13/07/2017 - G1
As obras de construção da expansão da Estação Ferroviária
Central até o bairro de Jaraguá continuam atrasadas, desta vez devido às fortes
chuvas que caíram no estado, mas agora em fase final. A previsão é de que as
viagens até lá comecem a acontecer em setembro, segundo informou nesta
quinta-feira (13) o superintendente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos
(CBTU), Marcelo Aguiar.
"Tivemos uma quadra chuvosa bem rigorosa e que afetou
muito todo a cidade. Isso também atrasou as obras [da estação] de Jaraguá, que
já era para estar em funcionamento. Mas já entramos em contato com a
construtora responsável pela obra que nos garantiu que em setembro estará tudo pronto
para operarmos", afirma Aguiar.
Atualmente, 12 mil pessoas por dia são beneficiadas com o
Veículo Leve sob Trilhos (VLT), com a ampliação da estação, a expectativa é
atender a um maior número de pessoas.
Segundo o superintendente, as obras foram iniciadas em
setembro do ano passado, orçada em R$ 3,4 milhões. Meses antes, uma reportagem
do G1 já denunciava o atraso no início destas obras, que naquela época eram
orçadas em R$ 1,4 milhão.
Lixo no meio do trilho
Também nesta manhã a CBTU começou a implantação de lixeiras
no percurso do trilho dos trens. Marcelo Aguiar conta que todos os dias a
empresa precisa fazer trabalho de retirada de lixo da via férrea para que os
trens possam trafegar.
"É um absurdo a quantidade de lixo que retiramos. Isso
danifica os trilhos, contamina as pedras. Além de dificultar a passagem do
trem. Quando o volume de lixo é muito grande, o trem precisa interromper a
viagem e retornar para estação. Isso compromete toda a nossa viagem",
afirma o superintendente.
Para impedir que a população jogue o lixo na via, a CBTU
instalou nove lixeiras da Estação de Bebedouro até a comunidade Flexal.
"Vamos fazer um trabalho educação com as crianças e a comunidade, para
explicar os riscos do descarte irregular de lixo e dos problemas que eles
causam aqui na linha férrea. Vamos distribuir panfletos e cartilhas",
afirma Aguiar.
Depredação
Além do lixo que diariamente é jogado na linha férrea, o
superintendente da CBTU explicou ainda que quatro vidros são quebrados por dia,
gerando prejuízo financeiro para a empresa.
"Os trens quando estão em movimento são alvo de
vândalos. Hoje fizemos uma licitação para fazer troca de vidros que quebram
dessa forma. E só de vidro foi R$ 600 mil. Um valor muito alto, visto que a
passagem é de apenas R$ 0,50", destaca o superintendente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário