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sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Pesquisa mostra insatisfação com transporte público em dez capitais

Plataforma da CPTM na Estação da Luz, São Paulo. Image © Romullo Baratto

Levantamento inédito sobre mobilidade urbana feito em dez capitais brasileiras capta a insatisfação de trabalhadores que utilizam transporte público. De acordo com a pesquisa “Mobilidade para ir e vir do trabalho”, realizada pela empresa Vagas.com com 3.208 questionários, 45% dos entrevistados têm percepção ruim ou péssima do uso do ônibus no trajeto casa-trabalho, trabalho-casa. No caso dos trens, o índice de ruim ou péssimo é 44%. 

Brasília (59%), Recife (57%), Salvador (49%) e Belo Horizonte (48%) foram as cidades que concentraram as piores avaliações (péssimo e ruim) dos passageiros de ônibus. No caso dos trens, foi em São Paulo onde houve maior percentual de péssimo ou ruim (47%). A rejeição ao metrô é menor (28%) na média verificada nas dez capitais do país. 

O levantamento aponta que o meio de transporte com melhor avaliação (excelente) são moto (63%), carro (60%) e bicicleta (56%). Ainda assim, o uso do automóvel para ir e vir do trabalho angariou muitas críticas quando os entrevistados foram confrontados com condições de infraestrutura viária, segurança, agilidade e conforto. Para 36% é pior ir e voltar do trabalho de carro atualmente do que há um ano. O uso do carro obteve sensação de piora em Curitiba (38%) e São Paulo (37%).

“No geral, a pesquisa mostra que existe uma percepção melhor para utilização de meios de transportes privados em relação aos públicos, mas o aspecto trânsito ruim e conforto pesam bastante e revelam que usar o carro para ir e voltar do trabalho também gera insatisfação”, afirma Rafael Urbano, coordenador da pesquisa.

Ele diz que as informações pode ser usadas, pelas empresas, como dado importante para promover ações de qualidade de vida. “As empresas hoje em dia estão cada vez mais preocupadas com a questão da qualidade de vida do empregado, esses dados podem ajudá-las — e estamos compartilhando as informações com nossos clientes — a pensar em alternativas para minimizar a insatisfação dos funcionários, como home office ou horários mais flexíveis para entrada e saída”, complementa Urbano.

Bicicletas
Um dos destaques da pesquisa do Vagas.com é a bicicleta. Mais de 60% dos entrevistados responderam que utilizariam esse meio de transporte se fosse possível. Mas 94% dos respondentes sabem que as empresas não estão preparadas para receber funcionários ciclistas com a infraestrutura necessária no local de trabalho (vestiários e bicicletários), para não dizer das condições viárias oferecidas nas cidades.

Na média das dez capitais pesquisadas, o levantamento aponta que leva-se uma hora e 43 minutos para ir e voltar do emprego num trajeto médio percorrido de 28 km. No Rio, os cariocas ouvidos gastam, em média, duas horas e nove minutos no percurso casa-trabalho, trabalho-casa.
 Via Mobilize


segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Metrô da capital paulista é mal avaliado pelos usuários


26/09/2016
Pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva, encomendada pelo Sindicato dos Metroviários de SP, revela que a maioria dos usuários do metrô de S. Paulo consideram insuficiente a quantidade de estações, para atender a população da capital paulista, segundo o jornal “DCI”. A insatisfação também é grande com os atrasos existentes nas linhas em construção. O estudo aponta que 9 em cada 10 usuários acreditam que o metrô deveria ter mais estações e apenas 12% disseram que o número de estações existentes é suficiente para atender a demanda.

O levantamento também ouviu a opinião dos passageiros em relação à realização das obras de expansão do sistema e detectou que 98% dos usuários consideram grave o atraso, sendo que 78% avaliam essa situação como muito grave.

A pesquisa ainda revela que a população desconhece a responsabilidade e o envolvimento da iniciativa privada na condução e gestão das obras de expansão. No estudo, 57% dos usuários acreditam que as obras são tocadas apenas pelo poder público e somente 17% afirmaram conhecer o envolvimento das empresas privadas na execução das obras.

“O fato de os usuários não enxergarem o envolvimento e a responsabilidade da iniciativa privada na condução das obras leva ao entendimento de que as obras do metrô são executadas pelo setor público, o que gera confusão. Como a iniciativa privada não está cumprindo os prazos, os atrasos são recorrentes”, explica, Alex Fernandes, secretário-geral do Sindicato dos Metroviários de SP.

Atualmente, mais de 4 milhões de passageiros utilizam diariamente as linhas do metrô de São Paulo. A pesquisa “Os usuários e o metrô de São Paulo: percepções e demandas” foi realizada com 813 pessoas, nas saídas de estações de todas as linhas do metrô de São Paulo, entre os dias 6 e 12 de agosto. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais