sábado, 23 de março de 2019

Metrô rescinde contrato de construção do monotrilho da Linha 17-Ouro


  22/03/2019
person G1
  



O Metrô decidiu rescindir unilateralmente o contrato de construção do monotrilho da Linha 17-Ouro. Segundo o governo do estado, a obra vinha sendo conduzida em ritmo lento pelo consórcio comandado pela empreiteira Andrade Gutiérrez.
O governo informou que tentou por várias vezes acelerar o ritmo da obra, para que ela fosse entregue em 2020, mas disse que uma empresa que fabrica os trens é da Malásia e faliu. Por isso, ficou inviável concluir o projeto.
Agora, deverá ser feita nova licitação. A Linha 17-Ouro deve ligar o aeroporto de Congonhas até a estação Morumbi da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
A reportagem tentou contato com o consórcio e aguarda resposta.

Copa do Mundo de 2014
O monotrilho virou promessa para a Copa 2014 em 2010, quando o então ministro do Esporte, Orlando Silva, assinou com o governo do estado e a Prefeitura da capital uma série de compromissos, a chamada Matriz de Responsabilidades.
No entanto, a obra sofreu uma série de problemas nos últimos anos - o que fez com que a previsão de seu funcionamento passasse de 2013 para julho de 2019. Com o fim do contrato, agora não há mais previsão para sua conclusão.


Governo do Estado da Bahia anuncia resultado da licitação do Tramo 3, que levará metrô a


·         15/03/2019
·         Notícia dos Associados


Governador Rui Costa e comitiva do Estado, participam da viagem de teste das novas estações do Metrô Linha 2 (Flamboyant, Tamburugy, Bairro da Paz e Mussurunga). Foto: Camila Souza/GOVBA

A construtora Queiroz Galvão foi declarada vencedora da licitação para implantação do Tramo 3, a extensão da Linha 1 do Sistema Metroviário Salvador-Lauro de Freitas . A proposta vencedora foi divulgada nesta quarta-feira (20), após análise documental, em sessão pública realizada no dia 19, na sede da Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB). A vencedora teve a concorrência de outras seis propostas. A partir de agora, as demais concorrentes tem o prazo recursal de cinco dias para recorrer da decisão.
Classificado inicialmente como primeiro colocado, o Consórcio CCINFRA-TSEA-EPC foi inabilitado, sendo declarado vencedor a Queiroz Galvão, classificada em segundo lugar. A proposta vencedora apresentou valor total de R$ 429. 963.057,00.
A empresa será responsável pela elaboração e desenvolvimento dos projetos básico, executivo e “as built”, execução das obras civis e de urbanização, fornecimento e implantação de sistemas de energia (rede aérea de tração e subestação), trabalho técnico social para fins de desapropriação, além da pré-operação da referida implantação.
O trecho licitado parte de Pirajá, tem cerca de cinco quilômetros e prevê a construção de duas estações metroviárias, sendo uma Estação Campinas, localizada nas imediações de Campinas de Pirajá e da Brasilgás, e a outra Estação Águas Claras/Cajazeiras. O Tramo 3 será implantado pelo lado esquerdo da Rodovia BR-324, no sentido Salvador – Feira de Santana, tendo início no KM-622, em Pirajá, e final no KM-616, próximo ao viaduto de Águas Claras.
“A ampliação do metrô é mais um compromisso firmado pelo Governo do Estado, através da CTB e Sedur, e que passa a ser realidade. Salvador precisa de um transporte público que atenda da melhor forma a população. O metrô é um grande avanço e nos colocou em uma nova realidade, com um serviço de excelência, que agora avançará ainda mais, atendendo a mais gente”, afirmou o presidente da CTB, Eduardo Copello.
A extensão da Linha 1 faz parte do planejamento global e estratégico para a Região Metropolitana de Salvador (RMS) e se alinha a outros importantes projetos de mobilidade em andamento do Governo do Estado, como a Avenida 29 de Março, em implantação, e o novo complexo de integração intermodal a ser implantado entre a BR 324 e a Via Regional, com a nova Estação Rodoviária Intermunicipal.
Composto por duas linhas, com extensão de 33 quilômetros já em operação, o Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas transporta diariamente mais de 350 mil passageiros. Com as extensões do Tramo 3 da Linha 1 e o Tramo 2 da Linha 2, do Aeroporto até Lauro de Freitas, o sistema chegará a 42 quilômetros.

13/03/2019 – CTB


Ceará apresenta projeto de Monotrilho ao Banco de Desenvolvimento dos Brics


12/12/2018 - Via Trolebus

Em reunião entre representantes do Governo do Estado do Ceará e membros do New Development Bank (NDB), conhecido como Banco de Desenvolvimento dos Brics, foram discutidos projetos de logística, turismo e mobilidade urbana.

O secretário da Infraestrutura do Ceará, Lucio Gomes, apresentou projetos da Linha Leste do Metrô de Fortaleza, atualmente em andamento. “Esse trecho conta com mais 5,9 quilômetros e outras cinco estações, além das estações Catedral, Luíza Távora e Leonardo Mota, que fazem parte do primeiro trecho, entre o Centro e o Papicu”, afirma o secretário.

Foram discutidos ainda o projeto de um bonde turístico na região da Av. Beira Mar, ligando o Porto do Mucuripe ao Centro da Capital, e uma linha em monotrilho, conectando Parangaba ao aeroporto de Fortaleza.

“Nós recebemos um feedback muito positivo em Brasília de que o estado é excelente para se trabalhar, já que tem as contas bem equilibradas. Isso aumentou o desejo do banco de estarmos aqui”, disse Alexandre Takahashi, do departamento de operações do banco.

segunda-feira, 18 de março de 2019

Consórcio Viamobilidade – linha 15 vence leilão de concessão da linha 15-prata de Monotrilho


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Formado pela CCR e pela RuasInvest Participações, grupo apresentou oferta de R$ 160 milhões para administrar o ramal pelo período de 20 anos
13/03/19
O Consórcio ViaMobilidade – Linha 15, formado pela CCR e pela RuasInvest Participações, venceu a licitação de concessão da linha 15-Prata de monotrilho no leilão realizado na tarde desta segunda-feira na sede da B3 (antiga BM&FBovespa). O grupo ofertou o lance de R$ 160 milhões, o que representa ágio de 0,59% sobre o valor de outorga mínimo atualizado de R$ 159 milhões, conforme definido no edital.
A operação e manutenção da linha 15, atualmente administrada pelo Metrô de São Paulo, serão concedidas ao grupo pelo período de 20 anos. O valor do contrato é estimado em R$ 4,7 bilhões, o que corresponde à soma das receitas tarifárias de remuneração e de receitas não operacionais, como exploração comercial de espaços livres nas estações. Ao longo de todo o prazo da concessão, o concessionário deve investir R$ 345 milhões no ramal.
“O nosso Governo em São Paulo é um governo liberal, que aposta na livre iniciativa e que acredita que programas de concessões, parcerias público-privadas e privatizações melhoram a condição e a qualidade do serviço público. Quando falamos em transporte público falamos em atendimento à população mais carente do nosso Estado e em especial aqui da Região Metropolitana de São Paulo. Parabéns à CCR por ter acreditado e apostado em São Paulo e no Brasil”, declarou o governador João Doria.
“O monotrilho é um transporte de massa de qualidade e a concessão da operação da linha 15-Prata é importante principalmente para os moradores da zona leste. Até dezembro vamos entregar mais quatro estações para ampliar o acesso ao transporte sobre trilhos”, destacou o secretário de Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy.
O trecho a ser concedido terá 11 estações de Vila Prudente a Jardim Colonial: Vila Prudente, Oratório, São Lucas, Camilo Haddad, Vila Tolstói, Vila União, Jardim Planalto, Sapopemba, Fazenda da Juta, São Mateus e Jardim Colonial. A concessão está dividida em duas fases, sendo a primeira de Vila Planalto a São Mateus e a segunda até Jardim Colonial, cuja previsão de operação está programada para o segundo semestre de 2021. No total serão mais de 15 km de vias elevadas e áreas reurbanizadas com implantação de ciclovia e vegetação sob a estrutura elevada do monotrilho, inclusive sob as estações, localizada nos canteiros centrais.
“O grande diferencial da CCR é a gestão. Sempre buscamos bons profissionais para gerir nossos negócios e termos excelência operacional. Ao vencermos a licitação das linhas 5 e 17, pesquisamos e estudamos profundamente o sistema de monotrilho e contratamos os melhores especialistas para que estivéssemos preparados para novas conquistas neste modal. É um projeto desafiador, mas estamos preparados”, pontuou o presidente da CCR Mobilidade, Ítalo Roppa.
Linha 15-Prata – Com tecnologia de monotrilho, a linha 15 iniciou sua operação em agosto de 2014 entre as estações Vila Prudente e Oratório, com 2,9 km de extensão, contando com o pátio de manutenção e estacionamento de trens. Em abril do ano passado, foram entregues as estações São Lucas, Camilo Haddad, Vila Tolstói e Vila União em mais 5,5 quilômetros de trilhos. Está prevista até o final deste ano a entrega das demais estações, cujas obras complementares estão em fase final de contratação. Ao todo, o Governo do Estado investe R$ 5,2 bilhões na construção do ramal. O ativo investido na implantação da linha e na aquisição de trens não está incluso na concessão.
A demanda estimada para a linha completa é de 405.460 mil passageiros por dia, fazendo interligação com a rede metroferroviária pela linha 2-Verde do Metrô, na estação Vila Prudente, e com três terminais integrados de ônibus, Vila Prudente, Sapopemba (da SPTrans) e o terminal São Mateus do Corredor Metropolitano ABD (São Mateus/Jabaquara), gerenciado pela EMTU/SP.
12/03/2019 – Metrô SP


Japoneses da Mitsui fecham acordo de compra da SuperVia por R$ 800 milhões




11/03/2019 person O Globo comment Comentários

   Japoneses da Mitsui fecham acordo de compra da SuperVia por R$ 800 milhões

Um ano após negociações, a SuperVia, empresa que opera trens urbanos em 12 municípios do Rio de Janeiro, transportando 600 mil passageiros por dia, vai, finalmente, mudar de mãos. O Cade, que regula a concorrência no Brasil,  recomendou no último dia 06 de março a aprovação da aquisição pelo conglomerado japonês Mitsui das ações em poder da Odebrecht TransPort, atual controladora indireta da companhia. O negócio é estimado, segundo uma fonte, em cerca de R$ 800 milhões. Com o aval do Cade, o negócio deve ser concluído no fim de abril deste ano, ressaltou essa mesma fonte.

No último dia 28 de fevereiro, a Supervia informou que os dois acionistas firmaram acordo de compra e venda das ações. Após a conclusão da transação, a Odebrecht Transport vai reduzir sua participação indireta de 72,8% para 11,33% dos papéis da concessão ferroviária. E a Mitsui - através  de sua controlada Gumi - ficará com os 88,67% restantes.

Dona de uma dívida de cerca de R$ 1,5 bilhão, o negócio deve ser aprovado pelos bancos credores, como Itaú e Bradesco, e o governo do Estado do Rio, por se tratar de uma concessão. A Mitsui havia feito uma proposta à Odebrecht em novembro do ano passado.

A  fatia da Mitsui na SuperVia se dava de forma indireta. O grupo japonês, ao lado de outras duas empresas do Japão, tem 40% da Odebrecht Mobilidade que, por sua vez, tinha 60% da SuperVia. 

A expectativa com o novo dono é que  a SuperVia consiga aumentar os investimentos,  melhorar a qualidade de seus serviços e equacionar suas dívidas. Entre as queixas mais frequentes dos usuários estão vagões lotados em viagens mais longas e em horários de pico, enquanto nos fins de semana a frequência das saídas é reduzida.

Em parecer, o Cade disse que pode haver uma potencial integração entre a Mitsui e a Supervia com a compra de produtos. "Tal relação, porém, não seria capaz de gerar preocupação de ordem concorrencial. A participação da Mitsui nesse segmento no Brasil é insignificante", disse o Cade. Segundo um especialista, a Mitsui pode dar novo impulso à SuperVia. Isso porque recentemente a Mitsui vendeu parte dos 40% de suas ações na Odebrecht Mobilidade para empresas japonesas que atuam no setor. Ou seja, indiretamente, segundo o Cade, a Mitsui já tem 24% das ações da SuperVia.

- Uma dessas empresas é a West Japan Railway, que transporta mais de 5 milhões passageiros  por dia no Japão. Além disso, a Mitsui também vendeu parte das ações da Odebrecht Mobilidade para a Empresa Japonesa de Investimento em Infraestrutura de Transporte e Desenvolvimento Urbano no Exterior, com foco em transporte. A expectativa é que a SuperVia passe a ter uma nova gestão com sócios especializados no setor - disse esse analista.

Mitsui atua em energia e alimentos

A SuperVia já estava à venda há pelos menos dois anos. Nesse período, chegaram a analisar a companhia o fundo soberano dos Emirados Árabes, Mubadala, um consórcio formado pela brasileira Starboard Restructuring Partners, que tem o fundo americano Apollo como acionista, e o grupo brasileiro RTM Brasil, composto por executivos do setor financeiro e de transporte.

No Brasil, a Mitsui atua em vários segmentos. A empresa tem atuação nos setores, além de mobilidade, químico, de energia e TI. Na  área de alimentos, a japonesa vende café no Brasil com a marca "Café Brasileiro". É dona ainda da Agrícola Xingu, empresa que atua no agronegócio, por meio do cultivo de lavouras na produção de commodities agrícolas e processos industriais para o beneficiamento de algodão e sementes de soja.

Na área de transporte, a companhia já forneceu equipamentos e composições para o metrô de Salvador. Além disso,  a empresa tem projetos para o Metrô de São Paulo.  No setor automotivo, através de uma empresa chamada Veloce, a companhia forneces soluções para as montadoras, importando peças pelos escritórios no exterior, e serviços de logística.

Fonte:
https://oglobo.globo.com/economia/japoneses-da-mitsui-f...