21/08/2012 - O Globo
Com as obras do túnel ferroviário sob o Morro da Providência entrando na reta final, a Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto (Cdurp) começa a escolher, em outubro, o consórcio que fará a implantação e a operação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) da Zona Portuária. Orçado em R$ 1,1 bilhão, o sistema, com seis linhas e 42 estações, já tem garantidos R$ 582 milhões do governo federal, através do PAC da Mobilidade. Mas a implantação dos bondes modernos deverá exigir repasses da prefeitura para cobrir as gratuidades do transporte (idosos e estudantes) e garantir uma tarifa acessível. Segundo o presidente da Cdurp, Jorge Arraes, o edital deverá prever que o consórcio que apresentar a maior fatia de recursos privados, diminuindo a participação da prefeitura, vencerá a licitação.
— É uma concessão patrocinada. Vamos ter uma parte de obra pública com recursos da União. E haverá remuneração da prefeitura ao consórcio. Esses repasses de recursos públicos serão pagos ao longo do período de concessão. A fatia de recursos privados tem peso na proposta do concorrente — explica Arraes.
Ainda de acordo com o presidente da Cdurp, os cálculos sobre o valor do bilhete do VLT ainda não foram concluídos. Mas a previsão é que ele custe aproximadamente R$ 3,50, podendo ser usado num prazo de duas horas. A engenharia financeira prevê ainda que o VLT faça parte do Bilhete Único Carioca (BUC), podendo operar a integração com trens e metrô. Nesse caso, a arrecadação do BUC, que hoje custa R$ 3, seria rateada pelos meios de transporte. Para viabilizar economicamente o projeto, o prazo de concessão, que inicialmente era de 25 anos, também mudou, passando para 30 anos.
— Essa equação ainda não está fechada. Estamos trabalhando com o valor atual do Bilhete Único Carioca, mas isso deve mudar. Na integração entre o VLT e outro modal, vai valer o preço do BUC. No caso da passagem individual, a ideia é que o prazo de validade seja de duas horas, mas teremos bilhetes com mais viagens e preços diferenciados. A pessoa poderá cruzar o Centro e a Zona Portuária com uma passagem só — diz Arraes.
A previsão é que o túnel ferroviário sob a Providência fique pronto em julho do ano que vem. As obras de recuperação e alargamento da passagem estão sendo feitas pelo consórcio Porto Novo, responsável pela segunda fase do projeto Porto Maravilha. Esse consórcio terá que deixar preparada a calha de passagem do VLT nas vias públicas que estão em obras. O consórcio que vencer a licitação de outubro terá que providenciar a implantação dos trilhos, comprar os vagões e operar o sistema.
Ainda segundo a Cdurp, duas das seis linhas de VLT deverão ficar prontas em 2014. Uma delas cortará a Zona Portuária, ligando a Rodoviária Novo Rio à Avenida Presidente Antônio Carlos, e passando pelas avenidas Rodrigues Alves e Rio Branco. As demais terão que ser entregues até o primeiro semestre de 2016.
Com as obras do túnel ferroviário sob o Morro da Providência entrando na reta final, a Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto (Cdurp) começa a escolher, em outubro, o consórcio que fará a implantação e a operação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) da Zona Portuária. Orçado em R$ 1,1 bilhão, o sistema, com seis linhas e 42 estações, já tem garantidos R$ 582 milhões do governo federal, através do PAC da Mobilidade. Mas a implantação dos bondes modernos deverá exigir repasses da prefeitura para cobrir as gratuidades do transporte (idosos e estudantes) e garantir uma tarifa acessível. Segundo o presidente da Cdurp, Jorge Arraes, o edital deverá prever que o consórcio que apresentar a maior fatia de recursos privados, diminuindo a participação da prefeitura, vencerá a licitação.
— É uma concessão patrocinada. Vamos ter uma parte de obra pública com recursos da União. E haverá remuneração da prefeitura ao consórcio. Esses repasses de recursos públicos serão pagos ao longo do período de concessão. A fatia de recursos privados tem peso na proposta do concorrente — explica Arraes.
Ainda de acordo com o presidente da Cdurp, os cálculos sobre o valor do bilhete do VLT ainda não foram concluídos. Mas a previsão é que ele custe aproximadamente R$ 3,50, podendo ser usado num prazo de duas horas. A engenharia financeira prevê ainda que o VLT faça parte do Bilhete Único Carioca (BUC), podendo operar a integração com trens e metrô. Nesse caso, a arrecadação do BUC, que hoje custa R$ 3, seria rateada pelos meios de transporte. Para viabilizar economicamente o projeto, o prazo de concessão, que inicialmente era de 25 anos, também mudou, passando para 30 anos.
— Essa equação ainda não está fechada. Estamos trabalhando com o valor atual do Bilhete Único Carioca, mas isso deve mudar. Na integração entre o VLT e outro modal, vai valer o preço do BUC. No caso da passagem individual, a ideia é que o prazo de validade seja de duas horas, mas teremos bilhetes com mais viagens e preços diferenciados. A pessoa poderá cruzar o Centro e a Zona Portuária com uma passagem só — diz Arraes.
A previsão é que o túnel ferroviário sob a Providência fique pronto em julho do ano que vem. As obras de recuperação e alargamento da passagem estão sendo feitas pelo consórcio Porto Novo, responsável pela segunda fase do projeto Porto Maravilha. Esse consórcio terá que deixar preparada a calha de passagem do VLT nas vias públicas que estão em obras. O consórcio que vencer a licitação de outubro terá que providenciar a implantação dos trilhos, comprar os vagões e operar o sistema.
Ainda segundo a Cdurp, duas das seis linhas de VLT deverão ficar prontas em 2014. Uma delas cortará a Zona Portuária, ligando a Rodoviária Novo Rio à Avenida Presidente Antônio Carlos, e passando pelas avenidas Rodrigues Alves e Rio Branco. As demais terão que ser entregues até o primeiro semestre de 2016.
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