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quinta-feira, 27 de julho de 2017

Empresas do VEM ABC insistem em monotrilho para região


13/07/2017 - Diário do Transporte

O Consórcio VEM ABC, composto pelas empresas Primav, Cowan, Encalso e Benito Roggio, responsável pela construção e futura operação do monotrilho da linha 18 Bronze, diz que vai insistir no modal para ligar em 15,7 km as cidades de São Bernardo do Campo, Santo André, São Caetano do Sul e São Paulo (estação Tamanduateí).

No início desta semana, num workshop na capital paulista, o presidente do VEM ABC, Maciel Paiva, disse que não está prevista em contrato a substituição do meio de transporte e que o Governo do Estado também vai insistir em monotrilho.

“Sem dúvida é um modal de sucesso em diversos países. E para esta ligação é o mais adequado. Tem custo menor que o metrô e ocupa menos espaço que um BRT, corredor de ônibus” – defendeu o responsável pelo consórcio que faz parte da PPP – Parceria Público Privada com o Governo do Estado de São Paulo.

O VEM ABC procurou destacar para jornalistas e blogueiros as vantagens do modal, alegando capacidade de 40 mil passageiros por sentido, tração elétrica e menos área ocupada dos carros e edificações nas áreas urbanas.

Entretanto, são as desapropriações os maiores entraves hoje para o monotrilho do ABC, prometido para 2014, sair do papel. Não há mais prazo para o início da obra.


segunda-feira, 8 de maio de 2017

Consórcio quer revisão de monotrilho no ABC


04/05/2017 - Metro Jornal

O prefeito de São Bernardo e presidente do Consórcio Intermunicipal do ABC, Orlando Morando (PSDB), disse ontem que a entidade regional irá sugerir ao Estado a mudança do tipo de modal da futura linha 18-Bronze do Metrô, que ligaria o ABC à capital por meio do sistema monotrilho, que recebeu críticas do líder do grupo de prefeitos da região.

“A linha 15-Prata não vai bem e a linha 17-Ouro está parada. Então, podemos aproveitar essa oportunidade para avaliar se ainda é viável o monotrilho, porque os (projetos) que começaram não funcionam bem”, afirmou Morando.

O presidente do Consórcio disse que tem uma reunião agendada com o secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, e que a alteração no modelo da linha que atenderia o ABC será sugerida neste encontro.

“Podemos discutir um metrô subterrâneo, que tem custo elevado, ou um BRT (Bus Rapid Transit, em inglês, ou Transporte Rápido por ônibus, em português), com elevações em trajeto rápido para não pegar semáforo. A gente vê com preocupação o fato de que o monotrilho da capital não avança. Isso é uma constatação, não uma crítica”, disse. “Cabe à nós (prefeitos) sermos proativos e buscarmos uma via alternativa”, completa Morando.

Segundo o prefeito, a ideia partiu dele, mas deve ser levada ao Estado como uma pauta regional.

Mais caro

O Metro Jornal noticiou nesta quarta-feira que, por conta de atraso no início das obras, o Estado já sabe que a linha 18-Bronze ficará mais cara e que terá de arcar com esses custos adicionais, mas não há valor empenhado no orçamento deste ano para tais reajustes de valores no projeto.

Por isso, Morando admitiu que o metrô no ABC é algo cada vez mais difícil de sair do papel. “O projeto não anda. Não tem o recurso básico para as desapropriações, nem por financiamento nem por empréstimo. O governo estadual perdeu quase R$ 20 bilhões de arrecadação desde que a crise econômica foi deflagrada no país. O projeto existe, continuo acreditando, mas (o prazo) vai esticando. Está cada vez mais distante.”


 Atraso deixa projeto do metrô no ABC mais caro

03/05/2017Notícias do Setor ANPTrilhos       
Previsto para estar em funcionamento em 2014, o projeto da linha 18-Bronze do Metrô, que deve ligar o ABC à capital por meio de sistema monotrilho, já apresenta custo acima do que foi estimado inicialmente. A informação consta no balanço de riscos fiscais das PPPs (Parcerias Público-Privada) do governo de Geraldo Alckmin (PSDB), divulgado no Diário Oficial do último sábado.

Diante de tal situação, o governo estadual informou ao Metro Jornal que essa previsão de custos adicionais não faz parte do orçamento do Estado para 2017.

O balanço de riscos fiscais mostra que a linha 18-Bronze tem investimento deR$ 1,93 bilhão, com data-base dejulho de 2014. Como até agora, quase três anos depois da assinatura do contrato,a PPP não foi iniciada, os custos do projeto devem ser reajustados.

A futura linha conta com R$ 1,27 bilhão por meio de financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social),R$ 400 milhões de repasse do OGU (Orçamento Geral da União) eR$ 252,4 milhões do Tesouro do Estado. Além do aporte, o projeto prevê R$ 406,9 milhões para as desapropriações.

De acordo com o balanço, as verbas do BNDES e do OGU não podem ser aumentadas. Com isso, o governo estadual terá de arcar com a elevação de custos do projeto.

“Dessa forma, as correções dos valores contratuais poderão resultar em riscos fiscais advindos da ocorrência da necessidade de suplementação dos R$ 252,4 milhões”, alerta a publicação. Portanto, de acordo com o texto, tais custos adicionais podem afetar as contas públicas do Estado.

Segundo o governo, os riscos fiscais concentram-se nos processos de desapropriações. Atualmente, o projeto esbarra na falta de verba para tal intervenção.

O governo Alckmin diz que aguarda a autorização da Cofiex (Comissão de Financiamentos Externos), do Ministério do Planejamento, para a captação do recurso. Já a pasta federal alega que o governo estadualnão apresentou capacidade de pagamento desse montante solicitado.

O Estado diz que reivindica ao governo federal a revisão dos critérios de avaliação de crédito. “A metodologia adotada pela Secretaria do Tesouro Nacional não leva em conta a situação financeira de São Paulo diante do cenário de crise no resto do país”, diz nota do governo estadual.

Diante de tantos entraves, a obra segue sem prazo de início e conclusão.

Obra já tem 3 adiamentos

O início das obras da linha 18-Bronze do Metrô já teve pelo menos três adiamentos. Em agosto de 2014, foi assinada a PPP entre o governo estadual e o consórcio de empresas vencedor da licitação. Na ocasião, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou que as obras seriam iniciadas em 90 dias, o que não aconteceu.

Em abril de 2015, o governo prometeu começar as obras, no máximo, até dezembro do mesmo ano. A promessa não foi cumprida.

Após duas prorrogações, o governo Alckmin estipulou uma nova data para o pontapé inicial nos serviços: o segundo semestre de 2016, prazo que também não foi cumprido.

03/05/2017 – Jornal Metro

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Expresso ABC inicia hoje e Alckmin já fala em ampliar serviço

Junior Carvalho
Do Diário do Grande ABC (01/12/2016)

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), adiantou ontem que o Expresso ABC, linha que vai ligar as estações de Santo André à Tamanduateí, iniciando sua operação hoje, poderá ser ampliada. O tucano recebeu três dos prefeitos eleitos pelo PSDB da região na sede da gestão, no Palácio dos Bandeirantes, e apresentou o novo sistema, que passa a funcionar paralelamente à Linha 10-Turquesa (Brás-Rio Grande da Serra).
Ladeado dos tucanos eleitos Paulo Serra (de Santo André), Orlando Morando (de São Bernardo) e José Auricchio Júnior (de São Caetano), Alckmin evitou fazer previsões sobre possível expansão do expresso, mas afirmou que a demanda de usuários da nova linha será avaliada e que, “dando certo”, o sistema passará por amplificação – a princípio, serão 14 viagens por dia, funcionando apenas em horários de pico. “Primeiro vamos começar com esse trabalho. Claro que dando certo nós vamos criar sempre mais serviços. Há uma previsão de crescimento de novos trens. Primeiro vamos deixar iniciar e depois a CPTM (Companhia Paulista de Transportes Metropolitanos) vai avaliando a possibilidade de ampliar e receber mais trens”, anunciou o governador. Os secretários Clodoaldo Pelissioni (Transportes Metropolitanos) e Samuel Moreira (Casa Civil) também participaram do encontro.
O anúncio do Expresso ABC foi feito por Alckmin no dia 19, só que apenas ontem o projeto foi formalizado aos correligionários e futuros chefes dos Executivos, aliados da gestão paulista. O serviço promete viagem de dez minutos entre o município andreense (estação Prefeito Celso Daniel) e a Capital (Tamanduateí), que dá acesso à Linha 2-Verde do Metrô. O itinerário pulará as estações Prefeito Saladino e Utinga, da Linha 10.
Paulo Serra prometeu acompanhamento do Paço de Santo André da demanda de usuários do expresso. “A princípio, é preciso ter calma. A notícia (da nova linha) é boa”, elogiou o tucano. Para Auricchio, a vinda do expresso “cumpre importante demanda histórica da região”.
LINHA 18
Alckmin estimou que até o Carnaval do ano que vem, em fevereiro, haverá novos desdobramentos para destravar o início das obras da Linha 18-Bronze do Metrô, que ligará o Grande ABC à Capital (Djalma Dutra-Tamanduateí). “Estive sexta-feira em Brasília com o ministro Henrique Meirelles (Fazenda) e cobrei o financiamento (das desapropriações). Em todos os sistemas de rating (nota de risco de crédito) o Estado de São Paulo possui nota B, mas a União nos colocou como C, então isso dificulta o financiamento.” Segundo o tucano, o governo federal se comprometeu a rever o rating paulista até janeiro, o que destravaria a captação de recursos para começo das intervenções


terça-feira, 22 de setembro de 2015

Monotrilhos colecionam falhas, atrasos e estão mais caros

21/09/2015 - O Estado de S. Paulo
Anunciado há seis anos pelo Metrô de São Paulo como uma solução para garantir a expansão da rede de transporte na região metropolitana, o monotrilho coleciona falhas e atrasos e está mais caro do que o previsto, o que, segundo especialistas, coloca em xeque o modelo implementado de forma pioneira no País. A empresa defende a adoção do sistema e aponta questões pontuais para os problemas.

Dos 38,6 km de linhas prometidos até 2015, apenas 7,5% foram concluídos. A construção de metade das 36 estações previstas nas linhas 15-Prata (Ipiranga-Cidade Tiradentes) e 17-Ouro (Morumbi-Congonhas), que já deveriam ter sido entregues, está congelada. E as obras da futura Linha 18-Bronze (Tamanduateí-São Bernardo do Campo) não têm mais prazo para começar, mais de um ano após a assinatura do contrato.

Na Linha 15-Prata, com trecho de 2,9 km em operação, os trens ainda não cumprem regras do edital de licitação, como a velocidade máxima exigida. O Estado exigiu que os trens circulassem a 80 km/h – velocidade que técnicos consideram fundamental para que o intervalo projetado entre as composições fosse cumprido – e, assim, atender à demanda de 48 mil pessoas por hora. Usando um aplicativo de monitoramento de trajetos, a reportagem fez dez testes e constatou que a velocidade máxima era de 67 km/h.

Com metade da obra travada por atrasos nas desapropriações, o Metrô revê até o número de trens que a linha terá. A compra feita para a linha foi de 54 trens. Mas a companhia admite que não terá lugar para guardar 20 deles, uma vez que não há previsão para a construção do Pátio Ragueb Chohfi, em São Mateus, na zona leste, fora do chamado “trecho prioritário” – parte da obra prometida até 2018.

Na Linha Prata há ainda a elevação de custo em até 105% em relação à primeira promessa da obra. Ela era orçada em R$ 3,5 bilhões (valores corrigidos pela inflação) em 2010, segundo informações divulgadas pelo governo à época. Mas deve custar cerca de R$ 7,2 bilhões. Para efeito de comparação, a Linha 6-Laranja (São Joaquim-Brasilândia), que terá 15,9 km de metrô convencional, deve custar R$ 9,6 bilhões – e tem o dobro da capacidade de transporte.

Na Linha 17-Ouro, travada por atrasos nas desapropriações no Morumbi, zona sul, nenhum trem da linha – prometida para a Copa – está em testes.

Mais incerta de todas, a Linha 18-Bronze teve o atraso oficializado há um mês, quando o Metrô publicou informe postergando o início da obra por um prazo de seis meses a até dois anos. Em agosto de 2014, durante a campanha eleitoral, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) havia afirmado que a obra começaria “imediatamente. ” Agora, o governo diz que não recebeu recursos esperados da União.

Perda. Os atrasos fazem especialistas questionarem o modelo. “Na medida em que o monotrilho demora tanto quanto o metrô para ser implementado e os custos por quilômetro se aproximam, esse modelo passa a perder o atrativo. As linhas 15 e 17 estão encaminhadas, seria um prejuízo enorme voltar atrás. Mas a Linha 18, que nem sequer começou, é o caso de reavaliar se é a solução mais adequada. Fizemos uma aposta cara e temos de avaliar se vale a pena”, diz Jaime Waismann, consultor em Engenharia de Transportes e ex-professor da Universidade de São Paulo (USP).

O presidente da Associação de Engenheiros e Arquitetos do Metrô, Emiliano Stanislau Affonso Neto, defende o modelo. “É uma solução para atender a uma demanda de média capacidade. ” Mas faz ressalvas. “O Estado decidiu fazer muitas linhas ao mesmo tempo. Mas manteve o mesmo número de técnicos supervisionando os trabalhos. Eles acharam que compensariam buscando técnicos no mercado (terceirizados). Isso se mostrou um erro. ”

Ministério Público investiga “má qualidade” dos projetos
A Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e Social do Ministério Público Estadual abriu, nessa quarta-feira, 16, dois inquéritos civis para apurar os “atrasos no projeto e sua má qualidade” nos monotrilhos das Linhas 15-Prata e 17-Ouro. O Metrô foi intimado a prestar esclarecimentos.

As investigações são desdobramentos dos depoimentos de um funcionário do Metrô, que foi ouvido pelo promotor Marcelo Milani por causa de outra investigação relacionada à companhia.

As informações colhidas motivaram o promotor a abrir inquéritos em separado, segundo informa portaria de instauração de inquérito da Linha 15.

Sobre esta linha, entre as suspeitas apontadas pelo promotor, está o fato de que o atraso pode estar relacionado a restrições do projeto “e do respectivo processo licitatório”.

Já sobre a Linha 17-Ouro, a portaria do inquérito afirma que as empresas responsáveis pela construção dos trens, a MPE, brasileira, e a Scomi, da Malásia, estariam, respectivamente, “em situação pré-falimentar” e “com dificuldades técnicas para entregar o que vendeu ao Metrô”. A reportagem procurou o grupo, e a resposta foi que o cliente – o Metrô – é que responde pela obra. No caso da Linha 17, a empresa também tem prazo de 30 dias para se manifestar.


Leia mais: http://www.revistaferroviaria.com.br/index.asp?InCdEditoria=1&InCdMateria=23825

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Governo cancela concorrência de metrô para o ABC

Folha de S. Paulo – 16/05/2014

Licitação, de R$ 11,8 bilhões, havia sido paralisada no dia 15 de abril pelo Tribunal de Contas do Estado TCE afirma que regras da disputa foram mudadas após a publicação do edital; obra vai sofrer atraso

MARIO CESAR CARVALHO
DE SÃO PAULO

Mais uma obra do Metrô vai atrasar. A Secretaria de Transportes Metropolitanos cancelou edital de uma concorrência internacional para a construção da linha 18-bronze do Metrô.
Ela seria feita por meio de uma PPP (Parceria Público-Privada) de R$ 11,8 bilhões.

A obra é a primeira do Metrô na região do ABC: um monotrilho que vai ligar a estação Tamanduateí (zona sul) a São Bernardo do Campo.

Um dos motivos do cancelamento é que o Tribunal de Contas do Estado apontou que as regras foram mudadas após a publicação do edital.

O edital menciona a exigência de que os monotrilhos deveriam ter um grau de nacionalização (peças produzidas no Brasil) entre 40% e 60% do valor total.

Três semanas após o prazo final para a apresentação de propostas, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolimento Econômico e Social) fixou os índices de nacionalização entre 30% e 40%.

Com menos peças nacionais, o preço do monotrilho deve cair, de acordo com o conselheiro do TCE (Tribunal de Contas do Estado) Roque Citadini, o que obriga a Secretaria de Transportes Metropolitanos a refazer o edital.

"Os índices BNDES alteram completamente o contrato. É preciso fazer um novo edital, que
reflita essa mudança", disse Citadini.

A concorrência já havia sido suspensa no último dia 15 de abril por uma decisão do próprio Citadini. Ele acatou questionamentos sobre a obra e a concorrência feitos por dois empresários.

As representações apontam que há indícios de direcionamento no edital, por causa das especificações técnicas, para beneficiar a Bombardier, a única empresa que produz monotrilho no país.

A multinacional canadense também é acusada pela Siemens de participar de um cartel que fraudou licitações do Metrô e da CPTM, entre 1998 e 2008, pelo menos, em seguidos governos do PSDB. A Bombardier nega.

Há também o questionamento de que o monotrilho seria inadequado para o transporte de massa que a região requer.

VALOR PROBLEMÁTICO
Nas representações feitas ao TCE, havia ainda questionamentos aos estudos de engenharia que definiram qual seria o valor total do investimento para a construção do monotrilho no ABC.

Segundo o empresário Anselmo Joaquim Vieira, que assina uma das representações, esses estudos "devem ser desqualificados" porque usaram como referência projetos do grupo Invepar, Queiroz Galvão e Bombardier e pela Odebrecht Transport.

A lei federal que define preços de parcerias público-privadas diz que os valores devem ser "de mercado" ou com base no preço de insumos, o que não aconteceria no estudo das empresas.

SEM ESTUDOS
Há ainda nas representações críticas ao impacto urbano do monotrilho, que seria similar ao causado pelo Minhocão, na região central de São Paulo.
O principal impacto, segundo os críticos, seria degradar o entorno urbano. De acordo com o TCE, o Metrô foi questionado sobre a questão urbana, mas não respondeu.

terça-feira, 18 de março de 2014

Metrô de SP terá ligação com o ABC

BRASIL ECONÔMICO – SP 30/01/2014

O governo paulista e o Ministério das Cidades assinaram ontem termo de compromisso para a construção da Linha 18 do Metrô de São Paulo. A obra, que terá um custo total de R$ 4,2 bilhões, ligará a região do ABC à rede metro ferroviária já existente. Estima-se que 314 mil passageiros usarão esta nova linha diariamente, principalmente de São Caetano, Santo André e São Bernardo do Campo. ABr

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Governo de SP inicia obras de trem até Cumbica

16/12/2013 - O Estado de S. Paulo
As obras do trem da Linha 13-Jade, que vai ligar a Estação Engenheiro Goulart, na zona leste de São Paulo, ao Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, começam nesta semana, segundo o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes. Em entrevista ao Estado, o secretário afirmou ainda, nesta segunda-feira, dia 16, que o contrato com o consórcio Move São Paulo, formado pelas empresas Odebrecht, Queiroz Galvão, UTC Participações e o fundo de Investimento Eco Realty, que venceu a licitação para a Linha 6-Laranja do Metrô (Estação São Joaquim, na região central, à Brasilândia, na região norte) também será assinado nesta semana.

As obras da Linha 13-Jade devem começar com oito meses de atraso. O cronograma original divulgado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) era de que o início fosse em março com conclusão em 2014. Agora, o secretário de Transportes Metropolitanos admite que a obra só deve ser concluída em "meados de 2015". "Essa é uma obra com poucas interferências urbanas, que já tem financiamento garantido e licenças ambientais feitas. O mais difícil é passar pelos complexos Ayrton Senna e Dutra", diz.

No caso da Linha 6-Laranja, o vencedor do contrato de 25 anos da Parceria Público-Privada (PPP) foi anunciado no dia 6 de novembro. O projeto tem custo total de R$ 9,6 bilhões. A licitação só vingou na segunda vez em que o governo do Estado tentou licitar a linha. Na primeira tentativa, em julho, nenhum interessado apresentou proposta e o governo estadual fez alterações no projeto, assumindo, por exemplo, as desapropriações. As obras devem ser iniciadas no primeiro semestre de 2014, com conclusão em 2020. Fernandes diz acreditar que a empresa pode adiantar para 2018 a operação entre a Brasilândia e a Estação Água Branca, na zona oeste. "O consórcio deve acelerar a construção para começar a ter retorno o quanto anos", aposta.

Linha 18-bronze. Outras das linhas prometidas para ter licitação neste ano, a Linha 18-Bronze, que vai ligar a Estação Tamanduateí, na Linha 2 - Verde, até a Estação Djalma Dutra, em São Bernardo do Campo, deve ficar para o próximo ano. O projeto será feito por meio de PPP e tem custo de R$ 4 bilhões e previsão de construção de três a cinco anos. "Gostaria de lançar neste ano, mas prefeituras demoram muito tempo para discutir condicionantes do projeto. Além disso, a presidente Dilma (Rousseff) quer participar do lançamento", diz Fernandes.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Monotrilho de São Paulo vai abrir só em 2016, afirma Alckmin

EDUARDO GERAQUE
DE SÃO PAULO
O projeto da primeira fase envolve a construção de um monotrilho (trem elevado), com 13 estações e estimativa de 314 mil passageiros por dia.

Conforme anunciado ontem pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), a consulta pública ao edital do projeto começa hoje e dura 30 dias.

O modelo escolhido é o de PPP (Parceria Público Privada). O projeto deve consumir R$ 3,5 bilhões. A primeira fase da construção terá 14,9 quilômetros e vai circular pelos municípios de São Paulo, São Caetano, Santo André e São Bernardo do Campo.

Na capital, a futura linha será conectada à estação Tamanduateí da linha 2-verde do Metrô (que passa pela região da av. Paulista) e a estação homônima da linha 10-turquesa da CPTM, que chega ao Brás.
Um dos obstáculos até lá será atrair interessados na PPP --diante da subida do dólar e das condições adversas da economia internacional.

O projeto também enfrenta oposição dos moradores de um bairro de classe média alta de São Bernardo. Ali, a estação será praticamente colada aos prédios construídos depois do início do projeto.

Uma ideia em estudo é "envelopar" as laterais do trilho por onde passarão os trens.