sábado, 20 de fevereiro de 2016

Trem de levitação magnética abre as portas para o público na UFRJ


Após um ano e quatro meses operando com um público restrito, o trem de levitação magnética (Maglev-Cobra), desenvolvido na Ilha do Fundão, passará a receber passageiros todas as terças-feiras. A linha experimental de 200 metros liga o Centro de Tecnologia (CT) ao Centro de Tecnologia 2 (CT 2) da UFRJ. As viagens demonstrativas, que começaram nesta terça-feira, serão realizadas em dois horários: de 11h as 12h e de 14 as 15h.
Com os testes, os pesquisadores do Laboratório de Aplicações de Supercondutores da Coppe/UFRJ esperam conseguir, no ano que vem, a certificação para operar comercialmente. Segundo o professor Richard Stephen, coordenador do projeto, o Maglev-Cobra é o primeiro veículo no mundo a transportar passageiros, em escala real, utilizando a tecnologia de levitação magnética por supercondutividade e ímãs.
— Esse veículo está sendo desenvolvido para ser usado na malha urbana. No ano passado, conseguimos fazer os ajustes necessários para abrir para o público com segurança — disse Stephen, ressaltando as vantagens do novo modal. — Além do silêncio e do menor consumo de energia, o custo chega a ser três ou até cinco vezes mais barato que o metrô subterrâneo, por exemplo. Se formos comparar com o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) ou um monorail, é bem provável que chegue a um custo similar.
Em vez de rodas, o trem utiliza levitação, trafegando silenciosamente, sem emitir poluentes. Por ser uma linha experimental, o Maglev-Cobra transporta 10 passageiros por viagem (podendo chegar até 30 pessoas) com uma velocidade de 10 km/hora. No entanto, de acordo com Stephen, é possível conectar novos módulos, de 1,5 metro de comprimento cada, e aumentar a capacidade do veículo, que, em percursos mais longos, pode chegar a uma velocidade de 100 km/h. Por enquanto, o veículo tem quatro módulos.
Confira cinco trens rápidos do mundo
A primeira unidade do trem de alta velocidade começou a operação na França em 1981. Atualmente o TGV POS, da Alstom, pode chegar até a 575 km/h e opera em duas linhas no país
O trem elétrico chinês que opera em quatro rotas no país, chegou a bater o recorde de velocidade, com 486 km/h. Ele opera comercialmente numa velocidade de até 380 km/h
Trens Maglev Xangai, que podem chegar a 430 Km/h. Foi primeiro sistema de transporte urbano comercial a utilitar a tecnologia de levitação eletromagnética, a mesma usada pelos pesquisadores da UFRJ no Maglev-Cobra. Ele pode atingir até 430 Km/h
O trem contruído pela gigante Hyundai tem uma capacidade de chegar a 350 km/h, mas opera com a velocidade de 305 Km/h. Ele faz a viagem entre Seul e as cidades portuárias de Musan e Mokpo
 O InterCity Express, ou ICE3, circula pelo sul da Alemanha, e faz duas rotas: Frankfurt e Colônia, e Munique e Nuremberg. O trem circula a 320 Km/h
Desde 2000, quando começaram as pesquisas para a aplicação da levitação em transporte urbano, já foram investidos cerca de R$ 15 milhões, segundo o corrdenador do projeto. A maior parte dos recursos veio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio (Faperj) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

16/02/2016 – O Globo

Prefeito alerta para risco de atraso na Linha 4 e propõe corredor de ônibus

Paes pede o COI que considere possível esquema de contingência pelo município

POR ROBERTO MALTCHIK / COLABOROU LUIZ ERNESTO MAGALHÃES


Obra da Linha 4 do metrô na Barra da Tijuca - Marcelo Carnaval / Agência O Globo
RIO - Em um e-mail enviado na sexta-feira pela manhã ao Comitê Olímpico Internacional (COI), o prefeito Eduardo Paes afirmou que existe um “risco elevado” de a Linha 4 do metrô não ficar pronta para as Olimpíadas, o que comprometeria todo o plano de transportes traçado para os Jogos, que terão início em agosto. Na mensagem, obtida pelo GLOBO e tratada como “estritamente confidencial", Paes pede ao COI que considere a possibilidade de uso de um esquema de contingência elaborado pelo município — esta alternativa consistiria na implantação de um sistema provisório de BRT na Zona Sul.

O principal obstáculo para a entrega da obra dentro do prazo, que termina em julho, seria a demora da União para liberar um novo financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que incrementaria em R$ 1,3 bilhão o orçamento da Linha 4. O gasto total da construção do novo trecho do metrô, a cargo do estado, passaria para R$ 10,3 bilhões, segundo o governo federal.


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Governo reduz percentual de contrapartida da desoneração da folha de pagamento para o transporte metroferroviário

Foi publicada no Diário Oficial da União desta 4ª feira (9/12) a Lei 13.202/2015 que institui o Programa de Redução de Litígios Tributários (PRORELIT). Com a alteração, o percentual de contrapartida definido na política de desoneração da folha de pagamentos passa de 3% para 2% sobre a receita bruta. Atualmente, o setor metroferroviário, assim como outros setores da economia, faz a contribuição de 3% e, a partir de agora, passará a contribuir com 2%.
A folha de pagamento é o item de custo mais oneroso para os transportadores de passageiros sobre trilhos, representando, em média, 48% do custo total da operação. Por essa razão, a política de desoneração da folha é a medida mais importante para o setor metroferroviário, pois impacta diretamente no custo operacional, contribuindo de forma direta para a manutenção dos postos de trabalho, aumento das contratações, treinamento e capacitação dos profissionais.
“A ANPTrilhos entende o momento da economia brasileira e exatamente por essa razão acredita que a desoneração desses percentuais vai contribuir para a manutenção dos postos de trabalho”, diz Roberta Marchesi, superintendente da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos).
O setor metroferroviário foi incluído na política de desoneração da folha de pagamento, em 2013, por meio da Lei nº 12.794, com efeitos a partir de janeiro de 2014.
O balanço da ANPTrilhos revela que a geração de empregos subiu mais de 8% em 2014, o que representa um aumento de 2.780 contratações. O setor metroferroviário emprega, atualmente, mais de 40 mil pessoas e essa política é uma medida importante para garantir a continuidade desse crescimento em 2015 e 2016.


quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

O que esperar de 2016?

 ANPTrilhos



Apesar do pessimismo, setor de transporte busca meios para driblar a retração econômica e assegurar infraestrutura e logística para o país voltar a crescer
O novo ano se inicia exatamente como 2015 se encerrou: com o Brasil mergulhado em uma crise econômica, fortemente influenciada por um cenário de incertezas na política doméstica e pela desaceleração da economia mundial. O FMI (Fundo Monetário Internacional) piorou a perspectiva de queda da economia brasileira em 2016 e não vê mais retomada do crescimento em 2017 – como era previsto em outubro. O PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil deve sofrer queda de 3,5% neste ano. Isso depois de ter encolhido 3,8% em 2015, em estimativa também revisada para baixo (a queda prevista antes era de 3%), segundo atualização do relatório “Perspectiva Econômica Global”.
A atividade transportadora não tem passado incólume por esse período de forte recessão. Muito pelo contrário. Em 2015, a queda na atividade industrial afetou diretamente o transporte, que viu uma redução brusca da demanda pelos serviços e, consequentemente, do faturamento das empresas. A alta da inflação e do dólar e a elevação da carga tributária, da taxa de juros e do preço dos insumos afetaram negativamente o desempenho do setor. Em função disso, houve redução nos quadros de funcionários e adiamento de projetos e de investimentos.
Tal realidade foi constatada na Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador – 2015, realizada pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) com representantes de todos os modais, tanto de cargas quanto de passageiros. O levantamento revelou um quadro de pessimismo e falta de perspectiva de melhoria a curto prazo. A maioria (86%) dos transportadores entrevistados não confia na gestão econômica do governo federal e praticamente a metade (49%) acredita que o país só voltará a crescer em 2017.
Na edição de dezembro de 2015, a CNT Transporte Atual trouxe o detalhamento desses números. Agora, a primeira edição de 2016 ouve representantes das federações e das associações que representam o setor de transporte sobre as percepções desse momento econômico e as expectativas para o ano. A despeito do horizonte nebuloso, na visão deles, o momento de crise deve ser enfrentado com criatividade, em busca de novas alternativas e nichos de mercado. Para os dirigentes, é na adversidade que as empresas têm a oportunidade de mostrar o que têm de melhor, apresentando soluções logísticas e econômicas inovadoras e trabalhando com mais afinco e eficiência.
As entidades compreendem que o país atravessa um sério período de retração, bem como que o equilíbrio das contas públicas será encontrado com os cortes de despesas e com o incremento da atividade econômica, com a redução dos juros e o estímulo à atividade produtiva. No entanto, todos são uníssonos ao rechaçar a pesada carga tributária brasileira e a possibilidade da criação ou retomada de impostos, como a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras). O setor considera que a manutenção do emprego dos brasileiros deve ser, sim, a prioridade do governo, porém, tem certeza de que o aumento da carga tributária em nada colaborará para alcançar tal propósito.
Também é defendida a necessidade de o empresariado adotar postura mais proativa de modo a enxugar estruturas, controlar os custos operacionais e aprimorar a gestão. É consenso que o setor deve investir em planejamento estratégico focado em alternativas para prestar serviços de qualidade à sociedade, como a desconcentração e a diversificação da matriz de transporte. Para isso, a participação da inciativa privada no processo de retomada do desenvolvimento econômico e do investimento em infraestrutura de transporte e logística é considerada compulsória. O governo, dizem, não dispõe de capacidade para investir tudo que o país precisa para melhorar a infraestrutura de transporte. Portanto, a participação da iniciativa privada brasileira ou estrangeira nas concessões de rodovias e de ferrovias e nos novos editais dos portos e dos aeroportos é encarada como estratégia – até mesmo para desonerar os cofres públicos.
Entretanto, o sentimento predominante no setor é o de incerteza em relação aos investimentos já previamente definidos. Os dirigentes temem que, em decorrência dos sistemáticos contingenciamentos no orçamento do transporte, o governo não leve a cabo projetos essenciais ao setor para aperfeiçoar a infraestrutura, a logística, a mobilidade urbana e a intermodalidade. Os empresários transportadores compartilham das mesmas reservas e arrematam: no ano que se inicia, não haverá novos investimentos. O desafio será manter os existentes.
De acordo com dados da PMS (Pesquisa Mensal de Serviços) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), os transportadores terrestres, aquaviários, aéreos e de armazenagem, até novembro de 2015, acumularam redução de 6%. Em alguns casos, há relatos de perdas de até 30% na receita líquida das em presas. Irani Bertolini, diretor presidente da Transportes Bertolini, que realiza transportes rodoviários e fluviais a partir da região Amazônica, informa que, em 2015, houve queda na demanda de serviços na empresa. Para tentar contornar a situação, esclarece ele, foram mantidos somente os serviços e os gastos essenciais. “Com ou sem pessimismo, a orientação é a mesma: só o trabalho constrói. Tivemos redução participativa no mercado, e o ano de 2015 foi perdido. Mesmo assim, mantivemos os investimentos essenciais, pois precisamos estar preparados para a retomada da economia. nossa perspectiva é de que, a partir de agosto de 2016, já tenhamos um crescimento de demanda e os negócios se aquecerão. A instabilidade política provocou a crise econômica. Os políticos organizam sua casa (executivo e Legislativo), volta a credibilidade e o consumo normaliza”, diz.
No caso dos caminhoneiros autônomos, o desaquecimento da economia contribuiu para aumentar significativamente a inadimplência do setor. Segundo profissionais que atuam nas ruas de Brasília (DF), que se aglomeram nos terminais à espera de serviço, a queda por demanda, em alguns momentos do ano passado, chegou a 80%. Danilo Barros, autônomo que realiza fretes e mudanças na capital brasileira, informa que esse cenário de recessão acirrou ainda mais a concorrência entre os caminhoneiros, porque, em função da baixa oferta, a maioria teve de depreciar o valor do seu trabalho para não perder oportunidades.
“Já tivemos outras crises, mas acho que essa é a que mais estamos sentindo, porque vínhamos de uma realidade, nos últimos anos, com trabalho de sobra, e, agora, tem gente até pensando em se livrar do seu caminhão”.
Diante desse cenário, o setor tem empreendido esforços para absorver os efeitos da crise da maneira menos danosa aos trabalhadores e à população. Contudo, todos reiteram que o governo federal precisa manter uma agenda de desenvolvimento, que priorize a infraestrutura de transporte. Na leitura dos representantes do segmento, somente por meio de um pacto coletivo que envolva todos os setores produtores e logísticos do país, será possível recuperar a economia brasileira e assegurar a competitividade necessária para fazer frente a mercados mais desenvolvidos e garantir
um crescimento socioeconômico de maneira sustentada, em que o planejamento de médio e de longo prazos dê lugar a iniciativas paliativas.

Transporte Ferroviário de Passageiros – Investimento reduzido
No transporte metroferroviário de passageiros, o cenário é de pessimismo. O setor também foi impactado pelo corte de R$ 17,2 bilhões (54,2%) no orçamento do Ministério das Cidades e as expectativas para 2016 não são boas.
“Tudo indica que o Brasil terá orçamento mais restritivo para investimentos, tanto por parte do governo federal quanto por parte dos governos estaduais. Não se espera que isso seja diferente com o setor de transportes sobre trilhos”, prevê Joubert Flores, presidente da ANPTrilhos (Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos).
Diante do contingenciamento, os aportes em transporte de massa, com foco na mobilidade urbana, tornaram-se estratégicos para o setor. Destacam-se, nesse cenário, os projetos de novas linhas de transporte de passageiros sobre trilhos contratados e/ou em execução. Entre eles estão VLT Cuiabá (MT), VLT Goiânia (GO), diversas linhas de monotrilhos em São Paulo (SP), Metrô e VLT Fortaleza (CE), Metrô Salvador (BA) e VLT Rio (Porto Maravilha-RJ). Com relação aos projetos que estão sendo estudados, alguns estão em estágio mais avançado e devem ter andamento em 2016. São eles: expansão do Metrô de Brasília (DF), VLT Eixo Monumental (DF), VLT da W3 (DF), Aeromóvel Canoas (RS), implantação do Metrô de Curitiba (PR), trem Brasília-Goiânia (DF/GO) e trem Brasília-Luziânia (DF/GO).
O presidente da ANPTrilhos acredita na parceria público-privada como opção para o segmento minimizar os impactos causados pela crise e alavancar o setor. “Trata-se de uma excelente opção para desonerar os cofres públicos e acelerar a implantação das obras. Os parceiros privados têm condições de investir”, pondera Flores. Dos 13 projetos de novas linhas de transporte de passageiros sobre trilhos que estão contratados ou/e em execução no Brasil, sete vêm de operação privada.
Revista CNT – Janeiro/2016

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Linha 11 Coral da CPTM deve ganhar novos trens em março

Após inaugurar a nova estação Suzano, na Linha 11-Coral da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), o governador Geraldo Alckmin disse que dois novos trens devem ser incorporados à frota. “A partir de março serão mais dois trens novos, cada um com oito carros, totalizando 16 carros a mais para a linha 11-Coral” – disse o governador.
A CPTM adquiriu 65 novas composições, sendo 35 da empresa Caf, e 30 da Hyundai Rotem. Por hora, a CPTM recebeu os primeiros trens da empresa de origem Espanhola.
Segunda fase da obra
A estação, no entanto, ainda não esta completa. Sem dar prazos, a Companhia promete entregar uma segunda plataforma, junto com o maior bicicletário administrado pela CPTM, com 536 vagas. Com a estrutura completa, será possivel a viagem do Expresso Leste direta entre a Luz e Suzano, sem que o usuário tenha que fazer a baldeação em Guaianazes.

12/02/2016 – Via Trolebus

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Trem das Montanhas capixaba volta no 2o semestre


Os passeios no Trem das Montanhas só vão voltar a acontecer a partir do segundo semestre deste ano. Desde novembro passado, a litorina, cabine usada para a viagem turística na região serrana do Estado, foi retirada de circulação para manutenção.
O vagão chegou na semana passada a uma oficina especializada em Curitiba, no Paraná, e o prazo médio para ficar pronto é de 45 dias, de acordo com informação da Serra Verde Express, empresa que opera os passeios de Viana até[1] Matilde, em Alfredo Chaves.
Inaugurado em 2009, o Trem das Montanhas é uma das atrações turísticas do Estado. Com capacidade para 56 passageiros, passa por quatro municípios – Viana, Domingos Martins, Marechal Floriano e Alfredo Chaves – em um percurso de 60 km.[1]Para a Secretaria de Estado do Turismo (Setur), a manutenção da litorina é uma questão de segurança para os passageiros.

10/02/2016 – A Tribuna Online – Vitória/ES

STN aprova operação de crédito de R$ 217 milhões para o Metrô de Teresina

A Secretaria do Tesouro Nacional deferiu o pedido do Estado do Piauí para realizar a contratação de uma operação de crédito interna, junto à Caixa Econômica, no valor de R$ 217 milhões, para investir na revitalização, modernização e melhoria do Transporte Público Ferroviário de Teresina, no caso do metrô da capital.
“Esses recursos são importantes para ordenar o desenvolvimento urbano de Teresina, minimizando custos de deslocamento para a população que usa o metrô para se locomover de casa para o trabalho ou até a escola, reduzindo o tempo de viagem até o centro da cidade. E o que o governador quer é oferecer melhor acessibilidade, conforto e segurança ao usuário do metrô. Enquanto secretário, o nosso papel é manter o equilíbrio fiscal do Estado para conseguirmos destravar essas operações e podermos liberar esses recursos, afim de que o Estado realize mais investimentos, inclusive, na capital”, afirma o secretário Rafael Fonteles.
Ele acrescenta que esses recursos também são importantes para melhorar o próprio sistema ferroviário, pois permitirá um melhor desempenho operacional desse sistema. O investimento total da obra custará aproximadamente R$ 445,45 milhões (R$ 445.451.762,00), sendo que desse total R$ 217 milhões já estão assegurados no Orçamento Geral da União (OGU), por meio do Protransporte, que faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade.
Segundo o superintendente do Tesouro Estadual, Emílio Júnior, a contrapartida do Estado é de R$ 11,45 milhões. “Esses recursos já estão assegurados e o investimento nessa obra já está previsto no Planejamento Governamental, ou seja, no Plano Plurianual 2016/2019 e no Orçamento Geral do Estado 2016. Portanto, a modernização no metrô de Teresina deve iniciar ainda este ano“, garante o superintendente.
O metrô de Teresina foi inaugurado em novembro de 1990, mas na época, até por conta da falta de recursos, tinha uma estrutura muito deficiente. Com a aprovação desses recursos, será feita a revitalização de todo o sistema, com modernização e duplicação de linha, construção de ponte e viadutos, serviços de terraplanagem, reforma e construção de estações, melhoria das instalações e controle de movimento, com fechamento de via e aquisição de veículos, além da urbanização de áreas.
Portanto, a obra permitirá a integração do metrô com outras modalidades de transporte, vai preparar também o sistema ferroviário futuras implantações de linhas para outras regiões, que não seja apenas a Sudeste, e ainda oferecerá mais qualidade no serviço de transporte oferecido aos usuários, especialmente a população de baixa renda.
Liberação
Com a aprovação do pedido de empréstimo pela STN, o próximo passo é a assinatura do contrato da operação de crédito entre Caixa Econômica Federal e Governo do Estado. Inclusive, o banco está tentando conciliar o evento com a agenda do Ministro das Cidades. Também devem estar presentes na assinatura do contrato, o superintende da Caixa Econômica no Piauí e o governo Wellington Dias.
Depois disso, o Estado realiza a licitação para definir a empresa responsável pela execução da obra. Também é importante destacar que nesse tipo de operação os recursos são liberados de acordo com a execução da obra.

06/02/2016 – Portal O Dia

VLT já funciona com cobrança de tarifa entre Santos e São Vicente

O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) que circula entre as cidades de Santos e São Vicente, no litoral de São Paulo, já está operando comercialmente. Desde o último domingo (31) os passageiros precisam pagar R$ 3,80 para usar o transporte. O primeiro dia útil de funcionamento ocorre nesta segunda-feira (1).
Inicialmente, a viagem pode ser feita entre as estações Mascarenhas de Moraes, em São Vicente, e a avenida Pinheiro Machado, em Santos.
Os cartões de embarque do VLT estão à venda em 16 locais nas cidades de Santos e São Vicente. O sistema irá funcionar todos os dias, das 9h às 16h, até 30 de março. De 31 de março a 31 de setembro, o horário será estendido, das 7h às 19h. Após isso, ficará das 6h às 23h.
Interdição
Além do trecho que já está em operação, as obras das novas estações continuam em Santos. Por conta disso, haverá interdição a partir das 10h desta segunda-feira. A avenida Francisco Glicério será parcialmente interditada para construção da Estação Washington Luís.
Para o motorista que segue sentido bairro José Menino, a alternativa é seguir pela ‘Vidal Sion’, que terá a mão invertida a partir da avenida Senador Feijo’. Já na altura da rua Júlio Conceição, antes de chegar à avenida Ana Costa, os motoristas retornam para Francisco Glicério. A interdição deve acontecer até julho, prazo anunciado para o fim da obra.
01/02/2016 – G1


terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Governo de Minas Gerais viabiliza implementação de trem turístico em Poços de Caldas

O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, entregou, nessa quarta-feira (27/1), no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, ao prefeito de Poços de Caldas, Eloísio do Carmo Lourenço, convênio para a implantação do Trem Turístico Cultural naquele município do Sul de Minas.
O contrato, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), prevê investimentos de R$ 10 milhões para o fortalecimento do potencial turístico da cidade e atende a uma das demandas da população recebidas durante a realização do Fórum Regional de Governo no município.
“Essa é mais uma demanda que recebemos durante os fóruns regionais que estamos conseguindo atender. Esse projeto irá fortalecer ainda mais o potencial turístico do município e da região, além de gerar empregos e renda”, destaca o secretário de Estado de Governo, Odair Cunha.
A maria-fumaça irá trafegar pela ferrovia que tem importância histórica para o município. Em 1886, o então imperador Dom Pedro II esteve no local para inaugurar a Estação Central no município de Poços de Caldas. O percurso total do trem turístico será de 9,6 quilômetros no trecho que está desativado.
“A nossa proposta é a reativação desse trecho que vai da Estação Mogiana, no centro da cidade, à Estação Bauxita. A implantação da maria-fumaça vai acrescentar ao nosso turismo. Já temos um setor hoteleiro forte. Vamos instalar em Poços de Caldas uma nova opção turística para as pessoas”, afirma o prefeito do município, Eloísio do Carmo Lourenço. O prefeito ainda destacou a importância histórica do local. “É a recuperação de um patrimônio histórico que é muito importante para o município”
O Governo Estadual irá investir, por meio da Codemig, R$ 10 milhões nas obras, que serão acompanhadas pela Secretaria de Estado de Transporte e Obras Públicas (Setop). O município, por sua vez, dará contrapartida de R$ 2 milhões no projeto.
28/01/2016 – Agência Minas Gerais