Metrô guiado sem a presença de operador. Turistas que visitam a Linha 4
do Metrô de São Paulo podem ver como novidade, mas a funcionalidade já usada há
algumas décadas mundo afora.
A adoção de sistemas metroviários sem condutor é cada mais frequente, e
o último país que se tem notícia com a intensão de implantar a tecnologia é o
Canada, onde a rede de Montreal deve instalar uma linha automática com 67
quilômetros de extensão, segundo o portal Railway Gazette.
A nova ligação ainda está em projeto, mas já é cotada como a terceira
maior linha automática do mundo, ficando atrás do metrô de Dubai, com 80 km de
linhas operadas sem condutores, além da rede automatizada de Vancouver, com 68
km.
Metrô de Dubai
De acordo com o site Metrobits.org, a primeira linha metroviária sem
operador é a de Osaka, no Japão, instalada em 1981. O levantamento aponta pelo
menos 37 sistemas deste tipo instados até o ano de 2013, porém o número é
maior, já que excluí o monotrilho da Linha 15 de São Paulo.
América do Sul
Na América latina, apenas o Brasil detém da tecnologia na Linha 4-Amarela
e na Linha 15-Prata. Futuras ligações como a 6-Laranja e 17-Ouro devem ser nas
mesmas configurações. Além disso, o Metrô de Lima, no Peru, as futuras linhas 2
e 4, com previsão de entrega em 2019, também devem possuir trens automáticos.
Já na capital do Chile, Santiago, as futuras linhas 3 e 6, que estão em
construção, já receberam os novos trens com tecnologia driverless.
26/04/2016 – Via Trolebus
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