Ao todo são 30 estações. As prioridades são para
Fronteiras, Soledade, Norte Shopping, Nordeste, Paço da Pátria e a reforma da
Ribeira.
Wenderval
Gomes, 20
de julho de 2015
Gerlane
Lima/Nominuto
O projeto de
expansão do VLT, da CBTU, em fase de recebimento dos projetos das estações.
O
projeto de expansão do Veículo Leve sobre Trilho (VLT) da Companhia Brasileira
de Trens Urbanos (CBTU) está em fase de recebimento dos projetos das estações,
é o que afirma o superintendente da CBTU em Natal, João Maria Cavalcante, em
entrevista ao Jornal 96. “Hoje nós estamos em uma fase de recebimento dos
projetos das estações que foram contratadas, são 30 estações”. Ele também falou
sobre a prioridade de algumas estações devido o prazo no contrato. “Como
contrato é muito grande, um ano de prazo para entregar o projeto, priorizamos
cinco estações mais reforma de uma. Fronteiras, Soledade, Norte Shopping,
Nordeste, Paço da Pátria e a reforma da Ribeira”.
De
acordo com o superintendente, 12 composições do VLT foram adquiridas, dessas,
apenas 3 foram recebidas, e 5 estão na linha de montagem. A empresa Bom Sinal,
responsável pela montagem dos transportes está atrasada nos prazos de entrega.
“O contrato é para ele entregar de dois em dois meses um, mas está atrasado”,
explica João.
Apesar
de toda crise que o país está vivendo e dos cortes em muitos programas do
governo, João Maria afirmou que o projeto de expansão dos VLT não foi atingido.
”O VLT é uma verba do PAC. R$ 154 milhões de reais foi destinado para
comprar os veículos, e mais R$ 311 milhões para a modernização do sistema. O
governo não abandonou a infraestrutura urbana. A previsão era um pouco menos,
recebemos R$ 5 milhões a mais”, detalha.
Além
das estações, o projeto de expansão prevê uma linha estimada em 23 km
integrando o Aeroporto Aluízio Alves à Macaíba e seguindo até a BR 101, em
Parnamirim. Além da criação de um anel em Natal, com a implementação de mais
duas linhas levando o VLT até o campus da Universidade do Rio Grande do Norte.
Segundo o superintendente a prioridade é implantar a linha de São Gonçalo e
depois a da UFRN.
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