Fora de uso, VLT está exposto ao salitre e sem nenhum tipo de segurança.
Parado próximo ao Terminal de Integração da Praia Grande e em contato com o salitre proveniente do mar, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) permanece fora de uso e, sem nenhum tipo de vigilância, foi alvo de vandalismo: na parte da frente do veículo foi arranhado um nome, com algum objeto metálico. A Prefeitura paralisou as obras de implementação do VLT, que se iniciaram em 2012, na gestão do ex-prefeito João Castelo, e até agora não apresentou nenhuma proposta para resolução do impasse. O veículo, que ainda nem chegou a ser utilizado pela população, corre o risco de se deteriorar, desperdiçando o investimento público feito com sua aquisição.
O fácil acesso ao VLT contribui para que ações criminosas aconteçam. Qualquer pessoa que frequenta o Terminal de Integração da Praia Grande pode subir as escadas em direção à plataforma que dá acesso ao veículo, que está com todas as portas fechadas.
O descrédito do ludovicense quanto ao funcionamento ou não desse meio de transporte é grande. “Acho que nunca vai funcionar. Daqui a pouco estará descascando todinho por causa do salitre do mar”, disse o auxiliar de serviços gerais Marcos Sousa, de 27 anos.
Daniel Pires de Sousa, de 35 anos, morador da área Itaqui-Bacanga, destacou que manter fora de funcionamento o VLT é um desperdício de dinheiro público. “Se a população cobrasse, talvez a Prefeitura pudesse colocá-lo para funcionar. E se isso acontecesse, seria melhor para a
população, pois a superlotação nos ônibus diminuiria, assim como o número de assaltos”, comentou Daniel Pires de Sousa.
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