Em 12 estações, não há elevadores. Em 13, inexistem escadas rolantes. Além disso, ventiladores não funcionam, faltam banheiros e sobram goteiras .
O turista que, daqui a um mês e meio, desembarcar no Recife para acompanhar a Copa das Confederações e depender do Sistema Estrutural Integrado (SEI) precisará de coração forte antes mesmo de a bola rolar. O caminho para a Arena Pernambuco é tortuoso. O Jornal do Commercio cumpriu o percurso de metrô na última semana, desembarcou em seis estações da Linha Sul e nos 14 terminais da Linha Centro, avaliou seus entornos e encontrou duas realidades distintas. Modernas, as estações da Linha Sul atendem aos critérios de acessibilidade .
Na Linha Centro, no entanto, a infraestrutura ignora as necessidades de idosos, gestantes e deficientes físicos. Em 12 estações da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), não há elevadores. Em 13, inexistem escadas rolantes. Ventiladores sem funcionar, goteiras, ausência de banheiros e trens velhos jogam contra os passageiros. Os Terminais Integrados (TIs), mesmo recém-inaugurados, também apresentam deficiências.
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