terça-feira, 18 de outubro de 2016

Concessionária Rio Barra terá de apresentar certificações internacionais para operar a linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro

  • Segunda, 17 Outubro 2016 14:58
  • Escrito por  Glauco Braga
  • Publicado em Veículos
A 4ª Vara da Fazenda Pública do Rio de Janeiro acolheu parcialmente o pedido da Ferrofrente a respeito da Linha 4 do Metrô.
O acolhimento foi parcial, pois a Ferrofrente solicitou a paralisação da linha do Metrô, já na época dos Jogos Olímpicos, antes mesmo da abertura do evento, já que a linha havia sido inaugurada menos de uma semana antes do evento de abertura, e sem as certificações necessárias para o seu funcionamento.
A juíza responsável pela Vara considerou que seria prejudicial determinar a paralisação do funcionamento do Metrô, mesmo com todas as considerações da Ferrofrente, mas julgou procedente a exigência da Ferrofrente para que a concessionária responsável apresentasse as Certificações Internacionais competentes para atestar a segurança na operação do equipamento.
A concessionária Rio Barra recorreu dessa decisão mas o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro negou o pedido da empresa, e manteve a decisão da juíza na íntegra, reforçando os pedidos da Ferrofrente.
Agora, o Consórcio alega que as certificações apresentadas atendem às exigências da Ferrofrente, mas a entidade nega. Para Bruno Meirinho, advogado da Ferrofrente, a decisão é muito clara em exigir a certificação internacional dos quesitos técnicos da operação do trilho, e não apenas da gestão". José Manoel Ferreira Gonçalves, presidente da Ferrofrente, afirma que "A luta pela certificação internacional operacional da linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro criará um fato novo importante na defesa da segurança do funcionamento dos sistemas metroferroviários em todo o País". "A certificações exigidas atualmente são apenas ambientais e de procedimentos construtivos.
Os sistemas são muito complexos e o bom funcionamento deles não deve ser atestado exatamente pelos próprios fabricantes dos diversos componentes utilizados, sejam embarcados ou nas plataformas ou estações e muito menos pelos governos contratantes ou ainda pelas empresas consorciadas. A sociedade brasileira merece mais repeito", conclui José Manoel.


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