segunda-feira, 27 de maio de 2013

Estado pretende reabrir bonde de Campos do Jordão

11/05/2013 - G1 Vale do Paraíba
A Secretaria do Estado de Transportes Metropolitanos informou que pretende retomar antes da alta temporada de inverno, que começa em junho, a operação do bondinho turístico que liga Pindamonhangaba a Campos do Jordão, no topo da Serra da Mantiqueira, no interior de São Paulo.

Entre os meses de junho e agosto de 2012, mais de 14,4 mil passageiros foram transportadas pelo bondinho que está fechado há seis meses, desde o dia 3 de novembro de 2012,  após o acidente no automotriz 'A2' que descarrilou dos trilhos, tombou e atingiu um barranco. A queda matou 3 e feriu 41 pessoas.

Segundo o estado, atualmente estão sendo investidos R$ 6,5 milhões em obras de recuperação da ferrovia e aquisição de máquinas e equipamentos para manutenção. As obras de recuperação, segundo a Secretaria de Transportes Metropolitanos, estão na fase final e já estavam previstas antes do acidente.

Além do trecho Pinda-Campos do Jordão, com cerca de  20 km e que está fechado, operam normalmente os trechos Pinda-Piracuama, Emilio Ribas-Portal e Emilio-Ribas-Abernéssia, os dois últimos em Campos do Jordão.

Avaliação
Para o presidente da Associação de Hotelaria e Gastronomia de Campos do Jordão, Luiz Pedro Nathan, apesar da ferrovia entre Pinda e Campos do Jordão não ser o principal acesso à cidade, faz falta como opção turística. "Nossos turistas chegam à cidade pela rodovia. A estrada de ferro é uma opção de passeio. Sem ela temos um atrativo a menos", disse ao G1.

 Roselaine Dantas, gestora executiva do Campos do Jordão e Região Convention Visitors Bureau, entidade que promove o turismo na cidade, acredita que o passeio, um dos mais tradicionais da cidade, seria uma opção a mais aos turistas que vão à cidade no inverno.

"Faz falta, mas sabemos que é preciso ter calma para que seja reaberto dentro das medidas de segurança. Na temporada temos felizmente, além das atrações normais da cidade, também as sazonais, que podem suprir a falta do bondinho", disse a gestora.

Inquérito
Um inquérito foi instaurado pela Polícia Civil para apurar as causas do descarrilamento do automotriz na serra. As peças do trem estão no Instituto de Criminalística (IC), em São Paulo. Não há prazo para conclusão. De acordo com o diretor do IC em São José dos Campos, Carlos Bovis, exames periciais não tem prazo específico.

Uma sindicância feita pela EFCJ e concluída em fevereiro concluiu que houve imprudência e imperícia do motorneiro na condução da automotriz.O documento aponta que o condutor trafegou no percurso de descida da serra em desacordo com os procedimentos operacionais da empresa. O funcionário contesta.

Estudo para VLT no Rio integra novas metas

14/04/2013 - O Globo
Os órgãos da administração municipal de Niterói terão que atuar, a partir de amanhã, pautados no cumprimento de metas até o dia 31 de dezembro. Concluído o primeiro trimestre da nova gestão, o prefeito Rodrigo Neves estabeleceu novos objetivos para 2013 por meio do plano de metas de um ano. A maioria das diretrizes trata da implantação de projetos apresentados nos cem primeiros dias de governo. Contudo, o chefe do Executivo não estipulou cronogramas, prazos e valores de diversas propostas, como a de parceria público-privada (PPP) para a revitalização do Centro da cidade, que está sendo estudada por três construtoras.

No plano de um ano, cada área do governo terá que cumprir cinco metas. Dessas, uma terá que ser relacionada à melhoria da qualidade da gestão e uma de cumprimento do ajuste fiscal; as outras três serão metas específicas da pasta.

Na área de urbanismo, propostas ambiciosas começam a ser estudadas sem promessa de execução, como a realização de estudos de viabilidade de um veículo leve sobre trilhos (VLT) ligando Charitas ao Centro.

A implantação da TransOceânica — via expressa ligando o Engenho do Mato a Charitas, com o túnel Charitas-Cafubá sem pedágio, um BRT e uma ciclovia — também entra no plano de metas de um ano, com início previsto apenas para dezembro. Já a meta para a TransNiterói — via que ligará o Largo da Batalha ao Barreto, com a previsão de dois túneis e BRT — é incluir o projeto no PAC da Mobilidade.

— Não estou prometendo o VLT, mas vamos iniciar estudos para ver se é viável essa ligação como alternativa para desafogar o trânsito na Zona Sul e não criar gargalos para quem seguir para o Centro pela TransOceânica — disse o prefeito, ressaltando que uma solução será a ampliação da capacidade da estação das barcas em Charitas, com embarcações e passagens populares.

O projeto de revitalização do Centro, utilizando o modelo adotado nas obras do Porto Maravilha, no Rio, de venda de títulos de propriedades por meio de Cepacs para financiar as operações, tem promessa de ser apresentado em maioe implantado ainda este ano. Proposta semelhante fez a gestão anterior, mas não foi adiante por conta de polêmicas na alteração de gabaritos.

— Estimamos investimentos muito expressivos, e a prefeitura sozinha não é capaz de realizar — disse Rodrigo ao falar da necessidade das PPPs.

Para garantir recursos necessários à realização de projetos, a prefeitura tem como meta, até dezembro, ampliar em 20% a arrecadação de tributos sem aumentar impostos. Para isso, pretende dar continuidade às cobranças da dívida ativa, iniciadas de forma ainda tímida no primeiro trimestre. Anunciados no plano de cem dias, os leilões de imóveis inadimplentes no IPTU entraram nas metas de um ano.

Sem data certa para o início e a conclusão das obras, dois centros de controle também foram prometidos para começarem a ser implantados este ano: na área de segurança, o Centro de Comando e Controle 24 horas; e na área de trânsito, o Centro Operacional para o Controle de Tráfego por Área, orçado em R$ 10 milhões.

— Acredito que teremos outras conquistas neste ano que não estão no plano de metas. É o caso da implantação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na cidade — completou o prefeito.
A contratação de 1.600 unidades habitacionais populares em empreendimentos que serão construídos no Sapê, Bairro de Fátima e Engenho do Mato também é meta deste ano.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

VLT de Cuiabá é a terceira obra mais cara do Brasil

Entre as obras previstas para a Copa do Mundo de 2014, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) é a terceira mais cara do país. O metrô de superfície fica atrás, somente, do monotrilho de 17,7 quilômetros que está sendo construído em São Paulo (R$ 3,1 bilhões) e do BRT Transcarioca, de 28 quilômetros, no Rio de Janeiro (R$ 1,8 bilhão).

Mesmo diante do valor e da importância, as obras estão atrasadas mais de seis meses. O relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE) aponta que está concluído 14,18% da construção, enquanto o ideal, na análise do TCE, devia ser 50%. Dado ao tempo exíguo, complexidade e obstáculos encontrados no caminho (no sentido literal da palavra) para a viabilização do empreendimento, as chances do metro de superfície – orçado em aproximadamente R$ 1,4 bilhão – não ficar pronto até a Copa aumentam a cada dia.

Projetado para ter 22 quilômetros de extensão e atravessar por regiões centrais de Cuiabá e Várzea Grande (separada por uma ponte da capital mato-grossense), o modal - incluso na Matriz de Responsabilidade da Fifa, ou seja, está entre as obras que precisam estar prontas até o Mundial - é apresentado pelas autoridades como a solução para desafogar o caótico trânsito das cidades. Mesmo com tamanha importância, as obras do VLT só começaram a sair do papel, ainda que de forma tímida, há 60 dias.

A atual fase dos trabalhos encontra-se na construção da estrutura inicial de viadutos, estudos de prospecção arqueológica e na abertura de canteiros, por onde o metrô deverá passar. Para que as áreas sejam abertas, porém, centenas de imóveis deverão ser desapropriados – o que têm gerado uma série de problemas.

Na última sexta-feira (3), o juiz Roberto Teixeira Seror, da 5ª Vara da Fazenda Pública, suspendeu a demolição de um conjunto de 15 imóveis localizados no centro da Cuiabá, que seriam derrubados para a passagem do VLT. O argumento do juiz é de que os imóveis não podem ser demolidos, pois são tombados pelo governo Federal. “A copa vai passar, mas a memória da cidade tem que ser preservada”, argumentou o magistrado na decisão.

O episódio é só um exemplo das dificuldades que atravancam a construção do VLT. Diversos moradores têm se negado a abandonar os imóveis, sob alegação de não possuírem garantias de que serão indenizados pela Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa), conforme prometido.

Para que o processo de construção VLT fosse agilizado, a tempo (em tese) do empreendimento ficar pronto para o Mundial, o governo do Estado realizou a licitação por meio de um Regime Diferenciado de Contratação – onde detalhes, como a apresentação de projetos, são dispensados.

Informe do Dia: O BRT da Baixada

Via expressa com faixas para ônibus articulados aproveitará as pistas da Via Light, que vai de Nova Iguaçu até a Pavuna
Fernando Molica
Rio - O governo estadual prevê para julho o início das obras do BRT que ligará Nova Iguaçu à Avenida Brasil, na altura de Madureira. Lá, haverá a integração com o BRT Transbrasil, que irá de Deodoro ao Santos Dumont. A licitação, que está sendo analisada pelo Tribunal de Contas do Estado, deverá ocorrer em junho.

A via expressa com faixas para ônibus articulados aproveitará as pistas da Via Light, que vai de Nova Iguaçu até a Pavuna: a ligação com a Avenida Brasil terá 3,5 quilômetros e exigirá a construção de dois túneis e de oito pontes ou viadutos.

Até Madureira
Segundo o vice-governador Pezão, a obra custará cerca de R$ 430 milhões e levará, no máximo, dois anos para ficar pronta. O prefeito Eduardo Paes quer esticar a via — chamada de TransLight — até Madureira, onde ocorreria a integração com a Transcarioca.

Ajuda federal permitirá reajuste de trem, metrô e ônibus menor em SP

NATUZA NERY
DE BRASÍLIA
O governo vai suspender a cobrança de dois impostos federais que incidem sobre as tarifas de transporte coletivo urbano em todo o país a partir do próximo mês.

Preocupado com o impacto do reajuste destes preços sobre a inflação, a equipe econômica resolveu zerar a alíquota de PIS e Cofins que é paga pelas empresas de ônibus, metrô e transporte de passageiros por barcos.

A medida, que entrará em vigor no dia 1º de junho, contribuiu para reduzir o reajuste no preço das tarifas de ônibus municipais, metrô e trens da CPTM, que a prefeitura de São Paulo e o governo do Estado farão a partir do dia 2.

A desoneração também terá impacto sobre os reajustes esperados nas passagens de transporte coletivo em outras cidades do país.
Como a Folha antecipou no início de março, a medida estava em gestação há meses e aguardava uma avaliação da área técnica da equipe econômica sobre qual o espaço que o governo teria para fazer a renúncia fiscal.

A concessão do benefício representa uma perda de receita estimada em R$ 1 bilhão por ano para os cofres do governo federal.

Além de gerar um efeito benéfico sobre a inflação, a desoneração focada nas passagens de transporte coletivo urbano tem impacto direto para a população de mais baixa renda.

Boa parte das desonerações feitas pelo governo desde o ano passado foram destinadas à indústria.

Diante do temor de que a inflação oficial (IPCA) abrisse o ano com uma variação de mais de 1% já no primeiro mês do ano, o governo procurou os prefeitos das duas maiores capitais do país (São Paulo e Rio) em janeiro para pedir o adiamento dos reajustes das tarifas de ônibus.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Começam as obras do trem de levitação magnética da Coppe


Dentro de um ano, os frequentadores da Cidade Universitária serão as primeiras pessoas na América Latina a viajar num trem que levita. Começou, em abril, a obra da estação de embarque do Maglev-Cobra, o trem de levitação magnética da Coppe/UFRJ que ligará inicialmente os dois centros de tecnologia da UFRJ: o CT1 e o CT2. A implantação do Maglev-Cobra é fruto de convênios firmados com o BNDES e com a Faperj, nos valores de R$ 5,8 milhões e R$ 4,7 milhões, respectivamente.

Desenvolvido no Laboratório de Aplicações de Supercondutores (da Coppe, sob a coordenação do professor Richard Stephan, o Maglev-Cobra terá capacidade para transportar até 30 passageiros em quatro módulos que estão sendo construídos na Cidade Universitária pela empresa Holos. O veículo, que dispensa rodas, não emite ruído e nem gases de efeito estufa, entrará em operação em 2014, antes da Copa do Mundo, percorrendo um trajeto de 200 metros.

A instalação da nova estação também contempla um projeto elaborado pelo Horto da Prefeitura Universitária, que inclui o replantio das árvores e um novo paisagismo nas proximidades da linha do veículo.

“O Maglev-Cobra coloca o Brasil em lugar de destaque no desenvolvimento de tecnologias de levitação”, afirma o professor Richard Stephan. Segundo ele, a China e a Alemanha estão criando, no momento, protótipos em laboratório com essa tecnologia, mas o Brasil já está construindo uma linha operacional.
Além de sustentável, o veículo também é econômico. Suas obras de infraestrutura chegam a ser 70% mais baratas do que as obras do metrô subterrâneo, com muito menos impacto na vida da cidade. A construção de um metrô no Rio de Janeiro tem o custo de R$ 100 milhões por quilômetro. Já o trem de levitação, calculam os pesquisadores, poderá ser implantado por cerca de R$ 33 milhões por quilômetro.

“Na área de transporte público, podemos dizer que o Maglev é um dos veículos mais limpos do mundo, em termos de emissões. Trata-se de uma solução para o transporte urbano, perfeitamente adaptável a qualquer tipo de topografia”, ressalta Stephan.

O pioneirismo do Maglev-Cobra está na utilização da técnica de levitação com emprego de supercondutores e imãs de terras raras. Os supercondutores são refrigerados com nitrogênio líquido a uma temperatura de -196ºC. Um protótipo funcional utilizado hoje no laboratório de testes desliza por um trilho de 12 metros, com 8 passageiros. Movido a energia elétrica, o Maglev possui baixo consumo de energia, cerca de 25 kJ/pkm (unidade que mede a quantidade de energia gasta para transportar cada passageiro por um quilômetro). Para se ter ideia da vantagem da tecnologia em termos de eficiência energética, o consumo de um ônibus comum é de 400 kJ/pkm e o de um avião é de 1.200 kJ/pkm.

CPTM cancela Expresso Guarulhos

10/05/2013 - G1
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) extinguiu na quinta-feira (09/05) o projeto Expresso Aeroporto, que interligaria o Aeroporto Internacional de Guarulhos ao Centro de São Paulo.  A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) vai esticar por mais três quilômetros a futura Linha 13 - Jade para atender passageiros do terminal. 

O Expresso Guarulhos, serviço voltado principalmente aos passageiros das companhias aéreas, seria uma concessão pública administrada pela iniciativa privada, que ganharia cerca de R$ 30 por passageiro transportado. 

De acordo com o governo paulista, os investidores perderam o interesse no negócio diante do projeto do governo federal de implementar o Trem de Alta Velocidade (TAV), que prevê conexão com os aeroportos de Guarulhos, Viracopos, em Campinas, e no Campo de Marte, na Zona Norte da capital.

A assessoria da CPTM afirma que diante do desinteresse pelo expresso Aeroporto, decidiu estender por mais três quilômetros a futura linha 13- Jade, que também ligará São Paulo a Guarulhos. Desta forma, conseguirá atender também aos passageiros do Aeroporto de Guarulhos.  Na futura Linha 13, a tarifa será igual à da CPTM, atualmente de R$ 3.

A futura linha 13 sairá da atual estação Engenheiro Goulart, da Linha 12- Safira (Brás-Calmon Viana) da CPTM em direção a Guarulhos. Terá 11 quilômetros de extensão e terminará no Aeroporto Internacional de Guarulhos.  Os investimentos são de R$ 1,2 bilhão, incluindo toda infraestrutura de operação e trens.

Em dezembro, a CPTM lançou o edital de pré-qualificação dos consórcios interessados na execução das obras civis da Linha 13. A CPTM está na fase final de análise dos recursos administrativos apresentados para dar prosseguimento ao processo licitatório.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Trem regional terá passagens a R$ 18 entre São José e SP

O governo do Estado pretende lançar em novembro o edital da licitação para construir o Trem Intercidades, também chamado de Trem Regional, projeto de uma malha ferroviária de 431 quilômetros que vai unir regiões metropolitanas à capital.

Na Região Metropolitana do Vale do Paraíba, o trem terá estações em São José dos Campos, Jacareí, Taubaté e Pindamonhangaba.
A previsão do governo é de que o valor da tarifa da viagem entre São José e São Paulo seja em torno de R$ 18, mais barata do que o preço cobrado pelas empresas de ônibus que atuam na região, entre R$ 21 e R$ 23.

O vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos (PSD), disse, por meio de nota, que a ideia do trem é estimular o transporte de passageiros sobre trilhos e criar uma alternativa para concorrer com os automóveis, que lotam as estradas.

Segundo a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional, a premissa para o desenvolvimento dos estudos é que a tarifa dos serviços seja "competitiva com os outros modos, para ser atrativa em demanda de passageiros".

A pasta também não descartou viagens entre as cidades da RMVale.
"O estudo funcional em desenvolvimento deverá determinar as melhores alternativas de paradas para captação de demanda e manutenção de tempo de viagem atrativa".

Rota/ Inicialmente, o Trem Intercidades interligará dois dos principais eixos do Estado. O primeiro entre capital e Campinas, Americana, Jundiaí, Santo André, São Bernardo, São Caetano e Santos. O segundo ligará São Paulo a Sorocaba, São Roque, São José, Taubaté e Pinda, passando por Jacareí.

O projeto será feito por meio de PPP (Parceria Público-Privada) entre o governo estadual e a iniciativa privada, com custo estimado em R$ 18,5 bilhões. A duração do contrato será de 30 anos.

Em nota, a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional informou que a parceria será na modalidade de concessão patrocinada, com um gasto público de 30% da obra, o que dá R% 5,5 bilhões. Os recursos públicos já estão previstos no orçamento.

Obras/ Serão licitadas a construção da infraestrutura, implantação de equipamentos e sistemas e compra de material para a operação. As obras devem começar no final de 2014.

O primeiro trecho que deve ficar pronto é o da capital até Jundiaí, em 2015. Depois, virão o de Sorocaba e o de Santos. O do Vale do Paraíba ainda não tem data definida para ser iniciado.

Na Região Metropolitana de São Paulo, o projeto vai aproveitar a faixa de domínio da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), que não tem linhas na RMVale, o que deve atrasar a construção do trem na região.

Trem Intercidades

Trem que interligará regiões metropolitanas à capital em uma rede de 431 quilômetros

Licitação
O edital de licitação para o projeto do Trem Intercidades será lançado em novembro

Obra
Orçada em R$ 18,5 bilhões, a obra deve começar em 2014 e será feita por meio de uma PPP (Parceria Público Privada), com o governo estadual gastando R$ 5,5 bilhões

Vereadores aprovam transferência da CTS para Estado

13/05/2013
A Câmara municipal de Salvador acaba de aprovar por unanimidade o projeto de lei em que a prefeitura transfere para o governo estadual a Companhia de Transporte de Salvador (CTS). Para viabilizar a votação, a articulação do prefeito ACM Neto (DEM) uniu-se aos articuladores do governo Jaques Wagner (PT). A aprovação da matéria foi acompanhada de perto pelos servidores da CTS, que estão em greve exatamente por não saber quem responde pela companhia.

Observação: a CTS é a empresa responsável pelo metrô de Salvador, Trem de Subúrbio e sistema ônibus.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Carros do VLT Cuiabá devem começar a chegar em maio

17/04/2013 - G1 MT
Os primeiros vagões do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), modal de transporte em via de ser instalado entre Cuiabá e Várzea Grande, devem chegar a Mato Grosso a partir do mês de maio. Atualmente em fabricação na Espanha, os vagões devem ser remetidos ao Brasil de navio e têm prazo de 90 dias para chegar.

A informação é da Secretaria Extraordinária da Copa de 2014 (Secopa), que convocou a imprensa nesta quarta-feira (17) para apresentar o primeiro parecer a respeito do que observou, com sua equipe técnica, nas linhas de produção espanholas. Outros componentes do sistema estão sendo produzidos em países como Alemanha, Polônia e Canadá.

Ao todo, a fabricante CAF está produzindo 40 veículos, cada um composto por sete módulos. Em cada módulo, podem se acomodar cerca de 400 passageiros. Em diversas cidades da Espanha, a CAF está produzido os truques, as caixas (cabines) e o acabamento dos veículos. Enquanto isso, a empresa Hispacold, em Sevilha, produz o sistema de refrigeração de ar.

Conforme apontou o representante local da CAF, Jesús Escudero, o contrato firmado com o governo do estado para a fabricação do VLT de Cuiabá e Várzea Grande é a maior responsabilidade já assumida pela empresa, que geralmente recebe “encomendas” com prazos mais amplos. “A CAF está fazendo um esforço fora do normal”, resumiu o espanhol.

 De acordo com o engenheiro civil Felipe Nascimento Fernandes, que visitou as linhas de montagem na Espanha em nome da Secopa, por enquanto o andamento dos trabalhos está de acordo com as exigências da secretaria para com os fabricantes.

Ele chegou a acompanhar testes de operação dos veículos e solicitou alterações no sistema de refrigeração de ar. Isso porque os testes estavam sendo feitos com aparelhos voltados para um calor não tão intenso quanto o que se vive na capital mato-grossense.

 A requisição forçou os fabricantes a projetarem o mais potente sistema de ar-condicionado já produzido por eles, segundo o engenheiro, que presenciou simulações de falhas de compressores em ambientes climatizados em até 48 graus Celsius.

Segundo o titular da Secopa, Maurício Guimarães, dentro dos próximos 60 dias a pasta se pronunciará a respeito do modelo de operação, tarifas e concessão da exploração do VLT em seus 22,6 quilômetros e 33 estações previstas entre Cuiabá e Várzea

BH implanta BRT inspirado no modelo curitibano

Capital mineira está em fase de finalização das obras do seu BRT, que ligará Venda Nova, Pampulha, Região Norte, Leste, Centro e Centro-Sul

Como toda capital, Belo Horizonte também compartilha de um dos principais problemas do país: a falta de mobilidade urbana. A cidade sofre com engarrafamentos quilométricos, um sistema de transporte já saturado e ineficaz e superlotação do metrô e ônibus.

Em estudos recentes, a prefeitura de Belo Horizonte buscou avaliar qual o melhor sistema de transporte para a capital mineira. Foram levados em consideração vários modos de transportes, entre eles: a ampliação do metrô; implantação de um BRT na já existente Bus Way das Avenidas Antônio Carlos e Cristiano Machado; o trólebus; e mesmo o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) foi cogitado.

A solução a que os técnicos chegaram como a melhor para o transporte público da capital mineira foi encontrada a partir do modelo da cidade de Curitiba. Com pouco mais de 1,7 milhão de habitantes, a capital do Paraná destaca-se por seu transporte público, considerado dos melhores da América Latina e que inspirou o TransMilênio de Bogotá.

Escolhido o sistema de BRT de Curitiba, a capital mineira já está em fase de finalização das obras do seu BRT, que vai ligar Venda Nova, Pampulha, Região Norte, Leste, Centro e Centro-Sul da cidade. O sistema transportará mais de 1 milhão de pessoas por dia e a expectativa é que desafogue o Metrô e os ônibus convencionais.

Vale lembrar que a primeira opção da capital para o investimento em transportes era o metrô, mas como se avaliou que a obra duraria muitos anos para ser finalizada, a prefeitura decidiu optar pelo BRT. Além de mais rápido, o sistema utilizou as já prontas Bus Way das Avenidas Antônio Carlos e Cristiano Machado.

PAC 3 chega em setembro

A presidente Dilma Rousseff vai deflagrar em setembro, pouco antes do período de um ano até as eleições, uma série de anúncios de concessões que integram a expectativa de R$ 500 bilhões em investimentos na infraestrutura ao longo de três décadas.

Os destaques do esforço para lançar editais e fazer leilões deverão ser contemplados pela propaganda oficial como a terceira versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Entre eles, estão as licitações de dois grandes aeroportos, de rodovias federais e do Trem de Alta Velocidade (TAV), carro-chefe dos PACs 1 e 2, que ainda não saiu do papel.

Lançado em janeiro de 2007, o ousado portfólio de obras da União ganhou a marca PAC 2 em março de 2010, começo do último ano da Era Lula, como relançamento e sinal de continuidade. Em seis anos, o programa do qual Dilma foi denominada ―mãe, tem avançado com dificuldades, mas ganha mais fôlego nos anos eleitorais — 2008, 2010 e 2012. Em 2014 não deverá ser diferente.

Quando setembro vier, o Planalto espera deixar o terreno pronto para, em 2014, acelerar projetos de ampliação e modernização de rodovias, portos, ferrovias e aeroportos. A chefe do Executivo ainda vai se dedicar a uma maratona de inaugurações até 7 de julho do próximo ano, dentro do prazo autorizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de três meses antes das urnas.

Após conseguir avanços no seu relacionamento com o Tribunal de Contas da União (TCU), o governo deverá tentar vencer outras barreiras burocráticas para viabilizar seu plano de obras, a mais eficaz política para animar a economia.

O ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Wellington Moreira Franco, confirmou ao Correio que recebeu a missão de promover o leilão dos aeroportos do Galeão (RJ) e de Confins (MG) em setembro. O governo anunciou, no fim de 2012, que os editais deverão ser publicados em agosto e estima investimentos de R$ 11,4 bilhões das futuras concessionárias. A exemplo do modelo adotado nas disputas pelos terminais de Brasília, Guarulhos (SP) e Campinas (SP), participarão consórcios formados por grupos privados com grandes operadores internacionais.

Retomada
O primeiro contrato de concessão rodoviária da gestão Dilma foi assinado no último dia 17 com quase um ano de atraso em razão de impasses na Justiça. O vencedor do leilão do trecho da BR 101, que percorre todo o Espírito Santo, vai investir R$ 2,7 bilhões em 25 anos de concessão. Durante a assinatura do contrato, o ministro dos Transportes, César Borges, evitou chamar o anúncio de ―símbolo da retomada do Programa de Investimentos em Logística (PIL), dentro da terceira etapa das concessões rodoviárias federais, que prevê 6 mil quilômetros em sete trechos. ―Só cumprimos uma etapa, afirmou. O PIL prevê R$ 42 bilhões em três fases, sendo R$ 23,5 bilhões nos primeiros cinco anos.

VLT Natal

Os primeiros Veículos Leves Sobre Trilhos (VLTs) para o sistema de trens urbanos de Natal chegam à cidade em março do próximo ano. A informação foi confirmada ontem pelo superintendente local da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), João Maria Cavalcanti.

Enquanto as máquinas não chegam, uma outra questão ainda não foi resolvida: a CBTU precisa de recursos na ordem de R$ 60 milhões para mudar os trilhos e reformar todas as estações que compõem o sistema. O dinheiro não está assegurado, mas o superintendente garante que o novo sistema será implantado.

“Se os veículos chegassem hoje, era possível colocá-los para funcionar, mas queremos modernizar todo o sistema”, explicou.

A empresa responsável pela fabricação dos veículos leves que serão utilizados em Natal é a Bom Sinal Indústria e Comércio Ltda que venceu o processo licitatório em novembro do ano passado. Pela fabricação dos 12 VLTs, a empresa receberá R$ 144 milhões. A verba tem como origem o
Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Equipamentos.

Os veículos são fabricados em Barbalha-CE e, periodicamente, uma equipe da CBTU vai à fábrica conferir o trabalho. A mais recente visita ocorreu no último dia 18. O gerante operacional da companhia, George de Brito, foi ao local para constatar o andamento do processo de fabricação a fim de garantir o cumprimento dos prazos para entrega e a qualidade dos serviços.

Enquanto os veículos não ficam prontos, os trabalhos em Natal já começaram. Desde novembro do ano passado, o pátio da CBTU recebe material que servirá para recuperação da malha férrea. Até agora, foram recuperados dois quilômetros da malha que tem 56 km, no total.

“Estamos mudando os trilhos, dormentes e caixa de brita do sistema”, disse João Maria.

A CBTU tem assegurado dez quilômetros de trilhos mais resistentes e 15 mil unidades de dormentes de concreto – que substituirão os dormentes de madeira. Falta dinheiro para adquirir o restante do material, pagar a mão de obra e reformar as estações de embarque e desembarque.

Segundo o superintendente, são necessários mais R$ 60 milhões para os serviços. A verba não está assegurada.

“Vamos conversar com a bancada federal potiguar e solicitar que eles encaminhem emendas para essas obras”, disse João Maria.

Cada VLT será constituído por três carros – com cerca de 18 metros de comprimento – e capacidade para 600 pessoas. Os veículos serão acessíveis para portadores de deficiência física, terão assentos preferenciais e ar condicionado.

CBTU e Semob vão estudar possibilidades de integração

A partir da próxima semana, a CBTU vai estudar com a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob) quais as possíveis possibilidades de integração dos dois sistemas públicos de transporte de passageiro: ônibus e trem.

“E essa conversa começa com atraso. Deveríamos ter um planejamento elaborado há muito tempo”, ponderou o superintendente da CBTU.

Não está confirmado se a integração de fato vai existir. Uma das dificuldades é o valor cobrado por cada sistema. Enquanto a passagem de ônibus custa R$ 2,20, a passagem de trem custa R$ 0,50.

Semob e CBTU também vão analisar como será feito as intervenções nas avenidas por onde o trem passa. Com o funcionamento integral do VLT, as viagens serão a cada 22 minutos. Como esse fluxo impactará no trânsito de Natal ainda é uma incógnita. A CBTU quer que a Semob apresente alternativas para os pontos onde o trilho corta as avenidas.

Quanto ao eixo Norte, ligando o conjunto de Nova Natal ao bairro da Ribeira, em uma extensão de 14,56 km, proposto para o PAC 2 - Mobilidade das Grandes Cidades, a CBTU não recebeu confirmação por parte do Governo do Estado acerca da execução do projeto. Em agosto do ano passado, o Governo anunciou que seis novos veículos VLTs fariam o transporte de até 50 mil passageiros por dia no eixo Norte. À época do anúncio, a titular da Secretaria de Estado da Infraestrutura (SIN), Kátia Pinto, informou que o investimento seria de R$ 136,5 milhões, onde R$ 74 milhões são do OGU e R$ 62,5 milhões serão financiados.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Metrô do Recife tem problemas e dificulta acesso à Arena da Copa

Em 12 estações, não há elevadores. Em 13, inexistem escadas rolantes. Além disso, ventiladores não funcionam, faltam banheiros e sobram goteiras .

O turista que, daqui a um mês e meio, desembarcar no Recife para acompanhar a Copa das Confederações e depender do Sistema Estrutural Integrado (SEI) precisará de coração forte antes mesmo de a bola rolar. O caminho para a Arena Pernambuco é tortuoso. O Jornal do Commercio cumpriu o percurso de metrô na última semana, desembarcou em seis estações da Linha Sul e nos 14 terminais da Linha Centro, avaliou seus entornos e encontrou duas realidades distintas. Modernas, as estações da Linha Sul atendem aos critérios de acessibilidade .

Na Linha Centro, no entanto, a infraestrutura ignora as necessidades de idosos, gestantes e deficientes físicos. Em 12 estações da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), não há elevadores. Em 13, inexistem escadas rolantes. Ventiladores sem funcionar, goteiras, ausência de banheiros e trens velhos jogam contra os passageiros. Os Terminais Integrados (TIs), mesmo recém-inaugurados, também apresentam deficiências.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

BH implanta BRT inspirado no modelo curitibano

Capital mineira está em fase de finalização das obras do seu BRT, que ligará Venda Nova, Pampulha, Região Norte, Leste, Centro e Centro-Sul

Como toda capital, Belo Horizonte também compartilha de um dos principais problemas do país: a falta de mobilidade urbana. A cidade sofre com engarrafamentos quilométricos, um sistema de transporte já saturado e ineficaz e superlotação do metrô e ônibus.

Em estudos recentes, a prefeitura de Belo Horizonte buscou avaliar qual o melhor sistema de transporte para a capital mineira. Foram levados em consideração vários modos de transportes, entre eles: a ampliação do metrô; implantação de um BRT na já existente Bus Way das Avenidas Antônio Carlos e Cristiano Machado; o trólebus; e mesmo o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) foi cogitado.

A solução a que os técnicos chegaram como a melhor para o transporte público da capital mineira foi encontrada a partir do modelo da cidade de Curitiba. Com pouco mais de 1,7 milhão de habitantes, a capital do Paraná destaca-se por seu transporte público, considerado dos melhores da América Latina e que inspirou o TransMilênio de Bogotá.

Escolhido o sistema de BRT de Curitiba, a capital mineira já está em fase de finalização das obras do seu BRT, que vai ligar Venda Nova, Pampulha, Região Norte, Leste, Centro e Centro-Sul da cidade. O sistema transportará mais de 1 milhão de pessoas por dia e a expectativa é que desafogue o Metrô e os ônibus convencionais.

Vale lembrar que a primeira opção da capital para o investimento em transportes era o metrô, mas como se avaliou que a obra duraria muitos anos para ser finalizada, a prefeitura decidiu optar pelo BRT.
Além de mais rápido, o sistema utilizou as já prontas Bus Way das Avenidas Antônio Carlos e Cristiano Machado.

Trem do Pantanal confirma a próxima viagem para o dia 18 de maio

O Trem do Pantanal, um dos produtos do Grupo Serra Verde Express, já está com data marcada para sua próxima saída em 2013. No dia 18 de maio, as buzinas vão soar em Campo Grande rumo à Estação de Miranda.

Recheada de história, a viagem proporciona muita cultura, apresentando ao público os costumes e artesanatos locais. Após algumas paisagens do Pantanal, a primeira parada do trem acontece em Aquidauana.

A pacata cidade, fundada em 1892 por coronéis e pelo major Teodoro Rondon, foi considerada por anos a mais desenvolvida do antigo Estado do Mato Grosso. Um dos motivos da fama era a estrada de ferro, que engrandecia o mercado regional. Aos turistas que querem aproveitar a

Ministério lança consulta do Trem Pé-Vermelho

18/04/2013
O Ministério dos Transportes está fazendo uma consulta pública para colher informações da população sobre o Trem Pé-Vermelho, que faria a ligação entre as regiões metropolitanas de Maringá e Londrina. A intenção é buscar dados da comunidade para melhorar o estudo de viabilidade econômico-financeira feito pelo governo federal.

Inicialmente, o trem passaria por um trecho de 122 quilômetros, mas há a possibilidade que a linha vá de Ibiporã (16 km de Londrina) a Paiçandu (16 km de Londrina), o que acarretaria em um distância de 152,7 quilômetros entre os dois extremos na linha ferroviária.

A linha integra os municípios de Paiçandu, Maringá, Sarandi, Marialva, Mandaguari, Jandaia do Sul, Cambira, Apucarana, Arapongas, Rolândia, Cambé, Londrina e Ibiporã. As pessoas podem enviar opiniões sobre o estudo até o dia 30 de abril. As fichas da consulta estão disponíveis no site do Ministério dos Transportes.

O Trem Pé-Vermelho é uma reivindicação antiga da região norte do Paraná para aumentar a mobilidade entre os municípios e contribuir com o desenvolvimento econômico. Os recursos para elaboração do projeto executivo da linha ferroviária virão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).

Obras do VLT devem começar em maio na Baixada Santista

Previsão é que o término do primeiro trecho aconteça em junho de 2014.

Trajeto terá 9,5 km e contará com 14 estações de embarque / desembarque.

A obra de construção do primeiro trecho do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) deve começar em maio deste ano. A previsão é que o término aconteça em junho de 2014. O equipamento irá ligar as cidades de Santos e São Vicente.

O trajeto do VLT terá 9,5 km e contará com 14 estações de embarque/desembarque, além do Terminal Barreiros, em São Vicente, e a Estação de Transferência Conselheiro Nébias, em Santos. O veículo irá ligar o canal dos Barreiros até a avenida Conselheiro Nébias, em Santos.

Para viabilizar a passagem do VLT estão previstas, também, uma travessia sob a rodovia dos Imigrantes, o viaduto Antônio Emmerick e a ampliação do túnel no bairro do José Menino, em Santos.

Já o segundo trecho, que liga o Porto, a avenida Conselheiro Nébias e o Valongo, encontra-se na fase de licenciamento ambiental e as obras estão previstas para serem iniciadas em julho de 2013, com conclusão prevista para julho de 2014.

A previsão é de que a entrega de todos os veículos esteja concluída até maio de 2015. A previsão é de que 70 mil usuários usem o VLT por dia útil nos dois trechos.

O nome do consórcio que vai fazer o serviço foi publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo no último sábado (20). O vencedor da concorrência, da qual participaram cinco consórcios, foi o Expresso VLT Baixada Santista, consórcio formado pelas empresas Construtora Queiroz Galvão S.A. e Trail Infraestrutura Ltda. A proposta ganhadora foi de mais de R$ 313 milhões.