quinta-feira, 9 de abril de 2015

ANPTrilhos divulga balanço anual do setor metroferroviário 2014/2015


- Metrô e trens só aumentaram em 4,4% o transporte de passageiros em 2014. Nos anos anteriores, a elevação anual era de cerca de 10% ao ano.
- Em 2014, foram construídos apenas 30km de novas linhas em todo o país.
- Operadores metroferroviários apontam aumento de 95% na energia elétrica e defendem ajuste nas receitas.
- Projetos metroferroviários do RJ para as Olimpíadas 2016 estão em dia com os cronogramas.

Em 2014, o setor metroferroviário brasileiro chegou próximo ao limite da sobrecarga de passageiros, ao ver desabar a evolução do número de pessoas transportadas. De 2010 a 2013, o número de passageiros aumentava cerca de 10% ao ano. De 2013 para 2014, a evolução foi de apenas 4,4%, ou seja, de 2,747 bilhões para 2,868 bilhões de cidadãos, informa a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos - www.anptrilhos.org.br), que representa 99,7% dos operadores públicos e privados de trens de passageiros e de metrôs do Brasil. 

A entidade divulgou nesta segunda-feira (06/04), em Brasília, o “Balanço do Setor Metroferroviário 2014/2015”. O estudo mostra que a expansão da rede metroferroviária segue em ritmo lento, tanto que apenas 30km de novas linhas férreas para passageiros foram construídas em 2014, um crescimento de apenas 3% em quilometragem de novos trilhos. (leia mais adiante)

“A sobrecarga dos sistemas metroferroviários, que observamos, tem sido indicada por nossa Associação nos últimos anos: o Brasil precisa aperfeiçoar suas políticas voltadas tanto à expansão quanto à modernização deste transporte público – e com urgência. Afinal, os sistemas sobre trilhos transportam 9,8 milhões de passageiros diariamente”, afirma Roberta Marchesi, Superintendente da ANPTrilhos. 

Agenda de projetos e propostas
Segundo a executiva, a ANPTrilhos finaliza documento setorial com diversas propostas e análises técnicas, que tem por objetivo embasar futuras políticas públicas. “Esta agenda de projetos e propostas será entregue aos poderes Executivo e Legislativo, agora em abril, como forma de contribuição dos operadores metroferroviários às autoridades responsáveis pela formulação das políticas públicas de transporte”, diz a Superintendente.

“Embora devamos reconhecer os esforços dos governos em direcionar recursos financeiros para a expansão dos sistemas sobre trilhos, infelizmente, não é suficiente; é preciso mudar a legislação, desenvolver projetos consistentes, sustentáveis, que levem em conta na fase de planejamento a expectativa de crescimento do país décadas à frente, bem como estabeleçam a garantia do equilíbrio econômico-financeiro para que os operadores públicos e privados possam investir na melhoria contínua da qualidade da prestação dos serviços aos cidadãos”, acrescenta Marchesi.

“O balanço que divulgamos hoje demonstra que, embora o transporte de passageiros sobre trilhos seja um serviço de utilidade pública, não recebe tratamento preferencial nas políticas públicas. Nossa agenda de projetos e propostas pretende sensibilizar os governantes a mudar este quadro”, afirma. 

Olimpíadas 2016
A ANPTrilhos apresentou também avaliação sobre o andamento das obras para a expansão metroferroviária na cidade do Rio de Janeiro, sede das Olimpíadas de 2016. “Os projetos estão seguindo o cronograma previsto e, a continuar no atual ritmo, serão concluídos a tempo dos Jogos”, diz Roberta Marchesi. Ela exemplificou que o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) do Rio de Janeiro deverá entrar em testes até o final deste ano.

Aumento de custos pressiona operação metroferroviária
A executiva da ANPTrilhos também destacou os impactos da tarifa de energia elétrica e da política de desoneração da folha de pagamento no custo do transporte. “São dois impactos significantes sobre os custos da operação metroferroviária, o que desequilibra sensivelmente o balanço entre despesas e receitas. Os operadores precisam ter fôlego financeiro para investir em manutenção e modernização dos sistemas sobre trilhos, que já estão sobrecarregados, como mostra o balanço anual do setor”, afirma a Superintendente da ANPTrilhos.

Desde que o Brasil adotou a política de bandeiras tarifárias, a conta da eletricidade tem sido salgada para todos os operadores do transporte de passageiros sobre trilhos. A ANPTrilhos fez as contas e verificou que, somente com o sistema de bandeiras, o custo com energia saltou cerca de R$ 21,5 milhões.

“Os operadores metroferroviários passaram a ter que arcar com aumento real de 95% na conta de energia elétrica nos últimos cinco meses sem a correspondente compensação de receitas. É algo extremamente preocupante”, diz Marchesi. Este impacto poderá ter que ser compensado com aumento de tarifas. “É preciso equacionar esse desequilíbrio urgentemente”, acrescenta.

Se a intenção do governo em alterar a atual Política de Desoneração da Folha de Pagamentos virar realidade, o custo com mão de obra no setor metroferroviário aumentará cerca de R$ 75 milhões, apenas considerando os quatro maiores operadores desse transporte público, que operam nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. Este impacto poderá afetar as contratações do setor, o que significa o fechamento de postos de trabalho. 

A Associação defendeu a adoção de políticas públicas específicas para o setor metroferroviário, que busquem lidar com esses impactos para a garantia da qualidade na prestação dos serviços e da modicidade tarifária para os usuários.

A seguir, as principais constatações do Balanço do Setor Metroferroviário:
Passageiros:

- De 2010 a  2014,  o  número  de  usuários  do  setor  de transporte  de  passageiros  sobre  trilhos  cresceu  a uma taxa média de 10% ao ano;
- Em 2014, foram 2,9 bilhões de usuários  atendidos  pelo  sistema,  representando uma evolução de 4,4% em relação a 2013;
- A previsão para 2015 é que os sistemas sobre trilhos transportem 3 bilhões de pessoas;
- Ao considerar o total de  pessoas  transportadas  diariamente, ao longo de 2014, a ANPTrilhos observa aumento de 3%, em comparação a 2013. Atualmente, a rede metroferroviária recebe, por dia, 9,8 milhões de passageiros.

Rede metroferroviária
- A rede metroferroviária brasileira continua registrando um crescimento pouco significativo: apenas 3% em 2014.
- Em 2014 apenas três outros sistemas entraram em operação não comercial – o Monotrilho linha 15/SP, o Metrô Bahia/BA e o VLT de Sobral/CE – que, juntos, somam 22,9 km em extensão e movimentaram 2,6 milhões de passageiros;
- Com os novos  sistemas,  o  setor  fechou  o ano de 2014 com 22 novas estações, sendo: duas no Monotrilho de São Paulo; cinco no Metrô Bahia; 12 no VLT de Sobral; uma na Via 4; uma no Metrô SP; e uma no Metrô Rio;
- No total, o sistema de transporte de passageiros sobre trilhos conta com 1002,5 km de extensão, divididos em 40 linhas, 521 estações e uma frota de 4.300 carros (terminologia técnica para os trens);

Sustentabilidade
- O consumo de energia elétrica das operadoras  de  transporte  público  de passageiros sobre trilhos em 2014 foi de 1.800 GWh. Isso representa cerca de 0,4% do consumo total energético do país;
- Os modernos trens contam com motores de corrente alternada. A tecnologia consome entre 25% a 30% a menos de energia do que os trens mais antigos. No entanto, o Brasil ainda tem em operação trens muito antigos, que consomem muita energia elétrica;
- Considerando os padrões dos  diversos  meios  de  transporte  no  mundo,  os  sistemas  sobre  trilhos  chegam  a emitir cerca de 60% menos gases de efeito estufa (GEE) do que os automóveis e 40% menos do que os ônibus;
- Mesmo com a significativa contribuição do transporte sobre trilhos para a qualidade ambiental e para a sustentabilidade das cidades, a participação desse tipo de sistema representa apenas 3,8% da matriz de transporte urbano;
- Além da redução do impacto ambiental, a implantação dos sistemas sobre trilhos se destaca também pela  alta  capacidade  de  transporte.  Uma única linha implantada de metrô, por exemplo, é capaz de transportar cerca de 60 mil passageiros por hora/sentido;
- Os sistemas sobre trilhos necessitam de  20  vezes  menos  espaço urbano do que outros modos de mobilidade, o que se traduz em qualidade de vida nas cidades, em especial nas de médio e grande porte;
- O sistema metroferroviário de passageiros no Brasil é responsável pela retirada das ruas de mais de 1,1 milhão de carros e mais de 16.000 ônibus, por dia, onde há sistemas sobre trilhos implantados;
- Os benefícios promovidos pelo sistema sobre trilhos, se monetizados, teriam gerado em 2014 um ganho da ordem de R$ 20 bilhões à sociedade.

Empregos
- O setor  metroferroviário  continua  ampliando  a  sua  força de trabalho e em 2014 a geração de empregos subiu mais 8%, o que representa um aumento de 2.780 contratações. Em 2012 eram 32,3 mil empregados nos sistemas metroferroviários; em 2013, 33,4 mil. E, em 2014, o número saltou 6,3%, ou seja, passou para 35,5 mil funcionários;
- Considerando as expansões e os novos sistemas que estão sendo implantados, as previsões para os próximos cinco anos são muito positivas. Estima-se que, até o final de 2019, o setor praticamente dobre o seu quadro atual, chegando a 60 mil empregados.

Olimpíadas 2016
- Cinco projetos metroferroviários no Rio de Janeiro já estão em dia com os respectivos cronogramas:
·         Renovação de 4 linhas da SuperVia;
·         Ampliação  e  modernização  da  Linha  1  do  Metrô (concluído);
·         Implantação da Linha 4;
·         Modernização da Linha 2 do Metrô (concluído);
·         Porto Maravilha - 6 linhas de VLT.

Projetos – Cenário 2020
- São 20 projetos, já contratados ou em execução, que permitirão ao Brasil dar um grande passo para ampliar sua rede metroferroviária até 2020. São 336 km em execução, que incluem metrôs, trens urbanos, VLT, monotrilho e trens regionais;
- Além dos projetos que estão contratados ou em execução no Brasil e que já são uma realidade, o país tem uma carteira com mais de 18 projetos de sistemas sobre trilhos. São mais de 1.300 km em linhas que, se efetivados, poderão duplicar a atual malha brasileira.         
Política de Desoneração da Folha de Pagamento
- Somente os quatro maiores  operadores  do  setor metroferroviário nacional calculam, só para 2015, um acréscimo de custo da ordem de R$ 75 milhões, valor que  seria  destinado  a  manter  as  contratações  feitas em 2014, aumentar os postos de trabalho e ampliar o programa de capacitação de mão de obra;
- Último a ser inserido na política de desoneração, o setor metroferroviário recebeu efetivamente o benefício apenas em 2014. Com a garantia da manutenção dessa política, os operadores mantiveram o ritmo das contratações tanto que, no ano passado, os postos de trabalho aumentaram 8%;
- Diante do aperto  fiscal, os operadores  do  setor  avaliam a sua permanência na política de desoneração ou o retorno ao antigo sistema, que prevê o recolhimento de 20% sobre a folha de salários;
- A  ANPTrilhos  se  mobiliza  para  obter  o  mesmo  enquadramento  de  outros  segmentos  do  setor  de transportes,  que  também  estão  inseridos  na  Política de Desoneração da Folha e, atualmente, contribuem com uma contrapartida de 1% sobre a receita bruta.  Nesse caso, mesmo com o reajuste na  política  de  desoneração,  o  que  faria  com  que  o  setor passasse  a  recolher  2,5%,  ao  invés  dos  atuais  2%, o  impacto  do  aumento  seria  menor,  garantindo  a permanência  de  grande  parte  dos  operadores  nessa política, mantendo seus efeitos benéficos a todo ao segmento metroferroviário de passageiros.

Custo energético
- Além dos reajustes promovidos anualmente pela Aneel, as operadoras  metroferroviárias foram  surpreendidas  por  várias  outras  medidas  que impactam de forma direta o custo da operação: os reajustes extraordinários promovidos pela Aneel, o início do sistema de bandeiras tarifárias e a cobrança individualizada das contas de energia;
- Considerando todas as altas desde outubro de  2014, existe um aumento real de 95% na conta de energia. Juntas, as despesas com energia e folha de pagamentos representam 70% das contas dessas empresas.

Alckmin anuncia início das obras na linha 6 do Metrô para próxima quarta

G1 São Paulo - São Paulo/SP - HOME - 31/03/2015
O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou que as obras da Linha 6 do Metrô começarão na próxima quarta-feira (8) na capital paulista. O anúncio foi feito na manhã desta terça-feira (31), no Aeroporto Estadual Adhemar de Barros, em Presidente Prudente, a primeira parada da visita que o chefe do governo estadual faz no Oeste Paulista durante todo o dia.
Será a maior linha de São Paulo. Ela sai de São Joaquim e vai até as áreas da Freguesia do Ó e de Brasilândia. Serão mais de 15 estações. A linha 15 também está em obra, assim como a 17. Só estamos aguardando o final do financiamento com o BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social] para uma nova linha, que é a 18, que vai para São Caetano, Santo André e chega até São Bernardo do Campo, explica.
O governador também comentou que a nova Linha 17 vai ligar o aeroporto de Congonhas e a região do Brooklin aos trilhos da CPTM. Já o prolongamento da Linha 5 vai levar o Metrô da região de Santo Amaro até a Linha 2-Verde, na Estação Chácara Klabin.
Em entrevista coletiva, Alckmin comentou a situação da dengue em todo o Estado e disse que aguarda a liberação da Agência Nacional da Vigilância Sanitária (Anvisa) para adiantar o processo de utilização de uma vacina criada pelo Instituto Butantan. Não existe remédio contra vírus. O único caminho é combater o hospedeiro intermediário, que é o Aedes Aegypti e se prolifera em água parada. Fazemos um apelo a todas as famílias para tirarem os pratos embaixo dos vasos, checar a calha... Esse é o caminho, relata.
O governador ainda reforçou que será feita a contratação emergencial de mais 500 agentes de saúde, 50 caminhonetes e mais 30 médicos para a Sucen (Superintendência de Controle de Endemias).
Já o reajuste de 13,8% nas tarifas de água e esgoto da Companhia de Saneamento Básico de Estado de São Paulo (Sabesp), autorizada pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia de São Paulo (Arsesp),  foi apontado por Alckmin como uma decisão independente do governo estadual. Quem tem que autorizar é a Arsesp, mas ela tem que fazer audiência pública. Então não há uma decisão tomada, afirma.
Em sua segunda parada, em Sandovalina, o chefe do governo estadual foi recebido por professores que protestavam por aumento de salários. Na cidade ele inaugurou uma unidade do programa Creche Escola na Avenida João Borges Frias, na Vila Nova.

Ele segue viagem para Regente Feijó e Ribeirão dos Índios, onde entrega viaturas e obras em assentamentos rurais; e para Caiuá, onde entrega a reforma do Terminal Rodoviário.

Trem de passageiros da Vale paralisa atividades novamente no Maranhão

26/02/2015 - G1 MA
O trem de passageiros da Vale voltou a paralisar as atividades no Maranhão. Desta vez, indígenas bloqueiam a Estrada de Ferro Carajás (EFC) em Bom Jesus do Tocantins, no Pará. Com o protesto, o trem de passageiros que partiria do município de Parauapebas com destino a São Luís não circulará. As remarcações de passagens deverão ser feitas nas estações a partir desta sexta-feira (27).

Em nota, a Vale informou que está tomando providências necessárias para a desobstrução da ferrovia e, consequentemente, para a retomada do tráfego ferroviário na região. Cerca de 1.300 pessoas viajam por dia pelo trem de passageiros fazendo o percurso de Parauapebas, no Pará, até São Luís, no Maranhão.


No último dia 18, um trem da Vale descarrilou na madrugada no trecho da Estrada de Ferro Carajás (EFC) próximo a Miranda do Norte, a 124 km de São Luís. Com o acidente a estrada foi interditada e as viagens de passageiros foram canceladas por dois dias.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

VLT Fortaleza: Obras paradas há nove meses geram cenários de abandono

Diário do Nordeste - Fortaleza| Diário do Nordeste - Fortaleza
"O sonho de todo mundo aqui é ver esse trem funcionando". A frase é do comerciante Benedito Bezerra, morador do bairro Vila União, mas resume a expectativa de milhares de fortalezenses em relação ao Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT). A esperança, contudo, logo acaba quando se vê o estado de abandono em que se encontram as obras, paradas há cerca de nove meses após o cancelamento do contrato firmado pelo Governo do Estado com o consórcio responsável pelas intervenções.
O trabalho continua sem previsão de retorno, situação que se prolonga desde então, e, enquanto isso, as estruturas já construídas enfrentam a falta de manutenção. Das oito estações inclusas no projeto do transporte, apenas uma, situada na Avenida Borges de Melo, foi concluída. No entanto, com a suspensão das obras, hoje o local está esquecido. O exterior da plataforma foi completamente tomado pelo matagal, que quase cobre os tapumes ainda não retirados. O espaço também teve o piso danificado, não se sabe se resultado da ausência de conservação ou da ação de criminosos, ambas relatadas por quem vive no entorno. "Os vagabundos levaram um monte de ferro que ficou por aí quando as obras pararam", diz Benedito Bezerra.
Segurança
Na manhã de ontem, um vigilante fazia a guarda do local. Segundo ele, a segurança é necessária para evitar o roubo de partes da estrutura, situação registrada em estações próximas. "Se não tivesse a gente aqui, acho que teriam levado tudo", conta o profissional.
Em outras duas plataformas, implantadas nos bairros Aldeota e Papicu, os canteiros de obras vazios revelam os trabalhos inacabados, suspensos ainda em estágio inicial. As construções, já repleta de pichações, tornaram-se, ainda, grandes depósitos de materiais de construção abandonados e de lixo, deixado pela população no local.
As obras do VLT estão paralisadas desde junho do ano passado, em decorrência do descumprimento de contrato por parte do consórcio construtor, segundo a Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra). Antes disso, no entanto, o trabalho já era marcado pela lentidão. As intervenções deveriam ter sido entregues para a Copa do Mundo de 2014, mas a um mês do início do evento, apenas 50% do projeto estava concluído.
Licitações
Conforme a Seinfra, a retomada das obras continua sem previsão. Nos últimos meses, duas licitações foram realizadas para dar continuidade ao serviço, mas as empresas concorrentes não atenderam aos requisitos do Governo do Estado. Agora, a Pasta afirma que um novo certame está sendo discutido.
A Secretaria informou, por nota, que a vigilância das plataformas é feita pela Polícia Metroviária ao longo de todo o trajeto do ramal, em convênio com o Metrô de Fortaleza (Metrofor). Ainda de acordo com o órgão, denúncias de ações criminosas devem ser comunicadas para a Ouvidoria do Estado do Ceará, por meio do telefone 155.
O VLT ligará o Mucuripe à Parangaba, em um percurso de 12,7 Km que passará por 22 bairros. O projeto prevê a construção de oito estações: Parangaba, Papicu, Montese, Vila União, Rodoviária, São João do Tauape, Pontes Vieira e Mucuripe. Conforme a Seinfra, a estimativa é que o modal transporte até 90 mil passageiros por dia.


O VLT se aproxima

Provavelmente, já em abril serão assentados os primeiros trilhos do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) que circulará no Centro do Rio a partir do primeiro semestre do ano que vem. A obra está adiantada em certos trechos, com o chamado concreto magro aplicado sobre as vias pelas quais o bonde moderno passará. Mas em outros trechos, como na Avenida Rio Branco, continua ainda na fase do deslocamento de redes de telefonia e do gasoduto que atende à Zona Sul da cidade.

Mas o presidente da concessionária do VLT, Carlos Baldi, diz que as fases seguintes caminharão muito rápido. O assentamento dos trilhos, por exemplo, poderá ser feito a um ritmo de 30 metros por dia, por meio de uma máquina. No início do ano que vem, os cinco primeiros trens, fabricados na França, circularão experimentalmente a uma velocidade baixa para que se possa testar a sinalização e o sofisticado sistema de controle. O VLT corre sobre trilhos energizados à medida que passa exatamente sobre eles. O trem terá prioridade na passagem pelos cruzamentos e sinais de trânsito. Cerca de 300 mil passageiros devem utilizar o VLT por dia. Os trens circularão por 24 horas, ligando o Aeroporto Santos Dumont à rodoviária, com estações na Praça XV e na Central do Brasil, e diversas paradas (pelo menos cinco na Avenida Rio Branco) no percurso.


Não haverá cobrança manual dentro dos vagões, mas sim validadores automáticos de passagens previamente adquiridas. Quem não validar ou estiver querendo andar de graça estará sujeito a uma multa salgada pela fiscalização, que deverá ser ultrarrigorosa nas primeiras semanas para desencorajar os espertalhões. Em compensação, na fase experimental, todo mundo poderá andar no VLT sem pagar. O investimento é da ordem de R$ 1,5 bilhão. A concessionária tem quatro sócios principais em partes iguais (CCR, Odebrecht Transport, Invepar e Riopar — este formado por empresas de ônibus) e dois minoritários (a argentina BRt e a francesa RATP). Na obra civil, o VLT gera 650 empregos diretos. Quando estiver em funcionamento, empregará outras 650 pessoas. 

Trens com oito vagões entram em circulação em Porto Alegre

23/02/2015 - G1 RS
Entraram em funcionamento nesta segunda-feira (23) dois trens de oito vagões na linha da Trensurb, que liga as cidades de Porto Alegre e Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, Rio Grande do Sul. Os trens estendidos ligam as estações Mercado, na capital, e Sapucaia, em Sapucaia do Sul, trecho mais movimentado do percurso. Na terça-feira (24) serão colocados em circulação outros quatro trens com quatro vagões cada.


Os trens com oito vagões devem circular diariamente entre 6h30 e 8h30, e 17h30 e 19h30. A melhoria dobra a capacidade de transporte de passageiros para duas mil pessoas por viagem. A medida é uma alternativa para ampliar a oferta de lugares no metrô em um mesmo espaço de tempo, uma vez que o intervalo mínimo entre viagens já foi atingido, conforme a administração da Trensurb.

MONOTRILHO SÓ FICARÁ PRONTO EM 2017

Gazeta de Santo Amaro - São Paulo/SP - HOME - 08/03/2015 - 22:34:05


DATA: 08/03/2015

Nessa semana o Secretário dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissoni, informou que a linha 17 ouro do Monotrilho, ficará pronta apenas em 2017. Os motivos são as dificuldades nas obras do pátio de manutenção e manobras, que está sendo construído em cima do piscinão da avenida Roberto Marinho. Esta é a terceira vez que o Governo do estado prorroga a entrega do monotrilho, inicialmente prevista para 2014.
Temos mais de mil estacas em cima do piscinão para construir o pátio, é uma obra mais complicada, disse o secretário. As obras foram iniciadas em 2011, com a promessa que o monotrilho ficaria pronto para a copa realizada ano passado. Inicialmente o estádio do Morumbi iria sediar jogos do evento, mas a mudança para o Itaquerão contribuiu para a prorrogação da linha que vai ligar o aeroporto de Congonhas ao estádio do Morumbi, e também às estações da linha azul do Metrô. A expectativa é que quando a linha ficar pronta, em 2017, atenda cerca de 100 mil pessoas por dia e beneficie tanto os moradores do Morumbi, Paraisópolis, quanto os passageiros que usam a linha 5 Lilás da CPTM e passam pela Marginal Pinheiros, todo o corredor da Roberto Marinho e linha Azul do Metrô.

Tatuzão da obra do metrô chega à Pça Nossa Senhora da Paz

25/02/2015 - G1 RJ
O "tatuzão" das obras da Linha 4 do Metro do Rio chegou na manhã desta quarta-feira (25) na Praça Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, Zona Sul do Rio. O governador do estado do Rio, Luiz Fernando Pezão, afirmou que a construção foi a mais cara da cidade.
"As obras foram uma das maiores da América Latina. Foi a mais cara do Rio, mas o importante é o legado que estamos deixando. Essa construção vai perdurar por muito tempo", disse.


O governador disse também que o empréstimo de RS 3 bilhões que pegou com o governo federal foi importante para a realização do projeto. Além disso, afirmou que já pensa em elaborar novas obras para ampliar a construção.


"Essa aqui está garantida, quero pensar nas próximas obras como a Linha 3, que vai ligar São Gonçalo a Niterói. Hoje pode-se discutir a expansão do metrô para o Recreio e Jacarepaguá porque temos metrô até a Barra", disse.


Pela primeira vez a tuneladora atravessou a parede de uma estação do metro. Também estavam presentes na cerimônia o secretário de Transportes, Carlos Roberto Osório, e convidados. O secretário de transportes que o projeto foi elaborado a partir de uma parceria.
"Esse é um momento emblemático para todos do Rio, chegamos com três semanas de antecedência. Isso é fruto de uma parceria, não era obrigação do estado do Rio fazer essa obra, mas com união fizemos", disse Osório.



De acordo com o Consórcio Linha 4 Sul, o equipamento já escavou cerca de um quilômetro entre as estações General Osório e Nossa Senhora da Paz. O material de quase três toneladas faz os túneis onde cerca de 300 mil pessoas vão transitar por dia.

Ministro do TCU admite aditivo de R$ 500 mi para concluir VLT de Cuiabá

Folha Max - MT / A Gazeta - MT / Diário de Cuiabá| Folha Max - MT / A Gazeta - MT / Diário de Cuiabá
O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Benjamin Zymler, que já presidiu a instituição por duas vezes e é defensor do Regime Diferenciado de Contratação (RDC), como modalidade mais eficiente, mais célere e com resultados exemplares, explicou que é possível ao Governo de Mato Grosso corrigir os valores da licitação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), obra orçada em R$ 1,477 bilhão, dos quais R$ 1,156 bilhão já foi contratado. "Eu não posso falar em caso concreto, já que essa matéria, além de não conhecer, deverá ser apreciada pelo Tribunal de Contas da União. Mas falando tecnicamente, a inteligência do RDC e da própria Lei das Licitações 8666/93 asseguram aos gestores públicos, por motivos supervenientes, de força maior ou caso fortuito e desde que esses fatos não tenham a ver com erros ou falhas dos vencedores do processo licitatório ou das empreiteiras que executam as obras, acredito que seria plausível e possível a correção dos valores originais”, disse o ministro do TCU, reafirmando que em princípio RDC não permite aditivos de valores.
Zymler esteve ontem no Tribunal de Contas de Mato Grosso para participar da 58ª palestra técnica do EAD (Ensino a Distância), instrumento criado para capacitar gestores públicos e técnicos, além de conselheiros, procuradores e auditores da instituição. O EAD rompeu fronteiras e se tornou uma das principais ferramentas de capacitação e sempre tem a participação de outros tribunais do Brasil. O presidente do TCE/MT, conselheiro Waldir Teis, sinalizou com satisfação que o ministro Benjamin Zymler, em 2012, enquanto presidente do TCU, realizou a primeira edição do EAD com o tema RDC.
Ele lembrou ainda que o RDC ganhou força nos últimos anos principalmente com processos licitatórios mais ágeis, que resultaram ainda na economia dos valores das obras contratadas e até mesmo na execução das mesmas com qualidade e citou como exemplos obras do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes – DNIT e da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária – Infraero. "Temos resultados práticos e muito bons do RDC que exige mais responsabilidade de ambas as partes e acelera o processo licitatório de uma maneira em geral”, disse Benjamin Zymler, resguardando ainda que não ficando configurado o erro ou a falha no contrato por parte dos vencedores da licitação, ou seja, da empreiteira que no RDC é obrigada a apresentar os projetos básicos e executivos, seria possível uma correção de valores por causa de questões que fogem a responsabilidade do contratante e do executor das obras.
A obra do VLT consiste em dois ramais de 22 km e 32 Estações com diversos viadutos, trincheiras e passagens de níveis, sendo que pelo relatório da Controladoria Geral do Estado – CGE, dos R$ 1,477 bilhão previsto, mais de R$ 1 bilhão já teriam sido consumidos com veículos, material rodante, estrutura de informatização e operacionalização, além de obras.
Já para o Consórcio VLT, seriam necessários ainda R$ 500 milhões para concluir o mesmo, valores que o governador Pedro Taques (PDT) considera como altos para o atual momento financeiro de Mato Grosso. Do total de R$ 1,477 bilhão, até o momento teriam sido contratados R$ 1.156 bilhão, restando ainda outros R$ 200 milhões em novos empréstimos aguardando apreciação dos deputados estaduais desde o ano passado; R$ 65 milhões que deveriam ter sido isentos de impostos federais e não foram por problemas do Consórcio VLT e também 56 milhões de reais que foram isentos de impostos estaduais e municipais.
O governador Pedro Taques (PDT) chegou admitir que dos resultados de estudos realizados, se ficar comprovado a inviabilidade das obras do VLT, poderia trocar o modal para o BRT (BUS Rapid Transit), mas também sinalizou que gostaria de concluir e poder entregar o novo sistema para a Grande Cuiabá.
A Gazeta  - MT

Governo estuda conceder VLT de Cuiabá à iniciativa privada

 O governo do Estado admite a possibilidade de conceder, à iniciativa privada, a conclusão das obras e a operação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá e Várzea Grande. A possibilidade, já em estudo, foi levantada pelo secretário extraordinário do Gabinete de Projetos Estratégicos (GPE), Gustavo Oliveira, em entrevista a uma rádio de Cuiabá.
Orçada inicialmente em R$ 1,4 bilhão, a obra já consumiu mais de R$ 1 bi e, por contas de falhas e ajustes nos custos levantados, a estimativa é que mais de R$ 800 milhões tenham que ser aportados para que o metrô de superfície entre em funcionamento, dinheiro que o Estado não tem. O modal segue com as obras paralisadas desde dezembro e só deve ficar pronto a partir de 2017.
A intenção do estudo, em andamento pelo GPE, é a de apontar a melhor forma de fazer com que o VLT entre em funcionamento com o menor aporte de recursos públicos possível. A medida não seria inédita, uma vez que isso ocorre em outros Estados.
Além da possível concessão, o GPE está atualizando o estudo de viabilidade, fato que pode indicar, inclusive, pela mudança do modal. Recentemente, o governador Pedro Taques (PDT) admitiu a possibilidade de trocar o VLT pelo BRT (Bus Rapid Transport), modal que, inicialmente, foi escolhido para ser implementado em Cuiabá e Várzea Grande.
Diante da possibilidade da troca do modal de transporte que atenderá Cuiabá e Várzea Grande, alguns deputados se manifestaram a favor da continuidade da obra do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), dentre eles, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Guilherme Maluf (PSDB). Ele ainda classificou como demagogia a defesa de alguns pela retomada do Bus Rapid Transit (BRT).
O tucano é um dos parlamentares que acompanhou a comitiva de políticos na visita a países da Europa para conhecer o sistema e o defendeu na época em que o governo optou por trocar do Bus Rapid Transit (BRT) pelo VLT. Além de defender o modal sobre trilhos, Maluf quer uma ampla discussão sobre o assunto. Para ele, o VLT é o meio de transporte mais rápido, eficiente e moderno.
Ainda durante a sessão o deputado José Domingos Fraga (PSD) apresentou requerimento para o governo do Estado solicitando informações sobre as obras do VLT, referente ao relatório apresentado em audiência no início do mês que apontam as irregularidades. Ele questiona o fato de a empresa solicitar um aditivo de R$ 600 milhões, já que o modelo adotado foi o Regime Diferenciado de Contratação (RDC) e não permite aditivo.
Já Zeca Viana (PDT) também defendeu a permanência do modal devido o dinheiro que já foi gasto até o momento com a obra. Já foram pagos R$ 1 bilhão, cerca de 72% do total, além disso, os vagões já foram adquiridos e a cidade já vinha sendo preparada para receber este modelo de transporte. O pedetista diz ainda que concorda com a possibilidade de ser feita uma concessão ou a Parceria Público-Privada para administrar o modal.
O governador Pedro Taques (PDT) disse que aguarda um estudo técnico sobre o sistema que inclui, principalmente, a questão da tarifa. Porém, não descarta a possibilidade de alteração. Além de um parecer técnico, o pedetista pretende realizar audiência pública para ouvir a população sobre o assunto.
O deputado Emanuel Pinheiro (PR) também defendeu que o assunto fosse debatido com a sociedade que será usuária do transporte na capital. Porém, desviou da resposta se defende a troca do modal.

Os deputados analisam a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar irregularidades nas obras do VLT, porém, alguns já analisam a possibilidade de ampliar e apurar todas as obras relacionadas a Copa do Mundo. Uma definição a respeito da CPI deverá ocorre na próxima semana, e o primeiro vice-presidente, Eduardo Botelho (PSB), pretende levar o assunto para o Colégio de Líderes para o debate. 

Linha 3: ônibus e trens na disputa

Uma possibilidade, mais barata, estudada para atender ao Leste Fluminense pelo Governo Estadual, é a implantação de linhas de Transporte Rápido por Ônibus (da sigla em inglês BRT), para substituir o projeto inicial da Linha 3, que usa o sistema de monotrilho suspenso.  Neste momento, a Secretaria de Estado de Transportes está desenvolvendo estudos com relação ao modal que irá utilizar. De acordo com o secretário da pasta, Carlos Roberto Osório, o projeto do BRT foi pensado por conta da atual situação econômica que o estado e o país estão passando.
"Estamos buscando soluções para atender ao leste da Região Metropolitana, que não possui um transporte de massa. Hoje, o que está na mesa é um monotrilho que ligaria o Centro de Niterói a Alcântara, que transportaria 228 mil pessoas por dia e que estaria pronto de 5 a 6 anos”, explicou o secretário, que lembrou que o investimento seria de R$ 3,9 bilhões com 22,4 km. 
Como alternativa, custando menos que a metade do projeto inicial (R$ 1,7 bilhões) e tendo previsão de ficar pronto em dois anos - a  partir do início das obras - o uso dos BRTs seria uma saída mais barata, que percorreria 46 km, mais que o dobro da coberta pelo VLT. O projeto prevê utilização de ônibus articulados e biarticulados. 
"No projeto dos BRTs, seriam criados dois sistemas, um ligando Niterói a Alcântara, no mesmo trajeto que seria o VLT (seguindo a antiga linha férrea), e um segundo, margeando a RJ-104 que iria de Niterói até Itaboraí. Com um custo menor, o projeto, caso seja o escolhido, irá atender 310 mil pessoas por dia. Para se ter uma comparação, os dois BRTs do Rio atendem cerca de 500 mil pessoas por dia, isso mostra que o do Leste Fluminense também teria capacidade de expansão”, esclareceu Osório.
Outro ponto que está sendo levado em conta para a escolha do projeto é o descongestionamento do Centro de Niterói. Caso os corredores de BRTs sejam os escolhidos, os atuais ônibus intermunicipais deixariam de circular, afirmou o secretário. 
"Além disso, existe a BRT TransOceânica, que poderia integrar com os BRTs da Linha 3”, afirmou. 

No início da semana o secretário esteve em Brasília nos ministérios da Cidade e do Planejamento levando os projetos para captar os recursos. Atualmente, documentos estão sendo preparados para ser encaminhados ao Governo Federal para aprovação. No projeto inicial divulgado pelo governo estadual, o trajeto completo teria 37,2 quilômetros e 16 estações, e era divido em dois trechos: o primeiro, que liga Niterói a São Gonçalo (o mesmo do atual VLT), e o segundo, que segue até Itaboraí, com uma parte feita por rodovia. A expectativa divulgada na época era que o metrô transportaria 350 mil passageiros por dia. 

Alstom inaugura nova fábrica para produção de VLTs em Taubaté, SP

G1 SP - Vale do Paraíba - São José dos Campos/SP - ULTIMAS NOTÍCIAS - 03/03/2015
A francesa Alstom inaugurou nesta terça-feira (3) a primeira linha de produção de Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs) da América Latina em seu complexo industrial em Taubaté, no interior de São Paulo.

A empresa informou que investiu cerca de R$ 50 milhões na linha de montagem dos trens que vão atender inicialmente o mercado nacional. A previsão é que sejam gerados cerca de 150 empregos diretos.

Nós já iniciamos as contratações e, inclusive, parte dos novos funcionários já realizaram seus treinamentos das unidades da Alstom na Europa?, disse o vice-presidente sênior da Alstom Michel Boccaccio. A empresa não informou quantas vagas ainda não foram preenchidas.

Os primeiros VLTs a serem produzidos em Taubaté farão parte dos 32 trens modelo Citadis para o projeto do Porto Maravilha, no Rio de Janeirom (RJ). A expectativa é que os modelos sejam entregues entre 2015 e meados de 2016,  antes dos Jogos Olímpicos.

A nova fábrica fica no complexo industrial no Vale do Paraíba, que produz de equipamentos para o mercado hidrelétrico. A nova unidade possui cerca de 16 mil metros quadrados e é capaz de produzir de 7 a 8 trens por mês.

Na unidade localizada na Lapa em São Paulo, a Alstom já produzia e fazia manutenção de trens de passageiros (metrô e subúrbio).  A multinacional francesa já vendeu quase duas mil unidades de VLTs do modelo Citadis para 49 cidades do mundo.

Alstom produzirá VLTs do Rio e Goiânia em Taubaté
04/03/2015
A Alstom inaugurou nesta terça-feira (03/03), em Taubaté (SP), sua primeira fábrica de VLTs na América Latina. A unidade foi construída em oito meses e meio para atender o contrato com o consórcio VLT Carioca. Dos 32 trens que a Alstom fornecerá para circular na região Central do Rio de Janeiro, no projeto Porto Maravilha, 27 serão produzidos em Taubaté. Para atender o prazo, os cinco primeiros VLTs estão sendo fabricados na França.

A linha de produção já está toda estruturada para iniciar a produção dos VLTs e o primeiro carro deve ficar pronto até julho deste ano.  A fábrica tem cerca de 16 mil metros quadrados e é capaz de produzir de 7 a 8 trens por mês. Foram investidos cerca de R$ 50 milhões na nova unidade – a terceira fábrica de trens da Alstom no Brasil. A empresa tem unidades na Lapa, em São Paulo, e em Deodoro, no Rio de Janeiro.

A inauguração da fábrica contou com a presença de autoridades, convidados, representantes da Alstom e do presidente mundial da Alstom Transport, Henri Poupart Lafarge.  O presidente mundial da Alstom Transport fez um discurso e citou o impacto da implantação do VLT nas cidades. “A vantagem do sistema é repensar o planejamento para as cidades. É uma solução completa que transforma a cidade onde estamos implantando essa solução”, disse Lafarge.

“Temos uma expectativa muito grande que esse mercado vá crescer”, declarou o presidente da Alstom no Brasil, Marcos Costa, ao falar sobre o mercado de VLTs.  Em seu discurso, Costa destacou que “é muito mais que transporte, é uma mudança na qualidade de vida”.

“Mais do que um modelo de transporte, o Veículo Leve sobre Trilhos redesenha as cidades e oferece à população uma mobilidade sustentável, confortável e acessível. Esse sistema já foi adotado por um grande número de cidades em todo o mundo nas últimas décadas, disse Michel Boccaccio, vice-presidente sênior da Alstom Transport na América Latina.

Boccaccio explicou que o primeiro trem para o Rio de Janeiro sairá da França em abril e chegará ao Rio em junho.

VLT Goiânia
A Odebrecht foi a vencedora da licitação do VLT de Goiânia (GO), cujo contrato já está assinado com o governo, e a Alstom tem um acordo de exclusividade com a empresa para o fornecimento dos VLTs.  Segundo Boccaccio, o contrato está quase pronto e o que está faltando é o fechamento do financiamento. Assim que for concluída essa etapa, será iniciada a produção dos VLTs.

Os 30 VLTs, totalizando 60 carros, serão todos produzidos em Taubaté. Os trens serão com dois carros acoplados, sem passagem livre. “Achamos que Goiânia é uma referência de projeto. É um projeto em PPP, privado, e já estamos trabalhando em um prazo muito curto para colocar em dois anos 20 VLTs em operação. Para atender isso, já começamos os estudos antecipadamente”, disse Boccaccio.


CBTU antecipa projeto para estender VLT até o aeroporto


Um grupo de trabalho formado por técnicos de vários órgãos, entre eles, da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), prefeituras e Governo do Estado,  deve concluir até maio o projeto de expansão do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) até o Aeroporto Iternacional Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante. A ideia é apresentar o projeto no PAC 3. O custo estimado é de R$ 250 milhões e compreende a aquisição de cinco novas composições.

O tema foi discutido ontem em em reunião com o superintendente da CBTU, João Maria Cavalcanti, o prefeito de São Gonçalo do Amarante, Jaime Calado;os secretários de Infraestrutura e Turismo do Estado, Jader Torres e Ruy Gaspar; o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura (DNIT), Walter Fernandes; o superintendente da Inframérica, Ibenor Gomes; Adriano Gadelha, representando da senadora Fátima Bezerra; o deputado Fernando Mineiro; o representante do vereador Eraldo Paiva e o professor da UFRN, Enilson Medeiros.

O trecho que vai de Extremoz ao aeroporto, chamado de linha roxa, faz parte da terceira etapa de um projeto macro iniciado em 2013, com a modernização da rede ferroviária. A segunda etapa do projeto contempla um anel ferroviário metropolitano no interior da cidade, tendo uma linha que vai até o Campus da UFRN.

De acordo com o superintendente da CBTU, João Maria Cavalcanti, a terceira fase a que contempla Extremoz, São Gonçalo e Macaíba foi dividida em linhas Norte e Sul. A parte que deve ser incluída no PAC 3 é a Norte. A antecipação da etapa se deu, principalmente, pelo alto número de pessoas que o VLT beneficiará na região.

Deixamos claro que nada impediria que as etapas fossem feitas em outra ordem de prioridade. Ia depender da demanda que fossem surgindo dos parceiros. Sabemos que envolve toda uma logística do Governo do Estado, das Prefeituras, disse, ao ressaltar que o estado será o primeiro do Brasil a ter aeroporto com VLT.
A estrada, com cerca de 17 quilômetros, reúne um conglomerado de grandes fábricas, que juntas contêm 13.700 funcionários, pela soma do representante da CBTU. Em cinco anos, estima-se que o número de moradores chegará a 60 mil. A isso se acrescenta a média de 7.500 passageiros por dia do aeroporto, além dos seus 3 mil funcionários. A demanda é importante, já que tem muitas fábricas e perspectivas de novos condomínios, justifica João Maria Cavalcanti.



Hoje, três VLTs trafegam entre Ceará-Mirim, Natal e Parnamirim, em 24 viagens diárias, junto com uma locomotiva antiga, que deve parar de viajar em breve. A demanda diária chega a mais de 10 mil passageiros. A Companhia espera a chegada de outras nove máquinas, além das cinco que serão incluídas no projeto que contempla o Aeroporto. Ainda para 2015, devem ser construídas quatro estações ferroviárias: Soledade, Norte Shopping, Quintas e Nordeste, e modernização da estação da Ribeira. Atualmente, apenas duas linhas de ônibus da empresa Trampolim faz rota de Natal até o aeroporto. A R passando pelo shopping Midway Mall, e a S, que passa pela Avenida Rio Branco. As passagens custam R$ 2,50.

terça-feira, 7 de abril de 2015

Sistema de transporte sofre colapso anunciado em Curitiba

O sistema de transporte coletivo de Curitiba e região metropolitana, a Rede Integrada de Transporte (RIT), sofre de um colapso anunciado. Os quatro dias de greve dos motoristas e cobradores por causa de atrasos sistemáticos no depósito dos salários, são apenas mais um sintoma de um projeto que vem se deteriorando financeira e estruturalmente nos últimos anos e que culminou, na última sexta-feira, com o anúncio feito pelo diretor-presidente da Comec, Omar Akel, de que o fim da tarifa integrada é um caminho sem volta. Horas após a declaração, o governo estadual informou que ainda nutria a esperança de negociar com a prefeitura de Curitiba a continuidade da integração.
No caso da greve dos trabalhadores, o estopim foi um atraso de R$ 16,5 milhões no repasse do subsídio do governo estadual. O montante é pequeno se comparado ao total movimentado por ano cerca de R$ 1 bilhão. Um aceno de R$ 5 milhões resolveu o impasse temporariamente. Mas a cada data de pagamento salarial há a insegurança de uma nova paralisação.
E fevereiro é um mês chave para o transporte: além da definição do reajuste salarial dos trabalhadores, um dos componentes que mais pesam, é o mês de revisão da tarifa de remuneração das empresas, estabelecidas por contrato.
Peso no bolso
Em 2013, a população saiu às ruas em todo o país bradando que não era só por R$ 0,20. Foi o suficiente para reverter o reajuste tarifário nas principais capitais. Em Curitiba, a passagem tinha subido de R$ 2,60 para R$ 2,85, em março. Quatro meses depois, caiu para R$ 2,70, valor vigente até novembro de 2014, quando voltou para R$ 2,85. A redução da tarifa aumentou a necessidade de dinheiro da prefeitura ou do estado no sistema. Sem acordo entre as partes, a solução é aumentar a tarifa do usuário para continuar bancando o sistema. A expectativa é que a tarifa deste ano fique em torno de R$ 3.
Sem dinheiro
A Rede Integrada de Transporte (RIT) tem 356 linhas em 14 municípios, todas com uma única tarifa e integração em terminais da capital e de cidades vizinhas. Mas só Curitiba e o governo do estado colocam dinheiro no sistema. Dos prefeitos das cidades beneficiadas pelo sistema, a maioria não está disposta a arcar com as despesas, alegando falta de orçamento. Como a prefeitura de Curitiba e o governo do estado sinalizam que não podem aportar mais verbas, o impasse está formado. Dos 13 municípios metropolitanos integrados, sete (incluindo Colombo e Almirante Tamandaré) dependem da RIT também para o transporte urbano dos passageiros. O fim da integração vai prejudicá-los.
Data base
Fevereiro é a data base dos motoristas e cobradores da RIT. A definição do reajuste salarial é crucial para estabelecer a tarifa, já que os gastos com pessoal e encargos sociais representam quase metade dos custos do sistema. Desde que o sistema foi licitado, em 2010, só naquele ano houve reposição da inflação. De 2011 para cá, a média de reajuste salarial é de 10% ao ano. Nos últimos anos, o aumento só foi definido em audiências na Justiça do Trabalho e a falta de acordo entre empregados e patrões já causou a paralisação total do sistema mais de uma vez. Para 2015, segundo a prefeitura, a categoria vai pedir reajuste de 15%, mais reposição da inflação (medido pelo INPC) a partir de 1º de fevereiro, 33% no vale alimentação e 50% na assistência médica. As negociações devem começar nesta semana.
Remuneração das empresas
Os anúncios de reajuste tarifário não ocorrem em fevereiro por acaso. O contrato da licitação definiu o mês como a data para o reajuste na remuneração das empresas, que é a tarifa técnica multiplicada pela quantidade de passageiros pagantes equivalentes (considerando quem paga integralmente a tarifa, as passagens de estudante e gratuidades). É a partir da definição da tarifa técnica que o prefeito estabelece o valor que será desembolsado pelos passageiros. Em 2010, essa tarifa técnica era de R$ 2,35 e o usuário pagava R$ 2,20. A evolução continuou desigual nos anos seguintes. A diferença entre o que era arrecadado com a passagem e o que deveria ser repassado para as empresas saltou de R$ 0,06 em 2011 para R$ 0,33 atualmente. O prefeito Gustavo Fruet (PDT) já anunciou que a nova tarifa técnica da RIT deve ficar entre R$ 3,60 e R$ 3,80 mais possivelmente em R$ 3,75. Esse seria o valor que teria sido pedido pelas empresas para a Urbs. A partir da definição e de negociações com o governo estadual é que será anunciada a tarifa para o usuário.
Subsídio público
O déficit do sistema, que vem desde 2010, foi bancado por dois anos integralmente pela prefeitura de Curitiba. Gestora da Rede Integrada de Transporte (RIT), a Urbs administrava os três consórcios que foram licitados pelo município e, via convênio, as linhas metropolitanas integradas, que são contratadas pelo governo do estado. Esse convênio é um instrumento muito antigo na administração pública, mas só em 2012 o governo do estado anunciou a criação de um subsídio, correspondente aos passageiros transportados dos municípios metropolitanos. Nesse ano, foram repassados R$ 64 milhões. A medida de Beto Richa (PSDB) foi considerada eleitoreira, com o objetivo de cacifar o então prefeito Luciano Ducci, seu aliado político, na disputa pela reeleição. O plano não funcionou e, desde então, prefeitura e estado travam uma queda de braços para ver quem dá mais dinheiro pelo sistema. Aparentemente, a briga chegou ao fim com a decisão da Comec em administrar as próprias linhas e tocar o transporte metropolitano por conta. 

Linha 3 do metrô pode ser trocada por implantação de corredor BRT

Crise econômica e dificuldade de obtenção de crédito seriam os motivos para a criação de faixas exclusivas
Fernando Molica
Rio - O governo do estado avalia trocar a construção da Linha 3 do metrô (Niterói-São Gonçalo) pela implantação de um corredor BRT. A alternativa de criar faixas exclusivas para ônibus está relacionada à crise econômica e à dificuldade de obtenção de crédito.

O BRT custaria muito menos que a Linha 3 (orçada em R$ 3,5 bilhões) e poderia ser estendida a Itaboraí e Maricá. A substituição dos projetos foi avaliada pelo grupo que estuda a implantação de parcerias público-privadas (PPPs) no estado.

Empreiteiras
Os efeitos da Operação Lava Jato sobre as empreiteiras também preocupam o governo. Muitas delas poderão sair enfraquecidas e sem condições de assumir uma PPP.

Promessa e dívida
Antes de bater o martelo pela mudança, Pezão quer ouvir outras pessoas, entre elas, Dilma Rousseff. É que, em 2013, ao lado de Sérgio Cabral e do atual governador, ela foi a São Gonçalo anunciar a liberação de R$ 2,57 bilhões para a Linha 3 do metrô.

Governo de SP dá prazo para retomada de obra da linha 4 do metrô

19/02/201507h52
  • Gabriela Biló/Estadão Conteúdo
O governo Geraldo Alckmin (PSDB) deu prazo até o fim do mês para que o consórcio Isolux-Corsán-Corviam retome as obras da linha 4-amarela do metrô de São Paulo. A construção do ramal está parcialmente parada ao menos desde novembro de 2014, como mostrou o jornal "O Estado de S. Paulo".

Se as obras não voltarem ao ritmo normal, os contratos de quase R$ 560 milhões do empreendimento poderão ser rescindidos. O Metrô informou que já multou a empreiteira, que nega ter sido autuada.

O imbróglio entre o governo e o consórcio se arrasta há meses e pode atrasar a entrega das futuras estações Vila Sônia, São Paulo-Morumbi, Oscar Freire e Higienópolis-Mackenzie. As duas últimas são as únicas que o Metrô vinha prometendo entregar neste ano.

Todas elas estão atrasadas em relação ao cronograma original das obras da linha 4, que previa a sua abertura completa, com 11 estações, em 2009 (a construção se iniciou em 2004). Até hoje, sete paradas foram inauguradas, a última delas em outubro.

De um lado, o Metrô põe a culpa no consórcio, que não estaria conseguindo honrar o cronograma estipulado nos contratos dos dois lotes em que se divide a chamada segunda fase da construção da linha 4-amarela. Do outro, o consórcio Isolux-Corsán-Corviam diz que o Metrô é o responsável pelo atraso, por uma suposta demora na entrega dos projetos executivos.

Até que o impasse seja resolvido, os canteiros das futuras estações permanecem praticamente vazios. Apenas alguns funcionários da Isolux comparecem aos locais das obras, para bater o ponto.

No espaço onde ficará a entrada principal da estação Oscar Freire, um guindaste está parado. No quarteirão vizinho, a escavações iniciadas para o acesso secundário da parada viraram um estacionamento improvisado para alguns carros.

O Metrô informou, por meio de nota, que acionou o consórcio por causa da redução do número de funcionários e do ritmo das obras. O Metrô divulgou ainda que o consórcio "já recebeu do Metrô todos os projetos executivos necessários para o prosseguimento das obras".

Mas o Isolux-Corsán-Corviam sustentou, também por meio de nota, que "atrasos na entrega e definição dos projetos executivos, por parte do Metrô", levaram a um "desequilíbrio econômico-financeiro das obras da linha 4", o que fez o consórcio adotar "grandes esforços para reajustar seu fluxo de pagamentos". As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

GOVERNADOR AUTORIZA CONSTRUÇÃO DA LINHA 2 DO METRÔ SALVADOR - LAURO DE FREITAS

Bahia Econômica - Salvador/BA - HOME - 05/02/2015 - 12:04:24 
 
O governador Rui Costa assinou na manhã desta quinta-feira (5) a ordem de serviço para a construção da linha 2 do metrô que vai ligar Salvador a Lauro de Freitas, com 20,7 km, 12 novas estações (Acesso Norte, Detran, Rodoviária, Pernambués, Imbuí, CAB, Pituaçu, Flamboyant, Tamburugy, Bairro da Paz, Mussurunga e Aeroporto) e quatro Terminais de Integração (Acesso Norte, Rodoviária, Pituaçu e Aeroporto).
 
A assinatura foi realizada na Estação Acesso Norte, onde também foi inaugurado um equipamento para que a população possa guardar gratuitamente suas bicicletas, ao utilizar o metrô. ?A nova linha do metrô é um projeto muito importante para Salvador. Juntando a linha 1 e a linha 2, teremos 41 km de trilhos funcionando até 2017?, afirmou o governador.
 
A obra vai melhorar e ampliar os investimentos em mobilidade na capital baiana e terá um investimento total (Linha 1 + Linha 2) de R$ 3,6 bilhões, através de Contrato de Concessão (PPP), com a CCR Bahia
 
No evento desta quinta-feira, Rui Costa disse que já se reuniu com os empresários do transporte metropolitano e pediu agilidade no processo de integração entre ônibus e metrô. Mais cedo, o governador esteve na Estação Retiro, onde inaugurou outro bicicletário, com capacidade para comportar mais 108 bicicletas. Os bicicletários, que contaram com um investimento de R$ 300 mil, cada, têm utilização exclusiva para os usuários do sistema metroviário.