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quarta-feira, 17 de janeiro de 2018


Segundo o metrô, usuários que vêm das integrações não pagam Foto: Arthur Mota

Grande Recife entrará com ação para cobrar do sindicato das empresas de ônibus recursos que não foram pagos
Por: Luiz Filipe Freire em 16/01/18 às 06H00, atualizado em 15/01/18 às 22H16

O Grande Recife Consórcio de Transporte (GRCT) entrará na Justiça para exigir que o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE) regularize os repasses dos valores referentes à arrecadação do Vale Eletrônico Metropolitano (VEM). Por conta das integrações entre os terminais e as estações, a bilhetagem eletrônica deveria ser objeto de uma partilha tarifária entre ônibus e metrô, mas, há quatro anos, o pagamento ao qual a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) tem direito vem sofrendo atrasos. A dívida já chega a R$ 64 milhões e faz falta ao orçamento de um sistema que, até bem pouco tempo, estava em risco de deixar de operar nos fins de semana por falta de verba.

Os repasses do VEM renderiam uma receita de R$ 1,8 milhão por mês para a CBTU, mas, desde 2014, a companhia não recebe o aporte com regularidade. Naquele ano, o valor acumulado foi de R$ 22.059.774,82, e em 2015, de R$ 22.667.512,24. Essa parte da dívida é reconhecida pelo GRCT, que há mais de um ano negocia como vai sanar o problema. Em 2016, quando o caso veio à tona, os dois órgãos entraram em acordo e apenas os repasses referentes àquele ano foram quitados. O cronograma seguiu até março de 2017, quando os atrasos recomeçaram. Chegaram a ser pagos R$ 6.319.562. Já as transferências que a Urbana-PE deveria ter feito entre abril e a segunda quinzena de novembro totalizam R$ 19.896.217,85, conforme o GRCT.

O órgão gestor afirma que sua assessoria jurídica está finalizando os trâmites internos para a judicialização, o que deve ocorrer até o fim deste mês. Não é a primeira vez que o caso vai parar na Justiça. Em 2014, as operadoras é que tomaram a medida quando o Estado tentava recuperar o gerenciamento das receitas do VEM, que, na época, chegavam a cerca de R$ 90 milhões por mês. O controle desses recursos está nas mãos da Urbana-PE desde 2008. Ao longo do ano passado, o GRCT afirmou, várias vezes, que o sindicato apresentaria cronogramas de pagamentos, mas os atrasos continuaram. A Urbana-PE foi procurada pela reportagem para explicar as razões do problema, mas informou que não comentaria o assunto por enquanto.

O superintendente regional da CBTU, Leonardo Villar Beltrão, explica que o atual modelo, apesar de permitir que o usuário vá de um ponto a outro da Região Metropolitana pagando apenas uma passagem, tem se mostrado danoso no que diz respeito à partilha tarifária. "Na média, a gente só recebe R$ 0,55 quando recebe nossa atual tarifa, de R$ 1,60. E, além disso, 57% dos usuários não pagam tarifa porque vêm das integrações. É um modelo que é muito bom para o usuário, mas que afeta a sustentação do sistema", argumenta o gestor.

No fim de semana, a Folha de Pernambuco mostrou que está nos planos da CBTU reajustar a tarifa no Recife após seis anos de congelamento. A companhia está fazendo estudos e, ainda neste mês, deve apresentar uma conclusão ao Ministério das Cidades, ao qual está vinculada. Atualmente, a tarifa de R$ 1,60 cobre menos de 25% dos custos do sistema. O restante é subsidiado pelo Governo Federal.


segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Metrô da Bahia comemora integração dos transportes

22/09/2017 - Revista Ferroviária

Presidente da Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CBT), José Eduardo Ribeiro Copello se mostrou realizado na quarta-feira (22/09), durante a 23ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, na Unip Paraíso, em São Paulo. Tudo por conta dos avanços do metrô e a integração do metrô e dos transportes coletivos em Salvador e na região metropolitana, nos últimos anos.

“Isso começou com a proposta de trocar o BRT (Bus Rapid Transit) pelo metrô na área central da capital até o aeroporto, mesmo tendo apenas o orçamento do primeiro. Então, em 2000, nós iniciamos a linha 1. Agora, em dezembro deste ano, teremos 33 quilômetros de trens e 20 estações”, declarou o gestor.

Na Bahia, parte dos passageiros já conta com o cartão integração, cujos créditos podem ser utilizados tanto no metrô como nos ônibus. A meta é estender o serviço a curto prazo para ao menos 10 estações.


“A CCR venceu a licitação para o metrô de Salvador a Lauro de Freitas. Vai operar o sistema por 30 anos e está à frente desse processo de integração universal, que já é realidade. Vai ser assim com o VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos). Já temos 200 mil passageiros/dias no metrô e queremos que todos contem com o serviço”, destacou José Eduardo.

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Cubatão quer integrar ônibus intermunicipais e VLT


16/08/2017Notícias do Setor ANPTrilhos         
Cubatão defende a integração das linhas intermunicipais de ônibus que saem dos bolsões e da Vila Esperança com o terminal Barreiros do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), em São Vicente. A reivindicação foi apresentada pelo vice-prefeito, Pedro de Sá Filho (PTB), em reunião com dirigentes da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), em Cubatão, na última semana.

O objetivo é facilitar o acesso de moradores dessa área a seus locais de trabalho e concentração de serviços, como o bairro do Gonzaga, em Santos.
Participaram do encontro o superintendente da Companhia Municipal de Trânsito (CMT) de Cubatão, Jefferson Cansou; o gerente regional da EMTU na Baixada Santista, Rogério Plácido das Neves; e o diretor de Transportes Públicos da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de Santos, Murilo Barletta.

Segundo Sá Filho, são necessárias alternativas para quem usa transporte chegar a todas as áreas de Santos mediante integração com o VLT e as linhas intermunicipais e municipais na Cidade. Ele também propõe diversificar as linhas intermunicipais e integrá-las para evitar mais congestionamentos no Município vizinho.

Por isso, defende a retomada do transporte ferroviário entre Cubatão e Santos. O que ocorreria com a reutilização do ramal que era usado pelas indústrias para levar trabalhadores entre as duas cidades.

“Temos condições de criar um sistema de transporte ferroviário muito bom. O VLT vir para cá é um projeto de longo prazo, mas temos que resolver a questão do transporte para um, dois, três anos, e pensar no VLT para daqui a oito anos, talvez, porque demora para ter projeto e recurso para construir”, alega. “Não podemos ficar esperando e colocar as pessoas em ônibus lotados”.


14/08/2017 – A Tribuna

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Trensurb aprova projeto de complexo de integração em Novo Hamburgo


16/01/2017 Notícias de Destaque ANPTrilhos

Trensurb aprova projeto de complexo de integração em Novo HamburgoEmpreendimento contará com estacionamento, ponto de táxi, lojas e terminal de ônibus. Projeto ainda deve ser aprovado pela prefeitura do município e obras têm previsão de início no primeiro semestre.

Em reunião na última sexta-feira (16), o diretor-presidente da Trensurb, Francisco Hörbe, entregou ao representante do consórcio Verdi-Cádiz, Laerte Sopper, um ofício aprovando o projeto executivo do complexo de integração intermodal junto à Estação Novo Hamburgo do metrô. O projeto prevê a construção de um centro comercial com 5,7 mil metros quadrados e área de integração de 13,1 mil metros quadrados num terreno de 14,4 mil metros quadrados, com um investimento estimado de R$ 12 milhões por parte do consórcio. O complexo contará com espaço para 20 ônibus, bicicletário com 32 vagas, 4 vagas para táxi, 7 vagas para moto-táxi, estacionamento para automóveis particulares com cerca de 260 vagas e aproximadamente 230 espaços comerciais.

Com a aprovação da Trensurb, o próximo passo é a apresentação do projeto à Prefeitura de Novo Hamburgo, para avaliação e devidos trâmites. Segundo o superintendente de Desenvolvimento Comercial da Trensurb, Euclides Reis, a expectativa é de que as obras tenham início ainda no primeiro semestre. O consórcio prevê que o complexo esteja concluído 18 meses após o começo dos trabalhos no local.

O principal objetivo do empreendimento é “dotar o município de uma infraestrutura para organizar a integração de ônibus e outros modais com o metrô”, conforme afirma o superintendente Euclides Reis. “É uma infraestrutura de mobilidade urbana antes de ser um empreendimento comercial”, conclui.

Para efetuar a desapropriação da área do complexo, a Trensurb desembolsou aproximadamente R$ 10 milhões e, por meio de processo licitatório, concedeu a exploração do espaço para o consórcio Verdi-Cádiz por 30 anos, pelo valor de R$ 29,4 mil mensais. A partir de maio – quando se completa um ano da assinatura do termo de posse e autorização de instalação – até a conclusão das obras, a empresa metroviária será remunerada mensalmente em 10% desse valor. Com o início do funcionamento do terminal, a remuneração passa a ser integral. Após o término do contrato, tanto o terreno quanto as edificações serão entregues à Trensurb.


16/01/2017 – Trensurb

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Integração entre metrô e ônibus ganha 24 novas linhas municipais

Mobilidade

A integração metrô-ônibus ocorre apenas nas linhas municipais que têm o símbolo “Integração Metrô” e mediante uso de cartões recarregáveis emitidos pela CCR Metrô Bahia ou SalvadorCARD, num período de 2 horas. Para integrar metrô e ônibus, não é aceito pagamento em dinheiro.

http://pregopontocom.blogspot.com.br/search/label/%C3%B4nibus%20urbanos

A população de Salvador também conta com a interoperabilidade dos cartões do Metrô e SalvadorCARD, o que significa que ambos os cartões recarregáveis comercializados poderão ser usados tanto nas catracas das estações de metrô quanto nos validadores dos ônibus municipais, mediante o débito da tarifa correspondente

O uso compartilhado dos cartões vale para qualquer ônibus ou estação de metrô, mas o pagamento de tarifa única entre metrô e ônibus só é possível nas linhas integradas, que estarão identificadas com o símbolo vermelho “Integração Metrô” no para-brisa e nas laterais.

A cobrança de uma única tarifa de integração ocorre nas viagens entre ônibus-metrô (OM), entre metrô-ônibus (MO), entre ônibus-metrô-ônibus (OMO) e entre ônibus-ônibus (OO). A integração pode ser feita no período de duas horas, sempre utilizando o cartão do Metrô ou SalvadorCARD para o pagamento da passagem.

Desde o último domingo (06/11), o metrô, administrado pela CCR Metrô Bahia, está integrado a mais 24 linhas municipais, que atendem a diversos bairros de Salvador, totalizando quase 200 roteiros de ônibus urbanos nos quais os usuários poderão usar os dois meios de transporte pagando apenas uma tarifa. De acordo com a Secretaria de Mobilidade Urbana de Salvador (Semob), outras 59 linhas serão integradas até o final de novembro, totalizando 83 novas possibilidades de integração.

A integração metrô-ônibus ocorre apenas nas linhas municipais que têm o símbolo “Integração Metrô” e mediante uso de cartões recarregáveis emitidos pela CCR Metrô Bahia ou SalvadorCARD, num período de 2 horas. Para integrar metrô e ônibus, não é aceito pagamento em dinheiro.


quinta-feira, 16 de junho de 2016

Estação Joana Bezerra tem arrecadação ampliada após inauguração do Terminal Integrado

No último domingo (05/06), ocorreu a inauguração do novo Terminal de Integração entre o sistema do Metrô e as linhas de ônibus da cidade. Com isso, a companhia passou a ter um maior controle no fluxo de pessoas e a arrecadação foi ampliada. As bilheterias do Metrô, que arrecadavam em média R$ 680 por dia, tiveram, na segunda-feira, receita total de R$ 5,2 mil. O acréscimo gira em torno de 670%.
A tarifa, de R$ 1,60, é a mais barata do Brasil. O preço baixo explica a diferença na arrecadação. Os usuários que entravam gratuitamente pelo portão que dava acesso aos passageiros dos ônibus, agora compram o bilhete mais barato do Metrô. Lembramos que 60% dos usuários da CBTU Recife são provenientes das integrações com ônibus e o restante entra no sistema pagando passagem para a companhia.

09/06/2016 – CBTU

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

BRT aumenta integração dos transportes no Rio de Janeiro

Passageiros dizem ter economizado tempo nos deslocamentos, mas reclamam que conduções estão mais cheias
Gustavo Ribeiro gustavo.ribeiro@odia.com.br
Um dos pontos centrais dos planos para transformar a mobilidade no Rio de Janeiro, a integração de diferentes meios de transportes registrou um salto significativo no último ano. Inaugurado há 12 meses, o BRT Transcarioca, que liga as zonas Norte e Oeste da cidade, quase dobrou a quantidade de passageiros que embarcam diariamente na estação de trem de Madureira conectada ao corredor exclusivo para ônibus. Uma estação da Linha 2 do metrô próxima dali, em Vicente de Carvalho, também localizada ao lado do BRT, sentiu o impacto de 8% na demanda.
Os passageiros reconhecem que a integração dos transportes gera economia de tempo nas viagens, mas reclamam do maior desconforto para entrar no trem e no metrô com a implantação do BRT, já que as estações ficaram mais cheias.
O balanço da SuperVia, concessionária responsável pelo serviço de trens no Estado do Rio, aponta que os embarques na Estação Madureira pularam de 23 mil por dia em maio de 2014, para 42 mil atualmente. A concessionária MetrôRio, que opera o metrô, identificou um acréscimo de 1.200 passageiros diariamente na Estação Vicente de Carvalho.
Com base na bilhetagem eletrônica, a SuperVia sabe que pelo menos 10 mil embarques diários em Madureira são de passageiros que descem do BRT. Esse dado mais afinado é subestimado, já que só contabiliza os usuários que usam a integração tarifária com o Bilhete Único. Além disso, a SuperVia não registrou aumento do fluxo na Estação Madureira entre 2013 e 2014, o que indica que a maioria dos novos usuários vem do BRT. O MetrôRio informou que não tem o mesmo detalhamento a partir da bilhetagem eletrônica, porque não possui integração tarifária com o transporte por ônibus.
Na opinião do secretário estadual de Transportes, Carlos Roberto Osorio, os dados refletem uma realidade positiva, em linha com que estado e município projetam para os transportes de massa do Rio. “A conveniência da integração, por um lado, gera comodidade ao passageiro, e, por outro, facilita a opção pelo transporte público”, comenta Osorio.
Quando a avaliação é dos passageiros, o conceito de comodidade mencionado pelo secretário de Transportes é questionado. Na volta do trabalho à noite, a moradora da Baixada Fluminense Alessandra do Vale dos Santos, de 34 anos, pega o coletivo do BRT da Zona Oeste para a Zona Norte, onde toma um trem para casa. Antes, parte do percurso era feito em ônibus comum. Ela chega a ganhar 40 minutos no trajeto atual, mas os transtornos na baldeação aumentaram.
“Demoro menos hoje, mas o trem sai muito mais cheio, não dá nem para entrar. É preciso colocar mais trens e ônibus do BRT”, reivindica a operadora de caixa.
Trens e metrô têm de se adaptar às novas demandas
Especialistas em transportes concordam que as concessionárias precisam se adequar às novas demandas geradas pelo BRT, principalmente a SuperVia, que teve maior impacto na Estação Madureira.
“No horário de pico da manhã, deveriam sair partidas extras de trem de Madureira para a região central, a fim de absorver esses passageiros. Já existem as integrações física (entre as estações) e tarifária (com o Bilhete Único). Agora é preciso promover a integração operacional”, ressalta Eva Vider, professora de Engenharia de Transportes da UFRJ.
O engenheiro deTransportes Alexandre Rojas, da Uerj, acredita que a solução para reduzir os intervalos na SuperVia é o maior controle das invasões na via, que reduzem a velocidade dos trens. Para o metrô, sugere remodelagem da estação Vicente de Carvalho.
A SuperVia lembrou que, desde outubro, os intervalos entre os trens foram reduzidos de dez para seis minutos no ramal Deodoro, e que outros dois ramais passaram a contar com viagens expressas, parando apenas em estações estratégicas em vez de fazerem o serviço parador. Com a previsão de concluir a implantação do sistema de segurança ATP até o fim deste ano em toda a rede, que permitirá que os trens andem mais próximos, a empresa apontou que os intervalos vão diminuir mais. Até 2016, 112 trens da SuperVia terão sido substituídos, mas não há previsão de novo aumento da frota, que conta com 201 composições, 41 a mais que em 2011. O estado aguarda a liberação de recursos do PAC para construir muros, viadutos e passarelas, a fim de evitar invasões. O MetrôRio considera que o impacto do BRT é pequeno e se enquadra no planejamento atual. Já o Consórcio BRT esclareceu que os intervalos e frotas adotados no sistema seguem o planejamento da prefeitura.


terça-feira, 20 de maio de 2014

Bilhete Único e Integração


ANTP
Nossas cidades se degradam a olhos vistos. Em poucos anos, as cidades brasileiras poderão estar paralisadas. (Renato Janine)
O conceito de Bilhete Único tem esse nome, mas ele, na prática, é múltiplo. (Rogério Belda)

O Bilhete Único fez aniversário neste domingo (18). Foram dez anos de mudanças profundas no transporte coletivo, com 23,1 bilhões de viagens. A primeira grande revolução que o sistema trouxe foi a de permitir que milhões de usuários pudessem usar até três coletivos ao preço de uma única tarifa. Numa cidade com a extensão como a da metrópole paulistana, onde emprego e moradia quase sempre ficam longe um do outro, a inovação propiciou uma enorme economia para quem dependia do ônibus para trabalhar e estudar.  O sistema, em contrapartida, beneficiou o empregador que pagava o vale-transporte a seus funcionários: em maio de 2004 a receita chegou a cair um terço em alguns meses por conta da implantação do bilhete único.

A segunda revolução é a que hoje assistimos: a principal característica do Bilhete Único é a de juntar, sob um guarda-chuva tarifário, o sistema de ônibus a outros sistemas de transporte, como metrô, trens e bicicletas.

A maneira de lidar com o sistema de transporte, concretizada na criação do BU, é atualmente praticada por várias cidades do país. Hoje o grande desafio está em fazer o ônibus andar mais rápido, sem interferências externas, o que implica, de um lado, em redução dos tempos de percurso, e de outro nos custos de operação do sistema. Somado a este, há outro desafio tão ou mais importante: conquistar um padrão de qualidade para o sistema de ônibus.

Por trás do cenário do transporte, no entanto, permanece o maior desafio: como financiar o sistema? É justo que o custo do transporte seja pago somente por quem usa?


Instada por secretários municipais de todo o país, a ANTP está coordenando discussões sobre a questão do financiamento e da tarifa do transporte público. Um primeiro produto está na Carta Aberta aos Pré-Candidatos a Presidente de República e a Governadores, distribuída aos participantes da 19ª Reunião da FNP - Frente Nacional de Prefeitos, que ocorre em São Paulo a partir desta segunda-feira (19).