26/09/2016 - Estadão
Apesar de ser
palco de alguns testes de veículos elétricos/híbridos, e até mesmo de um
caminhão autônomo previsto para o próximo ano, o Brasil está distante da rota internacional
das novas tecnologias da mobilidade.
Sem espaço. Não há
ainda previsão de mercado para ônibus elétricos no Brasil pois, na visão de
vários executivos, o transporte no País ainda será voltado, por longo período,
ao uso do diesel, inclusive feito de cana, e de biocombustíveis em geral. Na
Europa, a expectativa é de que 70% do transporte público de passageiros seja
feito por ônibus elétricos até 2030.
Por enquanto não
estão definidos subsídios para a compra desse tipo de veículo por parte dos
frotistas, a exemplo do que ocorre para automóveis. Só a Alemanha estabeleceu
como meta ter uma frota de 2 milhões de veículos elétricos em menos de uma
década.
A Volvo também
trará ao Brasil, no ano que vem, protótipo similar ao caminhão sem motorista
usado na mineradora da Suécia para operar em um canavial em local a ser
definido. “Será um veículo assistido, comandado por um motorista, mas que pode
tirar as mãos do volante em manobras que serão controladas via GPS”, diz Nilton
Roeder, diretor da Volvo na América Latina.
Um dos objetivos,
segundo Roeder, é que o veículo especial estabeleça um trajeto usado em todos
os ciclos da colheita da cana, sem alterações. Normalmente, há uma perda de 4%
a 5% do plantio porque os caminhões que percorrem as plantações passam por cima
das mudas, destruindo-as.
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