terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Campanha Nacional é lançada contra os ambulantes nos metrôs do Brasil




Um dos principais problemas enfrentados pelo metrô do Recife – e por alguns sistemas do País – virou mote de campanha nacional do sistema de transporte sobre trilhos. A Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) está nas ruas com uma campanha para desestimular o comércio irregular nas estações e trens dos sistemas de transporte de passageiros sobre trilhos. A ação será divulgada em vídeos e artes nos monitores de trens e estações, sites e redes sociais da ANPTrilhos e de todos os seus associados.
Com as mensagens “O barulho dos ambulantes também te perturba?”, “O comércio de ambulantes incomoda os passageiros no trem”, “Você sabia? Este tipo de comércio é irregular”, “o barato sai caro!” e “Não estimule o comércio irregular”, a campanha visa conscientizar os passageiros que esse tipo de comércio não é legal e incomoda os usuários dos metrôs, trens urbanos e Veículos Leves sobre Trilhos (VLT). Além de comprometer, em alguns casos, a segurança da operação devido à sujeira nos equipamentos e, principalmente, nos trilhos dos sistemas.
“As pesquisas de satisfação realizadas pelos operadores mostram que a presença dos ambulantes incomoda e está entre os principais motivos de reclamação das pessoas que utilizam os sistemas. Com objetivo de coibir esse cenário, os operadores metroferroviários, através da ANPTrilhos, lançam essa grande campanha contra o comércio irregular”, destaca a Superintendente da ANPTrilhos, Roberta Marchesi.
A venda de produtos nas dependências das estações nos trens sem autorização da administração do sistema é irregular e amparada pelo Regulamento dos Transportes Ferroviários, estabelecido através do Decreto Nº 1.832/1996. O artigo 40 do decreto estabelece: “É vedada a negociação ou comercialização de produtos e serviços no interior dos trens, nas estações e instalações, exceto aqueles devidamente autorizados pela Administração Ferroviária”.
05/12/2018 – Jornal do Commercio / De Olho no Trânsito

CAF aprova empréstimo de 296 milhões dólares para linha 17-Ouro do Monotrilho


06/12/2018Notícias do Setor ANPTrilhos         
Financiamento será destinado às obras da linha que ligará aeroporto de Congonhas ao sistema metroferroviário da região metropolitana

O Banco de Desenvolvimento da América Latina – antiga Corporação Andina de Fomento (CAF) – aprovou nesta terça-feira, dia 4 de dezembro de 2018, um empréstimo de US$ 296 milhões ao governo de São Paulo visando a implantação da linha 17-ouro do monotrilho.

A 164ª Reunião da Diretoria da CAF, que aconteceu em Montevidéu, Uruguai, foi presidida pelo ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Esteves Colnago.

O financiamento será destinado às obras da linha do monotrilho que ligará o aeroporto de Congonhas ao sistema metroferroviário da região metropolitana.

Em 2014, um trecho com oito estações deveria ter ficado pronto, ainda a tempo para operar durante a Copa do Mundo, mas até hoje as obras não foram concluídas.

Além de São Paulo, a CAF aprovou também um empréstimo de US$ 150 milhões para o programa de infraestrutura em educação e saneamento da prefeitura de Fortaleza (CE), destinado para os sistemas de drenagem fluvial, água e saneamento do município, além da implantação de um trecho de corredor exclusivo de transporte público rápido.

O ministério do Planejamento informa em seu site que o empréstimo de US$ 296 milhões para o Metrô de São Paulo ajudará a melhorar a mobilidade urbana e a acessibilidade da região sul da cidade, com a construção de uma conexão perimetral integrada dos sistemas de metrô e trens ao aeroporto de Congonhas. “É o primeiro financiamento a uma linha de monotrilho no Brasil, neste caso para um estado brasileiro, quando normalmente a CAF atua em municípios, explica o secretário de Assuntos Internacionais do Ministério do Planejamento, Carlos Eduardo Lampert.

Por meio de créditos, operações com o setor privado e cooperações técnicas, o CAF participa de projetos de infraestrutura e melhoria da competitividade e da qualidade de vida da população em todas as regiões do Brasil.

Atualmente o Banco mantêm 16 operações em andamento com municípios e estados, num total de US$ 1,2 bilhão, além de linhas de crédito a bancos da ordem de US$ 400 milhões.

Em 2018, foram assinados seis contratos de financiamento, totalizando US$ 371 milhões, com as cidades de Fortaleza, Hortolândia, Teresina, Sorocaba, Caucaia e Sobral.

05/12/2018 – Diário do Transporte

Governo rescinde contrato com a Move São Paulo


13/12/2018 - Revista Ferroviária

RF - Decreto foi publicado hoje no Diário Oficial. STM já deu início aos procedimentos para fazer uma nova licitação para as obras da Linha 6-Laranja

O governo de São Paulo rescindiu o contrato de concessão que mantinha com a Move São Paulo, para as obras de implantação e operação da Linha 6-Laranja do Metrô. O decreto nº 63.915, assinado pelo governador Márcio França, foi publicado no Diário Oficial hoje (quinta, dia 13). A rota, apelidada de linha das universidades por passar próxima a diversas instituições de ensino, prevê ligar a região de Brasilândia até a estação São Joaquim, em um percurso com 15 km de extensão e 15 estações.

O decreto estabelece que a caducidade terá efeitos a partir de 13 de agosto de 2019. Até essa data, a concessionária deverá cumprir as obrigações previstas em contrato, em especial preservar os imóveis vinculados à concessão e a estabilidade das obras realizadas nestes espaços. Ainda de acordo com o documento publicado nesta quinta-feira, a Secretaria dos Transportes Metropolitana (STM) celebrará convênio com o Metrô para que a companhia assuma gradativamente as atividades necessárias para conservação, manutenção, segurança e gestão da infraestrutura já implantada.

A partir de agora, fica livre o caminho para uma nova licitação. Em outubro, na inauguração da Estação São Paulo-Morumbi do Metrô, o secretário de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, disse que era essa a intenção do governo. Nós não temos nenhum problema legal em frente, então com certeza nós poderemos fazer a rescisão [contratual] e retomar a nova licitação, nós temos que fazer uma nova licitação, declarou ele na ocasião.

Em nota, o Metrô de São Paulo afirmou que a STM tomou todas as medidas legais cabíveis para que a Move São Paulo retomasse e concluísse o empreendimento. As multas aplicadas pela pasta à concessionária somam R$ 259,2 milhões.

O Consórcio Move São Paulo (formado pelas empresas Odebrecht, Queiroz Galvão e UTC Engenharia) foi procurado, mas não quis se pronunciar.

Sobre a Linha 6-Laranja

Em janeiro 2015, a concessionária ficou com a missão de construir e operar a Linha 6-Laranja ao custo de R$ 8 bilhões, mas em três anos entregou apenas 15% da obra. Em setembro de 2016, a construção foi suspensa. O motivo é que as empresas integrantes do grupo passaram a enfrentar dificuldades para obter empréstimos após serem investigadas pela Operação Lava Jato.

O consórcio apresentou uma proposta de repasse do controle da concessão da linha para um grupo formado pela Mitsui, já sócia do negócio, um grupo de investidores japoneses e duas empresas chinesas do setor ferroviário, a China Railway Capital Co. Ltd. e China Railway First Group Ltd. No entanto, as negociações não foram adiante.

Foram aportados pelo Governo do Estado até o momento R$ 694 milhões para pagamento de obras civis e R$ 979 milhões (out/16) para pagamento das desapropriações de 371 ações. Segundo a STM, não há pendências do Governo do Estado junto à concessionária que impedissem a retomada das obras. Nos termos do contrato de concessão, a concessionária é a única responsável pela obtenção dos financiamentos necessários ao desenvolvimento dos serviços delegados, afirmou em nota

sábado, 19 de janeiro de 2019

Prefeitura fecha acordo e Linha 3 do VLT deve circular até fevereiro


  18/01/2019 person O Globo comment Comentários
  
Prefeitura fecha acordo e Linha 3 do VLT deve circular até fevereiro A Estação Central do VLT começou a operar no dia 21 de outubro Foto: Márcia Folleto

Em reunião realizada na manhã desta sexta-feira, o prefeito Marcelo Crivella e representantes do consórcio VLT fecharam um acordo para iniciar a operação da Linha 3. A expectativa é que o trecho comece a operar até os primeiros dias de fevereiro.

A prefeitura se comprometeu em saldar nas próximas semanas parte da dívida que tem com a concessionária e criar uma comissão para discutir a ampliação do prazo de concessão do serviço, que atualmente é de 25 anos. No acordo, a meta do número de passageiros diários cairia para 100 mil.

Para tentar atrair mais usuários para o sistema, a prefeitura planeja uma reorganização das linhas de ônibus do Centro a ser implementada nas próximas semanas. A mudança deve gerar mais passageiros para o VLT.

Impasse envolvia dívida

A reunião foi marcada para resolver o impasse relativo à Linha 3 do VLT. Antes do encontro, a concessionária VLT carioca afirmava ter dívidas com seus fornecedores por conta do atraso por parte da prefeitura no repasse de recursos relativos à implantação do sistema.

Já a prefeitura admitia a dívida (que não teve seu valor divulgado), mas queria rever as regras da concessão. Elas previam que os cofres municipais indenizassem a concessionária caso o sistema VLT operasse com menos de 250 mil passageiros por dia.

Atualmente, as Linhas 1 e 2 do VLT transportam juntas cerca de 80 mil pessoas por dia útil, segundo a concessionária. Quando entrar em operação, a Linha 3 vai interligar a Central do Brasil e o Aeroporto Santos Dumont, por meio de 10 estações. Três delas ficam na Avenida Marechal Floriano, estão prontas, mas ainda não operam devido ao impasse.

De acordo com o portal Rio Transparente, o valor total do contrato do VLT é R$ 2,7 bilhões. Desse montante, a prefeitura tem um saldo a pagar de aproximadamente R$ 2 bilhões até 2025, quando termina a concessão. Em 2018, Crivella destinou R$ 70,3 milhões às obras na Avenida Marechal Floriano.

Fonte:
https://oglobo.globo.com/rio/prefeitura-fecha-acordo-li...


quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Obras das estações 106 Sul e 110 Sul do Metrô-DF avançam para fase final


  15/01/2019 Correio Braziliense
   Obras das estações 106 Sul e 110 Sul do Metrô-DF avançam para fase final O presidente do Metrô-DF, Handerson Cabral Ribeiro, e o diretor técnico, Luiz Carlos Tanezini, visitaram as obras de conclusão das Estações 106 e 110

O fim das obras nas duas estações está previsto para abril, mas governo quer acelerar a entrega

O presidente da Companhia do Metropolitano do DF (Metrô-DF), Handerson Cabral Ribeiro, e o diretor Técnico da empresa, Luiz Carlos Tanezini, visitaram, nessa segunda-feira (14/1), as obras de conclusão das Estações 106 e 110 Sul.

O funcionamento do embarque e desembarque pelo Eixo W, na altura do Cine Brasília e no antigo Cine Karim, está previsto para abril, mas o governo tenta acelerar, junto à empresa responsável, a conclusão das obras para antes desse prazo.

Segundo a pasta, a conclusão das estações ampliará a prestação do serviço de transporte metroviário, bem como aumentar a receita tarifária. As duas estações são uma demanda antiga da população e estavam paradas havia mais de 20 anos, quando foi construído o túnel da Asa Sul.

O presidente Handerson Cabral destacou a importância das estações para o sistema e considerou que as obras estão com um bom andamento. "As equipes técnicas do Metrô-DF têm acompanhado todas as etapas e têm feito o possível para entregar a primeira etapa das estações o quanto antes. Para a segunda etapa, estão previstas as obras para a construção da passarela que liga os eixos W e L, sob os Eixinhos e o Eixão, além de acessos em superfície", afirmou.  O GDF recebeu financiamento de R$ 18.706.090,48 para a conclusão da estação da 110 Sul e R$ 21.282.164,56 para a da 106 Sul. Além dessas duas, está prevista a finalização da Estação Estrada Parque ainda neste semestre.

Fonte:
https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cida...


quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Exemplos de Salvador e São Paulo mostram importância de PPPs para alavancar transporte público


08/11/2018Notícias do Setor       
Parcerias com setor privado geraram sistemas com alta tecnologia e permitiram investimentos para melhoria do serviço

Nem sempre é necessário olhar para fora do país para encontrar exemplos de excelência em transporte público. Parcerias bem-sucedidas entre os setores público e privado têm ajudado a construir e gerir estruturas de alta qualidade no Brasil.

Sistemas eficientes, que operam com alta tecnologia e transportam grande quantidade de passageiros todos os dias, nasceram de “casamentos” recentes entre governos e empresas. São formas de driblar as dificuldades financeiras dos estados e entregar à população um serviço essencial.

“A adoção deste modelo foi algo muito positivo para os sistemas. Permitiu que se contasse com a maior eficácia do setor privado”, destaca Joubert Flores, presidente da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos).

Pioneira nesse tipo de parceria, a linha 4-amarela do metrô de São Paulo, administrada pela concessionária ViaQuatro, abriu caminho para outros modelos semelhantes. A estimativa é de que, ao longo dos 30 anos de operação, a empresa investirá US$ 2 bilhões em melhorias no sistema, como aquisição de trens e sistema de sinalização. Deste montante, já foram desembolsados US$ 450 milhões.

O modelo é o de uma Parceria Público-Privada (PPP) parcial. Nesse formato, cabe ao Estado fornecer a infraestrutura, como trilhos e estações, enquanto o ente privado fica responsável por gerir o sistema, assumindo a tarefa de adquirir a frota e os equipamentos necessários para a operação. Os resultados são animadores.

A linha 4 transporta, em média, mais de 850 mil passageiros em um dia útil – a expectativa é de que o número chegue a 1 milhão quando todas as estações forem concluídas -, e a taxa de satisfação é alta. Mais de 90% dos usuários consideram os serviços “muito bons” ou “bons”, segundo pesquisas realizadas semestralmente pelo Instituto Datafolha desde 2011.

Basta embarcar em um trem para entender o motivo da satisfação. Inovações como o sistema sem condutor, o primeiro a ser implementado na América Latina, dão mais agilidade à viagem. Os veículos são operados pelo Controle de Trens Baseado em Comunicação (CBTC, na sigla em inglês). Assim, a velocidade de cada composição é monitorada, permitindo reduzir, com segurança, a distância entre um trem e outro até 12 metros (similar ao comprimento de um ônibus). Com isso, o tempo de espera para os passageiros também diminui.

O processo de embarque e desembarque ganha segurança e velocidade com as divisórias de vidro que separam a plataforma dos trilhos. As portas da plataforma e do trem se abrem simultaneamente, o que reduz acidentes, diminui a queda de objetos na via e evita as interrupções de viagens por conta desses incidentes. Os passageiros também recebem informações valiosas, como as mostradas em painéis que identificam a lotação de cada vagão do trem, possibilitando que escolham o setor da composição que permite uma viagem mais confortável.

No treinamento para quem opera o sistema, há uma inovação. Pioneiro no mundo, um simulador é utilizado para desenvolver novos condutores. Na ferramenta, são desafiados por avaliadores em diversos cenários para que saibam como responder a eventuais dificuldades. O sistema funciona em uma réplica do primeiro carro do trem, que tem um console para operação manual e uma tela que reproduz virtualmente a via, o túnel e as estações.

Não foi à toa que o modelo da ViaQuatro se espalhou por outras partes do país. Em Salvador, o metrô foi viabilizado por uma PPP integral. Neste caso, a CCR Metrô Bahia, concessionária do sistema, não se limita a gerir e operar. Também é responsável por construir toda a infraestrutura.

Assim como em São Paulo, a parceria tem funcionado. Mesmo em meio a um momento econômico difícil no Brasil, foram implantados 14,4 quilômetros de percurso do metrô e oito novas estações somente em 2017. Mais uma amostra de que há um caminho possível para solucionar o déficit de transporte público no Brasil, e ele passa pela participação da iniciativa privada.

05/11/2018 – G1

SuperVia conclui renovação da frota de trens


  
07/01/2019

A SuperVia recebeu nas últimas semanas seu último trem novo, sendo o sexto da série 5000. A composição foi fabricada pela Alstom e conta com oito carros. Com a chegada, a frota da operadora carioca está renovada e a idade média dos trens é de 13 anos.

O trem da série 5000 tem capacidade de transportar até 2.600 passageiros, é equipado com ar-condicionado, espaço para cadeirantes e pessoas com necessidades especiais, câmeras internas e externas, dispositivo de comunicação de emergência e bagageiros, além de monitores de LCD e painéis eletrônicos indicativos de próxima estação e lado do desembarque.

A SuperVia começou a renovar a frota em 2012, com a entrega de 30 trens chineses. Já em 2014, outras 70 composições, também da China entraram para operação, totalizando 100 novos trens. A concessionária, com recursos próprios, modernizou 32 composições, incluindo a instalação de ar-condicionado.

Fonte:
https://viatrolebus.com.br/2019/01/supervia-conclui-ren...