segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Prefeito de Cuiabá desiste de VLT, e vai plantar palmeiras nos canteiros


23/10/2017 - Olhar Direto
Defensor intransigente do modal, tudo indica que a paciência do prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB) com o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) Cuiabá–Várzea Grande se esgotou. Ele anunciou na manhã de hoje, 23, que vai avaliar no final do ano o formato da licitação do transporte coletivo de Cuiabá e que, a partir do próximo mês, irá colocar em prática programa de plantio de palmeiras imperiais nas avenidas Rubens de Mendonça (CPA) e Fernando Correa da Costa.

“Cuiabá não pode pagar o pato do problema no qual se transformou o VLT, porque passou a ser obstáculo ao paisagismo e desenvolvimento urbano”, disparou Pinheiro, nesta segunda-feira (23), ao lançar as obras do Programa Saúde da Família (PSF), no Jockei Club (Grande Coxipó), na região Sul da Capital. No início do mandato, em janeiro, ele tinha prometido ao governador José Pedro Taques (PSDB) e ao secretário de Estado das Cidades, deputado Eilson Santos, que aguardaria o término do VLT.

Emanuel Pinheiro observou que tomou medidas por reconhecer que o imbróglio do VLT está longe de ter solução. “Por isso, tomei algumas medidas, como a retirada de gelos baianos (blocos de concreto), pinturas de meios-fios e preparo para o plantio. Porque vou plantar as palmeiras imperiais. O processo licitatório está em andamento, porque são espécies que têm de serem plantadas com as águas [época de chuvas]”, esclareceu o chefe do Poder Executivo de Cuiabá.
A decisão da Prefeitura Municipal é pelo plantio de ipês em toda a extensão da Avenida Miguel Sutil (Perimetral) e, também, palmeiras imperiais nas avenidas Fernando Correa da Costa e Rubens de Mendonça.

Transporte coletivo 

Sobre a licitação do transporte coletivo, como não há previsão de funcionamento do VLT, vai obedecer aos critérios conjunturais. “Estou decidindo com a equipe e, no final do ano, vou anunciar a minha decisão sobre a licitação do transporte”, ponderou ele.

 O prefeito reconhece que defendeu com veemência, na tribuna da Assembleia Legislativa, quando deputado estadual, a conclusão do modal. “O VLT foi minha bandeira, como deputado estadual, porque entendo ser melhor para Cuiabá e Várzea Grande, como qualidade de vida. Aliás, enxergo como mote de desenvolvimento urbano. Já passou da hora [de sua conclusão]. Hoje passou a ser obstáculo ao desenvolvimento de Cuiabá”, sintetizou o chefe do Poder Executivo da Capital.

Até mesmo algumas obras pensadas para a cidade estão emperradas pelo VLT. “Desejo colocar elevador na passarela do Coxipó e não vamos conseguir colocar, porque vai passar o VLT. Desejo reformar a passarela da Trescinco, na Avenida Fernando Correa. Não posso, porque vão passar o VLT e tenho que fazer meia boca. Então, o VLT está emperrando o desenvolvimento urbano”, complementou Pinheiro. Ele não marcou data para lançar o programa destinado ao plantio de palmeiras imperiais nas Avenidas cortadas pelo VLT.

NOTA DO TRANSURPASS: Um escândalo envolvendo os recursos públicos. Já gastaram mais de R$ 1 bilhão e agora vão abandonar a obra. A Justiça e a Polícia têm que apurar as responsabilidades e punir os responsáveis.


sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Santos lidera ranking de urbanismo no País



Implantação do VLT no Município ajudou a melhorar a qualidade do transporte (Foto: Irandy Ribas/AT)

Estudo inclui o Município entre os 10 do País com as melhores condições para fazer negócios
Implantação do VLT no Município ajudou a melhorar a qualidade do transporte
Investimentos em inovação, tecnologia e obras de infraestrutura garantiram a Santos a liderança no ranking de urbanismo. É o que aponta levantamento da Connected Smart Cities da Urban Systems, especializada em análise de dados demográficos em mapas digitais. Estudo anterior da mesma empresa incluiu o Município entre os 10 do País com as melhores condições para se fazer negócios.
A Cidade avançou cinco posições em relação ao ranking de 2016 referente ao urbanismo – quando ocupava o sexto posto. Tirou, assim, o topo até então ocupado por Curitiba, no Paraná (atual terceira colocada). Belo Horizonte aparece na segunda colocação, seguida por Maringá (PR) e Jundiaí (SP), quarto e quinto colocados, respectivamente. Praia Grande é a segunda cidade da região mais bem colocada, no 48º posto.
Um dos motivos responsáveis pela liderança santista é a legislação do planejamento urbano. A Cidade é uma das únicas do Brasil a contar com dispositivo legal que prevê o crescimento ordenado. “A lei precisa ser atualizada para se adequar à realidade”, diz o prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB).
O estudo indica ainda a implantação do primeiro trecho do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e a integração desse modal aos coletivos. O secretário municipal de Governo, Rogério Santos, aponta que inovações no transporte público fez melhorar a posição santista no ranking.
“Adotamos o primeiro ônibus movido a energia elétrica. E também híbrido (combustível e fontes alternativas). Só existem 41 veículos desse tipo no País”, destaca.
Outros pontos destacados foram as ações que devem tornar Santos uma cidade inteligente, após a conclusão do Centro de Controle Operacional (CCO). A unidade vai unificar serviços e órgãos de Segurança, Trânsito e Serviços Públicos, tornando mais veloz ações em situações de crise e de grandes mobilizações. Barbosa explica que o espaço será responsável por tornar digital todos ps processos da Administração. “Significa menor tempo de resposta nas demandas da Prefeitura”, diz.
O estudo leva em consideração 13 critérios para montar o ranking de urbanismo, divididos em setores como transportes, planejamento urbano, arborização e atendimento à população de serviços como água e de esgoto.
Negócios
Santos melhorou sete posições no ranking de melhores cidades do Brasil para investir em negócios. O Município ficou na 10º colocação em estudo da consultoria Urban Systems – no ano passado, ocupava a 17º posição. A empresa indica que a Cidade apresenta indicadores econômicos e sociais acima da média nacional, como despesas com saúde e oferta de ensino superior.
O secretário de Governo destaca programas de estímulo à economia criativa ao empreendedorismo. Ele diz que Santos registrou um aumento de 21% na criação de Microempreendedores Individuais (MEIs).
“Hoje, 85% das empresas de baixo risco (ambiental) recebem alvará de funcionamento em até quatro dias”. Ele pretende reduzir o prazo para no máximo 72 horas.
A menor carga burocrática também vai beneficiar companhias de grande porte. O prazo médio para que elas comecem a funcionar é de até 180 dias. O plano é que esse tempo caia pela metade. “O Poder Público tem que criar condições para facilitar a atração de novas empresas, gerando assim emprego e renda”, resume Barbosa.
14/10/2017 – Jornal A Tribuna


quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Passageiros no VLT de Sobral triplicam após tarifa a R$ 1


 10/10/2017Notícias do Setor ANPTrilhos         
O fluxo de passageiros no VLT de Sobral aumentou quase 300% a partir do último dia 19 de setembro, quando a tarifa para acesso aos trens foi reduzida para R$ 1. Da data de implantação do novo preço até o fim de setembro, um total de 32.468 pessoas utilizaram o serviço – média de 2.951 pessoas por dia. No mesmo período de 11 dias antes do aumento, a média de passageiros por dia foi de 769 passageiros. O crescimento foi de 283,74%.


Convênio assinado pela direção da Cia Cearense de Transportes Metropolitanos e a Prefeitura de Sobral no dia 18 de setembro permitiu a redução da passagem de R$ 3 para R$ 1 a partir do dia seguinte. O convênio foi assinado durante visita do prefeito Ivo Gomes à sede do Metrofor, em Fortaleza. O presidente da empresa, Eduardo Hotz, explicou que o convênio com o governo municipal faz parte de esforços que já estavam acontecendo para facilitar o acesso da população.

“O serviço foi ampliado no fim do ano passado e com isso a tarifa ficou num patamar compreendido pela população como elevado, em relação ao padrão anterior, que era um serviço gratuito. Por isso, criamos um programa de descontos em passagens por compra antecipada e isso evoluiu para esse entendimento com a Prefeitura”, explicou o gestor. Através do convênio, Prefeitura de Sobral subsidia parte da passagem do VLT.

Diversas melhorias no serviço ferroviário de Sobral aconteceram nos últimos meses. Em dezembro do ano passado, a Cia Cearense de Transportes Metropolitanos ampliou o horário de funcionamento e estabeleceu a operação de 5h30 até 23h, de segunda a sábado. Em abril deste ano, os passageiros passaram a contar com os benefícios do sistema de bilhetagem eletrônica. E no mesmo mês foram implementados os pacotes de passagens com descontos – que não são comercializados após tarifa a R$ 1.

Distribuídos em duas linhas (Norte e Sul), o VLT passa pelos principais bairros e regiões da cidade, cobrindo um percurso de 13,9 quilômetros. Com 12 estações, o Veículo Leve sobre Trilho atende mais adequadamente às necessidades de trabalhadores, empresas e estudantes, no horário matutino e no horário noturno. Os horários das viagens nas duas linhas do VLT de Sobral podem ser consultados no site do Metrofor (www.metrofor.ce.gov.br).

SERVIÇO
VLT de SOBRAL
R$ 1 (inteira) | R$ 0,50 (meia)
Horário de funcionamento: 5h30 às 23h
Mais info: www.metrofor.ce.gov.br


Novela sobre metrô de Fortaleza vai parar no STJ


10/10/2017 - O Globo

Chegou às mãos do ministro Gurgel de Faria, do STJ, o imbróglio em torno da ampliação do metrô de Fortaleza. A Cetenco, construtora paulista que deixou a obra depois de 6 meses sem receber, cobra na Justiça os R$ 40 milhões que gastou no empreendimento.

O governo do Ceará criou um novo consórcio para tocar a obra e não quer pagar os atrasados. A construtora pede que seja respeitada a ordem cronológica dos pagamentos - primeiro deve-se quitar o passivo atrasado antes de pagar qualquer coisa ao novo consórcio.


O caso foi distribuído para Gurgel de Faria na quinta-feira e ele já solicitou parecer do Ministério Público Federal sobre o caso. A obra, orçada em R$ 2,3 bilhões, está parada desde fevereiro de 2015 e avançou apenas 1%. É a maior licitação pública em andamento no país.

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Com abertura de estação na Central, número de usuários do VLT deve crescer 40%


20/10/2017 - O GLOBO
O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) terá seu teste de fogo a partir deste sábado, quando será inaugurada a Estação Central, que completa o traçado previsto para a Linha 2 do bonde moderno. Última estação aberta no trajeto entre a Rodoviária e a Praça Quinze, ela é considerada estratégica para o sistema. Vizinha da Central do Brasil e do Terminal Américo Fontenelle, por onde passam 54 linhas de ônibus intermunicipais, a estação deve ser responsável pelo aumento no número de usuários do sistema. A previsão é que cerca de 20 mil novos passageiros embarquem por dia no local, elevando em 40% o movimento das Linhas 1 e 2, que hoje transportam, juntas, entre 45 mil e 50 mil pessoas por dia.

A concessionária que administra o bonde — cuja primeira linha, ligando o Aeroporto Santos Dumont à Rodoviária Novo Rio, foi inaugurada em junho de 2016 — garante estar preparada para o aumento da demanda. A frota de 32 trens, com capacidade para 420 passageiros, cada, foi projetada para receber até 200 mil pessoas por dia, quando o serviço estiver a pleno vapor. Ainda falta entrar em operação a Linha 3, que ligará a Central ao Aeroporto Santos Dumont por um trajeto alternativo, e cujas obras estão previstas para começar em março do ano que vem. Enquanto isso não acontece, estarão em operação a partir de amanhã nove trens na Linha 1 e outros nove na Linha 2.

FALTA ACERTO COM MODAIS

Hoje, a concessionária VLT Carioca diz que não sabe se alcançará o número de passageiros projetado inicialmente. Novos estudos de demanda estão em elaboração. Mas, para os usuários, o que vem preocupando é outro assunto: a falta de integração do VLT com outros modais. O sistema ainda não opera em conjunto com trens, metrô e ônibus intermunicipais — e a Central do Brasil é justamente o local onde há grande oferta dos três. Atualmente, a integração só é possível com linhas de ônibus municipais, através do Bilhete Único Carioca. O usuário, quando utiliza os dois meios de transporte, paga R$ 3,80 — R$ 3,60 pelo ônibus e R$ 0,20 pela viagem no VLT. Se o bonde for usado sozinho, custa R$ 3,80.

— Ainda estamos negociando com o Estado a integração com os outros meios de transporte, mas ainda não temos um prazo — diz Paulo Fernando Mainenti Ferreira, diretor de operações da concessionária VLT Carioca.

Enquanto a integração do VLT com os trens não sai do papel, o comerciário Alexandre de Souza Cavalcanti, de 32 anos, faz cálculos de como economizar tempo e dinheiro. Morador do Méier, ele utiliza o trem diariamente até a Central, pagando R$ 4,20 pela passagem. De lá, ele costuma ir a pé até o trabalho, numa lanchonete na Avenida Rio Branco. Agora, com o novo trajeto do VLT, ele está na dúvida se é mais vantajoso continuar pegando o trem e ir andando até o serviço, ou se é melhor usar a integração ônibus-VLT, por R$ 3,80. Apesar de custar menos, essa opção pode significar, segundo ele, mais tempo de deslocamento por conta do trânsito.

— De trem, eu pago R$ 4,20. A integração do ônibus com o VLT vai me permitir economizar algum dinheiro no fim do mês. Minha única dúvida é se vai valer a pena poupar e ficar mais tempo no trânsito. Mas, como entro no trabalho cedo, pode ser que não esteja tão engarrafado assim — diz Alexandre.

Os passageiros que pegam a Linha 2 são hoje obrigados a saltar na Saara. Com a abertura da Estação Central, vão conseguir chegar até a Rodoviária. Ontem, uma equipe do GLOBO acompanhou os preparativos finais para a abertura do novo ponto de embarque e desembarque e percorreu o trecho com os técnicos do VLT. Da Praça da República (Estação Saara), a composição atravessa a Avenida Presidente Vargas e passa nas imediações do Comando Militar do Leste (CML). Da Central, o trem segue por um antigo túnel ferroviário que, no passado, era usado para levar carga até o Porto do Rio, e que há anos estava desativado. Em seguida, atravessa Rua da América (um dos principais acessos ao Morro da Providência) até chegar à estação da Vila Olímpica da Gamboa. A partir daí, o trecho é compartilhado com os trens da Linha 1 até chegar à Rodoviária. A previsão é que a volta completa na Linha 2 seja feita entre 27 e 30 minutos. Hoje, os deslocamentos na Linha 1 levam 24 minutos.

O novo trecho já vem sendo percorrido pelos bondes em testes operacionais, sem passageiros, desde o fim de agosto. Agora, como ocorreu quando outras estações foram abertas, a entrada será gratuita para usuários que embarcarem na Central. A previsão é que a passagem comece a ser cobrada somente no fim do ano. Mas é preciso ficar atento: embora o valor não seja cobrado, é preciso validar o bilhete dentro do VLT ao entrar na estação Central.

Durante os primeiros meses de funcionamento, a operação do VLT ocorrerá em horário diferenciado no percurso Central-Rodoviária: será das 6h às 20 h. O trecho entre a Central e a Praça 15 terá o mesmo horário do resto do sistema: vai funcionar das 6 h à meia-noite.

Paulo Fernando Mainenti Ferreira acrescentou que a concessionária VLT Carioca não está preocupada com um possível aumento no número de calotes nas viagens com a entrada de novos usuários no sistema. Segundo ele, o percentual de passageiros que viajam sem pagar chega a no máximo 10% no Rio de Janeiro enquanto que em algumas cidades da Europa passa dos 40%. A Guarda Municipal, por sua vez, mantém agentes trabalhando na fiscalização do sistema. Entre setembro do ano passado e o mesmo mês deste ano, já foram aplicadas 8.970 multas, uma média de 690 por mês. O recorde ocorreu em fevereiro deste ano, quando 950 usuários foram notificados O valor da multa é de R$ 170. O total arrecadado até o fim da primeira quinzena de outubro chegou a R$ 337.522,70. Muitos usuários recorreram da punição ou estão inadimplentes.

LINHA 3 PREVISTA PARA OPERAR EM 2018


As obras da Linha 3 do VLT, devem sair do papel e serem concluídas no ano que vem. Com 8,1 quilômetros, e dez estações, o projeto prevê a abertura de três novas estações ao longo da Rua Visconde de Inhaúma e é considerado uma obra complexa porque exigirá uma série de mudanças no trânsito do Centro do Rio durante as intervenções. As outras sete estações ficarão em percursos coincidentes com as Linhas 1 e 2. Em 2012, quando o projeto foi lançado, a prefeitura previa que todos os serviços estariam em operação até junho de 2016. Ao longo do tempo, o cronograma, no entanto, passou por várias revisões. O traçado original sofreu modificações e foi preciso reduzir o ritmo das obras para remanejar tubulações de prestadoras de serviço, como Cedae e Light, e até mesmo por conta de achados de interesse arqueológico, nas imediações da Sete de Setembro.

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Justiça manda CPTM entregar relatórios de fluxo de passageiros para apurar superlotação de trens em SP

Superlotação na Estação Santo Amaro, em novembro de 2016 (Foto: Fabiana Santos da Silva/VC no G1)

Associação prepara ação civil pública contra o Estado de SP. Juíza vê 'preocupação com integridade física e psíquica' dos usuários após pedido de entidade. CPTM diz que vai recorrer.


Por Tahiane Stochero, G1 SP
30/09/2017 07h01  Atualizado há 1 hora


Passageiros enfrentam plataformas lotadas na estação Pinheiros da CPTM. Trem falhou na Linha 9-Esmeralda na manhã desta quarta-feira (20) (Foto: Roney Domingos/G1)

A Justiça de São Paulo determinou que a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) entregue diversos documentos que mostrem a real situação dos trens e estações no Estado de São Paulo e comprove que segue as normas técnicas que determinam a comodidade e segurança regular para os passageiros. Os dados terão que ser apresentados desde setembro de 2012.

A decisão, da juíza Simone Gomes Casoretti, da 9ª Vara da Fazenda Pública, integra um pedido da Frente Nacional de Profissionais Liberais, Trabalhadores, Operários, Usuários e Associação em Defesa das Ferrovias (Ferrofrente), que prepara uma ação civil pública de danos coletivos contra o Estado pedindo indenização de mais de R$ 1 milhão para a população atingida pelos problemas.
A CPTM informou que foi intimada da decisão e irá recorrer dentro do prazo legal.

A CPTM deverá entregar vários documentos, entre eles filmagens feitas em todas as estações de embarque e desembarque, documentos técnicos que certifiquem a capacidade dos trens, com cálculos detalhados, e relatórios diários da lotação efetiva de passageiros que ocorre no dia a dia nos trens, por carro e por horário, indicando cálculos de segurança e conforto.

"Estas informações são necessárias para um processo que estamos preparando de ação civil pública pedindo idenização para toda a população que é atingida pelo desrespeito e a superlotação dos trens todos os dias. Vemos na mídia todos os dias os casos e parece que nada é feito para mudar a situação", diz o presidente da Ferrofrente, José Manoel Ferreira Gonçalves.

"Queremos informações efetivas e sérias sobre isso, como o número de ocorrências por km. Queremos entender o que ocorre para que haja uma indenização partilhada por todos os usuários prejudicados e que recebem um serviço, que é público, deste tipo, de 5ª categoria", salienta Gonçalves.

O pedido da Ferrofrente cita uma decisão do Tribunal de Justiça que já determinou que o Estado pague indenização a um passageiro que, segundo sentença judicial, entendeu que ele enfrentou "situação indigna e degradante à condição humana" ao ser transportado nos trens da CPTM. "Os próprios usuários fazem analogias entre o transporte nos trens da CPTM e o transporte de “gado”, aponta a solicitação da entidade.

A decisão judicial é de 21 de setembro. "Caso não sejam apresentados os documentos, assumirão-se como corretos os fatos apresentados", diz o texto. A Ferrofrente entende que há "dolo eventual" (assumindo o risco) por parte da CPTM e de seus dirigentes com as condições de superlotação e desrespeito às pessoas nos trens.

Nesta sexta-feira (29), duas linhas da CPTM tiveram problemas, provocando lentidão e longo tempo de espera aos passageiros. Em uma delas, houve furto de cabos. No dia anterior, na quinta-feira (28), três linhas de transporte de passageiros também haviam apresentado defeito, gerando tumultos e superlotação. Em abril, reportagem do G1 divulgou que os trens da CPTM e do Metrô enfrentaram, em 2016, um problema a cada 23 horas.

"Os usuários estão sendo desrespeitados", afirma ele. "Existe um bom senso e questões técnicas e legais que devem ser cumpridas. Se eles não conseguem entender que a vida humana é importante, então entendam que o patrimônio público está em risco, porque a superlotação das estações e dos trens podem provocar sérios riscos de dano", diz o presidente da Ferrofrente.

Na decisão que determinou a entrega dos relatórios, a juíza Simone Gomes Casoretti afirma que verificou "a relevância dos fundamentos invocados (pela Ferrofrente), porque é pública e notória a superlotação dos trens da CPTM, conforme amplamente divulgado pela imprensa, razão pela qual a preocupação com a integridade física e psíquica dos passageiros se afigura razoável, ainda mais que existem parâmetros objetivos para apurar a acomodação e capacidade dos passageiros nos vagões de trens, o que afasta o caráter subjetivo da medida".

Indenização
No ação judicial que pediu os documentos, a entidade Ferrofrente afirma que os usuários da CPTM são "são submetidos diariamente, especialmente nos horários de pico, em flagrante ofensa às normas técnicas 72 de segurança e conforto e aos direitos fundamentais da população".

"São inúmeros os registros dos próprios usuários, em vídeos publicados na plataforma Youtube, que demonstram a superlotação dos trens metropolitanos da CPTM, na cidade de São Paulo, que revelam a realidade indigna que diariamente ofende milhões de usuários", diz o diretor jurídico da Ferrofrente, Bruno César Deschamps Meirinho, na petição que pretende juntar dados para pedir indenizações aos usuários da CPTM.

"Além de serem obrigados a fazer viagens totalmente “espremidos” nos vagões, em contado corporal direto com outros usuários, os passageiros dos trens metropolitanos da CPTM são ainda submetidos ao tratamento degradante de funcionários da empresa RÉ, que sutilmente “empurram” passageiros para dentro do trem para possibilitar o fechamento das portas, cerrando assim a tampa da “lata de sardinha” em que os usuários são obrigados a viajar", salienta o advogado.


sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Seis rotas de trens turísticos no Brasil

trem campinas / jaguariúna

18/10/2017 - Folha de São Paulo
Além de ser um meio de transporte clássico, alguns trens turísticos também levam os seus passageiros para o passado, rendendo passeios com muito charme e história.
Veja a seguir algumas rotas com passeios em trens turísticos pelo Brasil.

CAMPINAS-JAGUARIÚNA (São Paulo)



O trajeto ganhará no dia 18 de novembro uma nova locomotiva se juntará à frota dos tradicionais trens a vapor do passeio. Há a opção de fazer o trajeto completo ou descer na metade, na estação de Tanquinho.
DURAÇÃO 3 horas e meia (48 km) ou 1h30 (24 km)
QUANTO R$ 100, no trajeto completo, ou R$ 80 o meio trajeto, ida e volta
SAÍDAS A partir de Campinas: sábados, às 10h10 (Jaguariúna) ou 15h (Tanquinho), domingos e feriados às 10h10 (Jaguariúna), 14h30 (Jaguariúna), 15h30 (Tanquinho); a partir de Jaguariúna: sábados às 15h (Tanquinho), domingos e feriados às 10h (Tanquinho), 12h30 (Campinas), 14h30 (Tanquinho).

PINDAMONHANGABA-CAMPOS DO JORDÃO (São Paulo)


O percurso do Trem de Serra tem uma estação Eugênio Lefèvre, que tem um mirante para o Vale do Paraíba.
DURAÇÃO 2 horas e 40 minutos
QUANTO R$ 76 (ida e volta), R$ 56 (somente ida)
SAÍDAS Sábados, às 9h.

TREM DA SERRA DA MANTIQUEIRA (Minas Gerais)



O trajeto vai de Passa Quatro à estação Coronel Fulgêncio, que fica a 1.100 metros de altitude na Serra da Mantiqueira. Há paradas para visitação em Manacá e Coronel Fulgêncio.
DURAÇÃO 2 horas (20 km)
QUANTO R$ 59,40 (promoção de 50% pelo site), ida e volta
SAÍDAS 21, 22 (disponível até o dia 19/10), 28 e 29 de outubro (disponível até o dia 26/10).

TREM DAS ÁGUAS (Minas Gerais)



O trem parte da estação de São Lourenço e segue até Soledade de Minas, ambas em Minas Gerais. Há duas classes no trem: turística, com bancos de madeira, e especial, com bancos estofados e degustação de produtos típicos da região.
DURAÇÃO 2 horas (10 km)
QUANTO R$ 60 (classe turística), R$ 80 (classe especial), ida e volta. Crianças de até cinco anos não pagam, caso estejam acompanhadas de um adulto
SAÍDAS Sábados às 10h ou 14h30; domingos às 10h.

TREM DA SERRA DO MAR PARANAENSE (Paraná)


Há opções de viagem deCuritiba a Morretes, no litoral paranaense, ou o contrário. Com 28 vagões, o trem tem cinco categorias. Apenas as passagens dos setores turístico e executivo podem ser compradas online.
DURAÇÃO 4 horas e 15 minutos
QUANTO de R$ 72 (setor econômico, trajeto Morretes-Curitiba) a R$ 1.080 (setor camarote, em cabine exclusiva para oito pessoas, no trajeto Curitiba-Morretes), somente ida
SAÍDAS Todos os dias, às 8h15 (Curitiba) e às 15h (Morretes).

TREM DOS IMIGRANTES (São Paulo)



Passeio rápido para quem está na capital paulista. O trem parte e volta para a sede da Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF), na Mooca, e segue um trajeto de três quilômetros até o Brás. A exceção é no primeiro final de semana de cada mês, quando o trem sai da plataforma do Museu da Imigração, também na Mooca.
DURAÇÃO 25 minutos
QUANTO R$ 20, em vagão restaurado de 1950, ou R$ 25, em vagão de 1928
SAÍDAS Sábados, domingos e feriados, das 11h às 16h, com saídas de hora em hora.


quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Doria promete bonde elétrico no centro de SP para 2020


27/09/2017 - Diário do Transporte

Nesta segunda-feira, dia 26 de setembro, mais de cinco meses após a primeira declaração do prefeito João Doria, ele prometeu publicamente que vai executar o projeto que propõe revitalizar o centro com bulevares e duas linhas turísticas de Veículo Leve Sobre Pneus (VLP), uma espécie de bondes modernos movidos a eletricidade. Nos mesmos moldes do VLT do Rio de Janeiro, o projetado por Lerner não circulará sobre trilhos.

O prazo inicial era de 12 anos, mas ontem o prefeito prometeu entregar os bondes modernos sobre pneus até 2020, sem cobradores e com cobrança de tarifa por celular. Ainda segundo Doria, o projeto inclui a construção do que ele chamou de “edifícios icônicos”, construções com potencial para serem marcos na paisagem da cidade.

O projeto ainda precisar de análise e aval da Câmara Municipal.

Segundo o prefeito, a implantação do projeto será bancada pela iniciativa privada, fundos de investimento (BNDES, Banco Interamericano de Desenvolvimento e do Banco Mundial), e por recursos da prefeitura.

O projeto foi oferecido à prefeitura pelo Secovi – sindicato do mercado imobiliário. O presidente do conselho consultivo do sindicato, Cláudio Bernardes, calcula em R$ 300 milhões o custo para implantar os bulevares nas principais avenidas do centro (como Rio Branco e Duque de Caxias), metade do preço, segundo ele, caso o projeto fosse de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos).

Na apresentação do projeto, Sergio Avelleda, secretário de Mobilidade e Transportes, afirmou que as duas linhas circulares de VLP “vão contemplar pontos de interesse da cidade e privilegiar a conexão entre as estações de metrô, ônibus e trem”. Avelleda disse ainda que a operação será feita por operadores privados a partir de licitação.

Heloisa Proença, secretária de Urbanismo e Licenciamento, disse que grande parte do que traz o projeto depende de alterações de leis. “O melhor instrumento para se fazer isso é a alteração da Operação Urbana Centro. Isso porque grande parte da legislação regular de zoneamento do centro traz muitos imóveis tombados, muitas Zeis [Zonas Especiais de Interesse Social]. Isso tudo tem que ser tratado ao mesmo tempo para conseguirmos esse projeto de requalificação da área central”, disse Heloísa.

Em declaração ao jornal Folha de SP desta quarta-feira (27), o arquiteto e urbanista Kazuo Nakano teme que o projeto de revitalização do centro pode levar à expulsão das pessoas das classes baixas. “A classe de renda média já está mudando para o centro, morando em ‘studios’ de dez metros quadrados. A classe de renda baixa também está lá, só que em cortiços. Esse projeto pode gerar um processo de expulsão dos mais pobres do centro. O mercado dá conta da classe média. Cabe ao poder público corrigir a distorção e dar acesso aos 

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Energia solar proporciona economia no metrô no Distrito Federal


20/09/2017 - Revista Ferroviária

O sol e a tecnologia serão responsáveis a partir de outubro por todo o sistema de energia das bilheterias, plataformas e iluminação da Estação Guariroba, no Distrito Federal. A informação do diretor-presidente do Metrô-DF surpreendeu boa parte do público da 23ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, na tarde de quarta-feira (20/09/2017), na Universidade Paulista (UNIP), na Rua Vergueiro, número 1.211, Paraíso, São Paulo.

Segundo Marcelo Dourado, a aquisição de placas fotovoltáicas para a cobertura da estação em Ceilândia custou cerca de R$ 1 milhão. As matérias-primas foram importadas e a montagem feita por uma empresa paulista, vencedora de uma licitação.

“Ganhamos prêmio da Organização das Nações Unidas há 4 meses com esse projeto. Da energia gerada, 32% vai para a estação e o restante fica como crédito para pagar a conta de luz de todo o sistema”, comentou o gestor.

O Metrô-DF atende 200 mil pessoas diariamente, ao longo de seus 44 quilômetros de extensão. A conta de luz do sistema é de R$ 3 milhões/mês. De acordo com Dourado, a recuperação do investimento em Guariroba ocorrerá em quatro anos e meio, um sinal evidente de economia a médio e longo prazo que beneficiará todo o transporte de passageiros sobre trilhos da cidade.


sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Governo abre processo para rescindir contrato do VLT de Cuiabá


03/10/2017Notícias do Setor ANPTrilhos         
O Governo do Estado instaurou um processo administrativo para rescisão unilateral do contrato das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). A portaria foi assinada conjuntamente pela Secretaria de Estado de Cidades (Secid), Controladoria Geral do Estado e da Procuradoria Geral do Estado (PGE) e consta no Diário Oficial de Contas que circulou ontem. A idoneidade do Consórcio VLT, responsável pelas obras do modal é colocada em “xeque”. Segundo o Governo, o objetivo é evitar mais prejuízo ao Estado.

A medida foi tomada com base na ‘Operação Descarrilho’ deflagrada pela Polícia Federal em agosto deste ano. A investigação apura crimes de fraude a procedimento licitatório, associação criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato e lavagem de capitais durante a escolha e execução do modal. A portaria lista 12 considerações que levaram à criação da Comissão Processante.

No documento o Governo alega que tentou restabelecer o contrato inclusive com tratativas com Consórcio VLT. Porém a Operação Descarrilho trouxe fatos desconhecidos pela gestão. Um dos fatos que será investigado é o pagamento de 3% do valor do contrato para serviços de engenharia a gestores à época de fechamento do acordo. Além da subcontratação irregular de empresas por meio de contrato com sobrepreço que teriam aberto canal para pagamento da propina.

A portaria menciona que os eventos ilícitos ora mencionados ensejam a rescisão contratual por culpa exclusiva da contratada, o Consórcio VLT. Traz como “fator provocador de rescisão por justa causa pela contratada, respectivamente, o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações ou prazos, a subcontratação com irregularidade, ainda que parcial, dos serviços objeto deste contrato, e o conhecimento, ainda que, a posteriori, de fato ou ato que afete a idoneidade da contratada ou de seus sócios/cotistas ou de seus gestores ou ainda de seus representantes”, cita trecho da portaria.

Eventuais superfaturamentos em itens contratuais executados pelo consórcio, com execução de serviços com preço acima do mercado, subcontratação irregular de empresas e inclusão, no preço destas, de quantia ilícita, que, também serão investigados. Com a instauração do procedimento, o Consórcio terá cinco dias para apresentar defesa.

O Consórcio VLT pode ser obrigado a restituir os cofres públicos e ser suspenso de participar de outras licitações. “Observado o devido processo legal, a comissão produzirá relatório que subsidiará a decisão do Secretário de Estado das Cidades quanto à possível rescisão unilateral do contrato e as demais providências contratuais e legais cabíveis, incluindo as previstas nos artigos 80 e 87, da Lei n° 8666/93”, confirma portaria.

“A portaria visa acautelar e resguardar o Estado de mais prejuízos. Inclusive, uma das possibilidades é reter créditos do Consórcio VLT, enquanto não estiver resolvido o tamanho dos prejuízos que Estado sofreu. Essa comissão vai apurar exatamente esses prejuízos e no final vai propor o que deve ser feito”, informa o procurador geral, Rogério Gallo.

O modal – Lançadas em junho de 2012 o Veículo Leve sobre Trilhos deveria estar funcionando a partir de 31 de março de 2014. Orçadas em R$ 1,4 bilhão as obras eram tocadas pelo Consórcio VLT (formado pelas empresas CR Almeida, CAF, Santa Barbara e Magna). Do total foram pagos R$ 1,066 bilhão do valor em contrato ao Consórcio. As obras foram paralisadas ainda na gestão do ex-governador Silval Barbosa. Na gestão Pedro Taques foi realizada uma auditoria nas obras do modal e as tratativas para retomada foram iniciadas. Em agosto deste ano a operação da PF apontou fraudes na escolha e execução do modal.


03/10/2017 – Diário de Cuiabá

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Obras de ampliação da linha 9 da CPTM estão abandonadas e com atraso de quase 3 anos


18/09/2017 - G1

A linha 9 – Esmeralda da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) tem uma obra que se arrasta por anos na região do Grajaú, na Zona Sul de São Paulo. Faz quase três anos que uma linha de trem, que o prolongamento da linha 9, deveria estar pronta. O governo do estado prometeu retomar as obras até agosto, mas a promessa não foi cumprida.

Na manhã desta segunda (18), o Globocop gravou imagens de três vacas e um bezerro em um dos canteiros da obra. Nos últimos meses, o mato só cresceu na área abandonada. Em outro ponto da obra há barracos improvisados e pessoas morando no local.

São mais de 4,5 km e duas novas estações a partir da Grajaú, as estações Mendes/Vila Natal e Varginha.

A obra começou em 2013 e era para ficar pronta no começo de 2015, mas ela foi paralisada por falta de dinheiro. O governo federal suspendeu o repasse de verbas porque o estado fez uma licitação em um modelo que não é aceito pelo Ministério das Cidades. O prolongamento que custava R$ 350 milhões passou para R$ 860 milhões, mais que o dobro do preço inicial.

No mês de maio, o SP1 mostrou que as obras estavam paradas. Na ocasião, havia carro queimado abandonado em um dos canteiros, lixo e entulho. A passagem dos pedestres era no meio do mato.

Na época, o secretário dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, disse que o governo já estava assinando os novos contratos e retomaria as obras até agosto. No entanto, as obras permanecem paralisadas e nos últimos seis meses foi gasto R$ 1,5 milhão para manter os canteiros limpos.

Sobre as invasões, o secretário-adjunto de Transportes, Michel Serqueira, disse que isso é comum porque se trata de uma região carente e que uma empresa de segurança vai retirar as pessoas e animais da área.

“Hoje nós temos oito licitações nesse projeto. Dessas, quatro já estão com contrato assinados, nossa expectativa é que desses contratos já assinados a gente consiga retomar os serviços até o mês de outubro e as obras civis no começo do próximo ano”, afirmou.


terça-feira, 3 de outubro de 2017

Trem Intercidades vai incluir linha da CPTM


20/09/2017Notícias do Setor ANPTrilhos         
O CEO da EDLP (Estação da Luz Participações), Guilherme Quintella, anunciou que a PPP do Trem Intercidades vai sofrer alterações em relação ao que estava previsto.

O projeto prevê a ligação, com um trem de passageiros de média velocidade (entre 80 km/h e 120 km/h) entre as cidades de Americana e Santos; e outro trecho de Sorocaba a Taubaté – com ambas as linhas passando pela capital. A previsão é transportar 170 mil passageiros dia.

Contemplando um total de 477 quilômetros, a PPP custaria R$ 5,3 bilhões, com 30% de aporte público e 70% privado. Como o estado não tem recursos para o aporte do trecho inicial, de São Paulo a Americana, a ideia agora é que um trecho hoje operado pela CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) para transporte de passageiros nesss ramal seja repassado à concessionária.

Com isso, a nova operadora já teria recursos no começo da operação, o que reduz os custos de financiamento e melhora as garantias para o projeto.


18/09/2017 – Agência iNFRA