24/07/2017 - G1
A Operação Assistida do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), no
trecho das estações Borges de Melo a Parangaba terá início nesta terça-feira
(25). De acordo com a Secretaria de Infraestrutura do Ceará (Seinfra), o trecho
faz parte do Ramal Parangaba/Mucuripe que se integrará com as linhas Sul e
Leste e, indiretamente, com a Linha Oeste, cruzando 22 bairros.
São 13 km de via dupla, sendo 1,5 km de via elevada e 10
estações. Quando concluído, a demanda prevista é de 90.000 passageiros por dia.
O governador do Ceará, Camilo Santana, dará início à
utilização do sistema, com saída prevista para 8h30min da Estação Borges de
Melo, perfazendo o trajeto entre as estações Borges de Melo, Vila União,
Montese e terminando em Parangaba.
Por se tratar de uma Operação Assistida, não haverá cobrança
de passagem nesta fase. O sistema funcionará, no período, entre as 8h e 12h, de
segunda a sexta-feira.
O trecho em Operação Assistida tem cinco quilômetros de
extensão, compreende quatro estações e vai ligar a Parangaba ao Bairro de
Fátima, passando pela Vila União, Itaoca e Montese. Para a operação, serão
utilizados três trens – dois na via e um de reserva. Neste primeiro momento o
VLT se integrará com o Metrô de Fortaleza e transporte rodoviário urbando,
através da estação da Linha Sul e terminal, ambos no bairro Parangaba.
O início da Operação Assistida representa um avanço nas
obras do trecho 2 (Parangaba – Borges de Melo) do VLT, que operava em fase
experimental, sem passageiros, desde setembro do ano passado. Com 96% de
execução, o trecho já está em fase de conclusão.
Além do trecho 2, as obras seguem no trecho 1, que
corresponde à passagem inferior da Borges de Melo e já alcança cerca de 70%
execução, com entrega prevista para setembro deste ano. Já no trecho 3, que
fica entre as estações Borges de Melo e Iate, as obras vão passar por nova
licitação nos dias 17 e 18 de agosto, para acelerar a conclusão.
Atrasos e paralisações nas obras
O VLT estava previsto inicialmente para ser inaugurado em
2014, a tempo de ser usado na Copa do Mundo, mas sofreu uma série de atrasos, e
o então governador do Ceará, Cid Gomes, rompeu o contrato com a empresa
responsável.
Foi realizado um novo processo de licitação para contratar
uma nova empresa, que concluiu a obra do VLT com três anos de atrasos.
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