sexta-feira, 24 de junho de 2016

Crise tira 86 mil usuários do metrô por dia e empresa prevê impacto de R$ 60 mi


22/06/2016 07:28 - O Estado de SP

SÃO PAULO - Com crise e aumento do desemprego, o metrô de São Paulo perdeu 86 mil passageiros por dia entre janeiro e maio, voltando ao patamar de 2013. Dados da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) mostram que a média diária de pessoas transportadas nas seis linhas, incluindo a Amarela (operada pela ViaQuatro) e a Prata (monotrilho), caiu de 4,46 milhões, entre janeiro e maio de 2015, para 4,37 milhões no mesmo período deste ano, o que deve resultar em queda de até R$ 60 milhões na receita tarifária de 2016.

O mesmo fenômeno acontece nas seis linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que transportou 6,6 milhões de passageiros a menos nos cinco primeiros meses deste ano, na comparação com igual período de 2015. Nas duas redes de transporte sobre trilhos na Grande São Paulo, a queda na demanda foi de 1,9%. Se a média for mantida, será a maior redução na média diária de pessoas transportadas ao menos desde 2005. Apesar da queda total, a ViaQuatro indicou situação melhor: teve crescimento de 2% nos passageiros da Linha 4.

Ao contrário do transporte sobre trilhos, os ônibus registraram pequena variação positiva no número de passageiros transportados. O número de viagens passou de 1,17 bilhão para 1,18 bilhão nos cinco primeiros meses, em comparação com igual período do ano passado, variação positiva de 0,34%.

Para o diretor de Operações do Metrô, Mário Fioratti, os dados “refletem efetivamente a queda na atividade econômica” em São Paulo. “Isso é resultado da crise, sem dúvida nenhuma. Nós estamos tendo diminuição de demanda nas Linhas 2 (Verde) e 5 (Lilás), coisa que nunca teve na história. Tivemos queda de demanda inclusive aos sábados, que também está vinculada à atividade econômica”, disse o dirigente.

De acordo com a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), meio milhão de pessoas perderam o emprego na Grande São Paulo entre abril de 2015 e abril deste ano. Apenas no Metrô, a média mensal de bilhetes especiais concedidos a desempregados cresceu 32%, passando de 4.676 para 6.169. Em 2014, o número de bilhetes que dão gratuidade de 90 dias para quem perdeu o emprego há mais de um mês era de 3.644 unidades.

Contas. 
A queda do número de passageiros tem impactos financeiros significativos para a empresa – que não recebe subsídios e depende de receitas próprias para se manter. A redução estimada de R$ 60 milhões corresponde a dois terços do prejuízo total de R$ 93,3 milhões que a companhia já registrou no balanço do ano passado. O resultado foi agravado pela decisão da gestão Geraldo Alckmin (PSDB) de não pagar valores devidos à empresa, de receitas vindas dos créditos de bilhete único gratuitos.

Segundo Fioratti, para equilibrar as contas, o Metrô está reduzindo os gastos com custeio, renegociando contratos, parcelando o reajuste dos funcionários e vai lançar no próximo mês um programa de demissão voluntária (PDV), que deve atrair pelo menos 300 empregados (3% do total).

Explicações.
 Especialistas em transportes concordam com a avaliação do Metrô sobre a queda de passageiros e apontam as causas para o mesmo não acontecer com os ônibus. “O passageiro que usa ônibus e metrô paga um valor de passagem. Mas, com o bilhete único, se o passageiro toma um segundo ônibus, a passagem é gratuita”, diz o consultor Flamínio Fishman.


Outro engenheiro de tráfego, Horácio Augusto Figueira destaca que o Metrô, há anos, opera saturado no pico, sem capacidade de absorver demanda. “Já no caso dos ônibus vêm ocorrendo há alguns anos mudanças de linhas, entrada de ônibus com ar-condicionado, elementos que podem ter atraído passageiros”, pondera. Os especialistas, no entanto, não descartam que novos modelos de transporte possam ter contribuído para tirar passageiros dos trilhos.

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Estudo apontará viabilidade de BRT, VLT ou metrô na Baixada Fluminense

Um estudo apontará a viabilidade para se levar o VLT, BRS, BRT ou metrô até a Baixada Fluminense. A ideia é aproveitar o ramal ferroviário entre as estações da Pavuna, na Zona Norte, e o bairro de Santa Rita, a dez quilômetros do Centro de Nova Iguaçu. A Câmara Metropolitana de Integração Governamental, ligada ao Governo do Estado do Rio, assinou acordo de cooperação com a Agence Francese de Développement (AFD), para desenvolver o levantamento.

Em contrato assinado sexta-feira, a AFD doou 200 mil euros, o equivalente a R$ 770 mil, para a realização do estudo. O que se analisará é a possibilidade de uso da faixa de domínio da ferrovia para a implantação de um modal de transporte e qual é o modelo mais adequado. O percurso de 18 quilômetros de extensão é utilizado atualmente pela MRS Logística, exclusivamente no transporte de carga.

O diretor-executivo da Câmara Metropolitana, Vicente Loureiro, disse que o projeto beneficiaria a integração de mais de 400 mil moradores de Nova Iguaçu, Mesquita, São de Meriti e Rio de Janeiro. A Câmara prevê a valorização dos imóveis ao longo da ferrovia.

— Nosso objetivo é melhorar nossas políticas de mobilidade e desenvolvimento urbano da Região Metropolitana. Escolhemos um antigo leito ferroviário, que hoje é usado apenas para o transporte de cargas. Apesar de ser um território muito povoado, no local só existe o transporte por ônibus. Com o estudo de viabilidade, veremos como recuperar esse corredor, dando a ele não só uma dimensão de mobilidade, mas também de qualificação do ambiente urbano — afirmou Loureiro.

O prazo de conclusão do estudo é de seis meses. A empresa definirá a melhor forma de integração da mobilidade urbana e o uso compartilhado dos trilhos da MRS para o transporte de passageiros. Os trens cargueiros só utilizam a via uma vez por dia. Transportam, basicamente, minério de ferro. O ramal entre Pavuna e Santa Rita é uma concessão do Governo Federal. Atualmente, existem as estações de Éden, Rocha Sobrinho e Caioaba, mas não se sabe ainda se poderão ser aproveitadas.

Passageiros nos anos 1920

A AFD é uma agência de fomento, com investimentos em projetos de infraestrutura urbana. Os recursos serão repassados diretamente para Marc Olivier Maillefaud, da empresa Tectran, responsável por projeto semelhante em Tbilisi, na Geórgia. O historiador Gênesis Torres diz que o ramal já foi utilizado para o transporte de passageiros, aproximadamente, entre os anos 1920 e 1950.


— Tenho depoimento de moradores em 1930 dizendo que pegavam o trem e quanto pagavam pela passagem. É de suma importância o aproveitamento deste ramal para uma parte da população que deixou de ser beneficiada por culpa de uma opção errada pelo ônibus — acredita Gênesis.

Reuniões nesta semana discutem trem Brasília-Goiânia

21/06/2016 - Portogente

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) realiza a primeira reunião que discutirá o trem Brasília-Goiânia nesta terça-feira (21/06), em Brasília. A segunda reunião acontecerá na capital goiana, na quinta-feira (23/06).

As reuniões serão abertas ao público e terão como objetivo receber contribuições referentes aos estudos de viabilidade técnica, econômica e socioambiental (EVTEA) para o desenvolvimento estratégico do transporte ferroviário de passageiros e cargas no corredor Brasília (DF) – Anápolis (GO) – Goiânia (GO).

Estudos

A agência reguladora divulgou, no início de junho, os estudos de viabilidade para exploração do serviço de transporte ferroviário no trecho. Os documentos englobam a avaliação de alternativas de traçado e de localização das estações, de tecnologias, além dos aspectos econômico-financeiros e socioambientais de modo a dotar a região de trens de passageiros modernos, confortáveis e seguros.


Segundo os estudos, a previsão é de que, no primeiro ano de operação, mais de 40 milhões de passageiros sejam transportados numa velocidade de até 160 quilômetros por hora, em um percurso de 95 minutos entre Brasília e Goiânia. Para implantar essa ligação ferroviária, os estudos preveem a participação da iniciativa privada e um prazo de concessão de 30 anos.

Obras de duas estações do VLT em Maceió estão atrasadas há meses

Estação Central do Sistema de Trens de Maceió da CBTU

18/06/2016 - G1 Alagoas

As ruas de Maceió já não suportam mais a quantidade de carros e motos, o que provoca um congestionamento insustentável para quem precisa circular pela cidade. Especialistas indicam que a saída para o problema é investir em transporte alternativo ou transporte público de qualidade.

Na capital alagoana, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) é um dos transportes públicos que podem amenizar esse problema e tem obras de expansão e melhoramento do sistema em andamento, mas algumas estão atrasadas há meses.

Duas estações novas deveriam ter sido entregues no dia 9 de março deste ano, mas nem sequer estão prontas. Uma delas será no bairro da Levada, e está orçada em R$ 6,7 milhões. A outra, no bairro do Bom Parto, está avaliada R$ 7,2 milhões. Além disso, os projetos preveem revitalização da área e substituição de dormentes e trilhos.

Segundo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), órgão responsável pelas obras, o valor global das construções mais os serviços de melhoramento devem custar em torno de R$ 23 milhões, mas ajustes nos projetos de ambas as estações, além de dificuldades no orçamento, previsto no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), provocaram uma paralisação nos serviços.

Na Levada, ao lado do Pavilhão do Artesanato, onde a estação deve ser feita, há poucos resquícios do preparo da obra, que não foi sequer iniciada. O que se vê por lá são só alguns materiais de construção, mas nada que dê a ideia de que uma estação vai passar a funcionar. A CBTU afirma que as obras devem começar ainda este mês.

Vendedores que trabalham próximo ao local dizem que têm esperança de, quando a estação for entregue, o movimento aumente no local, fazendo crescer também as vendas. "Vai melhorar um bocado. Tem gente vendendo em todos os lugares, mas as pessoas que estiverem na estação vão poder comprar aqui porque fica perto", disse Lamartin Bezerra da Silva.

No Bom Parto, a situação está um pouco mais adiantada, mas longe de estar pronta. As obras já começaram, mas enquanto isso, os passageiros precisam aguardar o trem em cima de uma estrutura improvisada feita com ferros e madeira envelhecida, o que os deixa com medo de sofrer algum acidente.

Um vendedor que preferiu não se identificar à reportagem conta que se as obras já estivessem terminadas, a espera pelo transporte seria bem melhor. "A estrutura foi improvisada e as madeiras estão podres, e aí jogaram cimento em cima para 'tapiar'. Não fizeram a estrutura para proteger as pessoas das chuvas", disse.

Expansão VLT

O projeto de expansão do percurso do VLT também busca melhorar a vida de quem depende deste meio de transporte. A ideia é expandir e revitalizar os trilhos do trem, fazendo com que fiquem adequados para seguirem até o bairro de Jaraguá. Atualmente, o VLT vai da estação Lourenço, em Rio Largo, até o centro de Maceió.

A expansão pretende acrescentar mais 2,5 km do percurso, com ponto de chegada na estação do próprio bairro, onde atualmente abriga o galpão do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), e está tomado pelo mato e lixo. O lugar cheira e urina e moradores de rua se abrigam lá com barracas improvisadas.

No total, a obra está orçada em R$ 4,5 milhões. Deste valor, R$ 1,4 milhão é para a construção da estação. Parte das obras, que inclui limpar os trilhos e colocar manilhas, foi inciada em outubro do ano passado. No entanto, os trabalhos que devem ser feitos para a expansão do percurso ainda não começaram.

A princípio, a CBTU estipulou o valor de R$ 1,5 para a obra, e ainda tinha como intenção entregá-la em maio, mas por motivos burocráticos isso não aconteceu.

O projeto que prevê a extensão só foi aprovado em 5 de maio deste ano. Além disso, a CBTU informa que as obras devem ser iniciadas no próximo mês de julho, já que o edital de licitação foi publicado no começo de junho. Com isso, só falta uma empresa ganhar a licitação para os trablhos serem postos em prática.

A contabilista Raphaelle Nunes sai todos os dias de casa bem cedo para pegar o trem às 6h05 na estação de Rio Largo. Ela conta que com a expansão, muitos passageiros não precisariam pegar outro transporte para chegar ao destino final.


"Eu desço na estação do centro de Maceió, pego ônibus ou lotação, que são cheios devidos aos passageiros do VLT. Só que a passagem de ônibus é R$ 3,50, enquanto que a do VLT é R$ 0,50. Vai melhorar muito com a expansão porque aí as pessoas que trabalham na Pajuçara ou em outro bairro próximo ao Jaraguá vão precisar só de uma passagem, e não precisam depender de outros transportes", disse Raphaelle.

terça-feira, 21 de junho de 2016

Rede de transportes sobre trilhos avançou só 10,4 km no Brasil em 2015



Número três vezes menor do que a expansão de 30 km registrada em 2014. Em 2016 país deve ganhar 50,2 km de novas linhas, segundo ANPTrilhos
A rede brasileira de transporte de passageiros sobre trilhos cresceu apenas 1% em 2015, com uma ampliação de parcos 10,4 quilômetros. Segundo balanço do setor divulgado pela a ANPTrilhos (Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos), o número é três vezes menor do que o avanço registrado em 2014, quando foram inaugurados 30 km de novas linhas.
Em 2015, foi concluída a Linha 1 do Metrô de Salvador, com 4 km, e o primeiro trecho do VLT da Baixada Santista, com 6,4 km. As duas linhas estão em operação comercial desde janeiro de 2016. Com essas obras, a rede de metrô, trens, VLTs e monotrilho atingiu 1.012 km em trilhos urbanos. Para efeito de comparação, apenas a rede de metrô da cidade de Londres conta com mais de 400 km de extensão.
O ritmo de expansão da rede sobre trilhos no Brasil segue lento e abaixo até do crescimento da demanda. Os dados da ANPTrilhos mostram que o volume de passageiros transportados nos sistemas cresceu 1,7% em 2015, totalizando 2,92 bilhões usuários, contra 2,87 bilhões atendidos em 2014.
Obras previstas para 2016
Apesar da recessão e das dificuldades orçamentárias enfrentadas pelos Estados e União, o setor mantém a previsão de entrega da entrega de 50,2 km em novas linhas em 2016, que, se confirmada, será a maior expansão da rede dos últimos 20 anos, segundo a associação.
Para o ano estão previstas as inaugurações, no Rio de Janeiro, da Linha 4 do Metrô (16 km) e da primeira etapa do VLT (21 km), a extensão do VLT da Baixada Santista (4,7 km), em São Paulo, e a primeira fase da Linha 2 do Metrô de Salvador (8,5 km).
Segundo a superintendente da ANPTrilhos, Roberta Marchesi, as inaugurações previstas para o ano estão com as obras dentro do prazo. “O VLT já inaugurou o primeiro trecho com 18 km. A linha 4 do metrô do Rio começa a operação restrita já para a Olimpíada, em agosto. A extensão do VLT da Baixada Santista está garantida e as obras em Salvador também estão bastante adiantadas”, afirma.
Previsão de mais 277 km até 2020
A escassez de recursos e retração dos investimentos, no entanto, já afetaram o ritmo ou mesmo paralisaram algumas obras. No balanço do ano anterior, a ANPTrilhos projetava que a rede de trilhos chegaria a 1.338 km em 2020. Agora, a estimativa é que sejam concluídos nos próximos 4 anos um total de 277 km de novas linhas, elevando o tamanho da rede dos atuais 1.012 km para 1.289 km.
Em tempo de ajuste fiscal e crise orçamentária, o maior desafio é conseguir garantir a manutenção dos investimentos para os projetos já licitados e contratados. “Precisamos ter a garantia dos governos estaduais e federal que eles irão manter os cronogramas das obras”, diz a superintendente da associação da indústria metroferroviáriaas e concessionárias.
Crédito do BNDES cresce 49%
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) segue como o principal agente financeiro deste tipo de projeto de infraestrutura. Segundo o balanço, o banco estatal aumentou em 49% o volume de recursos para obras de metrô, trens, VLT s e monotrilhos. Em 2015, o BNDES liberou R$ 7,6 bilhões para projetos metroferroviários ante R$ 5,1 bilhões no ano anterior.
O montante desembolsado foi destinado aos projetos da Linha 4, VLT da zona central e portuária e SuperVia, no Rio de Janeiro; para as linhas 15-Prata, 5-Lilás, 2-Verde, 6-Laranja e para os trens da CPTM, em São Paulo; e para o Metrô de Salvador, na Bahia.
Déficit de trilhos no país
Apesar das indiscutíveis vantagens comparativas, o transporte de passageiros sobre trilhos está em operação em menos da metade dos estados do país. Segundo o balanço, o Brasil reúne atualmente 20 sistemas de transporte urbano de passageiros sobre trilhos, restritos a apenas 12 regiões metropolitanas situadas em 11 estados e no Distrito Federal.
“O Brasil possui 22 regiões metropolitanas com mais de 1 milhão de habitantes – regiões altamente adensadas que já demandariam algum tipo de sistema sob trilhos”, avalia Roberta Marchesi.
Além das obras de expansão, estão em andamento no país 11 projetos de novas linhas, mas todos em regiões que já contam com algum sistema de transporte sobre trilhos. Entre eles, 6 estão sendo concebidos no regime de parceria público-privada (PPP).
“A expansão da rede tem sido muito pequena. Nos últimos 5 anos, o setor tem crescido por volta de 1%. Precisamos até 2020 contratar uma outra série de projetos para garantir o investimento e o crescimento dessa rede”, afirma Roberta Marchesi, lembrando que, após a contratação, as obras deste tipo de projeto costumam levar pelo menos 5 anos para serem entregues.
Como bom exemplo para o país, ela cita o caso do metrô de Salvador. “Tiraram do papel um projeto que estava há mais de 15 anos parado. Dentro de 1 ano conseguiram passar da assinatura para a operação, entregando 4 quilômetros em 2015. Para 2016, está prevista a primeira fase da linha 2 com mais 8,5 km e a previsão para 2017 é que o metrô de Salvador será o terceiro maior sistema metroviário do Brasil com 41 km, perdendo só para São Paulo e Rio”, comenta.
Confira a seguir a lista de projetos contratados e com potencial para contratação e início das obras até 2020 em 15 estados e no DF:
PROJETOS CONTRATADOS E EM EXECUÇÃO
METRÔ
BA Metrô de Salvador – Linha 2 – Implantação
CE Metrô de Fortaleza – Linha Leste – Implantação
PE CBTU Recife – Linhas Sul e Centro – Modernização e Ampliação
RJ Metrô do Rio de Janeiro – Linha 4 – Implantação
SP Metrô de São Paulo – Linha 2 Verde – Extensão
SP Metrô de São Paulo – Linha 4 Amarela – Extensão
SP Metrô de São Paulo – Linha 5 Lilás – Extensão
SP Metrô de São Paulo – Linha 6 Laranja – Implantação
TREM URBANO
SP CPTM – Linha 9 Esmeralda – Extensão
SP CPTM – Linha 13 Jade – Implantação
VLT
CE VLT de Fortaleza (Parangaba-Mucuripe) – Implantação
GO VLT de Goiânia – Implantação
MT VLT de Cuiabá – Implantação
RJ VLT da área central e portuária do Rio de Janeiro – Implantação
SP VLT da Baixada Santista – Extensão
MONOTRILHO
SP Monotrilho da Linha 15 Prata – Extensão
SP Monotrilho da Linha 17 Ouro – Implantação
SP Monotrilho da Linha 18 Bronze – Implantação

PROJETOS COM POTENCIAL PARA CONTRATAÇÃO OU INÍCIO ATÉ 2020
METRÔ
DF Metrô de Brasília – Linhas Ceilândia, Samambaia e Asa Norte – Expansão
MG CBTU Belo Horizonte – Linha 2 – Implantação
MG CBTU Belo Horizonte – Linha 3 – Implantação
PR Metrô de Curitiba – Linha 1 – Implantação
RJ Metrô do Rio de Janeiro – Linha 3 São Gonçalo/Niterói – Implantação
RJ Metrô do Rio de Janeiro – Linha 2 – Expansão
RS Metrô de Porto Alegre – Linha 1 – Implantação
TREM URBANO
MG Novo Eldorado/Belvederi – Implantação
PI Metrô de Teresina – Modernização
AEROMÓVEL
RS Aeromóvel de Canoas – Implantação
VLT
AL CBTU Maceió – Modernização e Expansão
AL VLT Maceió – Aeroporto/Maceió – Implantação
BA VLT de Salvador – Remodelação
DF VLT do Eixo Monumental de Brasília – Implantação
DF VLT da W3 de Brasília – Implantação
PB CBTU João Pessoa – Modernização
PE CBTU Recife – Modernização
RJ VLT da Zona Sul do Rio de Janeiro – Implantação
RN CBTU Natal – Modernização
MONOTRILHO
AM Monotrilho de Manaus – Implantação
TRENS REGIONAIS
DF | GO Trem Brasília/Goiânia – Implantação
DF | GO Trem Brasília/Luziânia – Implantação
PR Trem Londrina/Maringá – Implantação
SP Trens Intercidades – Implantação

09/06/2016 – G1, em São Paulo

TCE julga irregulares licitação e contrato de obras do VLT em Santos

18/06/2016 - A Tribuna

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) julgou irregulares a licitação (concorrência pública), o contrato e os termos de aditamento (que prorrogaram prazos e valores) das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) no trecho entre Barreiros, em São Vicente, e a Avenida Conselheiro Nébias, em Santos.

Relator do processo, o conselheiro Antonio Roque Citadini concordou com os argumentos da fiscalização do TCE, que apontou falhas nos processos e citou que a defesa apresentada pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), do Governo do Estado e responsável pelo VLT, foi insuficiente para esclarecer os fatos. Também votaram pela irregularidade os conselheiros Sidney Beraldo e Valdenir Polizeli. A decisão é em primeira instância.

Detalhes

O processo julgado é sobre o contrato feito em maio de 2013, no valor de R$ 313,5 milhões, e aditamentos realizado em novembro de 2013 (acréscimo de R$ 69, 7 milhões), maio de 2014 (prorrogação de prazo por sete meses), dezembro de 2014 (prorrogação por mais três meses) e abril de 2015 (acréscimo de R$ 5,1 milhões). As obras incluíram edificações, acabamentos, pátio de manobras e manutenção, via permanente, sistema de rede aérea, sinalização viária e urbanização.

Citadini diz na decisão, em relação aos aditivos, que “ultrapassaram o limite permitido” pela legislação. Observa ainda que “nos atos em apreço houve a configuração do orçamento defasado, porque a data da pesquisa de preços e publicação do edital é de janeiro-junho/12 e a proposta da vencedora apresentou data de abril/13, situação que, compromete a lisura do torneio, e contraria a jurisprudência deste tribunal”.

A fiscalização do TCE apontou situações preocupantes. “Alterações na planilha se fizeram em razão de adequações de valores, para uma tentativa de que não fosse infringido o limite legal. Muitos serviços que completariam a obra prevista foram suprimidos para tal adequação (paisagismo e urbanismo, iluminação, monitoramento remoto etc), serviços estes pertencentes ao contexto geral da obra e previstos na licitação”.

Resposta

A EMTU informa que não foi notificada. “Quando ocorrer, por meio de publicação no Diário Oficial do Estado, apresentará recurso dentro do prazo estipulado pelo tribunal”.


SuperVia coloca 100º trem chinês em operação e entrega estação Magalhães Bastos modernizada



Modernização da frota e estações remodeladas já garantem mais conforto aos milhares de passageiros em seus deslocamentos diários

A SuperVia completou mais uma etapa do seu programa de investimentos, em curso desde 2011 em parceria com o Governo do Estado, e colocou em operação, hoje, o 100º trem chinês comprado pelo governo. A composição irá circular em esquema de operação assistida, no horário de menor movimento, e, posteriormente, será inserida à grade regular do sistema ferroviário. A renovação da frota da concessionária teve início em março de 2012, quando as primeiras 30 composições chinesas começaram a chegar aos trilhos fluminenses, trazendo modernidade e conforto às viagens dos passageiros dos trens do Rio. Em 2013, outras 70 composições foram encomendadas pelo Governo do Estado e tiveram o prazo de entrega antecipado. Os trens chineses desse segundo lote começaram a entrar em operação em agosto de 2014. Além de ar condicionado, os trens contam com tecnologia de ponta, interiores mais amplos, passagem entre os carros, painéis de LED, circuito interno de TV, bagageiros e um moderno sistema de comunicação interativa entre o trem e o Centro de Controle Operacional da concessionária.
Desde 2014, os passageiros do modal ferroviário também contam com 10 modernos trens nacionais (que equivalem a 20 trens do modelo chinês), comprados pela SuperVia. Inicialmente previstas para o período 2017-2020, todas as composições entraram em circulação entre fevereiro e outubro de 2014. Paralelamente, os trens mais antigos têm saído de circulação. Desde 2011, quando a SuperVia passou para uma nova gestão, 78 composições antigas, algumas com mais de 50 anos de uso, foram aposentadas. A idade média da frota, que já foi de 30 anos e hoje está em 18 anos, chegará a 15 quando a segunda etapa do processo de renovação da frota for concluída com a chegada de mais 12 trens chineses, adquiridos, recentemente, pelo Governo do Estado.
Juntos, os 100 trens chineses têm capacidade para transportar aproximadamente 120 mil passageiros, o que representa até 24 mil carros de passeio a menos nas ruas. Isso reforça o compromisso da SuperVia em oferecer um transporte sustentável, pois utiliza energia limpa, evitando a poluição do meio ambiente, e é prático, já que percorre longas distâncias sem enfrentar engarrafamentos e funciona como via troncal nos deslocamentos entre os 12 principais municípios da região metropolitana do Estado.
Obras concluídas na estação Magalhães Bastos
A SuperVia também entregou hoje, aos passageiros do ramal Santa Cruz, a estação Magalhães Bastos totalmente revitalizada, uma das seis consideradas estratégicas para os jogos olímpicos. As obras de melhorias foram iniciadas em setembro de 2015, e contemplam ampliação do mezanino, reforma da fachada, nivelamento e cobertura de plataformas, e revitalização da iluminação. De acordo com os padrões internacionais de acessibilidade, a estação agora possui dois elevadores que ligam o mezanino às plataformas, bem como piso tátil. A concessionária também instalou uma rampa para novo acesso dos passageiros pela Estrada São Pedro de Alcântara. Em fevereiro deste ano, a SuperVia já havia finalizado a modernização da estação Ricardo de Albuquerque, e outras quatro estações serão entregues até as Olimpíadas: São Cristóvão, Engenho de Dentro, Deodoro e Vila Militar.
“Conforme planejamos, chegaremos às Olimpíadas com todos os 110 novos trens em circulação. Isso significará mais conforto, agilidade e segurança às viagens dos milhares de passageiros e visitantes que utilizarão o modal ferroviário durante os jogos olímpicos. O trem do Rio está de cara nova para esse evento tão importante, com frota modernizada e estações estratégicas em processo final de reforma. Cinco anos atrás, nos comprometemos com a população do Rio de Janeiro em fazer uma revitalização histórica desse sistema que estava abandonado há mais de quatro décadas. As Olimpíadas vieram para nos motivar ainda mais nessa transformação e deixarão um legado para o transporte sobre trilhos. Reconquistamos a confiança dos passageiros e, dia após dia, estamos recuperando a maior malha ferroviária de transporte de passageiros do Brasil”, comemora Herbert Quirino, presidente da SuperVia.
Curiosidades
Ø Trens nacionais e chineses, juntos, já conseguem transportar o equivalente a toda a população de Queimados, um dos municípios atendidos pela SuperVia (Para conhecimento >>> População estimada para 2015 segundo IBGE: 143.632 / Total de trens: 144 mil passageiros).
Ø Mais trens novos, menos problemas: Em 2011, os trens apresentavam avarias a cada 23 mil quilômetros rodados. Hoje, os trens circulam por 280 mil quilômetros até apresentarem uma falha.
Ø Quantidade de viagens: aumento de 700 para 1.200 viagens diárias.
Ø Mais lugares ofertados: aumento de 1 milhão e 285 mil para 2 milhões e 186 mil lugares oferecidos todos os dias .
Ø Nas últimas pesquisas de Índice de Qualidade do Serviço (IQS), a nota dos passageiros para ‘Temperatura dentro do trem’ subiu de 4,2 para 6,3, e para ‘Tempo total de viagem’ subiu de 5,5 para 6,4.
Ø Investir em trens também é investir nos seus condutores: Centro de Treinamento Operacional (CTO) conta com três simuladores para capacitação e reciclagem de 362 maquinistas. CTO custou R$ 15 milhões.
Ø A SuperVia opera em 270 km de malha ferroviária.
Ø Passageiros contam com 102 estações, distribuídas em cinco ramais que atendem 12 municípios da região metropolitana do Rio de Janeiro.

16/06/2016 – SuperVia

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Prefeitura confirma plano B para o metrô do Rio


15/06/2016 - O Globo
Diante da possibilidade de o governo do estado não terminar as obras da Linha 4 do metrô (Ipanema-Barra) a tempo para os Jogos Olímpicos, a prefeitura já pensa em alternativas. Ontem, o secretário-executivo de Coordenação de Governo, Rafael Picciani, confirmou medidas para um plano B, incluindo serviços de BRT entre a Barra e a Zona Sul, mudanças nas faixas de trânsito exclusivas para a família olímpica e a possibilidade de criação de novos feriados durante o evento.

Enquanto essas estratégias são elaboradas, o presidente interino Michel Temer disse ontem não estar equacionada a ajuda financeira da União ao estado para finalizar as obras, o que acabou aumentando as dúvidas sobre o cumprimento dos prazos. Em visita ao Parque Olímpico, Temer afirmou ter conversado sobre o assunto com o governador interino Francisco Dornelles, mas que só poderá falar sobre valores e avançar no tema semana que vem.

Apesar de ainda não haver uma solução para o metrô, Picciani disse estar confiante numa saída. Segundo ele, o plano de contingência já seria elaborado independentemente do risco de a Linha 4 não ficar pronta. De modo geral, é parecido com a operação montada para a saída do público do Parque Olímpico de madrugada, quando os espectadores poderão ir de BRT até o Centro, embarcando em oito plataformas temporárias.

Trajeto pela autoestrada
No plano B, no entanto, a complexidade é maior. Além dos 158 ônibus articulados já reservados para os serviços olímpicos, podem ser deslocados coletivos comuns, de BRTs como o Transoeste. O BRT temporário ligaria a Barra provavelmente a Ipanema ou Leblon, a pontos como o Jardim de Alah ou as praças Antero de Quental e General Osório. Nesse caminho, a faixa olímpica da conexão Barra-Zona Sul seria mudada da Avenida Niemeyer para a Autoestrada Lagoa-Barra e o Túnel Zuzu Angel.

— Certamente haveria um impacto maior no trânsito. Isso exigiria que o prefeito Eduardo Paes utilizasse alguns dispositivos do pacote olímpico, como a possibilidade de decretar feriados em datas específicas, ainda não previstas pela prefeitura — disse Picciani.

Caso essas alternativas sejam necessárias, informou, na Zona Sul os ônibus articulados circulariam pelas vias com BRS. Ao mesmo tempo, linhas regulares poderiam sofrer alterações.

— Já temos prontas as premissas do plano. Mas os detalhes operacionais, como os pontos de parada, ainda precisam ser refinados — disse Picciani, ressaltando que possíveis modificações no trânsito serão informadas em plataformas como o site que a prefeitura lançará esta semana sobre a cidade olímpica e em aplicativos como o Waze.

Antes de o secretário confirmar as ideias para o plano B, Temer havia afirmado, em sua visita ao Rio, que o governo federal está finalizando os estudos financeiros sobre a Linha 4. Num breve pronunciamento numa das arenas esportivas, ele reiterou que o governo federal ajudará o estado não só no discurso, mas com dinheiro.
— Combinei com o governador Dornelles, e vamos ter uma conversa, logo mais adiante, para equacionarmos em definitivo essa questão — disse ele, lembrando a visibilidade que a Olimpíada do Rio terá no mundo. — Sabemos que cinco bilhões de pessoas acompanharão os Jogos e terão os olhos voltados para o nosso país. Vamos colaborar não apenas com palavas, mas também nas necessidades de natureza financeira.

Dornelles reafirmou que uma das propostas do estado é saldar as dívidas com o Tesouro Nacional e com organismo internacionais por meio de um empréstimo de R$ 1 bilhão do Banco do Brasil, já aprovado pelo Conselho Monetário Nacional e autorizado no Senado. Assim, o Rio poderia tomar novos empréstimos.

Estado está inadimplente
Hoje, como o estado está inadimplente com a União e bancos internacionais, não pode contratar operações de crédito. Um desses financiamentos, de R$ 989 milhões e que é primordial para concluir as obras do metrô, ainda depende de o Rio comprovar que está adimplente com o governo federal, para ter o aval do Ministério da Fazenda e do BNDES.

Na passagem de Temer pelo Rio, ele teve uma reunião privada com Dornelles e Paes, que foi o porta-voz de uma série de pleitos. Entre eles, pediu ao governo federal que faça o possível para auxiliar na liberação dos recursos para o metrô. E requisitou que o limite de endividamento do estado seja ampliado de forma a assegurar o pagamento do funcionalismo.


Segundo a Secretaria estadual de Transportes, as obras do metrô não estão paradas. A pasta não deu uma previsão, no entanto, de quanto tempo poderá manter o ritmo atual de obras, aguardando a decisão de Temer. Enquanto isso, o estado apresentará hoje a estação de São Conrado da Linha 4, com as obras civis e os serviços de acabamento concluídos.

VLT da Baixada Santista tem CCO inaugurado


16/06/2016 07:47 - Blog Ponto de Ônibus
ADAMO BAZANI
Foi inaugurado oficialmente nesta quarta-feira, 15 de junho de 2016, o CCO – Centro de Controle Operacional do VLT da Baixada Santista, sistema de Veículo Leve sobre Trilhos que liga Santos a São Vicente.
De acordo com o Governo do Estado de São Paulo, o local “possui três pavimentos que somam 3.050 m2 de construção. Conta com nove consoles para o controle da operação dos veículos, dos sistemas de energia, movimentação eletrônica dos passageiros (embarque e desembarque) e segurança das estações e vias, além de um painel sinóptico de 9,5 metros de comprimento por dois metros de altura.”
O governador Geraldo Alckmin também visitou as obras do pátio de manutenção e estacionamento de veículos. “O pátio de manutenção e estacionamento tem capacidade para 33 VLTs. Dispõe de oficina, almoxarifado, subestação de energia própria, depósito de lixo, depósito para produtos inflamáveis, reservatório de água e equipamento de lavagem de VLTs e de retificação de rodas. Ao todo, 280 funcionários irão trabalhar na operação e manutenção dos VLTs ao longo do trecho Barreiros – Porto.”
No CCO também vai funcionar a sede regional da EMTU na Baixada Santista, que vai fazer a fiscalização de todo sistema do VLT e das 66 linhas metropolitanas que atendem aos nove municípios da área.
O governador anunciou que haverá novos ônibus metropolitanos entre Bertioga e Guarujá.
INTEGRAÇÃO COMEÇA DOMINGO:
A partir do próximo domingo, dia 19 de junho, passageiros que usam 37 linhas intermunicipais (Ver relação Abaixo) gerenciadas pela EMTU e que prestam serviços na Região Metropolitana da Baixada Santista vão contar com integração com o VLT – Veículo Leve sobre Trilhos, que atualmente hoje opera em nove estações entre Santos e São Vicente.
Ambos os sistemas de transportes, tanto o VLT como os ônibus intermunicipais são operados pelo Consórcio BR Mobilidade, do Grupo Comporte, liderado por Constantino Oliveira, dono da Viação Piracicabana.
A partir deste domingo, o Consórcio assume toda a operação metropolitana, concentrando ainda mais a atuação do empresário na região.
O Grupo Comporte reúne mais de sete mil ônibus no País. Faz parte deste grupo a Viação Piracicabana, hoje a maior empresa de transportes urbanos e metropolitanos do Litoral Paulista.
 “A Comporte Participações S.A. iniciou suas atividades em 10 de junho de 2002, tendo como finalidade unificar a gestão das empresas que participa ou controla, além de maximizar e consolidar os benefícios decorrentes dessa unificação.  Atua como uma companhia de capital fechado, participando como sócia ou acionista em empresas que atuam em diversos segmentos de mercado, destacando-se principalmente: Transporte Rodoviário de Passageiros e Cargas; Empreendimentos Imobiliários e Transporte de Passageiros na modalidade de Táxi Aéreo, com a Global Taxi Aéreo”
Em nota, a EMTU explica que o valor final da viagem depende da tarifa do ônibus metropolitano.
Confira o funcionamento: “O sistema funcionará da seguinte maneira: ao embarcar no ônibus metropolitano será debitada no cartão do usuário a tarifa da linha utilizada, e na integração com o VLT não será debitado valor adicional. No sentido contrário, ao embarcar no VLT, serão debitados no   cartão o valor de R$ 3,80 mais o complemento da tarifa da linha no embarque no ônibus metropolitano. Exemplo: R$ 3,80 (tarifa do VLT) + R$ 0,35 (complemento) = R$ 4,15 (tarifa do ônibus). O débito vai variar de acordo com a tarifa da linha a ser utilizada. 
Sistema só deve ficar pronto em 2017:
Todo sistema de VLT da Baixada Santista deveria estar em operação no início deste ano, mas agora a EMTUdá novos prazos e as obras completas devem ser entregues somente no ano que vem.
A operação do VLT da Baixada Santista começou em abril de 2015. Atualmente, nove estações das 15 estações previstas no trecho entre Barreiros, em São Vicente, e Porto de Santos, atendem a população entre as duas cidades. Neste mês de junho começa a operação comercial da 10ª Estação, a Bernardino de Campos, em Santos. Em outubro deste ano todo o trecho de 11 km de extensão será concluído. 
Para o trecho Conselheiro Nébias – Valongo, de 8 km de extensão, a EMTU/SP aguarda a emissão da Licença Ambiental Prévia pela Cetesb para a publicação do edital de contratação de obras que deve ocorrer no segundo semestre deste ano. Esta ligação do VLT contará com um terminal (Valongo) e 13 estações de embarque/desembarque.
Os dois trechos do VLT da Baixada Santista atenderão cerca de 100 mil passageiros  transportados diariamente por 22 VLT´s, 15 deles já entregues pelo fabricante. O restante dos veículos chegará em Santos até 2017. 
O VLT é uma PPP – Parceria Público Privada entre o Governo do Estado de São Paulo e o Consórcio BR Mobilidade Baixada Santista, do Grupo Comporte, de Constantino de Oliveira, fundador da Gol Linhas Aéreas e dono de empresas de ônibus como Viação Piracicabana, que também opera no Litoral.

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

Estação Joana Bezerra tem arrecadação ampliada após inauguração do Terminal Integrado

No último domingo (05/06), ocorreu a inauguração do novo Terminal de Integração entre o sistema do Metrô e as linhas de ônibus da cidade. Com isso, a companhia passou a ter um maior controle no fluxo de pessoas e a arrecadação foi ampliada. As bilheterias do Metrô, que arrecadavam em média R$ 680 por dia, tiveram, na segunda-feira, receita total de R$ 5,2 mil. O acréscimo gira em torno de 670%.
A tarifa, de R$ 1,60, é a mais barata do Brasil. O preço baixo explica a diferença na arrecadação. Os usuários que entravam gratuitamente pelo portão que dava acesso aos passageiros dos ônibus, agora compram o bilhete mais barato do Metrô. Lembramos que 60% dos usuários da CBTU Recife são provenientes das integrações com ônibus e o restante entra no sistema pagando passagem para a companhia.

09/06/2016 – CBTU

terça-feira, 14 de junho de 2016

Parte da Linha 2 do metrô de Salvador entra em fase de finalização


10/06/2016 - G1 Bahia
As obras das estações Acesso Norte 2 e Detran, da Linha 2 do metrô de Salvador, estão em fase de finalização, segundo informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Governo do Estado da Bahia (Sedur), nesta sexta-feira (10).

De acordo com a Sedur, a estação Acesso Norte 2, que será ponto de integração com a Linha 1, já tem mais de 98% das obras concluídas e em breve estará em fase de retoques finais e limpeza. Já a Detran ultrapassa 95% de conclusão de obras, com previsão de termino no mês de julho.

Segundo o órgão, nesta sexta-feira, o secretário da Sedur, Carlos Martins, e o presidente da Companhia de Trens da Bahia (CTB), Eduardo Copello, visitaram as obras da Linha 2 e caminharam entre as estações Detran e Imbuí, passando também pelas estações Rodoviária e Pernambués.
Quando ficar pronta, a Linha 2 vai permitir que o trajeto de 23 km entre o Acesso Norte e o município de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana, seja percorrido em 27 minutos, passando pelas 13 estações que compõem o trecho. A estimativa é de que todas as estações estejam prontas até o final de 2017.


Ainda conforme a Sedur, a intenção é que seis destas estações tenham integração com os terminais de ônibus. São elas: Acesso Norte, que já está em operação, Rodoviária, Pituaçu, Mussurunga, Aeroporto e Lauro de Freitas.

Buracos e remendos marcam o caminho do BRT Transoeste

Para especialista, problema é por falha no projeto de drenagem

POR LUIZ GUSTAVO SCHMITT
13/06/2016 6:00 / atualizado 13/06/2016 8:49

Ônibus trafega pelo corredor exclusivo, tomado por buracos: para evitar remendos, alguns motoristas dirigem fora da pista - Domingos Peixoto / Agência O Globo

RIO — Calombos, remendos e muitos, muitos buracos. Esse foi o cenário encontrado anteontem pelo GLOBO ao longo dos 52 quilômetros de extensão do BRT Transoeste, que liga o Terminal Alvorada a Campo Grande e Santa Cruz. Primeiro dos quatro corredores exclusivos para ônibus no Rio, o sistema foi inaugurado há quatro anos.

Em todo o caminho, o quadro mais crítico é entre as estações Mato Alto e Pingo D'Água, em Guaratiba. Ali, não faltam crateras. No ponto de ônibus em frente à estação Mato Alto, no sentido Campo Grande, o asfalto cedeu tanto que é possível observar vergalhões expostos. Também havia calombos no asfalto na pista sentido Barra, em frente à Cidade das Artes, na entrada do Terminal Alvorada. Lá, há um trecho em obras, que é a segunda fase do corredor viário, que será prolongado até o Jardim Oceânico, onde se encontrará com a Linha 4 do metrô (Ipanema-Barra).

OBRA FICOU PRONTA EM 2012
O Transoeste foi anunciado em 2009, um dia depois de o Rio ter sido escolhido sede das Olimpíadas. A obra ficou pronta quatro meses antes da reeleição do prefeito Eduardo Paes, em junho de 2012. A precariedade na qualidade do asfalto não é uma particularidade do BRT: o Elevado do Joá, recém-entregue, já passou por uma operação tapa-buracos, na semana passada.

Representante da Associação Brasileira de Pontes e Estruturas (ABPE) no Conselho Regional de Engenheria e Agronomia (Crea), o engenheiro Antonio Eulalio Pedrosa Araujo disse que os buracos no corredor do BRT ocorrem por causa de falhas no projeto de drenagem da pista.

— O problema foi a falta de um projeto adequado de drenagem e o dimensionamento das camadas finais da terraplanagem do pavimento. O ideal seria rebaixar o lençol freático para aumentar a capacidade de suporte da pista. No Joá também houve problema de drenagem, mas é pontual — disse Pedrosa. — Essas deformações ocorreriam até mesmo se a pista tivesse sido feita de concreto, que também acaba rachando por falta de suporte da base. Os problemas de projetos no BRT são típicos de obras feitas às pressas e cujo andamento não é regido pela boa técnica, mas pela pressão de entregar no prazo político.

Diretora técnica da Associação Brasileira de Pavimentação, Luciana Dantas afirma que não é normal haver buracos numa obra viária de grande porte nos primeiros anos.

— No início não é para aparecer nada. O normal seria haver fissuras e trincas pequenas e não buracos. Mas isso depois de quatro ou cinco anos de uso. A falta de uma boa drenagem pode causar defeitos prematuros.

No percurso do BRT, a equipe de reportagem do GLOBO se deparou com alguns ônibus trafegando fora do corredor exclusivo, que é a essência desse sistema de transporte. No trecho entre as estações Mato Alto e Magarça, no sentido Santa Cruz, a pista do corredor teve que ser fresada, o que impedia a circulação dos veículos. Mais adiante, mesmo nos trechos onde não havia recapeamento, mas sobravam ondulações na pista segregada, os motoristas dos coletivos evitavam retornar pelo recuo e seguiam pela faixa dos carros de passeio.

Considerado um dos legados das obras da Copa de 2014 e da Olimpíada, o BRT recebeu seus primeiros retoques na pista em janeiro de 2013, sete meses após o início de sua operação. Os buracos da época causaram mal-estar e levaram a um bate-boca entre a construtora Sanerio e o prefeito. Paes disse que a obra estava malfeita. A empresa argumentou que os problemas ocorreram por causa da entrega às pressas antes da eleição.

Até hoje a situação persiste e reprises de cenas de recapeamento de buracos se sucedem no corredor. Entre os usuários, o BRT não é só elogios. Embora passageiros reconheçam que houve redução do tempo de deslocamento entre a Barra e Campo Grande, não faltam críticas relacionadas ao estado da pista e à superlotação.

— A pista está muito esburacada. É difícil manter o equilíbrio para quem viaja em pé, já que o ônibus está sempre lotado. Já vi muita gente se machucar — disse a usuária Bruna Oliveira.


A Secretaria de Conservação e Serviços Públicos informou que executa rotineiramente serviços de manutenção no Transoeste. Em 2016, um trecho de 12 quilômetros, em ambos os sentidos do corredor, passou por fresagem e recapeamento. Entre as estações do Magarça e do Mato Alto foi fresado outro trecho de oito quilômetros que aguarda condições climáticas favoráveis para aplicação do asfalto e finalização dos serviços. O Consórcio BRT informou que até o fim de julho serão acrescentados 158 ônibus à frota, a maior parte com 23 metros de comprimento e capacidade para transportar 220 pessoas cada.

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Para TCE, ainda não há segurança suficiente para operação da Linha 4


Período de testes sem passageiros foi encurtado por causa do atraso das obras nas estações do metrô
O DIA 09/06/2016 17:23:56 

Rio - Relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE), apresentado nesta quinta-feira, afirma que não há segurança para a operação da Linha 4 do metrô, que será inaugurada na abertura da Olimpíada, em 5 de agosto, ligando Ipanema à Barra da Tijuca. De acordo com o presidente do órgão, Jonas Lopes de Carvalho, o período de testes dos trens — denominado de “marcha branca” — foi encurtado por conta do atraso nas obras.

Os testes da Linha 4 começaram no dia 1º de junho e vão terminar no dia 31 de julho e, segundo ó órgão, não haverá testes com passageiros. Esta etapa, de acordo com o TCE, deveria ter sido iniciada em outubro de 2014 e terminado até setembro de 2015. De outubro de 2015 a janeiro de 2016 seriam realizados testes com passageiros para que o metrô fosse aberto em fevereiro deste ano. “O período de testes foi encurtado de um ano para dois meses. Isso é preocupante. A sugestão é que o estado se organize para que não ocorra nenhum acidente durante os Jogos”, destacou o presidente.

Segundo o relatório, após o término da escavação o ritmo das obras era muito intenso e acelerado para uma obra tão complexa. Com isso, o cronograma diminuiu o período de testes do metrô e, dessa maneira, o TCE afirma que não pode afirmar que esses testes garantirão a segurança da chamada família olímpica. Nesta etapa, o transporte vai levar somente o público e equipe dos Jogos. Nas palavras de Lopes, “seria muito feio” um trem parar e turistas terem que descer nos trilhos durante o evento.

A sugestão é que o estado se organize para que não ocorra nenhum acidente durante os Jogos", destacou o presidente, que acrescentou ainda que o metrô deveria ser aberto com uma capacidade menor do que a concessionária está prevendo.

Outra observação do relatório do TCE é que os trens vão operar com sistema manual, já que a pilotagem automática só estará implantada no fim do ano. Ainda segundo Jonas, a não utilização do piloto automático deve gerar intervalos maiores.

Governo garante prazo dos testes
A Secretaria Estadual de Transportes informou que, de acordo com o contrato de concessão, está estabelecido o período de 90 dias para realização do comissionamento e testes de sistemas. Ainda segundo a secretaria, os testes dos sistemas foram iniciados em janeiro e o teste do material rodante em junho de 2015, respeitando o disposto no contrato. Ainda segundo a secretaria, o prazo de testes adotado na Linha 4 leva em consideração todos os procedimentos de segurança já adotados desde a inauguração do metrô, em 1979, consideradas normas internacionais de segurança.

O término das obras da Linha depende ainda de liberação de empréstimo de R$ 1 bilhão do governo federal. O Governador em exercício, Francisco Dorneles, afirmou uma operação junto ao Banco do Brasil já foi aprovada pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado e pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Com o financiamento, o Estado pretende pagar à União o que deve, habilitando-se assim a conseguir o aval do Tesouro para a liberação do crédito da obra junto ao BNDES. “Temos esperança que isso ocorra até o fim do mês”, disse Dornelles.

Reportagem do estagiário Luis Araújo

Expansão da Linha 9 segue em “ritmo inferior ao previsto”

02/05/2016 - Via Trolebus
Anunciada em 2010 no programa de governo de Geraldo Alckmin, as obras de extensão da Linha 9-Esmeralda da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM entre Grajaú e Varginha, na Zona Sul de São Paulo, seguem em “ritmo inferior ao previsto”, de acordo com Relatório de Administração da empresa no ano de 2015.

Segundo a publicação, atraso em verbas oriundas do Programa de Aceleração do Crescimento – Pac, seria o principal responsável. O Estado aguarda cerca de R$ 500 milhões para as obras.
Por outro lado, o Governo Federal diz que faz “todas as exigências previstas na legislação”, antes da liberação de recursos, “a fim de que as obras sejam executadas da melhor forma e no menor tempo possível”, segundo comunicado em janeiro deste ano.

Ritmo das construções
Segundo a CPTM, pelo menos no ano de 2015 as construções estiveram “sendo conduzidas com recursos do Governo do Estado”. O documento ainda aponta que “estão em andamento as obras das estações Mendes – Vila Natal e Varginha, dos viadutos ferroviários e da passarela Pinheiro Chagas, além da via permanente”.


O documento aponta ainda que as obras fecharam o ano passado em 25,62% de conclusão, referente ao Lote 1 entre Grajaú e Mendes/Vila Natal e no Lote 2, em 33,88% de conclusão, entre Mendes/Vila Natal e Estação e Pátio Varginha.