quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Metrô de Salvador começa a funcionar até Mussurunga


11/09/2017 - G1

O sistema metroviário de Salvador começa a funcionar até a estação Mussurunga nesta segunda-feira (11). O acesso à estação de ônibus da região é feito sem catracas desde a quinta-feira (7).

Outras três novas estações de metrô entram em operação nesta segunda: Flamboyant, Tamburugy e Bairro da Paz. Os passageiros contam agora com 19 estações de metrô e 29 quilômetros de extensão no total, somando as linhas 1 e 2.

Segundo o governo estadual, também nesta segunda-feira, oito linhas metropolitanas passam a entrar no terminal de ônibus de Mussurunga, facilitando a integração dos moradores da região metropolitana de Salvador. Os nomes das linhas não foram informados.

A estação de ônibus em Mussurunga também passou por reforma. Segundo o governo, foram entregues novo asfalto, piso de granito e rota tátil para deficientes visuais. Com uma área construída 23% maior que a anterior, contará com 17 baias de ônibus, capacidade para receber 126 veículos e 190 mil passageiros por dia.

O terminal será interligado à Estação Mussurunga do metrô através de uma passarela, que poderá ser acessada por escada fixa, rolante ou elevador.

Sem catracas

A estação de transbordo de Mussurunga, em Salvador, teve as catracas retiradas e funciona nos mesmos moldes das estações da Lapa e Pirajá, desde a quinta-feira. Para os usuários do sistema de transporte que possuem os cartões do sistema de Bilhete Único, a integração será gratuita.

O cidadão que não possui cartão deve ficar atento porque, ao pegar um coletivo na Estação Mussurunga, a tarifa de um segundo ônibus só será gratuita através da integração, que é feita com o cartão. O Bilhete Único poderá ser adquirido gratuitamente na própria Estação Mussurunga, nos pontos credenciados, postos do SalvadorCard ou nas prefeituras-bairro.

Na estação Mussurunga, circulam atualmente cerca de 200 ônibus, que operam 31 linhas. Com a retirada das catracas de acesso ao terminal, os usuários terão acesso livre aos equipamentos da estação, como farmácia, barracas, banheiros e telefones públicos.

Mais de 40 quilômetros de extensão
Com total de 42 quilômetros de extensão, 23 estações e 10 terminais de ônibus integrados, a conclusão das obras do Sistema Metroviário Salvador e Lauro de Freitas está previsto para o final de 2017, chegando ao Aeroporto. A Linha 1 é composta por oito estações, 12 quilômetros de extensão, que vai da Estação Lapa à Estação Pirajá. A Linha 2, conta com 12 estações e está concluída até a Estação Mussurunga.


terça-feira, 26 de setembro de 2017

CBTU testa novos trilhos para retomar viagens de trens e VLTs até Jaraguá




08/09/2017 - G1

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) iniciou a fase de testes nos trilhos de trens e Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs) para pôr em operação a nova estação de Jaraguá, em Maceió, e retomar as viagens entre o bairro portuário e o Centro.

As obras de troca de dormentes, ampliação da linha férrea, que já tinha mais de 70 anos, e a construção da nova estação começaram no final do ano passado, sob orçamento de R$ 3,4 milhões, após diversos atrasos provocados por problemas em relação ao projeto.

“Essa é uma reativação de via. Nós colocamos trilhos mais seguros, mais confortáveis para circular com o VLT. Só está faltando agora as passagens de pedestres e a pintura nas estações, que já estão na fase de acabamento. Estamos concluindo a obra no prazo”, afirma Brumel Macedo, coordenador de obras da CBTU.

A previsão é de que tudo fique pronto até o final deste mês, e que as viagens com passageiros comecem a acontecer a partir de outubro.

Atualmente, seis VLTs estão em circulação e outros dois em manutenção. A CBTU informa que vai analisar a demanda de passageiros após o início de operação do trecho para analisar a compra de mais veículos.


segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Justiça determina que Estado e União façam obras emergenciais na estação da Leopoldina



04/09/2017 - G1

A Justiça determinou que obras de emergência na fachada da estação da Leopoldina, no Centro do Rio, sejam realizadas no imóvel. O local, que está fechado ao público desde 2001, tem rachaduras nas paredes e sinais de abandono.

A Justiça determinou que o estado do Rio de Janeiro e a União - proprietários do prédio - botem redes de contenção na fachada, para evitar a queda de reboco e que comecem as obras emergenciais em 30 dias. Também mandou a Supervia instalar suportes para evitar o desabamento da marquise. A multa por descumprimento das decisões é de R$ 10 mil por dia.

Uma exposição de fotos lembra o passado do antigo terminal e a última tentativa de ocupação, no final de 2015, quando a secretaria estadual de Transportes chegou a funcionar por dois meses.

A exposição foi montada em 2016 para comemorar os 90 anos da estação. As fotos antigas fazem um grande contraste com a situação atual. Imagens antigas da charutaria fazem um contraste com as instalações atuais, que estão com todas as vitrines quebradas.

No local, há ainda os restos de uma estrutura que foi usada como um bar, durante uma festa. A Supervia alugou a estação para vários eventos, episódios que foram lembrados na última decisão judicial. O relator da liminar no Tribunal Regional Federal disse que a locação do imóvel pela Supervia para eventos de grande porte acabou causando danos no local.

Uma rede já reveste a fachada e a cobertura da entrada foi escorada. No entanto, a reforma geral depende de uma nova vistoria e de um projeto aprovado pelos órgãos de patrimônio histórico do Estado e da União.

Nós esperamos que o Estado, a União e a Supervia se conscientizem da importância histórica desse prédio, para além do processo judicial. As reformas que precisam ser feitas não são reformas profundas. O prédio não está sendo ameaçado de desabamento, mas ele precisa passar por um processo de restauração para que ele volte a ser usado. É isso que a gente quer, é isso que a gente vai continuar buscando”, disse o procurador da República, Sérgio Suiama.

Há quase 80 anos, a estrada de ferro Leopoldina teve três mil quilômetros, cortando três estados. Os trens de subúrbio partiam em direção à Penha, passavam por Duque de Caxias e seguiam até Inhomirim. Nas viagens de longo percurso, os trens iam até vitória, no Espírito Santo e Caratinga, em Minas Gerais.

“Essa hora parecia um formigueiro de gente para pegar trem aí. Ia para Caxias, Saracuruna, Piabetá. Faz falta demais”, lembrou o taxista José Carlos da Silva.

A Companhia Estadual de Engenharia de Transportes disse que a decisão está sendo cumprida e que o estado estuda como fazer as obras emergenciais. A Supervia informou que também já botou os suportes na marquise.



quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Veja como serão os trens da Linha 13-Jade, que atenderá o Aeroporto de Guarulhos


03/09/2017 - Metrô CPTM

Após uma longa análise, o contrato para fabricação de oito trens destinados à Linha 13-Jade da CPTM foi assinado na sexta-feira (01) pelo governador Geraldo Alckmin. As composições serão as primeiras de origem chinesa usadas na empresa e contarão com alguns diferenciais em relação ao restante da frota como os bagageiros destinados sobretudo aos passageiros originários do Aeroporto de Guarulhos.

A CPTM divulgou algumas ilustrações desse novo trem, cuja denominação interna ainda é um mistério. A maior novidade será mesmo o espaço para bagagens, instalado nas laterais dos vagões no lugar de um assento. Antes se imaginava que esses bagageiros ficariam sobre os bancos como se vê em outros sistemas. As projeções também mostram uma novidade, o botão de abertura das portas, um recurso usado em alguns sistemas como o parisiense. Com ele, as portas abrem apenas quando há passageiros entrando ou saindo do trem.

Os novos trens deverão ser entregues em até 23 meses, ou seja, a data limite seria por volta de agosto de 2019 quando a Linha 13 já estará em operação plena. Enquanto isso, segundo a CPTM, serão usados trens da Série 8500 ou 9500 que estão sendo entregues no momento para as Linhas 7 e 11 – antes existiam rumores que a Série 9000 faria esse serviço de forma provisória.

A nova série, a ser fabricada pelo consórcio Temoinsa-Sifang será equipada com todos os equipamentos de sinalização existentes na CPTM, o ATC, ATO e o CBTC, que ainda não é usado em nenhuma linha. O financiamento para a fabricação virá do Banco Europeu de Investimento, que disponibilizou 85 milhões de euros (R$ 317 milhões) para o projeto. O custo total dos oito trens será de R$ 316.720.807, segundo o governo.

4º aeroporto do país a ser interligado a um sistema ferroviário

A licitação para os trens da Linha 13, que ligará o Aeroporto de Guarulhos à rede metroferroviária, foi lançada em janeiro de 2016 e aberta em março do ano passado. O vencedor, no entanto, só foi revelado nos últimos dias de 2016, após longa análise pelo BEI. A novidade foi o consórcio chinês desbancar a espanhola CAF e a coreana Rotem, que têm fornecido os trens para a CPTM nas últimas licitações. As duas entraram com recursos contra o resultado dias depois do anúncio que só foi negado em agosto passado, permitindo que enfim o contrato pudesse ser assinado.

O governador Geraldo Alckmin, em mais uma frase eleitoreira disse que Guarulhos “será o primeiro aeroporto da América do Sul interligado ao sistema ferroviário”, esquecendo-se ou ignorando que os aeroportos Salgado Filho (Porto Alegre) e Guararapes (Recife) já são conectados à linhas ferroviárias há bastante tempo. O primeiro, inclusive, possui aquilo que a concessionária GRU Airport prometeu e não vai cumprir, um people mover, que leva os passageiros da porta do terminal até a estação da Trensurb.


A aeroporto paulista corre o risco de não ser o terceiro da lista afinal Salvador deve abrir uma estação de metrô próxima do aeroporto Luiz Eduardo Magalhães na região de Lauro de Freitas ainda em 2017.

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Metrô de Belo Horizonte passa a operar até meia-noite a partir de segunda-feira


01/09/2017 - Estado de Minas

Depois de um longo impasse que terminou até em ação Judicial, o metrô de Belo Horizonte vai começar a funcionar até meia-noite na próxima segunda-feira. A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) vai iniciar, em caráter experimental, a operar até este horário. A medida será feita até 30 de setembro. Atualmente, as composições rodam de 5h às 23h.

De acordo com a CBTU, os testes serão para avaliar se o serviço é viável. “Durante a fase de testes, a empresa vai realizar estudos experimentais que permitirão avaliar aspectos como: demanda, custos adicionais, intervalos entre viagens, segurança operacional, adequações necessárias nas rotinas de manutenção e operação, entre outras medidas”, disse a empresa.

O horário é uma demanda antiga dos vereadores da capital mineira, que alegam terem sido cobrado por usuários. O projeto de lei apresentado em 2014, que estabelece que o sistema metroviário da capital deve funcionar uma hora a mais que o habitual, foi aprovado em dezembro. Porém, um mês depois teve a primeira reviravolta.

Recém empossado, o prefeito Alexandre Kalil (PHS) vetou o projeto alegando que o sistema metroviário faz a ligação de BH com outros municípios, tirando, assim, a competência da Câmara Municipal para legislar sobre a situação. Outro argumento de Kalil foi em relação à CBTU. Segundo o administrador, a companhia também não teria autonomia para realizar a mudança no horário de funcionamento do metrô, devido à dependência de recursos federais para manter o funcionamento do sistema metroviário.

Em março, os vereadores derrubaram o veto. Eles alegaram, no plenário da Câmara que a ampliação do horário de funcionamento das atividades no metrô representaria melhorias nas condições no transporte público de BH, além de favorecer os usuários que precisam se deslocar pela cidade no período noturno.

Justiça

Diante da situação, a CBTU entrou na Justiça para barrar a lei 11.031/17, alegando, entre outros motivos, foi a usurpação de competência, por parte do município de Belo Horizonte, para legislar sobre assunto relativo a transporte intermunicipal. Em maio, o juiz Rinaldo Kennedy Silva, da 2ª Vara de Feitos da Fazenda Pública Municipal da Comarca de Belo Horizonte, concedeu liminar à Companhia suspendendo o cumprimento da norma.


quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Plataforma permite comparar uso do solo e infraestrutura de cidades


25/04/2017Notícias do Setor ANPTrilhos         
À medida que as cidades crescem e se tornam mais densas –a população urbana no mundo deve aumentar mais de 40% nos próximos 30 anos–, aumentam a diversidade de problemas e sua complexidade.

A busca para a solução desses problemas envolve estudiosos e pesquisadores, que procuram entender os fenômenos urbano-sociais, os mecanismos de crescimento das cidades, os efeitos colaterais oriundos desse processo, e a forma de contornar eventuais impasses e distorções.

Nesse contexto surge o urbanismo comparado, cujo objetivo é através da confrontação de informações e dados, desenvolver o entendimento do que é válido para todas as cidades, ou para determinada cidade, em determinadas situações.

Não é surpresa para ninguém que cada lugar tem características especificas e únicas sobre vários aspectos, mas o que chama a atenção é que diversos lugares espacialmente separados entre si podem ter características muito similares em varias situações.

O urbanismo comparado consiste, portanto, no estudo e sistematização de metodologias que possam avaliar as similaridades e diferenças entre cidades e processos urbanos, para que essas informações possam ser utilizadas como ferramenta para o auxilio na evolução do planejamento das cidades.

As cidades sofrem processos de urbanização bastante diferentes em várias partes do mundo, que operam para produzir uma grande variedade de formas de desenvolvimento espacial e social. Uma perspectiva comparativa é essencial para o entendimento desses processos, e para a assimilação dessas experiências em benefício da evolução dos conceitos de planejamento urbano.

A avaliação criteriosa dos diferentes indutores da rearticulação e reconfiguração espacial das áreas urbanas, das plataformas de competitividade econômica e estruturas de gestão, das novas formas de incentivo e parcerias público-privadas, entre tantos outros aspectos característicos da vida urbana, pode ser uma ferramenta importante para a reorganização do pensamento sobre a estruturação das cidades.

Contudo essa comparação se torna difícil, uma vez que as cidades não coletam as informações da mesma maneira, não as georreferenciam da mesma forma, e utilizam mapas com escalas diferentes. Não existem também modelos adequados para comparar de forma ponderada informações como renda, custo de vida, distribuição de água, matriz energética, mobilidade, etc.

Esse problema, entretanto, parece estar próximo de uma solução. Richard Saul Wurman, criador do TED, uniu-se com a Esri (Environmental Systems Research Institute), empresa que detém uma das mais poderosas plataformas de mapeamento georreferenciado e tecnologia para análise de dados, para desenvolver o Urban Observatory.

Com o Observatório Urbano, será possível cotejar dados das cidades em inúmeros aspectos, como demografia, uso do solo, infraestrutura e transportes, numa plataforma que procura prover o entendimento das questões através da comparação.

Com as informações georreferenciados em mapas de mesma escala, a cartografia comparada tornará possível compreender mecanismos de desenvolvimento, falhas, sucessos e oportunidades no planejamento urbano, estabelecendo uma linguagem comum para as cidades compartilharem e aprenderem umas com as outras.

Os benefícios do Observatório Urbano poderão ser usufruídos pelos governos e pela iniciativa privada. A análise comparativa das informações mapeadas será, dentre muitas outras possibilidades, importante para ajudar na estruturação e planejamento de novas comunidades, corrigir problemas existentes, atrair capital, e avaliar a expansão de negócios.

Enfim, uma grande ideia, que pode ser de extrema utilidade para a evolução do planejamento urbano.

Claudio Bernardes é engenheiro civil e atua como empresário imobiliário há mais de 30 anos. É presidente do Conselho Consultivo do Secovi-SP.


24/04/2017 – Folha de S.Paulo

Avaliação inicial aponta viabilidade para implantação do VLT de Maringá


28/08/2017Notícias do Setor ANPTrilhos         
Executivos da Egis, empresa francesa de engenharia e estruturação de projetos, considerada uma das maiores do mundo em sua área, estiveram em Maringá semana passada, percorreram o traçado proposto para instalação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e concluíram pela viabilidade inicial do projeto. O traçado liga a Praça Ivaí, no Fim da Picada, ao aeroporto velho, deslocando-se em duas mãos por trilhos instalados no canteiro central da avenida Brasil. Ainda não há custo estimado para obra.

O secretário de Mobilidade Urbana (Semob), Gilberto Purpur, defende o projeto como indispensável para modernizar o transporte coletivo Urbano. Argumenta que o VLT não apenas reforça a capacidade de deslocar pessoas com conforto e segurança, mas também representa importante intervenção que valoriza o espaço urbano. “Não se trata apenas de um meio de transporte, mas também de instrumento de reorganização do espaço urbano, promovendo a modernização do entorno”, afirma.

Phillipe Grizses, diretor de Engenharia de Ferrovias e Transporte Urbano, e Alexandre Seixas, gerente de Consultoria, executivos da Egis no Brasil, entendem que as condições topográficas da cidade, em particular da avenida Brasil, reúnem as características adequadas para implantação do projeto. O traçado não exige grandes obras, como viadutos, e desapropriações, o que reduz o custo do empreendimento. Diferente do que ocorreu com as obras do VLT no Rio de Janeiro e Cuiabá.

A estimativa da Secretaria de Mobilidade é movimentar 30 mil pessoas/dia no trecho de 8 km entre a Praça ivaí e o antigo aeroporto. O projeto prevê expansão de ramais para Sarandi e Paiçandu, além da ligação norte/sul, passando pela UEM. O VLT se integraria ao transporte coletivo feito por ônibus, o que demandaria reorganização logística de toda a rede. O empreendimento começaria com um estudo de viabilidade, avançaria para validação do projeto e finalmente licitação. Essas etapas durariam cerca de 10 meses.

A consultoria, cujo trabalho inicial não implica em custo algum para o município, desaconselha o investimento no projeto no formato Parceria Público-Privada (PPP), com o argumento de que o modelo depende da saúde das empresas participantes.

Eventuais problemas financeiros com os investidores privados repercutem negativamente no cronograma de execução da obra. A saída recomendada é a captação de recursos internacionais para financiar o projeto.


24/08/2017 – ODiario.com

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Metrô deve ganhar mais uma estação em Contagem, diz prefeito


28/08/2017Notícias do Setor ANPTrilhos         
O prefeito de Contagem, Alex de Freitas, afirmou nesta quinta-feira que a cidade está prestes a fechar acordo com o governo federal para viabilizar a ampliação do metrô na cidade. Segundo ele, o município se propôs a assumir o financiamento das obras e pretende anunciar nos próximos 45 ou 60 dias o projeto de uma nova estação, a Novo Eldorado.

A cidade busca, dentro do programa Avança Cidades – Mobilidade, do governo federal, um empréstimo de R$ 157 milhões, com quatro anos de carência e 20 anos para pagamento. “Contagem assumirá o financiamento para que conclua mais uma estação do metrô em Contagem e estamos abrindo outras frentes de financiamento para estudar o avanço até Bernardo Monteiro e Boa vista”, disse.

Alex de Freitas disse ter conseguido uma sinalização do presidente Michel Temer (PMDB) no fim do ano e que se encontrou pelo menos cinco vezes com o ministro das Cidades Bruno Araújo sobre a ampliação do metrô. Segundo Freitas, havia um projeto associado à Metrominas, sobre o qual foram feitas as tratativas com o governo federal.


24/08/2017 – Estado de Minas

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Após atrasos, Metrô de SP promete inaugurar três novas estações nesta quarta

Após atrasos, Metrô de SP inaugura três novas estações nesta quarta-feira (6)

Estações Alto da Boa Vista, Borba Gato e Brooklin, da Linha 5-Lilás, passam a funcionar de forma parcial.
Por Márcio Pinho, G1 SP, São Paulo
06/09/2017 06h02  Atualizado há 20 minutos

Após atrasos acumulados desde 2014, o Metrô de São Paulo promete inaugurar nesta quarta-feira (6) três novas estações da Linha 5-Lilás: Alto da Boa Vista, Borba Gato e Brooklin. Elas ficam na Zona Sul da capital, entre os bairros de Santo Amaro e Brooklin, e deverão receber cerca de 60 mil pessoas por dia.
A linha 5-Lilás ligará o Capão Redondo às Estações Santa Cruz, da linha 1-Azul, e Chácara Klabin, da Linha 2-Verde. A linha foi prevista pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) para 2014. Depois, o prazo mudou para 2015 e 2016. Já em 2017, a promessa foi entregar três estações em julho, mas a previsão mudou para agosto. A inauguração ficou para este início de setembro.
As estações começarão a funcionar em horário parcial, das 10h às 15h de segunda-feira a sábado, e com entrada gratuita para os passageiros que quiserem trafegar apenas entre as três estações. A operação assistida deve durar pelo menos dois meses.
A companhia mantém para dezembro a previsão de entrega de outras seis estações: Eucaliptos, Moema, AACD-Servidor, Hospital São Paulo, Santa Cruz e Chácara Klabin. Já a estação Campo Belo, que terá ligação com o monotrilho da Linha 17-Ouro, ficará para 2018. Cerca de 850 mil pessoas devem utilizar diariamente os 20 km e as 17 estações da linha quando ela estiver totalmente concluída.
O custo total da linha, orçado inicialmente em R$ 7 bilhões, já está em cerca de R$ 10 bilhões.

Estações
Na quarta-feira (30), o presidente do Metrô, Paulo Menezes, afirmou ao Bom Dia SP que ainda eram analisados resultados de testes para a liberação da operação com passageiros. “Todos os protocolos de segurança foram cumpridos. Nós aguardamos a liberação dos fabricantes para poder utilizar os trens e os equipamentos de via com o usuário”.
Com profundidade de 24 metros, o equivalente a um prédio de oito andares, a estação Alto da Boa Vista tem 13.158 m² de área construída que serão utilizados por cerca de 10 mil passageiros diariamente.
A estação Borba Gato tem 11.657 m² de área construída e 26 metros de profundidade. Deverá receber 20 mil usuários por dia. Localizada no cruzamento das avenidas Roque Petroni Júnior e Santo Amaro, a estação Brooklin tem 28 metros de profundidade e 13.151 m² de área construída. Terá dois acessos, duas plataformas laterais. O Metrô estima que 30 mil pessoas usarão essa estação todos os dias.
As novas estações chamam a atenção por sua arquitetura com cúpulas de vidro. A estrutura permite entrada de luz natural, gerando economia de energia elétrica, e a ventilação natural. Segundo o Metrô, o conceito está alinhado com projetos modernos em outras cidades do mundo.
Com a inauguração desse novo trecho, o sistema metroviário paulista passará a ter 81,1 km e 71 estações.


quarta-feira, 6 de setembro de 2017

VLTs começam a operar em Teresina até junho de 2018; Governo quer levar trens até Altos


01/09/2017 - Cidade Verde

O Governo do Piauí concluiu a concorrência dos novos Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs) e adquiriu três das seis composições licitadas. O secretário estadual de Transportes, Guilhermano Pires, prevê que os VLTs substituam os atuais trens do metrô até junho de 2018. Os trens antigos devem ser envolvidos em um novo projeto, que prevê o transporte da capital até o município de Altos.

O gestor concedeu entrevistas, nesta quinta-feira (31) para o Cidade Verde Notícias, da Rádio Cidade Verde. Ele explicou que além da compra das três composições, será feita a reforma dos trilhos atuais e de algumas estações. Depois será conduzida uma segunda etapa, com mais três VLTs, a duplicação dos trilhos, a construção de mais quatro estações e uma ponte sobre o rio Poti, além de um centro de controle de operações.

"Quando todo o sistema estiver funcionando, nós teremos trens indo e voltando no intervalo de mais ou menos 10 minutos entre um trem e outro", disse o secretário.

A previsão é que a primeira composição, construída em uma fábrica no interior do Ceará, chegue ao Piauí em março ou abril. As outras duas serão entregues entre maio e junho. Os VLTs irão substituir automaticamente os trens da Companhia Metropolitana de Transportes Públicos (CMTP). Quando houver a reforma da linha, com troca dos dormentes, os novos veículos poderão trafegar a até 70 quilômetros por hora.

"É a maior obra de mobilidade urbana que já foi realizada no estado, mas acredito que também seja a maior obra de alcance social", reforçou o secretário, que destaca a melhoria do transporte público como um todo. A estimativa dele é que toda a obra leve dois a três anos para ser concluída.

Projeto até Altos

Os trens usados no Metrô de Teresina não deve ir para o ferro velho. Guilhermano Pires adiantou na Rádio Cidade Verde que o Governo do Piauí trabalha com um projeto para que esses veículos sejam reformados e façam o transporte de veículos até Altos. A linha deve ser readequada e beneficiar cerca de 12 mil pessoas por dia, tanto do município vizinho como de povoados próximos, como a Taboca do Pau Ferrado. Todos fariam a conexão do VLT com os trens na estação Boa Esperança, zona Sudeste da capital.

Rodoanel

Na entrevista na Rádio, e também na TV Cidade Verde, o secretário reafirmou que faltam 600 metros para a conclusão do Rodoanel de Teresina. A previsão é que a obra seja entregue em outubro, mês no qual é comemorado o Dia do Piauí.


Governador Wellington anuncia mudanças no metrô de Teresina

16/08/2017Notícias do Setor       
O governador Wellington Dias (PT) afirmou nesta segunda-feira (14), mudanças no sistema ferroviário de Teresina com a aquisição de novos vagões para o metrô e reforma nas linhas. O governador explicou que o empréstimo que o governo conseguiu junto à Caixa Econômica Federal também será usado para investimentos nessa área.

“Já licitamos com a Caixa Econômica para o recebimento de Veículo Leve sobre Trilhos (VLTs), com o objetivo de modernizar os equipamentos e junto, já temos em conta recursos para fazer a modernização, tanto dos trilhos, como [construção] de outra via para dar maior velocidade e segurança, pois temos um trecho de veículos de carga junto com os que fazem transportes urbanos. Parabenizo a prefeitura de Teresina pelas ações na área da mobilidade urbana. Acredito que até o final deste ano teremos novidades”, explicou.

O secretário estadual de Transportes, Guilhermano Pires (PP), explicou que também serão feitas reformas nas estações do metrô e que acredita que a obra terá grande impacto na cidade de Teresina.

“Hoje assinaremos o contrato das compras dos VTLs para substituir os vagões do metrô e aí sim daremos início a maior obra de mobilidade urbana da história do estado que é a reforma do metrô de Teresina, a melhoria dos trilhos, duplicação deles, reforma de 8 estações e construção de mais quatro, então temos aí uma grande obra de impacto social, pois essa com certeza será maior obra de impacto urbano. Esperamos que no próximo semestre do ano que vem possamos substituir os antigos pelo VLTs. Também queremos até o final deste mês de setembro e começo de outubro dar início ao processo licitatório para reforma dos trilhos e estações”, disse.


14/08/2017 – GP1

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Cubatão quer integrar ônibus intermunicipais e VLT


16/08/2017Notícias do Setor ANPTrilhos         
Cubatão defende a integração das linhas intermunicipais de ônibus que saem dos bolsões e da Vila Esperança com o terminal Barreiros do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), em São Vicente. A reivindicação foi apresentada pelo vice-prefeito, Pedro de Sá Filho (PTB), em reunião com dirigentes da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), em Cubatão, na última semana.

O objetivo é facilitar o acesso de moradores dessa área a seus locais de trabalho e concentração de serviços, como o bairro do Gonzaga, em Santos.
Participaram do encontro o superintendente da Companhia Municipal de Trânsito (CMT) de Cubatão, Jefferson Cansou; o gerente regional da EMTU na Baixada Santista, Rogério Plácido das Neves; e o diretor de Transportes Públicos da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de Santos, Murilo Barletta.

Segundo Sá Filho, são necessárias alternativas para quem usa transporte chegar a todas as áreas de Santos mediante integração com o VLT e as linhas intermunicipais e municipais na Cidade. Ele também propõe diversificar as linhas intermunicipais e integrá-las para evitar mais congestionamentos no Município vizinho.

Por isso, defende a retomada do transporte ferroviário entre Cubatão e Santos. O que ocorreria com a reutilização do ramal que era usado pelas indústrias para levar trabalhadores entre as duas cidades.

“Temos condições de criar um sistema de transporte ferroviário muito bom. O VLT vir para cá é um projeto de longo prazo, mas temos que resolver a questão do transporte para um, dois, três anos, e pensar no VLT para daqui a oito anos, talvez, porque demora para ter projeto e recurso para construir”, alega. “Não podemos ficar esperando e colocar as pessoas em ônibus lotados”.


14/08/2017 – A Tribuna

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

VLT do Rio chega à Central da Brasil



VLT chega à Central do Brasil

Lá vai o bonde
O VLT Carioca está iniciando os testes do trecho Central do Brasil-Rodoviária, de 5 quilômetros, veja acima. A operação desse pedaço começa em outubro. Além de significar a conclusão da Linha 2 (Rodoviária-Praca XV), o trecho faz o bonde passar perto de estações de barcas, trem, metrô e pontos de ônibus. Depois disso, faltará apenas terminar a parte da Av. Marechal Floriano, a Linha 3, ligando a Central à Av. Rio Branco. Essa ficou para 2018. Vamos torcer, vamos cobrar
Foto: Divulgação

31/08/2017- O Globo