Está em fase de
licitação a implantação de Circuito Fechado de Televisão (CFTV) que envia
imagens da plataforma do metrô para monitores instalados nas cabines de
condução dos trens. O objetivo do sistema é garantir maior segurança aos
condutores no momento do fechamento das portas, em composições de até oito
carros, viabilizando a operação com trens acoplados em Belo Horizonte.
“Ao aprimorar a
segurança do metrô, elevamos a qualidade do serviço”, afirma o superintendente
da CBTU Belo Horizonte, Miguel Marques. “O atual sistema de CFTV não cobre toda
a extensão das plataformas, o que dificulta a utilização regular de trens
acoplados, principalmente, nas estações em curva onde o condutor não tem a
visão de toda a extensão do trem. Com a ajuda dessas novas tecnologias e
câmeras, vamos aumentar a oferta de transporte, sobretudo nos horários de pico
onde existe uma demanda reprimida, além de detectar e resolver incidentes de
forma mais rápida e efetiva”. Ainda de acordo com o superintendente, os
recursos para a implantação do novo sistema foram possíveis graças ao empenho
junto à Administração Central da Companhia. “Mesmo com todas as dificuldades,
em razão da crise, conseguimos a atenção do presidente da CBTU, José Marques,
que nos garantiu o investimento”, concluiu.
Tecnologia de
ponta: O investimento envolverá o aumento do número de câmeras nas plataformas,
a instalação de conjuntos transmissores/receptores, de gravadores de vídeo nas
estações e de monitores de vídeo nas cabines dos trens. A nova contratação
contemplará os fornecimentos e os serviços de instalação. Ao todo, serão
instalados cerca de 150 novas câmeras fixas, 120 transmissores / receptores de
vídeo, 40 gravadores de vídeo e 60 monitores.
A operação com
trens acoplados poderá ampliar em torno de 50% a capacidade de atendimento do
sistema, elevando para cerca de 320 mil o número de lugares disponibilizados
diariamente. As composições poderão ainda ser acopladas ou utilizadas,
individualmente, de acordo com a necessidade da Companhia.
Todas as soluções
técnicas já foram testadas e aprimoradas com base em um protótipo implantado na
estação Calafate e no trem 01.
19/09/2016 – CBTU Belo Horizonte
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