quinta-feira, 18 de outubro de 2018

CPTM lança trem expresso para aeroporto; veja fotos




17/10/2018 - Revista Ferroviária

A CPTM iniciou, na última terça-feira, a operação do serviço Airport Express, com viagens diretas entre as estações da Luz e Aeroporto-Guarulhos, na Linha 13-Jade. As fotos divulgadas pela CPTM mostram o embarque dos passageiros na estação da Luz, em São Paulo, e o desembarque na estação Aeroporto-Guarulhos.

O bilhete do serviço Airport Express custa R$ 8 e pode ser adquirido nas duas estações. O embarque e desembarque são realizados em plataformas exclusivas para o serviço, que conta também com uma linha de bloqueios (catracas) própria.

Os trens que atendem a linha são da série 9000. O serviço terá trens próprios, do consórcio Temoinsa/Sifang, em 2019, segundo previsão divulgada pela companhia.

Horários Expresso Aeroporto:

Estação Aeroporto-Guarulhos, plataforma 2,: 9h, 11h, 13h, 15h e 21h

Estação da Luz, plataforma 5:  10h, 12h, 14h, 16h e 22h.

O Airport Express funciona de segunda a sexta-feira.

Já o serviço Connect, com viagens da Estação Brás até o Aeroporto-Guarulhos, iniciado no dia 3 de outubro, também dispensa a transferência entre trens na estação Engenheiro Goulart, mas realiza parada em todas as estações. A tarifa é a mesma do sistema metroferroviario, R$ 4.

Horários Serviço Connect:

 Sentido Brás: 6h20, 7h, 7h40, 18h, 18h40 e 19h20. E, aos sábados, 6h20, 7h e 7h40.

Sentido Aeroporto: 6h25, 7h05, 7h45, 18h05, 18h45 e 19h25. E, aos sábados, 6h25, 7h05 e 7h45. O Connect não funciona aos domingos.

Para chegar aos terminais, é necessário utilizar um serviço de transfer oferecido pela concessionária. São três linhas em circulação:

Estação CPTM -Terminal 1 - Estação CPTM

Estação CPTM - Terminal 2 - Terminal 3 - Estação CPTM

Terminal 1 - Terminal 2 - Terminal 3 - Terminal 1*

* Não tem parada na estação.


Veja também quais cidades brasileiras também oferecem o serviço de ligação com aeroportos:

Porto Alegre

Aeroporto Salgado Filho

Possui a estação Aeroporto com o mesmo valor da tarifa unitária, R$ 3,30.

Recife

Aeroporto dos Guararapes

Possui a estação Aeroporto com o mesmo valor da tarifa unitária, R$ 3. A ligação com o aeroporto é feita por meio de uma passarela de cerca de 500 metros de extensão.

Rio de Janeiro

Aeroporto Santos Dumont

Possui estação de VLT próxima ao aeroporto com o mesmo valor da tarifa unitária, R$ 3,80. É possível fazer integração com o sistema do metrô.

Salvador

Aeroporto Luiz Eduardo Magalhães

Possui a estação Aeroporto com o valor de R$ 3,70. Para chegar aos terminais é necessário utilizar um ônibus fornecido pela concessionária.

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Novo entrave atrasa plano de trem para ligar região de Campinas a São Paulo


07/10/2018 - Folha de SP

Cidade que integra a primeira fase do projeto de implantação do Trem Intercidades, orçado em R$ 5,4 bilhões, Americana, no interior de São Paulo, não comporta tráfego adicional de trens na linha ferroviária que corta o município.

A informação, que pode até significar um entrave no projeto, é da concessionária Rumo, que administra o trecho ferroviário no interior paulista.

O trem foi anunciado em fevereiro pelo então governador Geraldo Alckmin (PSDB) e foi encampado pelos principais candidatos ao Governo do Estado de São Paulo.

Americana fica na linha tronco da concessão, o chamado corredor de exportações, que sai de Rondonópolis (MT) e segue até Santos, passando por cidades paulistas como São José do Rio Preto, Araraquara, Rio Claro e Campinas.

“Mesmo que considerados todos os esforços contínuos que vêm sendo empreendidos e os investimentos que vêm sendo realizados, o tráfego adicional de trens na linha tronco se mostra incompatível com o transporte de passageiros. Atualmente, o trecho já apresenta saturação de capacidade”, diz a empresa.

A Rumo diz que, além dela, utilizam a ferrovia, por meio do direito de passagem, composições de outras concessionárias.

Se não for possível o compartilhamento da malha, o trecho entre Americana e Campinas poderá necessitar de desapropriações e estudos ambientais, segundo relatos de dirigentes de entidades do setor ferroviário. Esses avaliam ainda que, dependendo das exigências do projeto, poderá ser inviável levá-lo até Americana —​nesse caso, Campinas seria a ponta final do trecho.

Já o trecho entre Jundiaí e Campinas pode ter tráfego adicional, segundo a empresa, “desde que sejam devidamente conduzidos estudos específicos nesse sentido, visando entender e dimensionar as adequações necessárias”.

“Não se chegou ainda a detalhamento nenhum, as prefeituras estão fora da discussão. Como não está definido 100% onde vai ser a linha, não dá para falar nada, mas é um modal muito importante, que precisa ser feito”, disse o secretário do Planejamento de Americana, Claudio Amarante.

Em fevereiro, São Paulo contratou a Deutsche Bahn, junto com o Banco Interamericano de Desenvolvimento e o Banco Mundial, para elaborar o plano de mobilidade para a implantação de um sistema de transportes para a macrometrópole paulista, com investimento de US$ 6 milhões no projeto (cerca de R$ 25 milhões, no câmbio atual).

A macrometrópole é uma área que engloba a região metropolitana da capital, Santos, Sorocaba, Campinas, São José dos Campos e conexão com São Sebastião. Concentra 80% do PIB do estado e três quartos da população paulista.

A primeira fase contempla o trecho entre São Paulo e Americana, passando por Jundiaí e Campinas, com 135 km de trilhos e nove estações, segundo a Secretaria dos Transportes Metropolitanos.

A estimativa é que o ramal transporte 68 mil passageiros por dia. O trem deve operar junto com a linha 7-Rubi da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), que já segue de São Paulo até Jundiaí.

Dos R$ 5,4 bilhões previstos para toda a obra, R$ 1,8 bilhão deve ser investido pelo estado, conforme a pasta.

TREM INTERCIDADES

De acordo com o governo, a primeira versão do estudo foi entregue em julho e está sendo refinada para ser apresentada pelo estado e nortear a publicação do edital. Depois, será apresentada à União para que sejam definidas as regras de compartilhamento de vias férreas.

A Folha solicitou acesso ao projeto e uma entrevista com técnicos, mas o pedido não foi atendido.

“Especificações mais detalhadas foram solicitadas em alguns estudos como investimento necessário, compartilhamento da malha existente e demanda de passageiros. A qualidade do projeto depende deste compartilhamento de informações e é determinante para a constituição de uma proposta realmente atraente para os investidores”, diz trecho de nota do governo.

O prazo para concluir os estudos de toda a macrometrópole é de 20 meses.

Questionada sobre autorização para uso da faixa de domínio da ferrovia, a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) informou que a utilização “demanda um processo complexo, que exige a atuação de diversos órgãos”.

ELEIÇÕES

A implantação do projeto no trecho entre Jundiaí e Campinas está em discussão com a Secretaria dos Transportes Metropolitanos, segundo a concessionária Rumo. O governador Márcio França (PSB) visitou o trecho no mês passado.

Além dele, candidato à reeleição, concorrentes a ocupar a sua cadeira no Palácio dos Bandeirantes como João Doria (PSDB) e Paulo Skaf (MDB) também defenderam a obra.

Doria disse em entrevista no interior que ela será feita com recursos privados, via PPP (parceria público-privada), por exemplo, posição defendida por Skaf, que chegou a andar nos trilhos em Campinas.

Via assessoria, a Prefeitura de Campinas, governada por Jonas Donizette, do mesmo partido do governador, informou que apoia a obra. “Essa é uma demanda antiga, não é um projeto novo e vem sofrendo adequações ao longo dos anos. O Trem Intercidades é uma solução mais do que necessária, que depende de viabilidade econômico-financeira.”

Amarante disse que há espaço físico para a implantação em Americana –os trilhos cortam a região central da cidade. “Não temos é questões operacionais, local em que seria o pátio de manobras, esses detalhes.”

DÚVIDA

Especialista em preservação ferroviária, Ralph Giesbrecht disse não crer que o projeto sairá do papel e que a viabilidade já foi demonstrada pela história das ferrovias no país –implantadas a partir de 1854.

“Gostaria muito que saísse, principalmente porque é um trem regular, não turístico.”

Já o técnico em informática Cristiano Almeida, de Americana, afirmou esperar que ele seja implantado e facilite o seu deslocamento até a capital, feito duas vezes por semana. “Nós estamos tão perto de São Paulo mas, ao mesmo tempo, longe demais, já que o transporte atual torna tudo lento.”

Cada trem de carga equivale à saída das rodovias de cerca de 300 caminhões.

Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/10/novo-entrave-atrasa-plano-de-trem-para-ligar-regiao-de-campinas-a-sao-paulo.shtml

VLT começa a funcionar em Teresina e fará 10 viagens por dia entre Dirceu e Centro

Veículo tem capacidade para 600 passageiros e passagem custa R$ 0,80.
Por G1 PI

12/07/2018 09h32 


 VLT  começou a funcionar nesta quinta-feira (12). (Foto: Lorena Linhares/G1)

Começou a funcionar nesta quinta-feira (12) em Teresina o primeiro Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Inicialmente, estarão disponíveis 10 viagens por dia e a capacidade é para até 600 passageiros por viagem. A passagem continua custando R$ 0,80, mesmo valor do trem atualmente.

A expectativa da maioria dos passageiros, como a da dona de casa Amparo Barros, era de que mudança diminuísse o tempo do percurso. Inicialmente, a previsão era de que reduzisse dos mais de 30 minutos atuais - entre a Zona Sudeste e o Centro da capital - para cerca de 26 minutos.

"Espero que melhore, porque o velho 'dava o prego', parava no meio do caminho. Estou torcendo muito mesmo, porque esse é mais confortavel e mas barato, espero que seja mais rápido", disse Amparo.



Velocidade do VLT de Teresina continuará reduzida até reforma da linha férrea. (Foto: Lorena Linhares/G1)

Contudo, segundo o secretário de transportes do estado, Guilhermano Pires, a velocidade do VLT continuará reduzida até que a linha férrea da capital seja reformada. O veículo tem potencial para atingir até 100 km/h e hoje circula a pouco mais de 40 km/h.

“Nesse primeiro momento a velocidade é controlada e reduzida porque precisa de investimentos na linha férrea, que serão feitos a partir do ano que vem com a chegada nos novos VLTs. Esperamos que em dois anos a linha senha revitalizada e as estações reformadas e aí ele vai poder atingir a velocidade que tem potencial para isso”, afirmou o secretário.



Estações de Teresina serão reformadas com chegada dos novos VLTs. (Foto: Lorena Linhares/G1)

O veículo é o primeiro de três que deverão estar nos trilhos até o mês de setembro, substituindo os trens que estão em operação atualmente. Segundo o secretário, a primeira etapa da obra de modernização, referente à compra dos três veículos, foi orçada em R$ 46 milhões. A obra completa de modernização do metrô de Teresina está prevista para custar cerca de R$ 450 milhões.

VLT começou a funcionar nesta quinta-feira (12). (Foto: Lucas Marreiros/ G1 PI)

 “A obra é muito maior. Será feita a reforma dos trilhos, estações, duplicação,