17/05/2017 - G1
A nova frota que deveria dar mais conforto aos usuários da
Trensurb desde 2014 ainda é uma promessa. Dos 15 trens adquiridos por R$ 242
milhões há três anos, apenas 10 voltaram a funcionar após os problemas de
descarrilamento e infiltrações em rolamentos logo no início das operações. Os
outros cinco seguem parados.
O Ministério Público Federal (MPF) multou o fornecedor, o
consórcio Alston, em R$ 4 milhões e determinou que a frota deveria entrar em
funcionamento até o dia 20 de maio. De acordo com a Trensurb, porém, não será
possível cumprir o prazo porque os cinco vagões novos continuam em manutenção.
A companhia também deve cobrar do consórcio responsável pela
construção dos trens o valor gasto a mais com a permanência dos vagões velhos
em operação. Segundo a Trensurb, além do prejuízo aos passageiros, os trens
antigos exigem mais manutenção e consomem mais energia.
O procurador do MPF Celso Antônio Três diz que vai se reunir
nesta semana com dirigentes da Trensurb e deve definir uma nova sanção contra o
consórcio da Alston caso um novo prazo não seja cumprido.
A RBS TV entrou em contato com a Alstom, mas a empresa não
respondeu aos questionamentos da reportagem.
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