sexta-feira, 29 de junho de 2018

Área comercial de Metrô paulista tem m² mais caro que em shopping center


18/06/2018 - DCI

Atingindo R$ 910 mensais em algumas linhas, o custo do metro quadrado (m²) de áreas comerciais dentro do Metrô São Paulo supera o preço praticado pelos shopping centers. Segundo especialistas, contudo, nem todos os negócios dão certo nas estações.

Segundo informações repassadas pela empresa ao DCI, o preço para aluguel do m² nas linhas Verde, Vermelha e Azul atingiu, em abril, R$ 910, R$ 870 e R$ 800, respectivamente. “Os preços de aluguel em estações são em média 50% maiores que aqueles de um shopping center”, afirmou o sócio-diretor da consultoria especializada na expansão de redes de varejo GS&BGH, Marcos Hirai.

O Metrô paulista tem atualmente 4.700 m² em áreas comerciais ocupadas, sendo a Linha Vermelha (que conecta as zonas leste e oeste, passando pelo centro da capital) a que concentra maior número de negócios. No ano passado, a vertical gerou R$ 40 milhões em receitas para a companhia. De janeiro a abril deste ano, quase metade deste valor (ou R$ 18 milhões) já foi atingido.

De acordo com Hirai, há potencial para mais. “[Receita de] R$ 40 milhões anuais é menor que o faturamento de um shopping. Há potencial para quadruplicar essa quantia”. Diretora de microfranquias e novos formatos da Associação Brasileira de Franchising (ABF), Adriana Auriemo tem pensamento semelhante. “De maneira geral, terminais de transporte representam apenas 1% do mercado de franquias. Creio que ainda há muito potencial para ser explorado”, sinalizou.

De acordo com os dois especialistas, a expansão em metrôs conta com algumas vantagens; a principal delas é o alto fluxo. No Metrô São Paulo, a média diária de passageiros por dia útil atingiu 3,7 milhões de pessoas no ano passado.

“O público é certo, com previsibilidade dos horários de picos”, afirma Marcos Hirai, que, no entanto, faz algumas ressalvas. “Não são todos os negócios que dão certo lá.”

“Funciona melhor o tipo de produto que pode ser vendido rapidamente, por impulso”, afirmou Adriana Auriemo. Segundo Hirai, lojas de alimentação rápida e de conveniência estariam nesta categoria.

Já “aquilo que depende de um pouco mais de tempo e paciência não é recomendado”, de acordo com o consultor. Nesta categoria entrariam lojas de vestuário, calçados, agências de viagens e restaurantes.

Um outro entrave seria a burocracia – que acaba contribuindo para que a opção fique fora dos planos de expansão de grandes redes.

Tal cenário abriria espaço para players alternativos, de acordo com Hirai. “Há empresas especializadas em abrir lojas, muitas vezes sem marcas, nas estações. Muitas delas trabalham com comida ‘como commodity’ e se especializaram no segmento, abrindo cinco ou dez lojas”, afirma.

A opção também é vista como oportunidade para empresas de pequeno porte. “Muitas microempresas conseguem [sucesso] caso operem com custos operacionais mais baixos. Ainda assim, algumas vezes a lucratividade não compensa por conta do alto aluguel”, afirma.Adriana, por sua vez, observa que os custos de uma loja no Metrô podem ser bem palatáveis, dependendo do tamanho do espaço. “Geralmente as operações são pequenas, com 4 m² ou 6 m²”.

Sócia-diretora da Nutty Bavarian, a dirigente cita a própria rede como exemplo. “Nossos quiosques têm 2 m²”. Em São Paulo, a marca especializada em castanhas está presente em três estações da Via Quatro (de administração privada), além de outras três na capital fluminense. Conforme Adriana, há expectativa da abertura de mais quatro nas duas cidades.

“Está abrindo um espaço muito grande para franquias e coisas mais profissionais”, observou ela, não sem lembrar que o cotidiano da operação em estações não é tão simples. “No shopping você tem doca para abastecimento, energia constante e segurança, enquanto em estações você está um pouco mais vulnerável”. Adriana também cita problemas com conectividade à internet em certos locais como possível aborrecimento.

Em andamento

No Metrô paulista, a busca por parceiros que aluguem áreas comerciais é “contínua”, conforme informações enviadas ao DCI. “Entre o final de 2016 até abril de 2017 fizemos, por exemplo, licitação para 106 pontos comerciais. Depois disso, lançamos projetos sazonais (de curta duração), feiras (também de curta duração) e ações promocionais”.

No caso das licitações, a exploração ocorre através de contratos de 1 a 5 anos de duração; mais curtas, as autorizações para uso valeriam em períodos de 30 dias a um ano.

“Visando resultados ainda em 2018, iremos licitar 19 pontos nos próximos três meses”, prosseguiu a nota. Cerca de 400 m² serão disponibilizados.

“E já temos previstas outras iniciativas, como uma ação específica para estações com pouca tradição comercial, com mais 17 espaços”, concluiu a empresa, que ainda citou “casos de encerramento de contrato com nova oferta pública ao mercado.”

- Fonte: https://www.dci.com.br/comercio/area-comercial-de-metro-paulista-tem-m-mais-caro-que-em-shopping-center-1.716085


quinta-feira, 28 de junho de 2018

Governo divulga consórcio que vai implantar VLT do Subúrbio de Salvador


Estação Calçada do Trem de Subúrbio de Salvador

23/05/2018 - Correio 24 Horas

O Consórcio Skyrail Bahia, composto pelas empresas Build Your Dreams (BYD Brasil) e Metrogreen, foi o vencedor da licitação para implantar e operar o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) do Subúrbio Ferroviário de Salvador. O modal metropolitano ligará a região do Comércio de Salvador até a Ilha de São João, no município de Simões Filho. O investimento total previsto é de R$ 1,5 bilhão.

A aprovação da proposta econômica foi realizada no modelo de Parceria Público Privada (PPP), com desconto de 0,01% na contraprestação anual, que será de R$ 152.977.352,12. O projeto vencedor foi analisado e aprovado pela Comissão de Licitação da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), referente às Condições de Participação, Garantia da Proposta e Qualificação Técnica Operacional.

Com isso, o consórcio liderado pela BYD Brasil, organização global especializada em energia limpa e atuante em 250 países, foi declarado totalmente apto para a concessão do modal, que será do tipo monotrilho, movido à propulsão elétrica, sem emissão de agentes poluentes que prejudicam o meio ambiente.

O edital garante a integração física do VLT com o sistema de metrô. Nesse sentido, o consórcio vencedor pretende, com investimento adicional, implantar trecho de ligação até o Retiro, ao mesmo tempo que o trecho Ilha de São João/Comércio estará em construção, passando pela Estação da Calçada. Dessa forma, será viável o funcionamento dos modais em um sistema de rede, através de serviços complementares.

O leilão, realizado nesta quarta-feira (23), na sede da Brasil Bolsa Balcão - B3 (fusão da BM&BOVESPA e Cetip), em São Paulo, teve a participação dos secretários estaduais da Casa Civil, Bruno Dauster, e de Desenvolvimento Urbano, Demir Barbosa. O procurador-geral do Estado, Paulo Moreno, e o presidente da Companhia de Transporte da Bahia, Eduardo Copello, também estiveram presentes.

“Salvador, uma das maiores cidades do país, precisa de um transporte público adequado para sua população. Avançamos muito com o metrô e com as novas vias estruturantes. Agora, vamos poder oferecer um transporte público de qualidade, seguro e confortável para quem mora, trabalha ou estuda em toda região do Subúrbio”, afirmou Dauster.

Já o secretário de Desenvolvimento Urbano destacou os próximos passos a partir da decisão desta quarta-feira (23). “Agora, seguiremos os trâmites legais para homologação da concorrência e assinatura do contrato da PPP, o que já deve ocorrer em julho”, disse Demir.

Em seguida, o cronograma dos trabalhos preliminares será iniciado, incluindo as interferências na poligonal onde será implantado o VLT, com instalação do canteiro de obras e outros procedimentos. Assim, as obras devem ser iniciadas em outubro, cerca de 90 dias após a assinatura do contrato.

Veículo Leve sobre Trilhos

O VLT, que irá substituir o atual Trem do Subúrbio, terá 19,9 quilômetros de extensão, com 22 estações. Estão previstas intervenções por trechos: o primeiro, entre o Comércio e a estação da calçada, com 3,5 quilômetros; o segundo, entre Calçada e Baixa do Fiscal, com 1,1 quilômetro; e o terceiro, entre a Baixa do Fiscal e Ilha de São João, no município de Simões Filho, com 15,3 quilômetros.

As atuais 10 estações dos trens do Subúrbio serão desativadas e reaproveitadas para prestação de outros serviços à comunidade, como postos da Polícia Militar e centros de atendimento. O modal terá capacidade de transportar cerca de 200 mil usuários por dia.


- Fonte: https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/governo-divulga-consorcio-que-vai-implantar-vlt-do-suburbio/

quarta-feira, 27 de junho de 2018

CCR conclui metrô na BA e planeja expansão




25/04/2018Notícias do Setor ANPTrilhos         
Após mais de três anos, a CCR Metrô Bahia concluiu as obras da Linha 2 com a entrada em operação da estação Aeroporto, cuja inauguração ocorre amanhã. Com isso, a concessionária finaliza um investimento de R$ 5,6 bilhões desde que arrematou a exploração do ativo, em 2013.

O metrô baiano passa a ser o terceiro em extensão de rede no país, com 33 quilômetros, atrás de São Paulo e Rio de Janeiro, respectivamente. Mas já há previsão de expansão.

Com pouco mais de 9 mil metros quadrados, a Aeroporto é a última estação da Linha 2. Apesar do nome, não desembocará dentro do aeroporto Internacional Luis Eduardo Magalhães. “Chega dentro do ‘sítio’ do aeroporto, mas a ligação da estação com o terminal vai ser feita com o traslado de ônibus”, explicou Leonardo Vianna, presidente da área de mobilidade urbana da CCR.

A estação Aeroporto será integrada ao Terminal de Shuttle, dedicado a ônibus exclusivos para o traslado dos passageiros até o aeroporto, num trajeto de 2,5 quilômetros na ida e de 1,5 quilômetro na volta. A empresa comprou seis ônibus para atender esse fluxo. A frota de veículos terá capacidade para realizar 234 viagens por dia, com intervalo máximo de dez minutos.

O serviço será oferecido mediante validação de passagem com o uso de qualquer um dos cartões de integração (CCR Metrô Bahia, Metropasse ou SalvadorCARD).

Em evento na semana passada que marcou o início das obras de modernização do aeroporto de Salvador (arrematado em 2017 pela francesa Vinci Airports), o governador da Bahia, Rui Costa (PT), lamentou a falta de uma conexão direta entre o metrô e o aeroporto, de forma que o passageiro não tivesse de pegar ônibus para realizar o trajeto entre os dois pontos.

“Sinto muito não ter conseguido diálogo. Desde 2013 tentamos junto à Infraero uma integração maior”, disse. Antes de ser governador, Costa foi secretário da Casa Civil da Bahia no governo de Jaques Wagner (PT).

A CCR Metrô Bahia é responsável pela operação de toda a rede do metrô baiano, composta por duas linhas que se cruzam. Hoje, são realizadas 824 viagens diariamente, sendo 412 em cada linha.

Quando a CCR venceu a licitação do governo do Estado da Bahia, a Linha 1 tinha metade da extensão concluída. A concessionária completou o traçado e revitalizou as estações. Hoje, são 11,7 quilômetros e oito estações, com início na estação Lapa e fim na Pirajá.

Já a Linha 2 foi construída do zero. São 21,2 quilômetros e 12 estações. O traçado começa na estação Acesso Norte – uma intersecção com a Linha 1 – e termina na Aeroporto.

A obra atrasou mais de um ano por causa das liberações de licenças e de alvarás. “Tem sempre um problema sério que são as licenças”, afirmou Vianna.

O plano é expandir as duas linhas com mais dois trechos, totalizando 42 quilômetros. A extensão da Linha 1 será da estação Pirajá até Cajazeiras/Águas Claras e contempla três quilômetros adicionais. O governo da Bahia vai licitar a realização da obra e depois a concessionária vai operar.

A estimativa é de que a licitação para a expansão do empreendimento ocorra ainda neste semestre e que as obras levem até dois anos para serem concluídas.

Já para a Linha 2 existe uma extensão prevista até o município de Lauro de Freitas. Neste caso, a ampliação só vai acontecer mediante gatilho de demanda, quando a estação Aeroporto atingir 6 mil passageiros na hora pico durante seis meses consecutivos.

Ambas as extensões estão previstas no contrato de concessão, mas vão exigir investimentos adicionais, a serem reequilibrados via aditivo contratual.

O grupo CCR venceu em outubro de 2013 a licitação de Parceria Público-Privada (PPP) na modalidade concessão patrocinada para realizar os investimentos em obras civis, implantar os sistemas, comprar o material rodante e manter a infraestrutura metroviária por 30 anos.

Os R$ 5,6 bilhões de investimentos recém-concluídos são provenientes de empréstimos privados contraídos pela CCR, recursos do Estado e da União.

25/04/2018 – Valor Econômico


quinta-feira, 21 de junho de 2018

Trem Curitiba-Morretes-Paranaguá pode deixar de operar até 150 dias por ano



20/06/2018 - Folha de São Paulo

Uma das principais rotas de trens turísticos do país, a linha Curitiba-Morretes-Paranaguá sofreu abalo com mudanças a partir de uma resolução da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), que reduzirá em mais de 40% as saídas de trens da capital paranaense.

Com as alterações, em vez de a rota que percorre vales e locais históricos ser oferecida diariamente passou a ter três tipos de operação desde o mês de março: alta, média e baixa temporada. Isso faz com que, das atuais 365 datas disponíveis, o total caia para algo em torno de 215. A média de turistas por ano chegava a 200 mil até 2017.

Na alta temporada (15 de dezembro a 28 de fevereiro e de 15 a 31 de julho), a circulação segue diária, mas na média e baixa temporadas, a circulação cai para até três partidas semanais.

Na média (1º de setembro a 14 de dezembro), o trem poderá operar de quinta-feira a domingo e, na baixa (1º de março a 14 de julho e de 1º a 31 de agosto), as saídas ocorrerão apenas de sexta a domingo.

Com isso, Morretes viu a presença de turistas ser reduzida, comerciantes criticaram a decisão e uma audiência pública foi realizada em Curitiba na última semana para discutir o assunto.

A rota, de 110 quilômetros, é operada pela Serra Verde Express, que questiona a alteração e afirma que ela prejudica os negócios –seus e do setor turístico do estado.

“Com a mudança, houve a supressão de 140, 150 dias por ano. O município de Morretes está sofrendo muito, e nós estamos perdendo oportunidades de negócio”, disse o empresário Adonai Aires de Arruda, da Serra Verde.

Segundo ele, com a redução de datas a expectativa é que haja queda de até 25% no total de passageiros transportados.

“Se você está aberto 365 dias do ano, tem 365 oportunidades de negócio. Se está 180, são 180 oportunidades. Obviamente que elas foram reduzidas. Curitiba recebe muitos congressos. Suponha que seja de terça a quinta, esse turista não vai voltar na cidade tão fácil [para fazer o passeio de trem]. Com a operação diária, isso é possível.”

Segundo a ANTT, as alterações ocorreram conforme a resolução 5.315, de 22 de março de 2017, e a definição da frequência de viagens se deu por meio do COE (Contrato Operacional Específico), firmado entre a concessionária Rumo Malha Sul e a Serra Verde.

“Assim, tanto a forma de operação, quanto os horários e dias de circulação do trem foram pactuados entre as partes, e ratificados por meio do COE, celebrado em 21 de setembro de 2017”, diz trecho de comunicado da ANTT.

FREQUÊNCIA

No último dia 13, em audiência em Curitiba, além da Serra Verde associações também pediram a retomada do transporte diário no trecho, não só na alta temporada.

O superintendente de transporte de passageiros da ANTT, João Paulo Souza, se comprometeu a se reunir com as partes interessadas para mediar as negociações sobre a compatibilização entre o transporte de carga e o de passageiros no trecho Curitiba-Paranaguá.

“A partir dessas negociações será definida a frequência de trens de passageiros no citado trecho”, diz a ANTT.

Por se considerar concessionária do trecho –e não apenas uma autorizada a usá-lo–, a Serra Verde foi à Justiça e obteve uma liminar favorável, mas que ainda depende de o COE, administrado pela ANTT, ser alterado.

“Além da liminar, o DNIT [Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes] publicou a renovação do contrato, ipsis literis. Falta o reconhecimento da ANTT”, disse Arruda.

Uma decisão sobre o caso pode sair até o final do mês, na avaliação da Serra Verde e de participantes da audiência.

A possibilidade de acordo incluiria a desistência da empresa de seguir com a ação judicial, tendo como contrapartida mudanças na periodicidade do trem na serra paranaense.

Por ora, em virtude da liminar, a rota Curitiba-Morretes-Paranaguá permanece na lista de linhas regulares de passageiros no país, ao lado da Estrada de Ferro Vitória Minas, da Estrada de Ferro Carajás e do Trem do Corcovado.

Embora a rota leve o nome de três destinos, ela termina em Morretes e não chega mais a Paranaguá.

- Fonte: https://sobretrilhos.blogfolha.uol.com.br/2018/06/19/trem-curitiba-morretes-paranagua-pode-deixar-de-operar-ate-150-dias-por-ano/


terça-feira, 19 de junho de 2018

Credores da Odebrecht lideram tentativa de venda da Supervia, dizem fontes



10/05/2018 - Exame

Os credores brasileiros do grupo Odebrecht estão liderando esforços para vender a operadora ferroviária do grupo, a Supervia, enquanto pressionam a holding a acelerar a venda de ativos, disseram três fontes com conhecimento do assunto.

A Odebrecht contratou meses atrás o BTG Pactual como assessor da venda da Supervia, acrescentaram as fontes, pedindo anonimato porque as conversas ainda são privadas.

Mas o fracasso em chegar a um acordo com potenciais interessados fez com que credores como o Itaú Unibanco e Banco Bradesco SAinterviessem para ajudar nos esforços de venda por meio de seus bancos de investimento.

No mês passado, a Odebrecht Engenharia e Construção não pagou 500 milhões de reais em títulos e disse que sua controladora, a Odebrecht SA, ainda negocia com bancos para receber novos empréstimos para fazer o pagamento dentro do período de carência de 30 dias.

As negociações para os novos empréstimos ainda estão em andamento, disseram as fontes, e os bancos dizem que o programa de vendas de ativos da Odebrecht está mais lento do que o esperado. A dificuldade em vender a Supervia foi visto pelos bancos como exemplo de venda de ativo atrasada.

A Odebrecht recebeu apenas 7 bilhões de reais dos 12 bilhões de reais em negócios anunciados, principalmente devido a obstáculos legais para fechar negócios em países latino-americanos como o Peru. Mas este não é o caso na Supervia.

O Mubadala, fundo soberano dos Emirados Árabes, havia negociado com a Odebrecht por meio do BTG durante meses, mas a Odebrecht considerou sua oferta muito baixa.

Desde então, outros dois grupos demonstraram interesse no negócio: a Starboard Restructuring Partners e o grupo brasileiro RTM Brasil, formado por executivos e apoiado por empresas de private equity não especificadas, que estariam dispostas a financiar o negócio, disseram duas fontes.

BTG Pactual, Bradesco, Itaú, Mubadala e Starboard não comentaram imediatamente o assunto. Em e-mail a Reuters, a “Odebrecht Mobilidade confirma estar conversando com outro investidor para venda de sua participação na Supervia”.

A Odebrecht adquiriu 60 por cento da Supervia em 2011. A empresa opera trens urbanos em 12 cidades do Estado do Rio de Janeiro e transporta cerca de 750 mil pessoas diariamente.


- Fonte: https://exame.abril.com.br/negocios/credores-da-odebrecht-lideram-tentativa-de-venda-da-supervia-dizem-fontes/


sexta-feira, 8 de junho de 2018

VLT de Teresina é inaugurado e faz 1ª viagem do Dirceu ao Centro



04/06/2018Notícias do Setor ANPTrilhos         
Primeiro VLT de Teresina começou a funcionar nesta segunda (04)

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado dos Transportes (Setrans), inaugurou nessa segunda-feira (04), o primeiro Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) do Metrô de Teresina. A viagem inaugural aconteceu da estação Terminal Itararé, no Dirceu Arcoverde II, com desembarque na Estação Engenheiro Alberto Silva, na Av. Maranhão, no Centro de Teresina. O percurso durou cerca de 22 minutos, 10 minutos a menos do que o metrô de Teresina. A passagem custa R$ 0,80.

Com capacidade para 600 passageiros, a primeira viagem do VLT contou com a presença do governador Wellington Dias, o secretário de Estado dos Transportes, Guilhermano Pires; e o diretor presidente da Companhia Metropolitana de Transporte Público (CMTP), Antônio Luiz Sobral.

O VLT é equipado com ar-condicionado, piloto automático, sistema de segurança nas portas, câmeras de monitoramento e sensores de força e mapeamento. Outras autoridades também estiveram presentes no evento como a senadora Regina Sousa, a vice-governadora Margarete Coelho, o senador Ciro Nogueira, a deputada federal Margarete Coelho, a secretaria de Educação, Rejane Dias e o deputado estadual João de Deus.

Para a modernização do Metrô de Teresina, a Setrans adquiriu três VLTs, sendo que até o mês de agosto, o sistema contará com mais dois em pleno funcionamento, totalizando três veículos, com capacidade total para transportar até 1.800 passageiros, por viagem.

04/06/2018 – Meio Norte