13/05/2014
Após três anos de obra, prefeitura promete obra entregue antes do Mundial.São 39 quilômetros da via em que um BRT ligará a Barra ao Galeão.
A série do RJTV, "Infraestrutura da Copa", fala nesta terça-feira (13) sobre transporte. A equipe de reportagem percorreu os 39 quilômetros da maior obra de Mobilidade Urbana prometida para o mundial: a TransCarioca. A via vai cortar bairros do subúrbio, desde a Barra da Tijuca até o aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, na Ilha do Governador.
Por mais importantes que sejam uma Copa do Mundo não é feita só de aeroportos e estádios. Um evento desse porte requer do país anfitrião boas condições para que moradores e turistas possam se deslocar pelas cidades sede. A essa facilidade de deslocamento, principalmente entre aeroportos, hotéis e estádios, se dá o nome de Mobilidade Urbana.
BRT
Do aeroporto até a Barra da Tijuca, a Transcarioca terá 45 estações. O custo inicial, R$ 1,5 bilhão, sem as desapropriações, já estourou. "Hoje a Transcarioca está em torno de R$ 1,7 bilhão. Motivada por reajustes contratuais", disse o secretário municipal de obras, Alexandre Pinto.
A estação de Vicente de Carvalho parece estar praticamente pronta. O problema é a área ao redor, são muitos buracos e tubulações expostas. Dessa maneira fica difícil imaginar que vai estar pronto até o início da Copa. Já se passaram três anos de obras, transtornos e poeira.
Um rio passa em frente à estação de Vicente de Carvalho. "Está sendo um transtorno horrível, principalmente quando tem vazamento de água. A gente não consegue sair do prédio", disse a escritora Valéria Pinto. As obras desapropriaram 1.513 imóveis.
Só três estações na Copa
Mas ainda que as obras terminem, a Prefeitura já anunciou que só as estações Galeão, Vicente de Carvalho e Alvorada devem funcionar na Copa. O turista terá que fazer baldeação para o metrô. "Público que chega no Galeão, vai poder pegar BRT na porta Galeão, vai até o metrô de Vicente Carvalho e vai direto para o Maracanã", explicou Eduardo Paes.
Galeão
Enquanto o BRT não sai, na área de desembarque do Galeão são muitos destinos para tão poucas opções de transporte, que são caras. Para a Barra da Tijuca, na Zona Oeste, por exemplo, o Frescão custa R$ 13,50. Os táxis também têm preços salgados.
Maurício, que mora em Vicente de Carvalho, no Subúrbio, segue pagando R$ 40 pela corrida até o Galeão. Quase 13 vezes mais do que a tarifa dos novos ônibus, que vai custar R$ 3.
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