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25 de novembro de 2016
Em média, 63% dos trabalhadores das principais capitais brasileiras
demoram cerca de 40 minutos para se deslocar de casa até o trabalho. Se forem
considerados 22 dias úteis do mês, são mais de 13 horas em trânsito. Por ano,
são seis dias e meio para chegar ao destino. Já a distância percorrida para 65%
das pessoas não ultrapassa os 20 quilômetros. Por dias úteis são 440 km, e por
ano, representa 5.280 km rodados. O que significa dois dias de viagem entre
Florianópolis e Boa Vista.
Os dados fazem parte da primeira edição Pesquisa Mobilidade realizada
pela Alelo, empresa do segmento de benefícios e cartões pré-pagos, em parceria
com o Ibope/Conectaí. O objetivo do levantamento é entender os hábitos de
utilização de transporte dos trabalhadores brasileiros para ir e voltar do
trabalho, entender o perfil dos usuários de transporte público e privado,
quanto gastam e o que fazem nesse trajeto.
Em Porto Alegre, por exemplo, cidade na qual os trabalhadores perdem
menos tempo no trânsito: a distância percorrida é de até 13,6 quilômetros e o
tempo fica em torno de 29 minutos para chegar ao trabalho. Em Goiânia, são
percorridos até 13,7 quilômetros e o tempo médio de deslocamento é de 31
minutos. Já em Curitiba, a média de quilômetros é de 13,7 e a distância fica em
torno de 33 minutos.
O custo com transporte público ou privado é outra informação relevante
do estudo e que está atrelado à distância e tempo. O gasto médio diário com
transporte público para ir e vir do trabalho é de R$ 9,50, considerando os 22
dias úteis, a média mensal será de R$ 209. Os trabalhadores cariocas são os que
desembolsam o maior valor para trabalhar, cerca de R$ 10,9 por dia e R$ 240 por
mês, enquanto que os de Recife têm o menor gasto sendo R$ 7,90 por dia e R$ 174
por mês.
Já o gasto médio mensal para quem trabalha de carro é de R$ 199,
desconsiderando manutenção, desgaste, seguro e estacionamento. Para quem usa
moto, são R$ 107 e fretado R$ 116. Quem opta por trabalhar de táxi, o valor
fica em torno de R$ 182.
A pesquisa ouviu 2.450 pessoas, sendo 48% homens
e 52% mulheres, todas economicamente ativas, com uma idade média
de 36 anos (intervalo observado: de 18 a 60 anos) e residentes
em nove capitais – São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto
Alegre, Recife, Curitiba, Salvador, Brasília e Goiânia. Desse
grupo, 65% trabalham em regime CLT e 35% são autônomos ou
possuem outra forma de remuneração; 67% têm renda individual na faixa
de R$ 881,00 a R$ 4.400,00 e 49% recebem vale-transporte.
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