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segunda-feira, 18 de julho de 2022

Alstom fecha contrato para expansão do VLT Carioca

 


13/07/2022 RF Revista Ferroviária

A Alstom vai ampliar a linha do VLT do Rio em 700 metros em via dupla, entre a rodoviária do Rio de Janeiro e um terminal de BRT. A francesa assinou contrato com o VLT Carioca para o projeto que inclui, além da expansão de linha, a construção de uma nova estação (Terminal Gentileza), com quatro plataformas, o fornecimento do sistema APS para todo o trecho (1,4 km), uma subestação retificadora e adaptação de uma existente e implementação de toda a sinalização do trecho.  

O VLT do Rio é alimentado pelo sistema APS (Alimentação pelo Solo) fornecido pela Alstom. Ele é composto por duas sapatas localizadas na parte inferior do trem e, quando o veículo passa pelo local onde estão instalados os equipamentos Power Box acontece a energização dos segmentos de trilhos APS e a consequente alimentação do veículo. Existe ainda um conjunto de supercapacitores que armazena e fornece energia ao veículo nos locais sem os trilhos energizáveis ou em caso de falha localizada, até o próximo ponto de energização, o que elimina a necessidade de fios externos e, consequentemente, valoriza a arquitetura e a paisagem da cidade.   

A expansão deverá permitir um aumento de aproximadamente 40% no número de passageiros, além de abrir caminho para futuras ampliações do sistema na região de São Cristóvão, bairro da zona norte do Rio de Janeiro, diz a Alstom em nota.  

Inaugurado para as Olimpíadas de 2016, o VLT do Rio é dividido entre três linhas (com 29 paradas) e possui uma frota de 32 trens com capacidade para 420 passageiros cada.

https://revistaferroviaria.com.br/2022/07/alstom-fecha-contrato-para-expansao-do-vlt-carioca/?utm_campaign=newsletter_13-07-2022-_diariamente_-_le_e_ld&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

terça-feira, 9 de julho de 2019

Concessionária do VLT pede à Justiça rescisão de contrato com a prefeitura


  
05/07/2019
person O Globo
A empresa VLT Carioca pediu à Justiça nesta quinta-feira rescisão do contrato de concessão do bondinho firmado com a prefeitura . A informação foi divulgada pela concessionária por volta de 12h30.
De acordo com a companhia, o motivo do pedido é uma dívida da prefeitura com a empresa de mais de R$ 150 milhões. O valor é referente ao investimento da empresa na implantação das linhas e não tem relação com o número de passageiros transportados. Atualmente, o VLT transporta mais de 80 mil passageiros por dia nas duas linhas que estão em operação.
A companhia diz que tentou por diversas vezes negociar com a prefeitura a dívida em questão. Segundo a empresa, o débito impediu o início das operações da Linha 3 do VLT, que está pronta e ligará a Central do Brasil ao aeroporto Santos Dumont. No fim de junho, o município afirmou que estava revendo o contrato de concessão .
"A concessionária lamenta que um investimento deste porte realizado na mobilidade urbana da cidade, vital para o desenvolvimento da região portuária e que conecta todos os modais da região central de forma sustentável, não seja valorizado", afirma a nota encaminhada à imprensa.
Em nota, a prefeitura do Rio informou que ainda não foi notificada.

Impasse entre prefeitura e consórcio impede circulação de VLT em trecho pronto há seis meses



 26/06/2019
person O Globo
Os bancos ocupados por funcionários da lojas vizinhas, descansando do almoço, e os letreiros eletrônicos acesos confudem os incautos que circulam pelas estações da Linha 3 do VLT , que passa pela Avenida Marechal Floriano . Desavisados como a fotógrafa Ozemira Macedo, de 56, perdem tempo esperando pelo bondinho que não passará por ali. Pronto desde dezembro, o trecho ainda não tem previsão para entrar em operação. O consórcio alega um pendência financeira com a prefeitura, que já ultrapassa os R$ 140 milhões. Já o município diz que está revendo o contrato de concessão. A pista livre acaba sendo utilizada pelos ciclistas que não precisam disputar espaço com os carros.
- É uma falta de respeito com a população - se queixou a mulher que depois das compras esperava pegar o VLT para economizar a caminhada até a Central do Brasil, de onde seguiria para Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, onde mora.
O novo trecho ligará a Central do Brasil ao Aeroporto Santos Dumont, pela Avenida Marechal Floriano, num total de dez paradas. Destas, três estações são novas. As sete restantes já em atividade serão compartilhadas com as linhas 1 e 2. O percurso total de quatro quilômetros será feito, de uma ponta a outra, em até 18 minutos.
A estimativa do consórcio VLT Carioca é que quando a Linha 3 estiver em funcionamento aumente de 80 mil para 150 mil o total de pessoas transportadas diariamente pelo sistema, que já conta com as linhas 1 e 2. A primeira faz ligação da Rodoviária Novo Rio com o Aeroporto Santos Dumont e a segunda, do Saara à Praça XV. A previsão era que a Linha 3 entrasse em operação em janeiro logo após o fim dos testes dos bondinhos modernos. Mas isso não aconteceu.
Em janeiro, o prefeito Marcelo Crivella se reuniu com representantes do consórcio para resolver o impasse relativo a uma dívida, que não estaria sendo paga desde maio de 2018. Na ocasião, o prefeito infomou que as duas partes tinham chegado a um acordo e sua expectativa era de que o trecho começasse a operar até os primeiros dias de fevereiro. Em maio, o consórcio anunciou que, sem chegar a um acordo, tinha negociado com seus fornecedores e solicitou autorização do município para colocar o trecho em funcionamento, mas não obteve retorno.
"Desde o início do ano, o VLT busca negociar com a prefeitura pendências financeiras que impediam a circulação por conta de impasses com fornecedores. Sem chegar a um acordo, o VLT negociou com seus fornecedores e solicitou autorização para operar o trecho em 9 de maio, sem obter retorno. Dessa forma, passageiros e comerciantes que poderiam se beneficiar da linha em operação seguem desatendidos", informou o consórcio por meio de nota. "Em paralelo, o VLT já se colocou à disposição para revisar a demanda contratual. A concessionária, inclusive, já oficializou essa proposta em carta, sem retorno da prefeitura.", diz ainda o texto.
A prefeitura argumenta que a estimativa era de que o modal transportasse 260 mil passageiros/dia, mas está transportando apenas 80 mil usuários. Assim, a diferença dos 180 mil passageiros/dia precisa ser coberta pelo município, representando "um rombo diário aos cofres públicos de R$ 540 mil, quase R$ 195 milhões por ano." Diante disso, segundo a prefeitura, o contrato de concessão está sendo revisto.
Enquanto o impasse não é resolvido, os lojistas que viram a clientela rarear com a retirada dos ônibus na via para as obras, que duraram um ano, esperam que a ciculação do bondinho moderno traga de volta esse público. Essa é a expectativa de Vicente Pereira Moura, de 57 anos, gerente de um restauranta a quilo da Marechal Floriano. Ele disse que perdeu 30% da a clientela, mas ainda não conseguiu recuperá-la.
- As obras terminaram, mas ainda não deu para sentir a diferença. Para isso é preciso que as pessoas voltem a frequentar a rua. A gente contava com o VLT para isso, mas como ele ainda não está circulando fica difícil - reclamou.
Já Hélvio Ribeiro Costa, de 27 anos, vendedor de uma loja de louças disse que o movimento do estabelecimento melhorou com o fim das obras em dezembro, mas ainda não voltou ao que era antes.
- Para isso é preciso que o VLT passe a circular por aqui - acredita.
Trabalhadores da região que se beneficiariam do serviço também reclamam da demora. O servidor público, Renato Ferreira Costa, de 39, diz que vai ao aeroporto com frequência e que o VLT seria bastante útil.
-É um desperdício de dinheiro público. Não dá para entender por que ainda não está circulando.
Segundo o consórcio VLT Carioca, o custo da Linha 3 está inserido no total do projeto, de R$ 1,157 bilhão, já que há trechos compartilhados.
Veja o que disse o Consórcio VLT Carioca:
"O VLT Carioca informa que a linha 3 está pronta para operar desde dezembro de 2018. O novo trecho ligará a Central do Brasil ao Santos Dumont, em 10 paradas, sendo três delas novas. O custo da linha está inserido no total do projeto, de R$ 1,157 bi, já que há trechos compartilhados.
Hoje, as linhas 1 e 2 transportam cerca de 80 mil pessoas por dia. Com a entrada da linha 3 em circulação e a reorganização de linhas de ônibus no Centro, estima-se que o sistema possa chegar a 150 mil passageiros transportados.
Desde o início do ano, o VLT busca negociar com a prefeitura pendências financeiras que impediam a circulação por conta de impasses com fornecedores. Sem chegar a um acordo, o VLT negociou com seus fornecedores e solicitou autorização para operar o trecho em 9 de maio, sem obter retorno. Dessa forma, passageiros e comerciantes que poderiam se beneficiar da linha em operação seguem desatendidos.
Em paralelo, o VLT já se colocou à disposição para revisar a demanda contratual. A concessionária, inclusive, já oficializou essa proposta em carta, sem retorno da prefeitura.
Para o VLT, o importante hoje é que a prefeitura busque o acerto da dívida relacionada ao investimento feito pela concessionária para a implantação, que não tem relação com o número de passageiros transportados. Os acionistas investiram para construir o sistema, o que é retornado ao longo do contrato como uma espécie de financiamento a longo prazo. Com o pagamento interrompido desde maio de 2018, mesmo com recursos previstos em orçamento da prefeitura, essa dívida hoje ultrapassa os R$ 140 milhões.
O VLT Carioca reforça que, mesmo com essas dificuldades, mantém a prestação de um serviço de qualidade aos usuários, sem reduzir as operações, o que tem sido possível apenas com aportes extras realizados pelos acionistas."
O que disse a prefeitura:
"Diante de problemas encontrados no contrato de concessão do VLT, assinado pela gestão anterior, a Prefeitura do Rio decidiu rever os termos dessa Parceria Público-Privada (PPP) e o processo está em andamento. A estimativa era de que o modal transportasse cerca de 260 mil passageiros/dia, mas essa média está em 80 mil passageiros/dia. Pelo atual contrato, cabe ao município pagar a diferença de 180 mil passageiros/dia, o que representa um rombo diário aos cofres públicos de R$ 540 mil, quase R$ 195 milhões por ano."


sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Crivella decide tirar ônibus de parte de ruas do Centro do Rio; VLT será a opção


  07/02/2019
person G1

VLT circula pela Praça XV no Centro do Rio - Foto: Divulgação

A partir da semana que vem, os ônibus vão deixar de circular por parte do Centro do Rio. Acordo do prefeito Marcelo Crivella com as viações deslocará pontos finais para a Rodoviária Novo Rio e para o entorno da Central do Brasil. O objetivo da medida é aumentar o volume de passageiros no VLT, cuja Linha 3 será inaugurada também semana que vem.
Cálculos apontaram que o VLT é deficitário: por dia, apenas 60 mil passageiros andam nos bondes modernos. A estimativa, quando a rede foi lançada, era levar 265 mil pessoas - quatro vezes mais. No contrato, cabe à prefeitura cobrir essa diferença.
A prefeitura ainda vai detalhar o cronograma da retirada dos ônibus e vai definir os novos itinerários. Crivella não esclareceu se as linhas que vêm da Zona Sul vão sofrer alterações.
Para compensar a restrição de ônibus, a Linha 3 do VLT enfim vai funcionar, inaugurando o eixo da Avenida Marechal Floriano (paralela à Presidente Vargas). Três estações serão abertas:
Cristiano Ottoni/Pequena ÁfricaCamerino/Rosas NegrasSanta Rita/Pretos NovosComo a Linha 3 pega trechos das linhas 1 (no corredor da Rio Branco) e 2 (próximo à Central), o intervalo entre as partidas vai diminuir.


 Prefeitura deve R$ 110 milhões, e VLT corre o risco de parar em poucos dias

  06/02/2019
person O Globo

O VLT corre o risco de parar em poucos dias. Isso mesmo.
Os bondes modernos e silenciosos que desfilam pelo Centro do Rio desde 2016 estão na UTI. A prefeitura deve cerca de R$ 110 milhões à PPP que opera os bondes, e a concessionária já não está pagando os fornecedores, a Light e até mesmo o BNDES. Além de inviabilizar o início da operação da linha 3, a falta de recursos deve parar em breve as linhas 1 e 2.
Fonte:
https://blogs.oglobo.globo.com/ancelmo/post/prefeitura-...

sábado, 19 de janeiro de 2019

Prefeitura fecha acordo e Linha 3 do VLT deve circular até fevereiro


  18/01/2019 person O Globo comment Comentários
  
Prefeitura fecha acordo e Linha 3 do VLT deve circular até fevereiro A Estação Central do VLT começou a operar no dia 21 de outubro Foto: Márcia Folleto

Em reunião realizada na manhã desta sexta-feira, o prefeito Marcelo Crivella e representantes do consórcio VLT fecharam um acordo para iniciar a operação da Linha 3. A expectativa é que o trecho comece a operar até os primeiros dias de fevereiro.

A prefeitura se comprometeu em saldar nas próximas semanas parte da dívida que tem com a concessionária e criar uma comissão para discutir a ampliação do prazo de concessão do serviço, que atualmente é de 25 anos. No acordo, a meta do número de passageiros diários cairia para 100 mil.

Para tentar atrair mais usuários para o sistema, a prefeitura planeja uma reorganização das linhas de ônibus do Centro a ser implementada nas próximas semanas. A mudança deve gerar mais passageiros para o VLT.

Impasse envolvia dívida

A reunião foi marcada para resolver o impasse relativo à Linha 3 do VLT. Antes do encontro, a concessionária VLT carioca afirmava ter dívidas com seus fornecedores por conta do atraso por parte da prefeitura no repasse de recursos relativos à implantação do sistema.

Já a prefeitura admitia a dívida (que não teve seu valor divulgado), mas queria rever as regras da concessão. Elas previam que os cofres municipais indenizassem a concessionária caso o sistema VLT operasse com menos de 250 mil passageiros por dia.

Atualmente, as Linhas 1 e 2 do VLT transportam juntas cerca de 80 mil pessoas por dia útil, segundo a concessionária. Quando entrar em operação, a Linha 3 vai interligar a Central do Brasil e o Aeroporto Santos Dumont, por meio de 10 estações. Três delas ficam na Avenida Marechal Floriano, estão prontas, mas ainda não operam devido ao impasse.

De acordo com o portal Rio Transparente, o valor total do contrato do VLT é R$ 2,7 bilhões. Desse montante, a prefeitura tem um saldo a pagar de aproximadamente R$ 2 bilhões até 2025, quando termina a concessão. Em 2018, Crivella destinou R$ 70,3 milhões às obras na Avenida Marechal Floriano.

Fonte:
https://oglobo.globo.com/rio/prefeitura-fecha-acordo-li...


quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Prefeitura inicia testes para a operação da Linha 3 do VLT Carioca



22/11/2018Notícias do Setor ANPTrilhos         

A Prefeitura do Rio deu início aos testes dinâmicos para preparar a operação da linha 3, último trecho previsto no sistema do VLT Carioca. A nova linha ligará a Central do Brasil ao Santos Dumont via Av. Marechal Floriano e Av. Rio Branco, com intervalos de 7 minutos entre trens. Serão três novas paradas e trechos compartilhados com as linhas 1 e 2, permitindo a redução de intervalos para 3,5 minutos na região da Central e na Av. Rio Branco.

No momento, os testes sem passageiros serão concentrados na Av. Marechal Floriano, entre a área do Palácio Itamaraty e a Igreja de Santa Rita. Como em todas as fases pré-operacionais, a Concessionária do VLT Carioca conduzirá a progressão das movimentações de forma gradual.

O cronograma prevê a evolução dos testes durante a primeira quinzena de dezembro. Durante este período, já é necessário que a população esteja atenta à circulação do VLT na região. Faixas alertam para a passagem dos veículos, e é fundamental não bloquear os cruzamentos, não caminhar nos trilhos e sempre realizar a travessia nos locais indicados. Vale lembrar que as composições possuem avisos sonoros de sino e buzina para avisar a chegada, mas a atenção ao utilizar celulares e fones de ouvido também é importante.

A operação da linha 3 representa a consolidação do VLT Carioca. Além dos terminais Central (que hoje atende à linha 2) e Santos Dumont (linha 1), e das três novas paradas, o trecho da linha 3 compartilhará também com a linha 1 as paradas Candelária, Sete de Setembro, Carioca, Cinelândia e Antônio Carlos. Serão, assim, 10 paradas/estações no percurso.

21/11/2018 – VLT Carioca

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Obras da Linha 3 do VLT Carioca começam com mudanças no trânsito no Centro


08/01/2018 Notícias do Setor ANPTrilhos         

Hoje é o primeiro dia útil das novas mudanças no trânsito no Centro do Rio por causa das obras na Linha 3 do VLT. Nesta primeira fase, a Avenida Marechal Floriano será fechada para obras no trecho entre a Avenida Tomé de Sousa e a Rua Camerino. O acesso local à Rua Alexandre Mackenzie e ao comércio da Avenida Marechal Floriano será mantido em apenas uma faixa. A previsão é de que as intervenções continuem ao longo de 2018 e que a operação da linha comece no fim do ano.

O novo trecho do VLT tem início na Central do Brasil e seguirá por três novas estações: Itamaraty (que ainda não tem local definido), Camerino (na rua de mesmo nome) e Santa Rita (que ficará na última quadra da Avenida Marechal Floriano, antes da Rua Visconde de Inhaúma). Os trilhos, então, encontrarão a Linha 1 entre a parada São Bento e a Candelária. A partir desse ponto, a Linha 3 reforça o atendimento aos passageiros que seguem até o Aeroporto Santos Dumont, trecho com maior fluxo de passageiros do sistema.

Por causa das alterações no trânsito, motoristas que vêm da Praça Cristiano Otoni com destino à Zona Sul e à Candelária, deverão seguir pelas ruas Senador Pompeu e Camerino. Já os veículos que desejam acessar a pista lateral da Avenida Presidente Vargas, no sentido Avenida Brasil, poderão continuar seguindo a Rua Marcílio Dias, Rua Visconde da Gávea, Avenida Marechal Floriano e Avenida Tomé de Souza.

Quem estiver trafegando pela Rua Visconde de Inhaúma em direção à Central do Brasil, pode seguir pela Avenida Marechal Floriano até a Avenida Passos, onde deverá virar à esquerda e acessar a Avenida Presidente Vargas.

Os ônibus municipais que saem do Terminal Procópio Ferreira e atualmente seguem pela Av. Marechal Floriano no sentido Zona Sul terão o trajeto desviado Praça Cristiano Otoni, Rua Senador Pompeu, Rua Camerino até alcançarem a Avenida Passos. As linhas atingidas são 007 (Silvestre/Central); 100 – Troncal 1 (General Osório/Central); 105 – Troncal 5 (Alto Gávea/Central); 106 – Troncal 3 (Central/Leblon); 107 (Central/Urca); e 309 (Alvorada/Central). Também haverá mudanças em linhas intermunicipais das empresas ransturismo Rei Ltda (Trel) e Viação União Ltda, com pontos finais na Av Marechal Floriano. Elas serão remanejadas para o Terminal Américo Fontenelle, na Rua Bento Ribeiro, no Centro.

Por conta das mudanças, será proibido o estacionamento nos dois lados da Rua Senador Pompeu. A carga e descarga deverão ocorrer exclusivamente pelas vias transversais à Rua Senador Pompeu, nos locais indicados pela sinalização. Agentes de trânsito da Guarda Municipal, CET-Rio, Porto Novo e apoiadores contratados pelo VLT irão auxiliar os motoristas na região afetada pelas obras, assim como a sinalização viária da Av. Marechal Floriano e dos arredores será alterada com o objetivo de indicar as alterações.


08/01/2018 – O Globo

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

VLT e revitalização da Zona Portuária atraem mais turistas para o Centro da cidade


08/09/2017 - O GLOBO

A revitalização da Zona Portuária e a implementação do VLT no Centro do Rio mudaram os hábitos de turistas que chegam à cidade de navio. Visitantes que antes davam preferência a cartões-postais como Copacabana, Cristo Redentor e Pão de Açúcar agora incluem na agenda as atrações da região. Em um ano, o número de pessoas que usam o transporte público quadruplicou entre os que desembarcam no terminal do Píer Mauá. O percentual saltou de 4%, na temporada de cruzeiros de 2015/2016, antes de o sistema entrar em operação, para 16% (no período 2016/2017). Desse total, 9% usaram especificamente o VLT, 5% preferiram o metrô e 2%, ônibus.

A conclusão é da turismóloga Maraísa Esch, em sua tese de mestrado em engenharia de transportes pela Coppe/UFRJ. Maraísa apurou o efeito do VLT na maneira como turistas nacionais e estrangeiros se deslocam no Rio. Segundo ela, os navios não costumam pernoitar na cidade. Chegam por volta das 7h e partem até as 19h, o que dá aos passageiros apenas algumas horas para aproveitar os encantos cariocas. Com o novo meio de transporte na área do Porto, que passou a operar em junho do ano passado, e a remodelação da Orla Conde, mais visitantes estão caminhando ou usando o transporte público na região.

— O número de citações a lugares visitados no Centro e na área portuária aumentou consideravelmente entre as duas temporadas de cruzeiros. Nesse roteiro, o Boulevard Olímpico foi o campeão, seguido do Museu do Amanhã. Também aparecem o AquaRio, os Arcos da Lapa, o bairro de Santa Teresa, a Confeitaria Colombo e o Museu da Marinha — diz a pesquisadora. — Alguns turistas mencionaram ter feito todo o percurso do VLT como um passeio pela área central. Isso mostra o potencial desse trem para aprimorar a experiência de quem chega por navio à cidade.

Apesar de ter havido crescimento expressivo no uso do transporte público por parte de turistas, Maraísa destaca que o impacto do VLT no deslocamento ficou bem abaixo do que ela esperava. Principalmente porque, na primeira fase de entrevistas, antes de o VLT funcionar, 96% dos visitantes ouvidos disseram ter vontade de utilizar o bonde.

— A falta de informação foi o principal motivo que impediu mais turistas de usarem o VLT e circularem pelo Centro. Esse potencial turístico do bonde moderno não parece estar sendo aproveitado de maneira adequada — avalia Maraísa, que entrevistou 138 viajantes na primeira fase do trabalho e 140 na segunda, na alta temporada de cruzeiros, de novembro a março.

Segundo o estudo, muitos turistas que chegam à Zona Portuária afirmaram não ter usado o VLT por falta de informação precisa e confiável sobre o que fazer e como ir e voltar por conta própria, e em tempo hábil, até os respectivos locais de interesse na cidade. Maraísa diz ter constatado problemas de sinalização para os passageiros dos navios. Segundo ela, dentro do terminal havia uma única máquina para a venda de bilhete. Mal localizada, mais parecia um caixa eletrônico. O painel com informações sobre o VLT, no alto, exibia informações incompletas, e os folhetos com mapas da região eram antigos, ainda sem as estações do VLT.

Para corrigir o problema, e explorar melhor o bonde como ferramenta turística, Maraísa sugere duas medidas. A mais urgente: melhorar a divulgação do VLT no terminal do Píer Mauá e em outros pontos de chegada à cidade, como aeroporto e rodoviária. A outra é implantar integração tarifária do VLT com os demais meios de transporte.

— A integração existe em termos físicos com o Píer Mauá e o metrô, e é boa. Mas, na questão tarifária, o sistema deixa a desejar. A impressão dos turistas é de que usar o VLT com outros modais fica caro ou confuso, porque a passagem não permite o uso de outros meios de transporte — ressalta a pesquisadora.

LINHA EM EXPANSÃO

A concessionária VLT Carioca, que explora o serviço do bonde, tem planos para melhorar a sinalização. Segundo a assessoria de imprensa da empresa, até o fim do ano serão instalados painéis em pontos estratégicos da região, como Aeroporto Santos Dumont, Píer Mauá e Rodoviária Novo Rio. Eles terão nova identidade visual e mais explicações sobre valor de passagem, itinerários e como comprar bilhetes e usar o bonde.

Quando começou a operar, o VLT transportava 25 mil pessoas por dia. Hoje, são 40 mil, um aumento de 60% no volume de passageiros em pouco mais de um ano. Atualmente, são duas linhas: a 1, ou azul, que liga a rodoviária ao Santos Dumont; e a 2, ou verde, que faz o trajeto Praça Quinze-Saara. Até o fim do ano, essa linha também chegará à Novo Rio, passando pela Central, onde fará integração com o Terminal Américo Fontenelle.

Em relação à integração tarifária, o VLT Carioca — que custa R$ 3,80 — informa ter interesse em manter contato com outros operadores de transporte. A única integração é com os ônibus municipais, pelo sistema do Bilhete Único, em que o passageiro pode usar VLT e ônibus pagando uma só passagem, no período de duas horas e meia.