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quinta-feira, 4 de agosto de 2022

SP conclui entrega da Linha Amarela do Metrô após 17 anos de obras; veja fotos da nova estação

 17/12/2021 Estadão Edição Impressa

 

Após 17 anos de obras, Estado conclui entrega da Linha Amarela do Metrô Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Estadão – Após 17 anos de obras, o governo estadual conclui a entrega da Linha 4-Amarela, com a inauguração nesta sexta-feira, 17, da Estação Vila Sônia. O trecho acrescenta 1,5 km à linha, que vai da Luz, no centro da capital, à nova estação, na zona oeste. O projeto, que chegou a ser prometido pela gestão Geraldo Alckmin para 2014, é concluído após percalços, como o acidente no canteiro de obras que abriu uma cratera em Pinheiros, em 2007, e o rompimento do contrato com o consórcio que iniciou as obras, em 2015. O Estado planeja estender a linha até Taboão da Serra, na região metropolitana.

A linha – a primeira do Metrô a ser operada pela iniciativa privada – tem 11 paradas e 12,8 km de extensão. Para especialistas, esse traçado foi importante para conectar regiões muito verticalizadas, com crescente demanda de mobilidade, e também para implementar o modelo de parceria com empresas.

O projeto inicial foi dividido em duas fases: a primeira com as Estações Luz, República, Paulista, Faria Lima, Pinheiros e Butantã. Em janeiro de 2007, houve um deslizamento em um canteiro da Estação Pinheiros, com sete mortes e 79 famílias desalojadas. A segunda etapa, iniciada em 2012, envolve as Estações Fradique Coutinho, Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia. Mas, em 2015, a obra foi paralisada pelo consórcio responsável e retomada só no ano seguinte, após rescisão contratual e nova licitação.

“Quando assumimos a gestão, todos os contratos estavam praticamente paralisados. Conseguimos acelerar os contratos e concluir todas as obras que precisavam ser feitas dentro desta linha”, afirmou ao Estadão o secretário de Transportes Metropolitanos, Paulo Galli, da gestão João Doria (PSDB). A fase 2 teve orçamento de R$ 2,1 bilhões para erguer cinco estações, o que inclui ampliação de Butantã a Vila Sônia e complementação do pátio de manutenção, além da compra de sistemas elétricos e auxiliares.

Testes
Inicialmente, a estação ficará aberta de 10h às 13h em dias úteis, sábados e domingos, com cobrança de tarifa. A fase de testes vai até março, com ampliação gradual do horário. Com o funcionamento integral, a expectativa é de que a estação atenda até 86 mil pessoas por dia. E o total de passageiros na linha deve subir para 896 mil diários.

Conforme a Secretaria de Transportes Metropolitanos (STM), foram usados 48.419 m³ de concreto e 980 m² de vidro na construção. O local terá duas plataformas laterais para embarque e desembarque, 20 escadas rolantes, 12 escadas fixas, 46 portas automáticas de plataforma, 4 elevadores e 4 banheiros. Um terminal de ônibus na parte superior também será aberto. O local receberá linhas da capital e intermunicipais. Procurada, a ViaQuatro, concessionária responsável disse que as informações sobre a nova estação são repassadas pela STM.

Ligação
O Estado ainda planeja estender a linha até Taboão da Serra, na região metropolitana

Galli defende o modelo de concessão. “Com as características urbanas que nossa região tem, é impossível pensar em transporte de qualidade, com a velocidade e tempo necessários para atender à população se não tiver a participação da gestão privada”, diz. Segundo ele, é discutida a expansão para a Grande São Paulo – hoje a rede é restrita à capital.

“Taboão (de 300 mil habitantes) está nos planos do Estado”, afirma. A ideia é que a condução da obra fique sob responsabilidade da concessionária que opera a linha.

Linha 6
Na quinta-feira, 16, começaram as escavações na Freguesia do Ó para a Linha 6-Laranja, que fará a ligação entre as Estações Brasilândia (zona norte) e São Joaquim (zona sul) em um trecho de 15 km, com 15 estações distribuídas. Vai passar por diversos bairros onde estão algumas das principais universidades da capital, como a FGV, a PUC, o Mackenzie e a Faap. A previsão de entrega da primeira linha ferroviária totalmente construída pela iniciativa privada no País é para 2025.

Desafios
Cláudio Barbieri da Cunha, professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) diz que obras metroviárias são bem-vindas em razão da agilidade. “É um sistema sempre de muito sucesso, pois proporciona alternativa de deslocamento muito mais rápida”, afirma ele, que cobra um ritmo maior de entrega. “É preciso buscar alternativas para que as obras não atrasem tanto.”

O avanço urbano em bairros mais afastados do centro também é apontado pelos especialistas como um fator que cria demanda de mobilidade. “A área da Vila Sônia é uma região verticalizada, que não tem mais para onde crescer. Precisa de transporte de massa para se deslocar”, diz Luiz Vicente de Mello Filho, doutor em Engenharia.

Para tornar o transporte público mais atrativo, especialistas também defendem melhorias em áreas próximas da estação, de modo a privilegiar pedestres e ciclistas. Com a necessidade de cortar emissões de gases de efeito estufa, há necessidade de reduzir o total de veículos nas ruas e oferecer alternativas menos poluentes e mais integradas. “O entorno também precisa ter vias e calçadas bem conservadas. As pessoas com mobilidade reduzida precisam chegar até a estação”, continua Mello Filho.

Linha do tempo
12/2004 – O então governador Geraldo Alckmin (PSDB) diz que a primeira fase da Linha 4, que consiste na construção das estações Butantã, Pinheiros, Faria Lima e Paulista, República e Luz, deve ficar pronta em 2008

01/2007 – Desmoronamento no canteiro de obras da Estação Pinheiros provoca a abertura de uma cratera de 80 metros de diâmetro. Sete pessoas morrem no acidente

05/2010 – As duas primeiras estações da Linha 4-Amarela, Paulista e Faria Lima, são abertas.

10/2011 – Após sucessivos atrasos, a primeira fase da Linha 4 começa a operar completamente, com seis estações (Butantã, Pinheiros, Faria Lima, Paulista, República e Luz)

11/2014 – Inauguração da Estação Fradique Coutinho

07/2015 – O governo de SP rompe contrato com o consórcio responsável pela construção de estações que faltavam na Linha 4. Obras são retomadas no dia seguinte

2018 – Inauguração das Estações Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire e São Paulo-Morumbi

Fonte: https://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,apos-17-anos-de-obras-estado-conclui-entrega-da-linha-amarela-do-metro,70003928601

 

quarta-feira, 27 de julho de 2022

Projeto da Linha 16-Violeta ganha notoriedade internacional por avanços tecnológicos

 07/06/2022 Metrô CPTM Notícias da Imprensa

 

Linha 16-Violeta foi destaque internacional (Jean Carlos)

Metrô CPTM – O Metrô de São Paulo ganhou destaque internacional com o projeto da futura Linha 16-Violeta. Na última quarta-feira (1) ocorreu em Berlim, na Alemanha, o International Sustainable Railway Awards (ASRI), promovido pela União Internacional das Ferrovias (UIC).

A Linha 16-Violeta foi um dos três projetos selecionados na categoria “Melhor uso de tecnologia de baixo carbono”. Além disso, o projeto do Comitê de Gerenciamento de energia também foi reconhecido entrando na categoria ”Melhor adaptação e resiliência às Mudanças Climáticas”.

O novo tramo metroviário surge a partir da substituição do trecho leste da Linha 6-Laranja. A previsão é de que o novo ramal subterrâneo tenha aproximadamente 21,8 km de extensão e demanda prevista de 630 mil passageiros por dia.

Destaques

O projeto da Linha 16-Violeta ainda está em elaboração pelo Metrô e incorporará uma série de inovações. Uma das principais novidades tecnologicas é o uso do “TBM 4” para a construção dos túneis.

O tatuzão utilizado para a escavação de parte considerável da Linha 16 deverá ter diâmetro de aproximadamente 14 metros. Originalmente o tamanho da tuneladora seria de aproximadamente 15,8 metros, mas Metrô conseguiu realizar, em um trabalho conjunto com diversas equipes, um equacionamento da disposição de equipamentos,

Uma das vantagens na construção de uma linha com uma tuneladora dessa envergadura é a possibilidade de construir em um mesmo túnel as estruturas de via e também de plataformas, que se apresentarão como sobrepostas, ou seja, uma sobre a outra. Cabe citar que a capacidade de transporte e o gabarito dos trens poderá ser mantido.

Segundo informações obtidas pelo site, o TBM 4 seria utilizado entre as futuras estações Regente Feijó e Oscar Freire, trecho que corresponderia a aproximadamente 12 km. O terreno entre os dois pontos é favorável para adoção dessa solução.

O projeto em estudo pelo Metropolitano possui cerca de 33 km de extensão e previsão de frota com 71 trens. Essa informação indica que existe a possibilidade de extensão da linha de forma que possa atender a pontos mais distantes e ampliar as possibilidades de integração com outras linhas do sistema.

Com a construção dos túneis de grande diâmetro será possível obter uma redução de custos para a construção de pátios. Somente com o trecho de 12 km ao longo da linha será possível estacionar até 23 trens, o que representa, além de uma economia significativa de energia, a possibilidade de adotar melhores estratégias operacionais.

Além do espaço para os trens, poderão ser alocados salas técnicas e equipamentos de apoio como máquinas para a lavagem de trens. Dessa forma, a Linha 16-Violeta, que contaria com 2 ou 3 pátios para apoio, poderá ter apenas com uma única base para a realização de serviços pesados.

Sob o ponto de vista energético a Linha 16-Violeta também desponta de forma positiva. O uso dos elevadores de alta capacidade em estações de menor demanda possibilita a economia de energia. Segundo estudos, o consumo de energia desses elevadores representa 10% do gasto de uma escada rolante. Isso representa uma economia significativa de energia nas estações.

Existe também a proposta para a instalação de painéis solares ao longo das estruturas da linha. Estações, VSEs e pátios para manutenção estariam contemplados somando um valor superior a 230 mil m². 

A implantação desses painéis poderiam suprir 100% do consumo de energia de todas as estações e do pátio, além de diminuir o valor consumido pelos trens. Ao todo a instalação deste sistema de apoio representa uma economia global de 38% de todo o consumo energético da Linha 16-Violeta, com a possibilidade de amortização ao longo de aproximadamente cinco anos de uso.

O projeto da Linha 16-Violeta visa trazer, além de importantes atualizações tecnológicas, uma nova maneira de se construir metrô. O foco na economia de energia está alinhada com uma agenda sustentável que pretende não só reduzir os custos de operação da linha, mas poupar recursos naturais, promovendo ainda mais qualidade de vida.

Fonte: https://www.metrocptm.com.br/projeto-da-linha-16-violeta-ganha-notoriedade-internacional-por-avancos-tecnologicos/

 

sábado, 20 de novembro de 2021

Metrô de São Paulo faz lançamento de primeira viga da Linha 17-Ouro na Marginal Pinheiros

 15/09/2021

O Vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, acompanhou nesta quarta-feira (15) o lançamento da primeira viga-guia da Linha 17-Ouro no trecho da Marginal Pinheiros, em construção pelo Metrô. A ação marcou a retomada da implementação da via por onde vão passar os trens do monotrilho que vai ligar o Aeroporto de Congonhas à rede de transporte sobre trilhos.

“As obras da Linha 17 fazem parte do programa Pró SP, que lançamos hoje, e que concentra todos os esforços de investimentos do governo para a retomada econômica do estado no pós-pandemia. São R$ 47,5 bilhões em recursos até 2022 em mais de oito mil obras”, afirmou o Vice-governador.

A operação envolve o uso de um equipamento específico instalado próximo à estação Morumbi, chamado de “treliça lançadeira”, que vai fazer o lançamento de 129 vigas na região da Marginal Pinheiros até o início do próximo ano, de um total de 137 vigas que faltam para concluir as vias da Linha 17. Ao todo, a linha contará com 573 vigas, sendo que a maioria já foi instalada.

“É uma ação de engenharia complexa que marca um ponto importante da retomada das obras da Linha 17-Ouro. Assumimos esse compromisso, voltamos também com as obras das estações e conseguimos uma nova fabricante para os trens que vão ligar o Aeroporto de Congonhas à rede de transporte sobre trilhos”, reforça Alexandre Baldy, Secretário dos Transportes Metropolitanos.

Essa treliça vai receber as vigas ao lado da pista da Marginal, elevá-las a uma altura de mais de 15 metros e passar sobre a via férrea da Linha 9-Esmeralda, chegando a lateral do Rio Pinheiros. Neste local, a própria treliça movimenta a guia, posicionando-a no local exato onde ela ficará. Uma outra estrutura igual vem sendo montada entre as pontes Estaiada e do Morumbi, para agilizar a colocação das vigas em outro trecho.

Para garantir a segurança dos envolvidos, o lançamento será feito ao longo das madrugadas, quando a Linha 9 da CPTM está fechada. Ao longo do dia, as atividades serão preparatórias, recebendo e elevando as vigas. As “treliças lançadeiras” têm cerca de 70 metros de comprimento, com capacidade de carga de 140 toneladas, podendo lançar as vigas em uma distância de até 45 metros.
Cada viga é feita de concreto com 30 metros de comprimento por dois metros de altura, pesando 90 toneladas. Servem como uma espécie de trilho, para que os trens do monotrilho circulem sobre elas com pneus.

“Quando chegamos em 2019, fizemos de tudo para destravar essa obra. Isso foi possível com novas licitações e contratações, retomando a construção que logo vai colocar essa importante linha à disposição da população”, afirmou Silvani Pereira, Presidente do Metrô de São Paulo.

As obras do trecho prioritário da Linha 17-Ouro – com 7,7 km e oito estações entre o Aeroporto de Congonhas e a estação Morumbi – foram retomadas nesta gestão, após a rescisão de contratos parados de obras e fabricação de trens. Novas licitações foram feitas, possibilitando a volta das atividades de construção de sete estações e do Pátio – a oitava, Morumbi faz parte de outro contrato -, além da complementação da via e fabricação dos trens. A meta é concluir esse trecho até o fim de 2022, para ligar o Aeroporto de Congonhas à malha de transporte sobre trilhos, com conexão direta às linhas 5-Lilás e 9-Esmeralda.

15/09/2021 – Metrô de São Paulo

sábado, 23 de março de 2019

Governo do Estado da Bahia anuncia resultado da licitação do Tramo 3, que levará metrô a


·         15/03/2019
·         Notícia dos Associados


Governador Rui Costa e comitiva do Estado, participam da viagem de teste das novas estações do Metrô Linha 2 (Flamboyant, Tamburugy, Bairro da Paz e Mussurunga). Foto: Camila Souza/GOVBA

A construtora Queiroz Galvão foi declarada vencedora da licitação para implantação do Tramo 3, a extensão da Linha 1 do Sistema Metroviário Salvador-Lauro de Freitas . A proposta vencedora foi divulgada nesta quarta-feira (20), após análise documental, em sessão pública realizada no dia 19, na sede da Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB). A vencedora teve a concorrência de outras seis propostas. A partir de agora, as demais concorrentes tem o prazo recursal de cinco dias para recorrer da decisão.
Classificado inicialmente como primeiro colocado, o Consórcio CCINFRA-TSEA-EPC foi inabilitado, sendo declarado vencedor a Queiroz Galvão, classificada em segundo lugar. A proposta vencedora apresentou valor total de R$ 429. 963.057,00.
A empresa será responsável pela elaboração e desenvolvimento dos projetos básico, executivo e “as built”, execução das obras civis e de urbanização, fornecimento e implantação de sistemas de energia (rede aérea de tração e subestação), trabalho técnico social para fins de desapropriação, além da pré-operação da referida implantação.
O trecho licitado parte de Pirajá, tem cerca de cinco quilômetros e prevê a construção de duas estações metroviárias, sendo uma Estação Campinas, localizada nas imediações de Campinas de Pirajá e da Brasilgás, e a outra Estação Águas Claras/Cajazeiras. O Tramo 3 será implantado pelo lado esquerdo da Rodovia BR-324, no sentido Salvador – Feira de Santana, tendo início no KM-622, em Pirajá, e final no KM-616, próximo ao viaduto de Águas Claras.
“A ampliação do metrô é mais um compromisso firmado pelo Governo do Estado, através da CTB e Sedur, e que passa a ser realidade. Salvador precisa de um transporte público que atenda da melhor forma a população. O metrô é um grande avanço e nos colocou em uma nova realidade, com um serviço de excelência, que agora avançará ainda mais, atendendo a mais gente”, afirmou o presidente da CTB, Eduardo Copello.
A extensão da Linha 1 faz parte do planejamento global e estratégico para a Região Metropolitana de Salvador (RMS) e se alinha a outros importantes projetos de mobilidade em andamento do Governo do Estado, como a Avenida 29 de Março, em implantação, e o novo complexo de integração intermodal a ser implantado entre a BR 324 e a Via Regional, com a nova Estação Rodoviária Intermunicipal.
Composto por duas linhas, com extensão de 33 quilômetros já em operação, o Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas transporta diariamente mais de 350 mil passageiros. Com as extensões do Tramo 3 da Linha 1 e o Tramo 2 da Linha 2, do Aeroporto até Lauro de Freitas, o sistema chegará a 42 quilômetros.

13/03/2019 – CTB


sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Queiroz Galvão vence licitação para expansão do metrô de Salvador



21/02/2019 person Jornal da Mídia comment Comentários
A construtora Queiroz Galvão foi declarada vencedora da licitação para implantação do Tramo 3, a extensão da Linha 1 do Sistema Metroviário Salvador-Lauro de Freitas. A proposta vencedora foi divulgada nesta quarta-feira (20), após análise documental, em sessão pública realizada no dia 19, na sede da Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB). A vencedora teve a concorrência de outras seis propostas. A partir de agora, as demais concorrentes tem o prazo recursal de cinco dias para recorrer da decisão.

Classificado inicialmente como primeiro colocado, o Consórcio CCINFRA-TSEA-EPC foi inabilitado, sendo declarado vencedor a Queiroz Galvão, classificada em segundo lugar. A proposta vencedora apresentou valor total de R$ 429.963.057,00.

A empresa será responsável pela elaboração e desenvolvimento dos projetos básico, executivo e 'as built', execução das obras civis e de urbanização, fornecimento e implantação de sistemas de energia (rede aérea de tração e subestação), trabalho técnico social para fins de desapropriação, além da pré-operação da referida implantação.

O trecho licitado parte de Pirajá, tem cerca de cinco quilômetros e prevê a construção de duas estações metroviárias, sendo uma Estação Campinas, localizada nas imediações de Campinas de Pirajá e da Brasilgás, e a outra Estação Águas Claras/Cajazeiras. O Tramo 3 será implantado pelo lado esquerdo da Rodovia BR-324, no sentido Salvador-Feira de Santana, tendo início no KM-622, em Pirajá, e final no KM-616, próximo ao viaduto de Águas Claras.

"A ampliação do metrô é mais um compromisso firmado pelo Governo do Estado, através da CTB e Sedur, e que passa a ser realidade. Salvador precisa de um transporte público que atenda da melhor forma a população. O metrô é um grande avanço e nos colocou em uma nova realidade, com um serviço de excelência, que agora avançará ainda mais, atendendo a mais gente", afirmou o presidente da CTB, Eduardo Copello.

Mobilidade

A extensão da Linha 1 faz parte do planejamento global e estratégico para a Região Metropolitana de Salvador (RMS) e se alinha a outros importantes projetos de mobilidade em andamento do Governo do Estado, como a Avenida 29 de Março, em implantação, e o novo complexo de integração intermodal a ser implantado entre a BR-324 e a Via Regional, com a nova Estação Rodoviária Intermunicipal.

Composto por duas linhas, com extensão de 33 quilômetros já em operação, o Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas transporta diariamente mais de 350 mil passageiros. Com as extensões do Tramo 3 da Linha 1 e o Tramo 2 da Linha 2, do Aeroporto até Lauro de Freitas, o sistema chegará a 42 quilômetros.

Fonte:
https://www.jornaldamidia.com.br/2019/02/20/queiroz-gal...

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Obras das estações 106 Sul e 110 Sul do Metrô-DF avançam para fase final


  15/01/2019 Correio Braziliense
   Obras das estações 106 Sul e 110 Sul do Metrô-DF avançam para fase final O presidente do Metrô-DF, Handerson Cabral Ribeiro, e o diretor técnico, Luiz Carlos Tanezini, visitaram as obras de conclusão das Estações 106 e 110

O fim das obras nas duas estações está previsto para abril, mas governo quer acelerar a entrega

O presidente da Companhia do Metropolitano do DF (Metrô-DF), Handerson Cabral Ribeiro, e o diretor Técnico da empresa, Luiz Carlos Tanezini, visitaram, nessa segunda-feira (14/1), as obras de conclusão das Estações 106 e 110 Sul.

O funcionamento do embarque e desembarque pelo Eixo W, na altura do Cine Brasília e no antigo Cine Karim, está previsto para abril, mas o governo tenta acelerar, junto à empresa responsável, a conclusão das obras para antes desse prazo.

Segundo a pasta, a conclusão das estações ampliará a prestação do serviço de transporte metroviário, bem como aumentar a receita tarifária. As duas estações são uma demanda antiga da população e estavam paradas havia mais de 20 anos, quando foi construído o túnel da Asa Sul.

O presidente Handerson Cabral destacou a importância das estações para o sistema e considerou que as obras estão com um bom andamento. "As equipes técnicas do Metrô-DF têm acompanhado todas as etapas e têm feito o possível para entregar a primeira etapa das estações o quanto antes. Para a segunda etapa, estão previstas as obras para a construção da passarela que liga os eixos W e L, sob os Eixinhos e o Eixão, além de acessos em superfície", afirmou.  O GDF recebeu financiamento de R$ 18.706.090,48 para a conclusão da estação da 110 Sul e R$ 21.282.164,56 para a da 106 Sul. Além dessas duas, está prevista a finalização da Estação Estrada Parque ainda neste semestre.

Fonte:
https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cida...


quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Assinada ordem de serviço para obras da Linha Leste do Metrô de Fortaleza


09/11/2018Notícias do Setor ANPTrilhos         

O objetivo de trazer mais integração aos usuários de transporte público em Fortaleza alcançou importante passo nesta quarta-feira (7). O Governo do Ceará autorizou o início da obra da Linha Leste do Metrô de Fortaleza, que ligará o Centro da Capital ao Papicu, em um tempo de viagem de 15 minutos. Após concluído, o empreendimento terá capacidade de transportar até 150 mil passageiros, diariamente. A ordem de serviço para implantação do trecho foi assinada pelo governador Camilo Santana e pelo secretário da Infraestrutura Lucio Gomes. Também participaram do momento o presidente do Senado, Eunício Oliveira, e o ministro das Cidades, Alexandre Baldy, e o presidente da Cia Cearense de Transportes Metropolitanos, Eduardo Fontes Hotz.

Na ocasião, o chefe do Executivo guiou comitiva em visita ao canteiro de obras, onde se encontram as máquinas tuneladoras – usadas para escavação dos túneis – e o shaft (embocadura das tuneladoras), que está em fase de conclusão.

O empreendimento

Serão 7,3 km de extensão ligando o Centro ao Papicu, com uma estação de superfície (Tirol-Moura Brasil) e outras quatro subterrâneas (Chico da Silva, Colégio Militar, Nunes Valente e Papicu). O governador destacou que a intervenção consolida um investimento em estrutura que será referência para toda a região Nordeste.

“Fará parte desta obra a construção da Linha Leste, com 7,3 km, interligando à Linha Sul do Metrô e ao VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), que já está em operação assistida. Então, nós vamos ter aqui a interligação do VLT Parangaba-Mucuripe, Linha Sul Pacatuba-Centro – interligando lá na Parangaba com o VLT, e aqui integrando também com a Linha Oeste que vem lá de Caucaia. Vamos ter aqui em Fortaleza, talvez, o melhor sistema metroviário interligado de uma capital do Nordeste brasileiro”, afirmou Camilo.

O secretário Lucio Gomes enfatizou a importância da obra para fortalecer a mobilidade urbana em Fortaleza, ofertando melhor e mais rápido serviço, com conforto e preço acessível, para a população cearense.

“Isso beneficiará toda a Região Metropolitana de Fortaleza, porque a Linha Leste vai fazer a integração com as linhas Oeste e Sul e com o VLT Parangaba-Mucuripe, além da integração com os ônibus da Prefeitura. A previsão de percurso daqui do Centro ao Mucuripe é de 15 minutos, um transporte rápido e seguro que vai oferecer mais opções para a população e desafogar o trânsito”, projetou.

Após a assinatura da ordem de serviço, o governador e demais autoridades acionaram remotamente o funcionamento das máquinas, representando, simbolicamente, o início dos serviços.

Investimento e execução

O projeto da Linha Leste do Metrô de Fortaleza receberá um investimento na ordem de R$ 1,9 bilhão, sendo R$ 1,0 bilhão financiado pelo BNDES, R$ 673 milhões em aporte direto do Governo Federal e R$ 186 milhões do Tesouro Estadual. Na obra, propriamente dita, será aplicado R$ 1,47 bilhão, cujo cronograma prevê conclusão em quatro anos. (O restante dos recursos será aplicado na aquisição dos trens e em Gerenciamento e Supervisão).

08/11/2018 – Metrô de Fortaleza


quinta-feira, 15 de março de 2018

Obras da Linha 6-Laranja do Metrô de SP não tem previsão de retorno



20/02/2018 - Band

O Governo do Estado vai precisar refazer licitação, após empresários chineses desistirem de assumir a construção da Linha 6-Laranja da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), que deve ligar a estação São Joaquim (linha Azul do Metrô), no centro, a uma futura estação a ser construída no bairro Brasilândia, zona norte da capital paulista.

A chamada “Linha das Universidades” está com as obras paradas há um ano e meio. Originalmente, o projeto seria tocado por um consórcio formado pelas empreiteiras Odebrecht, Queiroz Galvão e UTC. No entanto, as empresas abandonaram a construção, sob o argumento de dificuldades para obter financiamento devido aos desdobramentos da Operação Lava-Jato.

Propostas

O governo estadual chegou a dizer – depois deste impasse - que havia recebido proposta de um grupo asiático para assumir as obras em regime de Parceria Público-Privada (PPP). Apesar da negociação ter durado meses, o acordo não foi pra frente, explica o governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Neste momento, segundo o governador, não é possível determinar uma data para que as obras sejam retomadas.

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Viaduto estaiado da Linha 13-Jade é concluído



29/01/2018 - Metrô CPTM

Parte mais atrasada das obras civis da Linha 13-Jade, o viaduto estaiado duplo foi concluído na última semana com a instalação dos últimos estais e a concretagem das ligações entre todos os trechos. Nas próximas semanas as estruturas metálicas que dão forma ao concreto serão retiradas e o imenso viaduto ganhará sua forma definitiva.

A construção do viaduto estaiado começou mais tarde do que o restante das obras por conta de uma mudança no projeto. Originalmente, o trecho seria transposto por meio de viadutos com a técnica de construção chamada de balanços sucessivos, que foi usada, por exemplo, para superar a Via Dutra alguns quilômetros à frente. Porém, a concessionária da Rodovia Ayrton Senna barrou a solução por interferir no viário e a CPTM acabou optando pelo uso dos estais que permitem vãos maiores.

Com dois mastros de 70 metros de altura (equivalente a um prédio de 20 andares), o viaduto tem um vão central de 180 metros – para efeito de comparação, o vão por cima da Dutra possui 120 metros de extensão. São 24 estais de cada lado das pontes num total de 96 cabos instalados. Agora, com o final das obras civis mais pesadas, os trabalhos estão concentrados em finalizar as vias e na instalação de trilhos, sistemas e alimentação elétrica.

Previsão para março

Assim como outras obras do Metrô, o prazo dado pelo governo é março deste ano, último mês em que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) terá para inaugurar pessoalmente qualquer projeto caso queira mesmo ser o candidato à presidência pelo seu partido. Ou seja, são cerca de 60 dias para finalizar todos os trabalhos e iniciar os testes com os trens. Por essa razão, é bem provável que Alckmin até ande a bordo de um trem da CPTM no trecho em modo manual antes de descompatibilizar do prazo.

Já para os futuros usuários da linha, que ligará o Aeroporto de Guarulhos à rede metroferroviária, será preciso um pouco de paciência. O início da operação será restrita tanto em horário quanto em frequência de trens, necessários para que tudo seja testado e ganhe confiabilidade. Aos poucos, o serviço deve ser ampliado até chegar à operação plena, provavelmente a partir do segundo semestre.


quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Metrô de Salvador começa a funcionar até Mussurunga


11/09/2017 - G1

O sistema metroviário de Salvador começa a funcionar até a estação Mussurunga nesta segunda-feira (11). O acesso à estação de ônibus da região é feito sem catracas desde a quinta-feira (7).

Outras três novas estações de metrô entram em operação nesta segunda: Flamboyant, Tamburugy e Bairro da Paz. Os passageiros contam agora com 19 estações de metrô e 29 quilômetros de extensão no total, somando as linhas 1 e 2.

Segundo o governo estadual, também nesta segunda-feira, oito linhas metropolitanas passam a entrar no terminal de ônibus de Mussurunga, facilitando a integração dos moradores da região metropolitana de Salvador. Os nomes das linhas não foram informados.

A estação de ônibus em Mussurunga também passou por reforma. Segundo o governo, foram entregues novo asfalto, piso de granito e rota tátil para deficientes visuais. Com uma área construída 23% maior que a anterior, contará com 17 baias de ônibus, capacidade para receber 126 veículos e 190 mil passageiros por dia.

O terminal será interligado à Estação Mussurunga do metrô através de uma passarela, que poderá ser acessada por escada fixa, rolante ou elevador.

Sem catracas

A estação de transbordo de Mussurunga, em Salvador, teve as catracas retiradas e funciona nos mesmos moldes das estações da Lapa e Pirajá, desde a quinta-feira. Para os usuários do sistema de transporte que possuem os cartões do sistema de Bilhete Único, a integração será gratuita.

O cidadão que não possui cartão deve ficar atento porque, ao pegar um coletivo na Estação Mussurunga, a tarifa de um segundo ônibus só será gratuita através da integração, que é feita com o cartão. O Bilhete Único poderá ser adquirido gratuitamente na própria Estação Mussurunga, nos pontos credenciados, postos do SalvadorCard ou nas prefeituras-bairro.

Na estação Mussurunga, circulam atualmente cerca de 200 ônibus, que operam 31 linhas. Com a retirada das catracas de acesso ao terminal, os usuários terão acesso livre aos equipamentos da estação, como farmácia, barracas, banheiros e telefones públicos.

Mais de 40 quilômetros de extensão
Com total de 42 quilômetros de extensão, 23 estações e 10 terminais de ônibus integrados, a conclusão das obras do Sistema Metroviário Salvador e Lauro de Freitas está previsto para o final de 2017, chegando ao Aeroporto. A Linha 1 é composta por oito estações, 12 quilômetros de extensão, que vai da Estação Lapa à Estação Pirajá. A Linha 2, conta com 12 estações e está concluída até a Estação Mussurunga.


terça-feira, 12 de setembro de 2017

Metrô deve ganhar mais uma estação em Contagem, diz prefeito


28/08/2017Notícias do Setor ANPTrilhos         
O prefeito de Contagem, Alex de Freitas, afirmou nesta quinta-feira que a cidade está prestes a fechar acordo com o governo federal para viabilizar a ampliação do metrô na cidade. Segundo ele, o município se propôs a assumir o financiamento das obras e pretende anunciar nos próximos 45 ou 60 dias o projeto de uma nova estação, a Novo Eldorado.

A cidade busca, dentro do programa Avança Cidades – Mobilidade, do governo federal, um empréstimo de R$ 157 milhões, com quatro anos de carência e 20 anos para pagamento. “Contagem assumirá o financiamento para que conclua mais uma estação do metrô em Contagem e estamos abrindo outras frentes de financiamento para estudar o avanço até Bernardo Monteiro e Boa vista”, disse.

Alex de Freitas disse ter conseguido uma sinalização do presidente Michel Temer (PMDB) no fim do ano e que se encontrou pelo menos cinco vezes com o ministro das Cidades Bruno Araújo sobre a ampliação do metrô. Segundo Freitas, havia um projeto associado à Metrominas, sobre o qual foram feitas as tratativas com o governo federal.


24/08/2017 – Estado de Minas

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Governo da Bahia lança licitação para trecho do metrô Águas Claras – Cajazeiras


O Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas será ampliado em 5,5 quilômetros, com a extensão da Linha 1, que liga Lapa a Pirajá, até a região de Águas Claras e Cajazeiras. A Linha, atualmente com 12 quilômetros, passará a contar com 10 estações, duas a mais. O edital da licitação do chamado Tramo 3 foi lançado neste sábado (13), pelo Governo da Bahia.
O Tramo 3 será implantado pelo lado esquerdo da rodovia BR-324, no sentido Salvador – Feira de Santana, tendo início no KM-622, em Pirajá, e final no KM-616, próximo ao viaduto de Águas Claras. O governo estadual desenvolveu estudos para integrar o Tramo 3 aos novos projetos de transporte que estão sendo previstos ou executados pelo Estado, como os Sistemas BRT das Avenidas 29 de Março e Gal Costa, e o VLT da região do Subúrbio Ferroviário, bem como a futura Estação Rodoviária de Salvador, que também será construída em Águas Claras.
Na avaliação do governador, o Estado vem executando uma série de obras em Salvador que possibilitarão à capital baiana ter a melhor mobilidade urbana do país. Com a construção do Tramo 3, Rui afirma que um parcela expressiva da população vai ganhar em qualidade de vida. “Quem chegar à cidade, seja de ônibus ou de avião, terá o metrô na porta para escolher a que ponto da cidade deseja ir. Isso é algo singular, eu diria quase único, com esse grau de integração no Brasil”.
Intervenções
As intervenções no Tramo 3 incluem duas estações – Campinas de Pirajá e Águas Claras/Cajazeiras – e um terminal de integração em Águas Claras. As duas passarelas de pedestres, localizadas nas proximidades da loja Makro e em Campinas, passarão por reforma e adequação; e mais duas novas, em Campinas e Águas Claras, serão construídas para atender à demanda que será criada com o metrô.
Além destas intervenções, estão previstas obras de melhorias nas adjacências do Tramo 3, a exemplo da ampliação do ramo esquerdo do trevo de Campinas; implantação do sistema de drenagem ao longo da linha do metrô; urbanização e paisagismo, tanto ao longo da linha quanto na via marginal, nas estações e no terminal de integração.
Todas as etapas da obra serão realizadas de forma a impactar o mínimo possível o tráfego da região, por isso a execução será planejada detalhadamente. A metodologia de intervenção para construção do trecho será submetida à analise e aprovação da concessionária Via Bahia, empresa que gerencia a rodovia BR-324, durante o desenvolvimento do projeto básico.
15/08/2016 – Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (SEDUR)


terça-feira, 19 de julho de 2016

Mais malha metroferroviária


14/07/2016Clipping do Dia ANPTrilhos


O ano de 2016 deve fechar com uma das maiores expansões do transporte de passageiros sobre trilhos das últimas duas décadas no Brasil, com incremento de 50,2 quilômetros aos 1.012 quilômetros de trilhos urbanos existentes. O resultado depende do início das operações de quatro novos sistemas, marcado para este ano: a Linha 4 do Metrô da cidade do Rio de Janeiro; a primeira etapa do VLT da zona portuária e central, também na cidade do Rio; a extensão do VLT da Baixada Santista (SP); e a primeira fase da Linha 2 do Metrô de Salvador (BA). Os dados são da ANPTrilhos e integram o Balanço do Setor Metroferroviário 2015/2016. Contudo, os impactos da atual crise política e econômica, que desacelerou a execução de obras e projetos em infraestrutura, devem ter reflexos negativos para o setor ao longo dos próximos anos.

terça-feira, 21 de junho de 2016

Rede de transportes sobre trilhos avançou só 10,4 km no Brasil em 2015



Número três vezes menor do que a expansão de 30 km registrada em 2014. Em 2016 país deve ganhar 50,2 km de novas linhas, segundo ANPTrilhos
A rede brasileira de transporte de passageiros sobre trilhos cresceu apenas 1% em 2015, com uma ampliação de parcos 10,4 quilômetros. Segundo balanço do setor divulgado pela a ANPTrilhos (Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos), o número é três vezes menor do que o avanço registrado em 2014, quando foram inaugurados 30 km de novas linhas.
Em 2015, foi concluída a Linha 1 do Metrô de Salvador, com 4 km, e o primeiro trecho do VLT da Baixada Santista, com 6,4 km. As duas linhas estão em operação comercial desde janeiro de 2016. Com essas obras, a rede de metrô, trens, VLTs e monotrilho atingiu 1.012 km em trilhos urbanos. Para efeito de comparação, apenas a rede de metrô da cidade de Londres conta com mais de 400 km de extensão.
O ritmo de expansão da rede sobre trilhos no Brasil segue lento e abaixo até do crescimento da demanda. Os dados da ANPTrilhos mostram que o volume de passageiros transportados nos sistemas cresceu 1,7% em 2015, totalizando 2,92 bilhões usuários, contra 2,87 bilhões atendidos em 2014.
Obras previstas para 2016
Apesar da recessão e das dificuldades orçamentárias enfrentadas pelos Estados e União, o setor mantém a previsão de entrega da entrega de 50,2 km em novas linhas em 2016, que, se confirmada, será a maior expansão da rede dos últimos 20 anos, segundo a associação.
Para o ano estão previstas as inaugurações, no Rio de Janeiro, da Linha 4 do Metrô (16 km) e da primeira etapa do VLT (21 km), a extensão do VLT da Baixada Santista (4,7 km), em São Paulo, e a primeira fase da Linha 2 do Metrô de Salvador (8,5 km).
Segundo a superintendente da ANPTrilhos, Roberta Marchesi, as inaugurações previstas para o ano estão com as obras dentro do prazo. “O VLT já inaugurou o primeiro trecho com 18 km. A linha 4 do metrô do Rio começa a operação restrita já para a Olimpíada, em agosto. A extensão do VLT da Baixada Santista está garantida e as obras em Salvador também estão bastante adiantadas”, afirma.
Previsão de mais 277 km até 2020
A escassez de recursos e retração dos investimentos, no entanto, já afetaram o ritmo ou mesmo paralisaram algumas obras. No balanço do ano anterior, a ANPTrilhos projetava que a rede de trilhos chegaria a 1.338 km em 2020. Agora, a estimativa é que sejam concluídos nos próximos 4 anos um total de 277 km de novas linhas, elevando o tamanho da rede dos atuais 1.012 km para 1.289 km.
Em tempo de ajuste fiscal e crise orçamentária, o maior desafio é conseguir garantir a manutenção dos investimentos para os projetos já licitados e contratados. “Precisamos ter a garantia dos governos estaduais e federal que eles irão manter os cronogramas das obras”, diz a superintendente da associação da indústria metroferroviáriaas e concessionárias.
Crédito do BNDES cresce 49%
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) segue como o principal agente financeiro deste tipo de projeto de infraestrutura. Segundo o balanço, o banco estatal aumentou em 49% o volume de recursos para obras de metrô, trens, VLT s e monotrilhos. Em 2015, o BNDES liberou R$ 7,6 bilhões para projetos metroferroviários ante R$ 5,1 bilhões no ano anterior.
O montante desembolsado foi destinado aos projetos da Linha 4, VLT da zona central e portuária e SuperVia, no Rio de Janeiro; para as linhas 15-Prata, 5-Lilás, 2-Verde, 6-Laranja e para os trens da CPTM, em São Paulo; e para o Metrô de Salvador, na Bahia.
Déficit de trilhos no país
Apesar das indiscutíveis vantagens comparativas, o transporte de passageiros sobre trilhos está em operação em menos da metade dos estados do país. Segundo o balanço, o Brasil reúne atualmente 20 sistemas de transporte urbano de passageiros sobre trilhos, restritos a apenas 12 regiões metropolitanas situadas em 11 estados e no Distrito Federal.
“O Brasil possui 22 regiões metropolitanas com mais de 1 milhão de habitantes – regiões altamente adensadas que já demandariam algum tipo de sistema sob trilhos”, avalia Roberta Marchesi.
Além das obras de expansão, estão em andamento no país 11 projetos de novas linhas, mas todos em regiões que já contam com algum sistema de transporte sobre trilhos. Entre eles, 6 estão sendo concebidos no regime de parceria público-privada (PPP).
“A expansão da rede tem sido muito pequena. Nos últimos 5 anos, o setor tem crescido por volta de 1%. Precisamos até 2020 contratar uma outra série de projetos para garantir o investimento e o crescimento dessa rede”, afirma Roberta Marchesi, lembrando que, após a contratação, as obras deste tipo de projeto costumam levar pelo menos 5 anos para serem entregues.
Como bom exemplo para o país, ela cita o caso do metrô de Salvador. “Tiraram do papel um projeto que estava há mais de 15 anos parado. Dentro de 1 ano conseguiram passar da assinatura para a operação, entregando 4 quilômetros em 2015. Para 2016, está prevista a primeira fase da linha 2 com mais 8,5 km e a previsão para 2017 é que o metrô de Salvador será o terceiro maior sistema metroviário do Brasil com 41 km, perdendo só para São Paulo e Rio”, comenta.
Confira a seguir a lista de projetos contratados e com potencial para contratação e início das obras até 2020 em 15 estados e no DF:
PROJETOS CONTRATADOS E EM EXECUÇÃO
METRÔ
BA Metrô de Salvador – Linha 2 – Implantação
CE Metrô de Fortaleza – Linha Leste – Implantação
PE CBTU Recife – Linhas Sul e Centro – Modernização e Ampliação
RJ Metrô do Rio de Janeiro – Linha 4 – Implantação
SP Metrô de São Paulo – Linha 2 Verde – Extensão
SP Metrô de São Paulo – Linha 4 Amarela – Extensão
SP Metrô de São Paulo – Linha 5 Lilás – Extensão
SP Metrô de São Paulo – Linha 6 Laranja – Implantação
TREM URBANO
SP CPTM – Linha 9 Esmeralda – Extensão
SP CPTM – Linha 13 Jade – Implantação
VLT
CE VLT de Fortaleza (Parangaba-Mucuripe) – Implantação
GO VLT de Goiânia – Implantação
MT VLT de Cuiabá – Implantação
RJ VLT da área central e portuária do Rio de Janeiro – Implantação
SP VLT da Baixada Santista – Extensão
MONOTRILHO
SP Monotrilho da Linha 15 Prata – Extensão
SP Monotrilho da Linha 17 Ouro – Implantação
SP Monotrilho da Linha 18 Bronze – Implantação

PROJETOS COM POTENCIAL PARA CONTRATAÇÃO OU INÍCIO ATÉ 2020
METRÔ
DF Metrô de Brasília – Linhas Ceilândia, Samambaia e Asa Norte – Expansão
MG CBTU Belo Horizonte – Linha 2 – Implantação
MG CBTU Belo Horizonte – Linha 3 – Implantação
PR Metrô de Curitiba – Linha 1 – Implantação
RJ Metrô do Rio de Janeiro – Linha 3 São Gonçalo/Niterói – Implantação
RJ Metrô do Rio de Janeiro – Linha 2 – Expansão
RS Metrô de Porto Alegre – Linha 1 – Implantação
TREM URBANO
MG Novo Eldorado/Belvederi – Implantação
PI Metrô de Teresina – Modernização
AEROMÓVEL
RS Aeromóvel de Canoas – Implantação
VLT
AL CBTU Maceió – Modernização e Expansão
AL VLT Maceió – Aeroporto/Maceió – Implantação
BA VLT de Salvador – Remodelação
DF VLT do Eixo Monumental de Brasília – Implantação
DF VLT da W3 de Brasília – Implantação
PB CBTU João Pessoa – Modernização
PE CBTU Recife – Modernização
RJ VLT da Zona Sul do Rio de Janeiro – Implantação
RN CBTU Natal – Modernização
MONOTRILHO
AM Monotrilho de Manaus – Implantação
TRENS REGIONAIS
DF | GO Trem Brasília/Goiânia – Implantação
DF | GO Trem Brasília/Luziânia – Implantação
PR Trem Londrina/Maringá – Implantação
SP Trens Intercidades – Implantação

09/06/2016 – G1, em São Paulo