Cerca de 8 mil pessoas entre trabalhadores diretos e indiretos,
incluindo pessoas com deficiência e 180 jovens aprendizes, estão empregadas na
construção da Linha 2 do Metrô de Salvador, que já chegou à região do
Aeroporto. São 14 canteiros de obras implantados para levar os 23 quilômetros
do sistema metroviário do Acesso Norte ao município de Lauro de Freitas, na
Região Metropolitana de Salvador (RMS), até meados de 2017.
Enquanto as obras seguem intensas, muitas em ritmo de três turnos de
trabalho, além da mudança radical na mobilidade urbana da capital e RMS, o
metrô gera renda para muitas famílias.
Na última semana, as obras chegaram ao ponto mais avançado: a região do
Aeroporto, onde tapumes cobrem o início da intervenção urbana que abrigará uma
via para veículos. No local, o metrô será suspenso e passará por um dos
viadutos onde hoje trafegam os carros. O projeto inclui um desvio que está
sendo construído para quem segue de Lauro de Freitas no sentido Salvador, além
de outras intervenções que ajudarão a dar mais fluidez ao trânsito da região.
Sob responsabilidade da concessionária CCR, que administra o sistema
metroviário de Salvador, as obras da Linha 2 têm 24% de avanço físico e das 12
estações previstas até o Aeroporto, 10 já estão em construção.
A mais avançada delas – a do Acesso Norte – já tem 92% das obras
concluídas e a previsão para inauguração do primeiro trecho da Linha 2, até o
Detran, é em setembro deste ano.
Segundo o gestor de obras da CCR, Élvio Torres, os canteiros seguem em
trabalho intenso, mas as intervenções foram planejadas levando em conta o
bem-estar de quem circula pela capital. “Temos uma preocupação muito grande em
minimizar os efeitos, principalmente no trânsito para a cidade. Porque estamos
trabalhando em grandes corredores de tráfegos e locais de muita circulação de
pessoas, como na região da Rodoviária, Rótula do Abacaxi e na Avenida
Paralela”.
O gestor explica ainda que “por conta disso, organizamos muito bem as
intervenções para fazer desvios, por exemplo, mas não interrupções de tráfego.
As operações mais complexas normalmente são feitas à noite, durante a
madrugada, para o mínimo de transtornos possíveis”.
Estações-tipo
Quem circula pela
Avenida Paralela já percebeu que as estações de metrô em construção são
diferentes das anteriores e já em funcionamento da Linha 1. Elas são chamadas
de ‘estações-tipo’ e foram projetadas especialmente para a avenida. Isso porque
a área disponível para a construção possibilita um projeto único e específico,
mais amplo e mais aberto para dar mais comodidade aos usuários do sistema
metroviário.
A estrutura foi pensada para utilizar o máximo de luz natural possível e
ampliar a ventilação durante a espera pelo metrô. Entre as estruturas em
construção na Paralela, a do Imbuí já tem metade das obras concluídas, enquanto
a de Pituaçu, que será a maior estação da Linha 2, está em fase de instalação
da estrutura pré-moldada.
Quando ficar pronta, até meados de 2017, a Linha 2 vai permitir que o
trajeto entre o Acesso Norte e o município de Lauro de Freitas seja percorrido
em 27 minutos, passando pelas 13 estações que compõem o trecho. Destas, seis
terão integração com os terminais de ônibus: Acesso Norte (já em operação),
Rodoviária, Pituaçu, Mussurunga, Aeroporto e Lauro de Freitas.
12/04/2016 – PregoPontoCom / Secom BA
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