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quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Do Comércio a Simões Filho, veja como funcionará o VLT do Subúrbio


·         01/08/2019
·         Notícias do Setor


Com cerca de 20 km de extensão e 22 estações, o monotrilho terá capacidade para transportar cerca de 150 mil usuários por dia
A cidade de Salvador e a região metropolitana contarão, em pouco mais de dois anos, com um novo transporte. O Veículo Leve de Transporte (VLT) substituirá o atual sistema de trens que faz a linha da Estação da Calçada ao bairro de Paripe, no Subúrbio Ferroviário, beneficiando os mais de 600 mil moradores da região. O VLT operará todos os dias do ano, das 5h à 0h.
As atuais dez estações dos trens serão desativadas e reaproveitadas para a prestação de outros serviços à comunidade, como postos da Polícia Militar e centros de atendimento.
De Salvador à região metropolitana
O transporte vai ligar o bairro do Comércio, em Salvador, à Ilha de São João, no município de Simões Filho, região metropolitana. Com cerca de 20 km de extensão e 22 estações, o sistema terá capacidade para transportar cerca de 150 mil usuários por dia – acomodando 600 passageiros, no mínimo, por composição. O VLT será do tipo monotrilho, movido à propulsão elétrica, sem emissão de agentes poluentes que prejudicam o meio ambiente.
A escolha do modal se deu a partir de estudos realizados sobre viabilidade técnica, econômica e de demanda. De acordo com o entendimento do Governo, implantar um Veículo Leve de Transporte era a melhor opção pela vantagem financeira, sendo definido como o modal mais apropriado para substituir os atuais trens do Subúrbio. Focou-se também na inovação e no uso da energia limpa.
Além disso, o governador Rui Costa destacou que o transporte também contribuirá para o crescimento da região. “A população do Subúrbio passa a ter um transporte rápido, confortável, que abre espaço para o desenvolvimento da cidade. Novos negócios surgem, a gente atrai a iniciativa privada para construir equipamentos comerciais, residenciais, de lazer, e que geram empregos”, afirmou Rui.
Integração com o metrô
A integração do VLT Monotrilho com o sistema de metrô de Salvador vai se adequar à lógica de mobilidade do Governo do Estado, que viabiliza o funcionamento dos modais em um sistema de rede, por meio de serviços complementares.
O presidente da Companhia de Transporte da Bahia (CTB), Eduardo Copello, associou o novo projeto do VLT à qualidade e modernização trazida pelo transporte metroviário. “Seguro, rápido, acessível, pontual e que atenderá plenamente aos que precisam de um transporte público de qualidade. Depois da modernidade trazida pelo metrô, vem aí mais uma revolução na mobilidade urbana da região metropolitana”, ressaltou.
O projeto prevê uma ligação com quatro estações entre a região de São Joaquim, passando pela Via Expressa e fazendo a integração com o sistema metroviário na Estação Acesso Norte. O contrato foi assinado em fevereiro de 2019 pelo Governo e pelo consórcio Skyrail Bahia, composto pelas empresas BYD Brasil e Metrogreen – responsável pela implantação e operação do sistema.
De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), a previsão é que a obra tenha início em setembro deste ano e seja concluída em 24 meses. “O calendário previsto está sendo seguido. Neste momento, questões e adequações são discutidas com o governo. Mas o projeto conceitual já foi entregue”, informou a Sedur.
O investimento total é de R$ 1,5 bilhão para a fase 1 – trecho entre o Comércio e a Ilha de São João. A obra será realizada por meio da modalidade de Parceria Público-Privada (PPP).
Vantagens do modal
O projeto do VLT Subúrbio foi elaborado visando diretrizes e vantagens que poderiam ser oferecidas aos cidadãos. A intenção é implementar um sistema de transporte público coletivo de qualidade, integrado e rápido, que consiga minimizar o impacto do fluxo de veículos em Salvador e na região metropolitana.
Para desafogar o trânsito, o VLT será vinculado aos sistemas de transporte existentes na cidade. Inclusive, a integração tarifária com ônibus e metrô também está prevista no projeto.
Além disso, o tipo de modal foi escolhido com o intuito de não afetar negativamente o meio ambiente, como acontece com a maioria dos sistemas de transporte. O desenho urbanístico prevê a construção de uma área verde e a implantação, ao longo da malha férrea já existente, de passeios, travessias, áreas para serviços, estacionamentos e sinalizações .
Os cidadãos poderão contar, ainda, com bicicletários, paraciclos e ciclovias no entorno imediato às paradas, o que contribui para a acessibilidade no local.
O projeto também prevê o fechamento lateral da via no trecho Calçada – Ilha de São João, a fim de garantir a segurança operacional e das pessoas. Passagens para pedestres e veículos serão construídas em pontos estratégicos para facilitar a experiência do usuário.
01/08/2019 – Bahia.ba

terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Projeto do VLT em Salvador é apresentado para empresários


08/02/2017Notícias do Setor ANPTrilhos         

Representantes de empresas, bancos, construtoras, consultorias, concessionárias e fornecedores de equipamentos participaram, nesta sexta-feira (27), da Sessão Pública de apresentação do projeto do Veículo Leve sobre Trilhos – VLT, na Bolsa de Valores de São Paulo – Bovespa.

O evento reuniu em torno de 45 participantes interessados no projeto, cuja perspectiva é de beneficiar diretamente mais de 600 mil moradores do Subúrbio Ferroviário de Salvador. A previsão é de início das obras em até 90 dias após a assinatura do contrato da PPP. O prazo para conclusão é de 24 meses.

“Conseguimos explanar os detalhes sobre o modal e tirar todas as dúvidas técnicas, além de ratificar a viabilidade do sistema”, garantiu o secretário da Casa Civil, Bruno Dauster. “A sessão de hoje atendeu as expectativas e foi muito importante para esclarecimentos aos interessados e o andamento do processo”, endossou o presidente da Companhia de Transportes da Bahia – CTB, Eduardo Copello.

Também foi apresentada a modelagem econômico-financeira do projeto, cujo orçamento gira em torno de R$ 1,5 bilhão, bem como o sistema de garantia financeira, respaldado pelo modelo de Parceria Público Privada – PPP. “A PPP tem se mostrado uma alternativa para grandes projetos de infraestrutura com destaque, especialmente, para o metrô de Salvador, que se tornou referência em mobilidade urbana no Brasil. Então, o Estado está aprimorando ainda mais esse modelo para o VLT do Subúrbio”, pontuou Eduardo Copello.

Subúrbio nos trilhos

O VLT, que vai substituir os trens do Subúrbio, terá 18,5 quilômetros de extensão e 21 estações. Estão previstas intervenções em duas fases: a primeira, entre o Comércio e Plataforma, tem 9,4 quilômetros; e a segunda, entre Plataforma e São Luiz, com 9 quilômetros.

Atualmente, a malha ferroviária que liga Paripe à Calçada é de 13,6 quilômetros. É importante ressaltar que o sistema de trens do subúrbio data da década de 70, portanto, com equipamentos antigos e que, eventualmente apresentam problemas técnicos. A manutenção e conservação da via permanente, da estação e toda infraestrutura e serviços (como a lavagem dos trens) é realizada diariamente.


31/01/2017 – Tribuna da Bahia

sábado, 30 de abril de 2016

Governo já tem cronograma de implantação do VLT do Subúrbio

Os usuários dos trens do Subúrbio Ferroviário concordam em dois pontos quando o assunto é o atual sistema: tarifa de R$ 0,50 é uma mão na roda, mas o tempo de espera não é nada camarada. Em até dois meses, o governo do estado promete iniciar o processo de licitação da concessão que vai transformar o sistema ferroviário em VLT (sigla para Veículo Leve sobre Trilhos). Permanecem os trilhos, sobe o valor da tarifa, cai o tempo de espera e de viagem, além de resolver problemas de infraestrutura e conforto hoje existentes.

O edital de licitação para operação do VLT será lançado já com a previsão de que o valor da passagem seja o correspondente ao valor de uma “tarifa integrada” entre este e outros modais. Atualmente, o valor da tarifa integrada do metrô com o ônibus, por exemplo, é igual ao valor da tarifa única dos coletivos da capital: R$ 3,30.
“Hoje, o usuário começa e termina o dia no trem. Se ele chega na Calçada e precisa pegar um ônibus de lá para o Comércio, ele paga até mais caro, R$ 3,80 (somando as tarifas). Agora, ele vai chegar ao seu destino pagando apenas uma vez”, diz Bruno Dauster, chefe da Casa Civil estadual. O edital deve ficar aberto entre 30 e 45 dias.
Tempo e obras
A transição de um sistema para o outro exigirá o fechamento temporário de estações. A expectativa é de que a implantação do modal ocorra em 24 meses após a contratação da empresa e que, ao longo desse período, as estações sejam fechadas conforme o avanço das obras, segundo o presidente da Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB), José Eduardo Copello. As obras devem ocorrer em duas etapas e o segundo trecho só será interditado quando a outra parte já estiver em operação.
O primeiro trecho será entre Comércio e Plataforma, com 9,4 km. O segundo, entre Plataforma e a Avenida São Luiz (Paripe), com 9 km. As obras devem começar pelo Comércio. Segundo Coppelo, com a suspensão, os trechos serão completados com ônibus.
O sistema será maior do que é hoje e deixa de ter como uma das pontas a estação perto da feira de Paripe – vai se estender por mais de 1 km até a Estação São Luiz, na avenida de mesmo nome. “Já é um ponto mais próximo de Simões Filho, o que já chega perto de um sistema metropolitano”. Na outra ponta, a estação chega até a Avenida da França, no Comércio.
A estudante Rarianne Castro, 16, mora no Lobato e usa o trem todo dia para ir ao colégio em Praia Grande. “O trem não tem engarrafamento, então, por isso é melhor pegar o trem, mas o tempo que a gente perde esperando é grande”, conta. Segundo a CTB, o tempo médio entre as partidas é de 40 minutos.
Na manhã da última sexta-feira, quando o CORREIO visitou estações, já havia um informe de que a estação estava operando apenas com uma locomotiva. Tendo como referência a estação de Coutos, o intervalo entre uma partida e outra, no sentido Paripe, foi de mais de uma hora (após o trem das 9h58, só passou outro às 11h20).
A própria CTB avalia que o tempo de espera é alto. “É o tempo (40 minutos) que sai um ônibus de Camaçari para Salvador”, cita Copello. A promessa é que o VLT disponibilize partidas a cada 6 minutos. Hoje, esse intervalo na Linha 1 do metrô, por exemplo, é de 8 minutos, mas há também uma projeção de ser reduzido no próximo mês para 6 minutos.
Limpeza
Atualmente, os trens têm problemas de limpeza. Durante o dia, o calor é grande e os seguranças têm um trabalho constante de fazer com que os passageiros não segurem a porta para que o deslocamento seja mais ventilado, mas também mais inseguro. “Tem o trem com ar-condicionado que a gente não vê nunca”, critica a estudante de Psicologia Maria do Carmo dos Santos, 57.
Sobre isso, a CTB informou que é preciso levar em conta que trata-se de um sistema antigo e que é preciso frequentemente passar por manutenção. Alega também que quando o governo assumiu o sistema, em 2013, foi feito um diagnóstico que indicou que havia a necessidade de uma requalificação de todo o sistema. Sobre a operação com apenas um trem, diz que é eventual.

08/04/2016 – Correio da Bahia – BA