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quinta-feira, 10 de julho de 2014

Câmara de Macaé, RJ, aprova cessão de composições do VLT

26/06/2014 - G1 Região dos Lagos
A Câmara de Macaé, no interior do estado do Rio, autorizou a Prefeitura a ceder as composições do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) ao Governo do Estado, tendo em troca a garantia de receber os R$ 45 milhões em investimento para construção do Arco Viário de Santa Teresa. Com isso, o município receberia de volta os R$ 15 milhões investidos para a compra das máquinas que nunca saíram das estações, no Centro da cidade.

Foram 13 votos a favor e quatro contra o projeto. A Prefeitura, por meio de nota, informou nesta quinta-feira (26) que o projeto terá 15 dias para ser sancionado pelo prefeito. Após a sanção e publicação da lei seguirão os trâmites para cessão do bem, mas não disse em quanto tempo a cessão será realizada.

O executivo municipal voltou a afirmar que o atual projeto é "inexequível" e engrandeceu o projeto do Arco Viário. Disse que a nova estrada irá permitir uma melhor circulação dos veículos e promover importante integração viária, tornando-se uma rodovia industrial relevante para o plano de mobilidade de Macaé e região.

No ano passado uma auditoria apontou irregularidades no projeto. Na época o prefeito da cidade, Dr. Aluízio Junior afirmou que irregularidades como compra de composições antes que garantias financeiras fossem confirmadas por entidades financeiras, como a Caixa Econômica Federal, contribuíram para que o trilho nunca tenha circulado.

O projeto foi lançado em 2009 Pela prefeitura de Macaé, que investiu R$ 15 milhões na compra dos veículos. O valor total da estrutura chegou a R$ 25 milhões. As quatro composições do veículo têm capacidade para transportar 350 passageiros. A previsão para inauguração do "Metrô Macaé" era julho de 2012, mas nunca rodou.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Projeto do VLT de Macaé pode não sair do papel

10/04/2013 - G1 RJ
Revista Ferroviária
O projeto do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), ou metrô leve de Macaé, no Norte Fluminense, pode não sair do papel.  O projeto inicial, orçado em aproximadamente R$ 25 milhões para aquisição das quatro composições, não foi para frente e, como resultado, após um ano da aquisição do primeiro trem, foram acumulados apenas prejuízos aos cofres públicos.  Os trens chegaram a ser testados em 2012. Engenheiros e técnicos fizeram demonstrações, mas, desde então, os dois adquiridos ficaram parados em frente à única Estação existente na cidade. Nenhuma outra foi construída, ou alguma obra realizada nos trilhos.

De acordo com a Secretaria de Mobilidade Urbana, mensalmente são gastos de R$ 10 mil a R$ 20 mil só para mantê-los parados em bom estado. Em um ano o valor pode chegar a R$ 240 mil. Uma comissão foi criada para avaliar a viabilidade do serviço e as primeiras análises, segundo afirma o secretário Mauro Figueiredo da Rosa, levam a conclusões preliminares de inviabilidade técnica e econômica, o que pode significar o descarte definitivo das ações para funcionamento do VLT.

“Atualmente nossa preocupação é apenas em zelar pelo patrimônio público. Colocaram o carro na frente dos bois comprando as composições e assim fica difícil trabalhar. Não tem trilho, estação, não tem onde levar e transportar”, argumenta o secretário.

De acordo com o gestor, de um total de R$ 24,878 milhões orçados para aquisição das quatro composições, R$ 15,889 milhões foram pagos em 2012 e existe uma nota fiscal tramitando no valor de R$ 1,215 milhão. “Conversamos com a empresa contratada e pedimos que fosse interrompida a fabricação das outras duas que não foram entregues. Apesar de estar prevista em contrato, eles entenderam a situação”, explicou. Com isso, R$ 8,9 milhões não chegaram a ser gastos.  Já o recurso destinado por mês para manutenção dos VLTs, segundo afirma, são para compra de diesel, necessários para que os motores das composições não fiquem parados, evitando o desgaste dos mesmos.

Secretário analisa inviabilidade econômica e técnica

De acordo com o secretário de Mobilidade, as primeiras análises ainda não são conclusivas. Uma comissão presidida pela Procuradoria e também composta pela Mobilidade Urbana e Controladoria do município está estudando as possibilidades, além de alternativas para o sistema. No entanto, segundo contapou ao G1, os primeiros dados apontam para inviabilidade do projeto inicial. Com isso, uma solução pensada seria o repasse das composições para outro ente da federação, ou seja, para outro estado ou município que tenha interesse em colocar em prática esse tipo de transporte.

Mauro argumenta que precisariam diversos investimentos, como construção de estações, investimento na linha férrea e mudanças na arquitetura do transporte do município, caso se decida pela continuidade do VLT.

“Na cidade só existe uma linha de trem, por exemplo. Um trem que saísse da estação central teria que esperar voltar para ir novamente.Quanto tempo levaria? A viabilidade operacional fica inviabilizada por carência de outras linhas, ou teríamos que investir para que saíssem da linha em alguns pontos para outro passar”, argumentou, pontuando em seguida o número de cruzamentos de veículos por onde passam a linha férrea. “Esses teriam que ser fechados ao tráfico de carros em curtos intervalos de tempo, ou então teríamos que construir cruzamentos de níveis, que passassem por cima”, disse. De acordo com o secretário, teriam que ser colocadas em prática o que chamou de “medidas de grande magnitude” para que o VLT começasse a circular, o que duraria, ainda de acordo com o secretário, de um a dois anos, necessários, segundo afirma, para fazer obras de infraestrutura.

O resultado dos estudos da comissão deve ser divulgado até o final do primeiro semestre, quando a população ficará sabendo se poderá contar, ou não, com essa alternativa de transporte no município.
“Não temos ainda como afirmar a alternativa final, porque não sabemos se o serviço será outorgado a uma concessionária, se não será feito, se iremos repassar a outro município da federação. Estamos pensando em uma alternativa. A principal preocupação é que o município não tenha prejuízo”, concluiu o secretário.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Macaé recebe mais dois carros de VLT

02/10/2012 - G1 Norte Fluminense

Mais dois vagões que serão usados para formar o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) chegaram à Macaé, Norte Fluminense. Essa é a segunda composição e veio do Nordeste. Os dois vagões estavam na entrada do bairro Glória desde domingo (30).

Funcionários da empresa que fabricou os vagões vieram do Ceará para cuidar do transporte. De acordo com a Prefeitura de Macaé, testes de segurança serão realizados nos próximos dias. Por enquanto, o VLT ainda não tem data para começar a funcionar.

Revista Ferroviária

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Macaé se prepara para receber o VLT

02/07/10

Nos próximos dias, chega a Macaé o primeiro protótipo do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), sistema que combina a velocidade do metrô à leveza do ônibus e será implantado na cidade até julho do ano que vem. O projeto, orçado em R$ 80 milhões — verba do governo do estado — ligará o município de norte a sul, do bairro Lagomar até Imboassica.

O VLT vai cortar 17 bairros e melhorar em muito o deslocamento dos moradores da região. Hoje, o fluxo diário, nas principais vias da cidade, é de 13 mil veículos e uma demanda de cem mil passageiros para o transporte público. Em alguns bairros, o intervalo entre as conduções chega a 40 minutos. O VLT terá quatro composições com capacidade para transportar 330 passageiros, cada, e vai reduzir o intervalo em 20 minutos

O VLT funcionaria das 5h às 20h, e o transporte de cargas no intervalo — propõe como alternativa. O projeto do VLT prevê ainda a construção de oito estações e a reforma de duas já existentes na cidade, entre elas a Central, onde será construído um centro de memória para valorizar a importância do transporte ferroviário no desenvolvimento de Macaé.

O Globo