08/02/2017Notícias do Setor ANPTrilhos
Representantes de empresas, bancos, construtoras,
consultorias, concessionárias e fornecedores de equipamentos participaram,
nesta sexta-feira (27), da Sessão Pública de apresentação do projeto do Veículo
Leve sobre Trilhos – VLT, na Bolsa de Valores de São Paulo – Bovespa.
O evento reuniu em torno de 45 participantes interessados no
projeto, cuja perspectiva é de beneficiar diretamente mais de 600 mil moradores
do Subúrbio Ferroviário de Salvador. A previsão é de início das obras em até 90
dias após a assinatura do contrato da PPP. O prazo para conclusão é de 24
meses.
“Conseguimos explanar os detalhes sobre o modal e tirar
todas as dúvidas técnicas, além de ratificar a viabilidade do sistema”,
garantiu o secretário da Casa Civil, Bruno Dauster. “A sessão de hoje atendeu
as expectativas e foi muito importante para esclarecimentos aos interessados e
o andamento do processo”, endossou o presidente da Companhia de Transportes da
Bahia – CTB, Eduardo Copello.
Também foi apresentada a modelagem econômico-financeira do
projeto, cujo orçamento gira em torno de R$ 1,5 bilhão, bem como o sistema de
garantia financeira, respaldado pelo modelo de Parceria Público Privada – PPP.
“A PPP tem se mostrado uma alternativa para grandes projetos de infraestrutura
com destaque, especialmente, para o metrô de Salvador, que se tornou referência
em mobilidade urbana no Brasil. Então, o Estado está aprimorando ainda mais
esse modelo para o VLT do Subúrbio”, pontuou Eduardo Copello.
Subúrbio nos trilhos
O VLT, que vai substituir os trens do Subúrbio, terá 18,5
quilômetros de extensão e 21 estações. Estão previstas intervenções em duas
fases: a primeira, entre o Comércio e Plataforma, tem 9,4 quilômetros; e a
segunda, entre Plataforma e São Luiz, com 9 quilômetros.
Atualmente, a malha ferroviária que liga Paripe à Calçada é
de 13,6 quilômetros. É importante ressaltar que o sistema de trens do subúrbio
data da década de 70, portanto, com equipamentos antigos e que, eventualmente
apresentam problemas técnicos. A manutenção e conservação da via permanente, da
estação e toda infraestrutura e serviços (como a lavagem dos trens) é realizada
diariamente.
31/01/2017 – Tribuna da Bahia
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