G1 SP - Vale do Paraíba - São José dos Campos/SP -
ULTIMAS NOTÍCIAS - 03/03/2015
A francesa Alstom inaugurou nesta terça-feira (3)
a primeira linha de produção de Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs) da América
Latina em seu complexo industrial em Taubaté,
no interior de São Paulo.A empresa informou que investiu cerca de R$ 50 milhões na linha de montagem dos trens que vão atender inicialmente o mercado nacional. A previsão é que sejam gerados cerca de 150 empregos diretos.
Nós já iniciamos as contratações e, inclusive, parte dos novos funcionários já realizaram seus treinamentos das unidades da Alstom na Europa?, disse o vice-presidente sênior da Alstom Michel Boccaccio. A empresa não informou quantas vagas ainda não foram preenchidas.
Os primeiros VLTs a serem produzidos em Taubaté farão parte dos 32 trens modelo Citadis para o projeto do Porto Maravilha, no Rio de Janeirom (RJ). A expectativa é que os modelos sejam entregues entre 2015 e meados de 2016, antes dos Jogos Olímpicos.
A nova fábrica fica no complexo industrial no Vale do Paraíba, que produz de equipamentos para o mercado hidrelétrico. A nova unidade possui cerca de 16 mil metros quadrados e é capaz de produzir de 7 a 8 trens por mês.
Na unidade localizada na Lapa em São Paulo, a Alstom já produzia e fazia manutenção de trens de passageiros (metrô e subúrbio). A multinacional francesa já vendeu quase duas mil unidades de VLTs do modelo Citadis para 49 cidades do mundo.
Alstom produzirá VLTs do Rio e Goiânia
em Taubaté
04/03/2015
A Alstom inaugurou nesta terça-feira (03/03), em
Taubaté (SP), sua primeira fábrica de VLTs na América Latina. A unidade foi
construída em oito meses e meio para atender o contrato com o consórcio VLT
Carioca. Dos 32 trens que a Alstom fornecerá para circular na região Central do
Rio de Janeiro, no projeto Porto Maravilha, 27 serão produzidos em Taubaté.
Para atender o prazo, os cinco primeiros VLTs estão sendo fabricados na França.
A linha de produção já está toda estruturada para
iniciar a produção dos VLTs e o primeiro carro deve ficar pronto até julho
deste ano. A fábrica tem cerca de 16 mil metros quadrados e é capaz de
produzir de 7 a 8 trens por mês. Foram investidos cerca de R$ 50 milhões na
nova unidade – a terceira fábrica de trens da Alstom no Brasil. A empresa tem
unidades na Lapa, em São Paulo, e em Deodoro, no Rio de Janeiro.
A inauguração da fábrica contou com a presença de
autoridades, convidados, representantes da Alstom e do presidente mundial da
Alstom Transport, Henri Poupart Lafarge. O presidente mundial da Alstom
Transport fez um discurso e citou o impacto da implantação do VLT nas cidades.
“A vantagem do sistema é repensar o planejamento para as cidades. É uma solução
completa que transforma a cidade onde estamos implantando essa solução”, disse
Lafarge.
“Temos uma expectativa muito grande que esse
mercado vá crescer”, declarou o presidente da Alstom no Brasil, Marcos Costa,
ao falar sobre o mercado de VLTs. Em seu discurso, Costa destacou que “é
muito mais que transporte, é uma mudança na qualidade de vida”.
“Mais do que um modelo de transporte, o Veículo
Leve sobre Trilhos redesenha as cidades e oferece à população uma mobilidade
sustentável, confortável e acessível. Esse sistema já foi adotado por um grande
número de cidades em todo o mundo nas últimas décadas, disse Michel Boccaccio,
vice-presidente sênior da Alstom Transport na América Latina.
Boccaccio explicou que o primeiro trem para o Rio
de Janeiro sairá da França em abril e chegará ao Rio em junho.
VLT Goiânia
A Odebrecht foi a vencedora da licitação do VLT de
Goiânia (GO), cujo contrato já está assinado com o governo, e a Alstom tem um
acordo de exclusividade com a empresa para o fornecimento dos VLTs.
Segundo Boccaccio, o contrato está quase pronto e o que está faltando é o
fechamento do financiamento. Assim que for concluída essa etapa, será iniciada
a produção dos VLTs.
Os 30 VLTs, totalizando 60 carros, serão todos
produzidos em Taubaté. Os trens serão com dois carros acoplados, sem passagem
livre. “Achamos que Goiânia é uma referência de projeto. É um projeto em PPP,
privado, e já estamos trabalhando em um prazo muito curto para colocar em dois
anos 20 VLTs em operação. Para atender isso, já começamos os estudos
antecipadamente”, disse Boccaccio.
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