sábado, 30 de abril de 2016

No Rio, VLT começa a operar em 22 de maio entre rodoviária e Santos Dumont


O primeiro trecho do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) entrará em operação comercial no dia 22 de maio, segundo o prefeito Eduardo Paes, que informou a nova data em entrevista ao Globo. O anúncio oficial será feito ainda nesta semana. De acordo o prefeito, o funcionamento do VLT terá impacto no trânsito de algumas ruas do Centro.
— A gente vai começar de novo a mudar mão no Centro. Então preparem-se para momentos de transtorno de novo. Mas, desta vez, é no modo definitivo — alertou.
A primeira linha fará a ligação entre a Rodoviária Novo Rio e o Aeroporto Santos Dumont, passando pelas avenidas Rodrigues Alves e Rio Branco, em cerca de 30 minutos. A última previsão era de que o sistema fosse inaugurado até o fim de abril, mas ainda há obras pelo caminho. Há duas semanas, O GLOBO mostrou que os testes com as composições ainda enfrentavam obstáculos por causa dos canteiros e de problemas na energização dos trilhos.
O VLT será inaugurado com 18 estações, conforme o compromisso assumido pelo Rio para os Jogos Olímpicos. Outras onze estações, entre Central e Praça Quinze, ficarão prontas somente no segundo semestre. Já as últimas três, que serão instaladas na Rua Marechal Floriano, deverão ser entregues em 2017.
Da frota total de 32 trens, nove começarão a circular a partir de maio. Cada composição terá capacidade para levar até 420 pessoas. Sem roleta nem cobradores, os passageiros terão que validar voluntariamente o próprio bilhete dentro do VLT. O preço da passagem será o mesmo que o dos ônibus municipais: R$ 3,80. Quem tentar burlar o sistema, deixando de pagar passagem, poderá ser multado em R$ 170. Fiscais usarão máquinas para verificar se o usuário validou seu tíquete.
Nas ruas do Centro, a prefeitura tem investido em campanhas para alertar sobre os cuidados que devem ser tomados com o início da circulação dos bondes modernos.

27/04/2016 – O Globo

Consórcio TIDP assume contrato de estações da Linha 17-Ouro em 30 dias

O Metrô de São Paulo vai contratar em até 30 dias o consórcio TIDP, formado pelas empresas Tiisa e DP Barros, para finalizar três estações que compõem o lote 2 da Linha 17-Ouro – a Campo Belo, Vila Cordeiro e Chucri Zaidan. O valor do novo contrato será de R$ 74 milhões ante R$ 129 milhões do anterior. Parte do serviço já foi feita e a estação Morumbi será retirada do novo escopo e objeto de nova licitação.
O governo rompeu em janeiro o contrato com as empresas Andrade Gutierrez e CR Almeida, devido à paralisação das obras. As segundas colocadas na licitação, as construtoras Mendes Junior e Heleno & Fonseca, não quiseram assumir a obra.
O contrato será para obra civil bruta, de acabamento, comunicação visual, hidráulica e paisagismo das três estações. Os trabalhos devem começar neste semestre.
A construção da Linha 17-Ouro, o monotrilho que ligará o aeroporto de Congonhas à estação Morumbi da CPTM, foi dividida em quatro contratos. Apenas um está em obras, o que inclui 7,6 quilômetros e algumas estações, a cargo do mesmo TIDP. A linha deveria estar pronta para a Copa de 2014.
Os outros dois são a construção do pátio de manobras (licitação vencida pela Andrade Gutierrez e CR Almeida) e o de obras civis e material rodante, sob responsabilidade de Andrade Gutierrez, CR Almeida, Scomi e MPE. Também aqui o Metrô está negociando com os outros participantes.

11/04/2016 – Valor Econômico

Governo já tem cronograma de implantação do VLT do Subúrbio

Os usuários dos trens do Subúrbio Ferroviário concordam em dois pontos quando o assunto é o atual sistema: tarifa de R$ 0,50 é uma mão na roda, mas o tempo de espera não é nada camarada. Em até dois meses, o governo do estado promete iniciar o processo de licitação da concessão que vai transformar o sistema ferroviário em VLT (sigla para Veículo Leve sobre Trilhos). Permanecem os trilhos, sobe o valor da tarifa, cai o tempo de espera e de viagem, além de resolver problemas de infraestrutura e conforto hoje existentes.

O edital de licitação para operação do VLT será lançado já com a previsão de que o valor da passagem seja o correspondente ao valor de uma “tarifa integrada” entre este e outros modais. Atualmente, o valor da tarifa integrada do metrô com o ônibus, por exemplo, é igual ao valor da tarifa única dos coletivos da capital: R$ 3,30.
“Hoje, o usuário começa e termina o dia no trem. Se ele chega na Calçada e precisa pegar um ônibus de lá para o Comércio, ele paga até mais caro, R$ 3,80 (somando as tarifas). Agora, ele vai chegar ao seu destino pagando apenas uma vez”, diz Bruno Dauster, chefe da Casa Civil estadual. O edital deve ficar aberto entre 30 e 45 dias.
Tempo e obras
A transição de um sistema para o outro exigirá o fechamento temporário de estações. A expectativa é de que a implantação do modal ocorra em 24 meses após a contratação da empresa e que, ao longo desse período, as estações sejam fechadas conforme o avanço das obras, segundo o presidente da Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB), José Eduardo Copello. As obras devem ocorrer em duas etapas e o segundo trecho só será interditado quando a outra parte já estiver em operação.
O primeiro trecho será entre Comércio e Plataforma, com 9,4 km. O segundo, entre Plataforma e a Avenida São Luiz (Paripe), com 9 km. As obras devem começar pelo Comércio. Segundo Coppelo, com a suspensão, os trechos serão completados com ônibus.
O sistema será maior do que é hoje e deixa de ter como uma das pontas a estação perto da feira de Paripe – vai se estender por mais de 1 km até a Estação São Luiz, na avenida de mesmo nome. “Já é um ponto mais próximo de Simões Filho, o que já chega perto de um sistema metropolitano”. Na outra ponta, a estação chega até a Avenida da França, no Comércio.
A estudante Rarianne Castro, 16, mora no Lobato e usa o trem todo dia para ir ao colégio em Praia Grande. “O trem não tem engarrafamento, então, por isso é melhor pegar o trem, mas o tempo que a gente perde esperando é grande”, conta. Segundo a CTB, o tempo médio entre as partidas é de 40 minutos.
Na manhã da última sexta-feira, quando o CORREIO visitou estações, já havia um informe de que a estação estava operando apenas com uma locomotiva. Tendo como referência a estação de Coutos, o intervalo entre uma partida e outra, no sentido Paripe, foi de mais de uma hora (após o trem das 9h58, só passou outro às 11h20).
A própria CTB avalia que o tempo de espera é alto. “É o tempo (40 minutos) que sai um ônibus de Camaçari para Salvador”, cita Copello. A promessa é que o VLT disponibilize partidas a cada 6 minutos. Hoje, esse intervalo na Linha 1 do metrô, por exemplo, é de 8 minutos, mas há também uma projeção de ser reduzido no próximo mês para 6 minutos.
Limpeza
Atualmente, os trens têm problemas de limpeza. Durante o dia, o calor é grande e os seguranças têm um trabalho constante de fazer com que os passageiros não segurem a porta para que o deslocamento seja mais ventilado, mas também mais inseguro. “Tem o trem com ar-condicionado que a gente não vê nunca”, critica a estudante de Psicologia Maria do Carmo dos Santos, 57.
Sobre isso, a CTB informou que é preciso levar em conta que trata-se de um sistema antigo e que é preciso frequentemente passar por manutenção. Alega também que quando o governo assumiu o sistema, em 2013, foi feito um diagnóstico que indicou que havia a necessidade de uma requalificação de todo o sistema. Sobre a operação com apenas um trem, diz que é eventual.

08/04/2016 – Correio da Bahia – BA

sábado, 16 de abril de 2016

Bons ventos

Holandeses exigem que todos os trens do país sejam movidos por energia eólica até 2018; no Brasil, o transporte sobre trilhos ainda não utiliza a tecnologia
Até 2018, todos os trens holandeses deverão ser movidos à energia eólica. A exigência da adoção de energia limpa foi feita por 886 cidadãos que entraram com ações contra o governo do país por não tomar medidas para evitar um aumento de 2°C na temperatura média da superfície da Terra e contribuir com o aquecimento global. Os holandeses exigiram também a adoção de medidas que reduzissem as emissões de poluentes no ar. Atualmente, 50% dos trens holandeses já são movidos pela energia gerada a partir da força dos ventos. Na Holanda, cerca de 1,2 milhão de passageiros são transportados por via férrea a cada dia.
No Brasil, a energia eólica ainda não é utilizada no setor de transporte. Segundo especialistas, há necessidade de investimentos em pesquisas sobre o tema. A meta do governo holandês é adotar um corte das emissões de CO2 em, pelo menos, 25% nos próximos cinco anos.
“O Estado não deve se esconder atrás do argumento de que a solução para o problema climático global não depende unicamente dos esforços holandeses. Qualquer redução de emissões contribui para a prevenção da perigosa mudança climática e, como uma nação desenvolvida nos Países Baixos, deve assumir a liderança nesse processo”, declararam os juízes holandeses.
A energia eólica que será utilizada para alimentar os trens será proveniente não só dos Países Baixos, mas também da Bélgica e dos países escandinavos, que já demonstram interesse na produção da energia renovável.
O transporte urbano é responsável por 20% das emissões de CO2. Com todos os trens holandeses movidos à energia eólica, a Holanda pretende não sobrecarregar o meio ambiente com partículas poluentes. E o país conta com grande potencial em desenvolvimento de energia eólica, pois se encontra em uma região de fortes ventos.
Realidade brasileira
A energia eólica para geração elétrica completou dez anos de sua implantação no Brasil. “Para a adoção de novas rotinas, precisamos sustentar com pesquisa, de modo a desenvolvermos patentes nacionais e viabilizarmos financeiramente a adoção de tais práticas. Ou seja, novas evoluções para novos usos dependem de inovação tecnológica e pesquisa”, defende Acir Mércio Loredo-Souza, diretor do LAC (Laboratório de Aerodinâmica das Construções) da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul).
Por sua vez, o diretor de Planejamento da ANPTrilhos (Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos), Conrado Grava de Souza, contesta essa visão. Ele explica que o sistema elétrico de transmissão e distribuição de energia no Brasil é um dos mais complexos do mundo, tendo em vista as dimensões do país. “O sistema elétrico brasileiro é quase totalmente interligado, com exceção de poucas regiões do Norte do país. A energia gerada é fornecida e distribuída para os consumidores. A energia utilizada por uma determinada carga pode estar sendo produzida por um gerador hidrelétrico do Norte do país, por uma termoelétrica a carvão localizada no Sul ou por uma fonte eólica no Nordeste. Não conseguimos precisar qual tipo de energia está sendo usado nos meios de transporte”, explica.
A produção de energia eólica no Brasil ainda é pequena. Segundo a CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), em 2015, apenas 5,1% das fontes de geração elétrica no país eram eólicas.
No ano passado, a participação de hidrelétricas foi de 66%, de térmicas, 24%, e de pequenas hidrelétricas, 5%.
“No Brasil, não conseguimos precisar qual tipo de energia está sendo usada no transporte”
CONRADO GRAVA DE SOUZA, DIRETOR DA ANPTRILHOS
Mas essa situação está mudando. Com avanços na tecnologia usada nas usinas, que garantiram aumento da produtividade, o setor expandiu substancialmente a capacidade instalada de produção. O número de usinas eólicas instaladas no país passou de 196 para 332, entre 2014 e 2015. Com isso, o país alcançou, no ano passado, a quarta posição entre os que mais instalaram unidades eólicas no período, atrás de China, Estados Unidos e Alemanha. Mesmo diante desse cenário, o país ainda tem muito a explorar. De acordo com estudos da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), o Brasil tem potencial de 300 GW de geração eólica, o que corresponde a 2,2 vezes a matriz elétrica brasileira. Segundo a EPE
(Empresa de Pesquisa Energética), a previsão para 2024 é que a produção alcance 11,6% da matriz elétrica brasileira. A ABEEólica (Associação Brasileira de Energia Eólica) é mais otimista. A associação estima que, em 2020, a fonte venha a representar 13% de toda a produção energética nacional.
A presidente-executiva da ABEEólica, Elbia Gannoum, explica que o Brasil tem histórico de energia renovável e que continua produzindo energia limpa. “O país começou a investir nesse tipo de energia apenas em 2010 e já é a quarta fonte mais importante do mundo. A expectativa é de que o Brasil alcance o segundo lugar até 2020”, comemora.
De acordo com o gerente do Departamento de Engenharia de Geração da Eletrosul Centrais Elétricas S.A., Franklin Lago, os Países Baixos investem em grande escala em energia eólica porque não dispõem da geração hídrica, como no Brasil.
“Nesses países não há queda d’água. Por isso, eles exploram a energia eólica, pois é a única fonte disponível. O Brasil não vai atingir altos índices de produção de energia eólica em curto prazo porque nossa fonte é outra”, explica.
Embora pareça nova, a energia eólica é usada há mais de 3.000 anos. Antigamente ela era utilizada por meio dos moinhos, que serviam para bombear ou drenar água, moer grãos e outras atividades que dependiam de força mecânica. Ao longo do tempo, a força dos ventos passou a ser utilizada não só para gerar força mecânica, mas também energia elétrica.
12/04/2016 – Revista CNT Transporte Atual – Março 2016


Obras da Linha 2 do Metrô de Salvador avançam e empregam 8 mil trabalhadores

Cerca de 8 mil pessoas entre trabalhadores diretos e indiretos, incluindo pessoas com deficiência e 180 jovens aprendizes, estão empregadas na construção da Linha 2 do Metrô de Salvador, que já chegou à região do Aeroporto. São 14 canteiros de obras implantados para levar os 23 quilômetros do sistema metroviário do Acesso Norte ao município de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), até meados de 2017.
Enquanto as obras seguem intensas, muitas em ritmo de três turnos de trabalho, além da mudança radical na mobilidade urbana da capital e RMS, o metrô gera renda para muitas famílias.
Na última semana, as obras chegaram ao ponto mais avançado: a região do Aeroporto, onde tapumes cobrem o início da intervenção urbana que abrigará uma via para veículos. No local, o metrô será suspenso e passará por um dos viadutos onde hoje trafegam os carros. O projeto inclui um desvio que está sendo construído para quem segue de Lauro de Freitas no sentido Salvador, além de outras intervenções que ajudarão a dar mais fluidez ao trânsito da região.
Sob responsabilidade da concessionária CCR, que administra o sistema metroviário de Salvador, as obras da Linha 2 têm 24% de avanço físico e das 12 estações previstas até o Aeroporto, 10 já estão em construção.
A mais avançada delas – a do Acesso Norte – já tem 92% das obras concluídas e a previsão para inauguração do primeiro trecho da Linha 2, até o Detran, é em setembro deste ano.
Segundo o gestor de obras da CCR, Élvio Torres, os canteiros seguem em trabalho intenso, mas as intervenções foram planejadas levando em conta o bem-estar de quem circula pela capital. “Temos uma preocupação muito grande em minimizar os efeitos, principalmente no trânsito para a cidade. Porque estamos trabalhando em grandes corredores de tráfegos e locais de muita circulação de pessoas, como na região da Rodoviária, Rótula do Abacaxi e na Avenida Paralela”.
O gestor explica ainda que “por conta disso, organizamos muito bem as intervenções para fazer desvios, por exemplo, mas não interrupções de tráfego. As operações mais complexas normalmente são feitas à noite, durante a madrugada, para o mínimo de transtornos possíveis”.
Estações-tipo
Quem circula pela Avenida Paralela já percebeu que as estações de metrô em construção são diferentes das anteriores e já em funcionamento da Linha 1. Elas são chamadas de ‘estações-tipo’ e foram projetadas especialmente para a avenida. Isso porque a área disponível para a construção possibilita um projeto único e específico, mais amplo e mais aberto para dar mais comodidade aos usuários do sistema metroviário.
A estrutura foi pensada para utilizar o máximo de luz natural possível e ampliar a ventilação durante a espera pelo metrô. Entre as estruturas em construção na Paralela, a do Imbuí já tem metade das obras concluídas, enquanto a de Pituaçu, que será a maior estação da Linha 2, está em fase de instalação da estrutura pré-moldada.
Quando ficar pronta, até meados de 2017, a Linha 2 vai permitir que o trajeto entre o Acesso Norte e o município de Lauro de Freitas seja percorrido em 27 minutos, passando pelas 13 estações que compõem o trecho. Destas, seis terão integração com os terminais de ônibus: Acesso Norte (já em operação), Rodoviária, Pituaçu, Mussurunga, Aeroporto e Lauro de Freitas.

12/04/2016 – PregoPontoCom / Secom BA

Trens modernizados passam a integrar frota da Linha 2 Verde

Com a operação do sistema de sinalização CBTC (Controle de Trens Baseado em Comunicação) em dias úteis e horário integral na Linha 2-Verde [Vila Madalena – Vila Prudente] do Metrô de São Paulo, trens recém modernizados foram incorporados à frota.
Atualmente 9 trens reformados das frotas I e J operam na ligação metroviária entre as zonas oeste e leste. Dois deles iniciaram a operação nos últimos dias: as composições I05 e I20. Parte destes trens permaneciam em testes nos pátios, sem o transporte de passageiro, por portarem apenas equipamentos compatíveis ao novo sistema de sinalização.
Diante deste cenário, a Linha 3-Vermelha [Palmeiras Barra Funda – Corinthians Itaquera] ganhou o reforço de mais um trem da frota G, a composição G13, com portas mais largas, que ajudam na demanda alta e pendular da linha.
Modernização
O projeto de reforma de 98 trens do Metrô de São Paulo passou a marca de 75% de conclusão. Atualmente 14 trens das frotas A e D operam na Linha 1-Azul.
Outros 12 trens estão nos pátios da Companhia em testes, antes de serem reincorporados à frota operante. Os trens modernizados passam a contar com ar refrigerado, nova motorização e sistemas de som.
23/03/2016 – Via Trolebus


terça-feira, 5 de abril de 2016

Dias anuncia PPP para o novo metrô de Teresina

O governador Wellington Dias, anunciou em Salvador (BA), a assinatura de contrato de R$ 228 milhões com a Caixa Econômica Federal (CEF) e outro contrato com o Governo Federal (CEF), no valor de R$ 210 milhões, somando R$ 438 milhões, para modernizar o Metrô de Teresina.
Após se reunir, na tarde e noite de quarta-feira, 23 de março, como o governador da Bahia, Rui Costa (PT), para troca de experiência dos projetos executados pelos governos piauiense e baiano, Wellington Dias anunciou que a nova linha do Metrô de Teresina, que vai do Terminal do Renascença, na zona Sudeste, até o conjunto Morada Nova, na zona Sul, será construída em uma Parceria Público-Privada. Experiências em saúde, mobilidade urbana e educação foram as pautas discutidas e apresentadas durante reunião entre os governadores Wellington Dias e Rui Costa com as respectivas equipes, realizada em Salvador.
Durante o encontro, a Caixa Econômica Federal se dispôs a acompanhar e ajudar na formatação do projeto de mobilidade do ponto de vista da área pública. Dias afirmou que a experiência é importante por somar investimentos privados e públicos. “Saímos daqui com a certeza do apoio do Governo da Bahia, Caixa Econômica e Ministério das Cidades que nos ajudarão na elaboração e execução do projeto”, disse o governador, declarando que há contrato com a CEF no valor estimado de R$ 228 milhões e mais um contrato de R$ 210 milhões do Orçamento Geral da União com a finalidade de modernizar o metrô de Teresina.
O gestor ainda indicou para a importância da parceria. “Com a Parceria Público Privada é possível até se construir uma nova linha para o metrô”, disse o governador.
Segundo o governador Wellington Dias, o encontro traz resultados positivos ao Piauí. “Por parte do Governo da Bahia foram apresentados três projetos que o Piauí tem interesse em conhecer melhor para implantá-los posteriormente”, disse. O primeiro é a implantação de um modelo de Parceria Público Privada para investimento no metrô. Neste encontro, estiveram presentes o superintendente nacional da Caixa para atendimento aos governos no Nordeste, Cláudio Freitas; o governador Rui Costa e o secretário da Casa Civil, Bruno Dauster.
A educação também esteve na pauta e o Piauí, segundo o governador, há planos de trazer ao estado a experiência Pacto para Educação, cujo objetivo é melhorar todo o sistema educacional, envolvendo professores, família e o mais importante, integrando 36 mil alunos eleitos líderes de salas. A terceira experiência é na área de saúde e vem trazendo resultados positivos para a Bahia.

23/03/2016 – Jornal Meio Norte