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sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Segunda fase do VLT terá 11 trechos de obras em Santos


 ·         24/10/2021

O cronograma de obras da segunda fase do VLT, que ligará a Avenida Conselheiro Nébias ao Valongo em Santos, no litoral de São Paulo, prevê 11 trechos de serviços até o primeiro semestre do ano que vem. A previsão que é ele comece a operar no final de 2022.

O início das obras da segunda fase do VLT no trecho da rua Campos Melo, entre as avenidas Afonso Pena e Conselheiro Rodrigues Alves, em Santos, começou nesta semana. De acordo com a EMTU, a previsão é que os trabalhos sejam realizados local por 35 dias úteis. A fase seguinte terá a recomposição do pavimento asfáltico e das calçadas. A execução pode sofrer interferência, dependendo da intensidade das chuvas.

Segundo a EMTU, para que as obras sejam executadas, é cumprido um protocolo que começa com a divulgação do trecho interditado, seguido da publicação no Diário Oficial do Município e interdição do trecho pela CET. Além dos serviços referentes aos trilhos, estações, pavimentação e calçadas, são executadas obras de melhoria de infraestrutura que incluem drenagem e remanejamento das redes de esgoto e gás, de acordo com projetos aprovados pela Sabesp e Comgás.

O cronograma de obras foi definido em conjunto pela EMTU, Prefeitura de Santos e Queiroz Galvão, empresa responsável pela execução. As 11 frentes de obras estão divididas em:

Rua Campos Melo, entre Av. Afonso Pena e rua Xavier Pinheiro;
Rua Campos Melo, entre a rua Xavier Pinheiro e Av Campos Sales;
Rua Dr. Cochrane, entre Av. Campos Sales e rua João Pessoa;
Rua João Pessoal, entre a rua Dr. Cochrane e rua Vasconcelos Tavares;
Rua Visconde de São Leopoldo, entre a rua Vasconcelos Tavares e rua São Bento;
Rua São Bento, até rua Visconde do Embaré;
Rua Visconde do Embaré, entre a rua São Bento e rua Amador Bueno;
Rua Amador Bueno, entre a Praça dos Andradas e rua da Constituição;
Rua da Constituição, entre a rua Amador Bueno e Av. Campos Sales;
Rua da Constituição, entre a Av. Campos Sales e rua Carvalho de Mendonça;
Rua Luís de Camões, entre a rua Carvalho de Mendonça e Av. Conselheiro Nébias.

Segundo trecho do VLT

O segundo trecho do VLT conta com investimento de R$ 218 milhões do Governo do Estado e a previsão é que comece operar no final de 2022.

Com capacidade para transportar 35 mil pessoas por dia, ligará a Linha 1 Barreiros – Porto (a partir da estação Conselheiro Nébias) até a região central de Santos. Serão oito quilômetros de extensão e sete trens, com 14 estações nas proximidades de locais de interesse público como Mercado Municipal, Poupatempo e Terminal Valongo.

24/10/2021 – G1

 

sexta-feira, 17 de maio de 2019

VLT da Baixada Santista ganha dois novos veículos, aumenta número de viagens e reduz intervalo no horário de pico


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05/04/2019
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O VLT da Baixada Santista, operado pelo Consórcio BR Mobilidade, passará a fazer mais viagens, além de reduzir a frequência entre as composições nos horários de maior movimento.
Isso será possível graças ao acréscimo de dois veículos à frota operacional, situação que acontecerá a partir desta segunda-feira, 8 de abril de 2019.
Com os novos veículos, a frota passará a ser de 14 VLTs, o que possibilitará agregar 10 novas viagens diárias, além de reduzir o intervalo de 8 para 7 minutos no horário de pico.
O VLT transporta hoje, em média, 27.500 passageiros/dia.
Com a novidade, a tabela horária chegará a ter 111 viagens por sentido ao longo dos 11 km de trajeto entre o Terminal Barreiros, em São Vicente, e a Estação Porto, em Santos.
Nesse trecho estão situadas 15 estações de embarque e desembarque.
O VLT da Baixada se conecta atualmente a 42 linhas de ônibus intermunicipais e 10 linhas municipais.
05/04/2019 – Diário do Transporte


sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Novas estações do VLT entram em operação na Baixada Santista


08/01/2018Notícias do Setor ANPTrilhos         

Por meio da EMTU, o Governo do Estado entregou à população da Baixada Santista, nesta quinta-feira (4), três estações do VLT com portas de plataforma: Emmerick, N. S. das Graças e José Monteiro, em São Vicente. Já as plataformas de Itararé e João Ribeiro, em São Vicente, e Nossa Senhora de Lourdes, Pinheiro Machado e Terminal Porto, em Santos, terão a instalação do equipamento concluída até o fim, de janeiro, completando as 15 estações do trecho Barreiros-Porto.

O investimento foi de R$ 123,1 milhões. Além das novas estações com portas de plataforma, entrarão em operação nesta semana mais dois novos VLTs (Veículos Leves sobre Trilhos), totalizando os 22 carros contratados. No Terminal Porto, foram entregues quatro dos sete veículos auxiliares destacados para manutenção do sistema, com investimento total de R$ 10,8 milhões. Os três últimos serão entregues no mês de fevereiro.

O terceiro trecho do VLT (Barreiros-Samaritá) avança, a partir desta quinta-feira (4), com a autorização para a publicação de edital de contratação dos projetos básico e executivo para recuperação da ponte “A Tribuna” e acessos por onde o VLT circulará. O edital tem previsão de publicação ainda em janeiro.
A recuperação e o reforço da estrutura sobre o Canal do Mar Pequeno são necessários para assegurar a transposição do local, ao interligar a área continental à porção insular do município de São Vicente, permitindo a implantação do projeto.

Segurança

As portas de plataforma são telas situadas na borda do local de embarque de usuários. O equipamento protege a via férrea e tem uma das portas com movimento de abertura e fechamento sincronizado com os dispositivos do veículo. Entre as várias funções, elas organizam o trânsito de passageiros, melhoram o controle climático da estação e aumentam a segurança, ao impedir que pessoas não autorizadas entrem nas plataformas.

As estações Ana Costa e Bernardino de Campos foram as primeiras do trecho Barreiros-Porto com as portas de plataforma instaladas. Assim como os veículos já em operação, os novos VLTs entregues possuem 2,65 m de largura por 44 m de comprimento e 3,20 m de altura, com capacidade para 400 usuários. A velocidade média é de 25 km/h (a máxima chega a 80 km/h).

Os carros também contam com ar condicionado e piso 100% baixo, o que facilita a movimentação de passageiros com dificuldade de locomoção. Entre os veículos auxiliares de manutenção está o “Locotrator”, um trator de manobra para rebocar e manobrar o VLT e outros veículos auxiliares de manutenção nas vias principais, além de pátios de manutenção e estacionamento.

Um caminhão rodoferroviário será utilizado para transportar cargas do pátio de manutenção para a linha do VLT e vice-versa. Também entrarão em operação um caminhão rodoferroviário com guindaste e um veículo auxiliar leve de via, usado para diversos serviços, como o deslocamento rápido de emergência para solucionar algum tipo de ocorrência técnica.

Integração

O ano de 2017 consolidou o VLT como fundamental para a mobilidade dos usuários na Baixada Santista. Em janeiro, foram entregues 4,5 km e as cinco estações restantes do primeiro trecho (Bernardino de Campos, Ana Costa, Washington Luiz e Porto, em Santos, e Terminal Barreiros, em São Vicente). O sistema passou, então, a operar nos 11,5 km planejados.

Em agosto, teve início a operação do pátio de estacionamento e manobras. Localizado no Terminal Barreiros e com capacidade para seis VLTs, o ponto é importante como apoio à circulação dos veículos no sentido Barreiros-Porto. No mesmo mês, foi disponibilizado aos usuários do terminal um bicicletário para 100 unidades, além do edifício de apoio, com área de 164 m², sala administrativa e banheiros para o uso dos condutores.

A integração tarifária de dez linhas municipais de Santos com o VLT começou em setembro, propiciando aos usuários uma economia de R$ 3,50 em cada viagem. Oito linhas metropolitanas também passaram a fazer integração ao novo sistema, no total de 45 serviços intermunicipais.

Os passageiros passaram a contar com a integração entre os três modais (intermunicipal, VLT e municipal), pagando o valor da maior tarifa mais R$ 1. A integração ocorreu com base no convênio assinado em julho de 2017 entre o Governo do Estado e a prefeitura de Santos.


04/01/2018 – Governo do Estado de São Paulo

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Por dentro do VLT da Baixada Santista


22/10/2017 - Diário do Transporte
“Aos finais de semana, nossa demanda muda: há o passageiro que usa todos os dias e, aos sábados e domingo, recebemos turistas, não para fazer uso a caminho de alguma atração na cidade, mas para conhecer o sistema” A explicação do diretor do setor de trilhos da BR Mobilidade, operadora do VLT entre Santos e São Vicente, Julio Zapata, mostra que um meio de transporte que é extremamente comum em diversas partes do mundo, e que convive muito bem com ônibus e metrô, ainda é novidade no Brasil: o VLT.

Além do sistema de Veículo Leve sobre Trilhos da Baixada Santista, no País há apenas em operação o VLT do Rio de Janeiro. No Rio, são dois trajetos: Linha 1 , entre o Aeroporto Santos Dumont, passando pelo Centro até Rodoviária Novo Rio e Praia da Formosa; e Linha 2, que faz a ligação entre o Terminal de Barcas da Praça XV à Rodoviária Novo Rio e, desde este sábado, 21 de outubro, à Central do Brasil, passando pelo centro com trajeto perpendicular ao da linha 1. A rede carioca é de 28 quilômetros de extensão. A demanda do Rio de Janeiro é de 44 mil passageiros por dia, de acordo com os dados da prefeitura mais recentes deste mês.

Na Baixada Santista, está em operação um ramal do VLT, desde abril de 2015, mas de forma comercial desde 31 de janeiro de 2016, entretanto, com a ampliação gradativa do número de estações e horário de operação. Somente em 31 de janeiro de 2017, foi entregue o primeiro trecho completo, com 11,8 quilômetros de extensão e 15 estações fazendo a ligação entre o Porto de Santos e o Terminal Barreiros, em São Vicente. A demanda é de 21 mil passageiros por dia, mas se a rede fosse completa, mais gente poderia ser atendida e menos carros poderiam estar nas ruas.

“As obras para a construção do segundo trecho, entre Conselheiro Nébias e o Valongo, já deveriam ter sido licitadas, mas a concorrência deve sair neste ano. Novos trens estão chegando. Até agora, ao VLT não foi suficiente para tirar muitos carros das ruas e reduzir linhas de ônibus porque sua rede não está completa. Quando for na direção do centro de Santos, com o ramal 2, aí vamos começar a sentir a diferença mais significativa na mobilidade aqui da região” – explicou Julio Zapata.

Além do trecho 2, há ainda no projeto um terceiro ramal, em São Vicente, entre o Terminal Barreiros e o bairro de Samaritá. Quando os três trechos estiverem em operação, a expectativa do Governo do Estado de São Paulo é que sejam atendidos, por dia útil, em torno de 70 mil passageiros. Este terceiro trecho, porém, ainda não tem previsão de data, de acordo com Zapata.

Mas e a rivalidade entre modais? O ônibus e o VLT brigam? Nem no Rio de Janeiro e, muito menos, na Baixada Santista.

Na capital fluminense, a operação fica por conta de um consórcio formado por CIIS (24,9317%), Odebrecht Mobilidade (24,9317%), Invepar (24,9317%) e Riopar Participações (24,9317%). A BRt – Benito Roggio Transporte (0,2506%) e a RATP do Brasil Operações – Participações e Prestações de Serviços para Transporte (0,0226%), completam a composição.

Na Baixada Santista, o modelo de negócios é uma PPP – Parceria Público Privada. As obras, a compra dos trens e os equipamentos que formam a infraestrutura do sistema são de responsabilidade do Governo do Estado de São Paulo, por meio da EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos.

A operação dos trens, do CCO – Centro de Controle Operacional, sinalização e das estações é de responsabilidade da BR Mobilidade, do Grupo Comporte, da família Constantino. É o mesmo grupo que detém a Viação Piracicabana, operadora dos ônibus municipais de Santos e de Praia Grande. As linhas intermunicipais de ônibus que ligam nove cidades da Baixada Santista também são operadas pela BR Mobilidade.

Esta ligação nos negócios entre ônibus e trilhos no Brasil é inédita, mas, na visão do diretor da BR Mobilidade e da Viação Piracicabana, Alceu Cremonesi Junior, deve ser uma tendência de mobilidade.  O executivo concorda que hoje o empresário de ônibus deve começar a considerar a possibilidade de “entrar nos trilhos”.

“Não foi nossa iniciativa. Sempre tivemos a experiência no transporte por ônibus, mas o poder público colocou essa situação, a do VLT aqui na Baixada Santista, então, decidimos participar da concorrência. Aprendemos a operar transporte por trilhos e nossa experiência nos sistemas de ônibus foi fundamental. É uma tendência que pode se desenhar em outras cidades.”

A PPP do VLT da Baixada Santista conseguiu o UITP Awards 2017 – prêmio da União Internacional de Transporte Público – na categoria Modelos de Negócio e de Financiamento Inovadores, em maio deste ano, como noticiou o Diário do Transporte, na ocasião.

A BR Mobilidade começou a operar o sistema em junho de 2016. O contrato é de 20 anos.

Para a fase 3, a BR Mobilidade terá de comprar 11 trens. O trecho entre o Terminal Barreiros e o bairro Samaritá terá quatro estações e deve responder por até 60% da nova demanda de passageiros esperada. Segundo Julio Zapata, com a atual demanda e extensão, o VLT não se sustenta apenas pela venda de passagens. A BR Mobilidade é remunerada não pelo número de passageiros transportados e sim pelas estações em operação.

A integração entre ônibus e VLT existe, mas, apesar de trilhos e pneus serem operados pelos mesmos donos, as negociações foram difíceis, mas, segundo Alceu Cremonesi, porque não havia entendimento entre a prefeitura de Santos e o Governo do Estado, responsáveis pelos gerenciamentos dos ônibus municipais e do VLT, respectivamente.

“Estas questões não são decididas pelo operador. Há uma compensação de custos de sistema, transferências que o gestor precisa definir. Uma vez as condições acertadas, operamos de forma integrada”

A integração do VLT com o sistema municipal de Santos começou apenas em 9 de setembro de 2017, com dez linhas de ônibus. Já a integração entre VLT e linhas metropolitanas começou em 19 de junho de 2016, mês que a BR Mobilidade começou a operar. Com o mesmo cartão, os passageiros podem pagar as tarifas integradas ou somente do VLT, dos ônibus intermunicipais da BR Mobilidade ou municipais de Santos.

Ainda não foi definida a integração com o sistema municipal de São Vicente, operado por vans e micro-ônibus credenciados pela prefeitura.

CCO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO:
O Diário do Transporte esteve nesta sexta-feira, 20 de outubro de 2017, no CCO – Centro de Controle Operacional, do pátio de manutenção do Porto de Santos e percorreu a linha. No dia, houve a necessidade de manutenção corretiva na via entre as estações Porto e Ana Costa. No período das 9h às 11h, o trecho foi atendido por ônibus. A reportagem fez a viagem ida e volta, entre o Porto e o limite entre Santos e São Vicente na parte da tarde.

Desde o dia 2 de agosto, entre os terminais Emmerich e Barreiros, a operação de dá em via singela (apenas um trilho), por causa de obras de nivelamento no sentido Santos-São Vicente. Segundo a EMTU, as obras foram concluídas e haverá testes com VLT sem passageiros para homologação dos equipamentos. A previsão da gerenciadora é que até o final deste mês o trecho esteja normalizado.

Com exceção dos problemas pontuais, a operação do VLT ocorre de maneira tranquila. Os trens e estações são limpos e a viagem é confortável.

O veículo é elétrico, com isso, trepidações e nível de ruído são muito baixos. A poluição durante a operação é zero.

O trecho é percorrido em cerca de 40 minutos, mas poderia ser menos, de aproximadamente 25 minutos. Existem muitos cruzamentos na linha com o trânsito de veículos e pedestres, 34 no total. Nem todos dão prioridade ao VLT.

Cada VLT tem 44 metros de comprimento e transporta até 400 pessoas, das quais 76 sentadas. Mesmo assim, em alguns cruzamentos, o VLT tem de parar para carros e motos passarem.

O intervalo é de cerca de 10 minutos entre as composições e atualmente são 18 trens, sendo 14 em operação e quatro em ajustes finais. Outros três chegaram recentemente e também estão sendo preparados no pátio de manutenção.

Também foi comum ver tráfego de ciclistas na via, apesar de haver ciclovia, e pedestres caminhando na região dos trilhos.

A BR Mobilidade faz campanhas de conscientização sobre a necessidade de haver cuidado no trecho operado pelo VLT que aproveitou parte do leito da antiga estrada de ferro Sorocabana.

Um dos pontos mais críticos é o túnel Morro do José Menino, em Santos, já nas proximidades do limite com São Vicente. O local é ocupado por usuários de drogas, em especial crack, que consomem os entorpecentes dentro do túnel. No momento da reportagem, havia uma viatura da Polícia Militar em uma das entradas do túnel. Os usuários de entorpecentes jogam lixo no túnel. A BR Mobilidade diz que faz a limpeza diária constantemente no local.

A velocidade média do VLT da Baixada Santista é de 21 km/h, poderia maior, se o modal sobre trilhos recebesse mais prioridade.

A operação, em grande parte da viagem, é totalmente manual. O condutor controla a velocidade, para nos cruzamentos e estações e abre as portas manualmente. Nos cruzamentos, há semáforos específicos de ferrovia. O sinal com uma reta na vertical significa que o veículo pode seguir. Já na posição horizontal, é sinal de que o veículo deve parar.

Na cabine do condutor, há um pedal da função chamada “homem morto”. Constantemente, o dispositivo deve ser acionado. Caso não haja o acionamento do pedal, o sistema “assimila” que o condutor teve algum mal súbito e não tem mais condições de operar. O VLT então é parado.

O VLT possui três tipos de freio. O elétrico, que aproveita a energia gerada pela frenagem e a regenera para o sistema, é o mais acionado.  Já o freio a disco é usado a partir de certo estágio de redução de velocidade determinada pelo condutor. Por último, há um freio eletromagnético, acionado em frenagens de emergência, que para abruptamente o VLT. Este tipo de freio trata-se de uma sapata com uma espécie de imã, que faz parte da estrutura do trem. Esta sapata fica somente a 8 mm do trilho. Quando acionada, “gruda” o trem ao trilho.

Está sendo instalado um sistema de CBTC – Communications-Based Train Control, em português Controle de Trens Baseado em Comunicação, que automaticamente determina a distância entre os trens e a velocidade em cada trecho de operação. Os testes ainda serão realizados e um grupo de Portugal deve ser responsável pela instalação. O sistema é usado pelo Metrô em São Paulo, nas linhas 2 e 5 (operação do Governo do Estado de São Paulo) e na linha 4 (da ViaQuatro). O CBTC permite que um trem circule mais próximo do outro com maior segurança. A solução gera mais espaço na linha para a colocação de mais trens, podendo reduzir a lotação e o intervalo entre as composições.

Toda a operação é monitorada por meio de um CCO – Centro de Controle Operacional que fica no pátio anexo ao Terminal do Porto. Numa sala especial, os técnicos da BR Mobilidade têm acesso às imagens geradas em tempo real por 234 câmeras de monitoramento espalhadas em cruzamentos, trens, estações e no trajeto. Usando comunicação por rádio, podem agir preventivamente em diversas situações como para evitar acidentes ou orientar a operação em caso de bloqueios de vias. Telas também informam em tempo real se as composições estão atrasadas ou adiantadas e a situação dos equipamentos de vias e sinalização.

O CCO gera relatórios para a EMTU e são discutidas melhorias nos serviços.
Os trens do VLT da Baixada Santista foram fabricados pela espanhola Vossloh e montados no Brasil pela T’Trans, que formaram um consórcio para a licitação do sistema.

A Vossloh foi adquirida integralmente em janeiro de 2016 pela Stadler AG, da Suíça.

Cada composição de 44 metros e capacidade para 400 passageiros é formada por sete módulos – o veículo é contínuo, como no Metrô da Linha 4 de São Paulo, por exemplo, não havendo divisões. O peso total é de cerca de 60 toneladas. São seis motores elétricos, que ficam nos buggys (conjunto de eixos e rodas). Todos os equipamentos, como baterias auxiliares que permitem que o trem opere sem estar conectado à rede aérea de fios por 400 metros, ar-condicionado, equipamentos de sinalização e central elétrica ficam em cima do VLT. Na parte inferior, estão motores e freios.

Assim como ocorre com os ônibus, existem as manutenções corretivas, preventivas e preditivas, havendo troca de peças e reparos antes mesmo da indicação no manual dos fabricantes dos equipamentos, dependendo da operação. São sete níveis e manutenção, que vão da P 1 (a mais simples e realizada várias vezes) e a P 7, quando o trem tem quase todos os equipamentos desmontados. A P 1 pode ser realizada mais de uma vez entre um nível e outro. Pelos trens serem novos, foram realizadas manutenções determinadas pelas fabricantes até o nível P 4.

Um dos destaques da manutenção é um torno rodeiro, que permite corrigir desgastes e imperfeições das rodas sem a necessidade de desmontar o VLT. Com isso, a manutenção acaba sendo mais rápida.

No pátio há um sistema de reuso da água usada para lavar as composições.


sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Santos lidera ranking de urbanismo no País



Implantação do VLT no Município ajudou a melhorar a qualidade do transporte (Foto: Irandy Ribas/AT)

Estudo inclui o Município entre os 10 do País com as melhores condições para fazer negócios
Implantação do VLT no Município ajudou a melhorar a qualidade do transporte
Investimentos em inovação, tecnologia e obras de infraestrutura garantiram a Santos a liderança no ranking de urbanismo. É o que aponta levantamento da Connected Smart Cities da Urban Systems, especializada em análise de dados demográficos em mapas digitais. Estudo anterior da mesma empresa incluiu o Município entre os 10 do País com as melhores condições para se fazer negócios.
A Cidade avançou cinco posições em relação ao ranking de 2016 referente ao urbanismo – quando ocupava o sexto posto. Tirou, assim, o topo até então ocupado por Curitiba, no Paraná (atual terceira colocada). Belo Horizonte aparece na segunda colocação, seguida por Maringá (PR) e Jundiaí (SP), quarto e quinto colocados, respectivamente. Praia Grande é a segunda cidade da região mais bem colocada, no 48º posto.
Um dos motivos responsáveis pela liderança santista é a legislação do planejamento urbano. A Cidade é uma das únicas do Brasil a contar com dispositivo legal que prevê o crescimento ordenado. “A lei precisa ser atualizada para se adequar à realidade”, diz o prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB).
O estudo indica ainda a implantação do primeiro trecho do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e a integração desse modal aos coletivos. O secretário municipal de Governo, Rogério Santos, aponta que inovações no transporte público fez melhorar a posição santista no ranking.
“Adotamos o primeiro ônibus movido a energia elétrica. E também híbrido (combustível e fontes alternativas). Só existem 41 veículos desse tipo no País”, destaca.
Outros pontos destacados foram as ações que devem tornar Santos uma cidade inteligente, após a conclusão do Centro de Controle Operacional (CCO). A unidade vai unificar serviços e órgãos de Segurança, Trânsito e Serviços Públicos, tornando mais veloz ações em situações de crise e de grandes mobilizações. Barbosa explica que o espaço será responsável por tornar digital todos ps processos da Administração. “Significa menor tempo de resposta nas demandas da Prefeitura”, diz.
O estudo leva em consideração 13 critérios para montar o ranking de urbanismo, divididos em setores como transportes, planejamento urbano, arborização e atendimento à população de serviços como água e de esgoto.
Negócios
Santos melhorou sete posições no ranking de melhores cidades do Brasil para investir em negócios. O Município ficou na 10º colocação em estudo da consultoria Urban Systems – no ano passado, ocupava a 17º posição. A empresa indica que a Cidade apresenta indicadores econômicos e sociais acima da média nacional, como despesas com saúde e oferta de ensino superior.
O secretário de Governo destaca programas de estímulo à economia criativa ao empreendedorismo. Ele diz que Santos registrou um aumento de 21% na criação de Microempreendedores Individuais (MEIs).
“Hoje, 85% das empresas de baixo risco (ambiental) recebem alvará de funcionamento em até quatro dias”. Ele pretende reduzir o prazo para no máximo 72 horas.
A menor carga burocrática também vai beneficiar companhias de grande porte. O prazo médio para que elas comecem a funcionar é de até 180 dias. O plano é que esse tempo caia pela metade. “O Poder Público tem que criar condições para facilitar a atração de novas empresas, gerando assim emprego e renda”, resume Barbosa.
14/10/2017 – Jornal A Tribuna


terça-feira, 5 de setembro de 2017

Cubatão quer integrar ônibus intermunicipais e VLT


16/08/2017Notícias do Setor ANPTrilhos         
Cubatão defende a integração das linhas intermunicipais de ônibus que saem dos bolsões e da Vila Esperança com o terminal Barreiros do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), em São Vicente. A reivindicação foi apresentada pelo vice-prefeito, Pedro de Sá Filho (PTB), em reunião com dirigentes da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), em Cubatão, na última semana.

O objetivo é facilitar o acesso de moradores dessa área a seus locais de trabalho e concentração de serviços, como o bairro do Gonzaga, em Santos.
Participaram do encontro o superintendente da Companhia Municipal de Trânsito (CMT) de Cubatão, Jefferson Cansou; o gerente regional da EMTU na Baixada Santista, Rogério Plácido das Neves; e o diretor de Transportes Públicos da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de Santos, Murilo Barletta.

Segundo Sá Filho, são necessárias alternativas para quem usa transporte chegar a todas as áreas de Santos mediante integração com o VLT e as linhas intermunicipais e municipais na Cidade. Ele também propõe diversificar as linhas intermunicipais e integrá-las para evitar mais congestionamentos no Município vizinho.

Por isso, defende a retomada do transporte ferroviário entre Cubatão e Santos. O que ocorreria com a reutilização do ramal que era usado pelas indústrias para levar trabalhadores entre as duas cidades.

“Temos condições de criar um sistema de transporte ferroviário muito bom. O VLT vir para cá é um projeto de longo prazo, mas temos que resolver a questão do transporte para um, dois, três anos, e pensar no VLT para daqui a oito anos, talvez, porque demora para ter projeto e recurso para construir”, alega. “Não podemos ficar esperando e colocar as pessoas em ônibus lotados”.


14/08/2017 – A Tribuna

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Santos estuda implantação de duas novas fases do VLT


30/07/2017 - A Tribuna

Santos assinou um termo de cooperação com a EMTU para iniciar estudos que podem viabilizar duas novas etapas de ampliação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Cidade: a fase 3, para o modal trafegar da Avenida Conselheiro Nébias à Praia; e a fase 4, que levará passageiros da Conselheiro Nébias até a Ponta da Praia pela Avenida Afonso Pena.

Além disso, em 60 dias a Prefeitura quer entregar a documentação para que o Estado abra, até dezembro, licitação das obras da fase 2 – trecho entre a Conselheiro Nébias e o Valongo. A assinatura ocorreu na presença do governador Geraldo Alckmin (PSDB), no sábado (29), durante cerimônia da Vila Criativa na Vila Progresso.

O diretor-presidente da EMTU, Joaquim Lopes, explicou que a parceria permite que a empresa, que é responsável pelo VLT, trabalhe em conjunto com a Prefeitura de Santos para desenvolver os projetos que são estritamente municipais.

“Como (nas fases 3 e 4) os deslocamentos serão de Santos para Santos, não podemos desenvolver isso. O protocolo de intenção assinado vai virar um convênio de cooperação técnica. Com ele, o prefeito solicita que se permita o trabalho em conjunto, para desenvolver o projeto. O documento pronto cria condições para que Santos se habilite para buscar recursos (para as obras)”, disse Lopes.

O prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) ressaltou que, apesar de a fase 2 não estar finalizada ainda, a ideia é garantir celeridade. “A segunda etapa está no processo final de licenciamento e a expectativa é que em 60 dias isso esteja concluído – o que vai possibilitar o Estado licitar ainda este ano para tirar (a obra) do papel. Aí, a gente tem a necessidade de pensar na expansão do modal dentro da Cidade. Por isso, a ideia da fase 3, que é a conexão com a Praia, e da fase 4, que é a conexão com a Ponta da Praia”.

Barbosa quer todo esse trâmite pronto para conseguir apoio financeiro dos governos federal e estadual. “Com os estudos feitos, projetos concluídos e valores atribuídos, poderemos dividir as competências em termos de recursos para executar as obras”.


segunda-feira, 12 de junho de 2017

Estudo vai definir segundo trecho do VLT em Santos



12/05/2017Notícias do Setor ANPTrilhos         

Estado acaba de abrir licitação para o estudo de tráfego do modal que terá mais 8 km

O Governo do Estado e a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) publicaram, na quarta-feira (10), no Diário Oficial, um edital de licitação para contratar a empresa que fará o estudo de tráfego visando a implantação do segundo trecho do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), em Santos.

Segundo Joaquim Lopes, diretor-presidente da EMTU, a publicação faz parte de uma das etapas desta fase. “Estamos concluindo o projeto executivo. Em breve, teremos a licença prévia, que é a condição para publicar o edital”, explica.

Ele acredita que, no segundo semestre deste ano, será então lançado o edital para a construção do segundo trecho do VLT. “Essa é uma obra para fazer em 24 meses. É uma obra eminentemente urbana. Temos um conjunto de interferências no caminho que precisam ser tratadas. A Cidade não pode parar”, diz Lopes.

Custos e traçado

A EMTU calcula o custo total da obra em R$ 430 milhões – R$ 270 milhões apenas para a obra civil. Lopes, entretanto, admite que o Estado ainda não tem o dinheiro para fazer a implantação. “Estamos correndo atrás. Ainda não tenho nada definido”, revela.

O trajeto, de 8 km, terá 14 estações de embarque e desembarque de passageiros. Para fazê-lo será necessário desapropriar moradias em 12 áreas de Santos. “É prematuro mostrar quais são elas”, avalia Lopes. O assunto foi discutido em audiência pública.

Ainda conforme ele, a estação do Mercado Municipal ainda está sendo discutida porque o prédio é protegido pelo Conselho de Defesa do Patrimônio de Santos (Condepasa) “Não sei como vai resolver aquilo. Mas se não resolver não é problema. A gente tira a estação”.

Participação do município

O secretário de Desenvolvimento Urbano de Santos, Júlio Eduardo dos Santos, diz que quatro secretarias municipais participaram do desenvolvimento do projeto. “São pouquíssimas desapropriações, mas precisamos delas para colocar as estações de passageiros, as subestações de energia e ajustar a curvatura”, explica.

Trajeto

O traçado começa na Avenida Conselheiro Nébias, passa pela região onde ficam os campi de duas universidades (Universidade Católica de Santos – UniSantos – e Universidade Federal de São Paulo – Unifesp), chega ao Centro Histórico de Santos e retorna ao ponto de partida (veja no mapa).

“Estamos torcendo para que a EMTU lance o mais rapidamente possível essa licitação. Significa um salto monstruoso na qualidade de transporte público para a Cidade”, finaliza Santos.

11/05/2017 – A Tribuna


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Primeira fase do VLT será entregue em obras


31/01/2017 - Diário do Litoral

 Ainda em obras, o governador Geraldo Alckmin entrega hoje (31) as quatro últimas estações da primeira etapa do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Apesar de a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) afirmar que a linha entre o Terminal Barreiros, em São Vicente, e a Estação Porto, em Santos, entrará em operação amanhã (1º), a correria para finalizar os serviços é grande em muitos trechos nas duas cidades.

“Fica pronta?”, pergunta a Reportagem a um dos operários que atuam na obra do VLT. “Estão querendo”, responde o trabalhador em tom de humor. O Diário do Litoral percorreu no final da tarde de ontem (30) todas as estações da primeira fase do modal. Apenas o trecho entre a Estação Mascarenhas de Moraes, em São Vicente, e a Estação Bernardino de Campos, em Santos, está em operação.

Entre a Estação Mascarenhas de Moraes e o viaduto da Rodovia dos Imigrantes, em São Vicente, a correria dos trabalhadores é para finalizar os canteiros que margeiam os trilhos. Ainda há muita coisa a se fazer e os tratores andam de um lado para o outro.

Próximo a Estação Washington Luís, uma das que será entregue hoje pelo governador – Barreiros, Washington Luis e Porto são as demais -, alguns trabalhadores realizam serviços de calçamento e soldam parte dos trilhos. Outros lavam o chão da estação e limpam os painéis eletrônicos.

Na Estação Conselheiro Nébias, uma das mais simples da primeira fase, ainda não há catracas e faltam muitos ajustes.

A cerimônia de entrega das estações será realizada hoje, às 10 horas, na Estação Ana Costa, que fica na Avenida Francisco Glicério, altura do nº 193, em Santos.

Obra

A operação do VLT da Baixada Santista teve início em abril de 2015 (o primeiro prazo era junho de 2014) e atualmente das 15 estações previstas no trecho entre Barreiros, em São Vicente, e Porto de Santos, 11 foram entregues e nove já estão em operação em 6,5 km de via que ligam as duas cidades. O trecho completo, que tem 11 km de extensão e entrará em operação amanhã, segundo a EMTU, tinha previsão de entrega em outubro.  A obra teve início em maio de 2013.

Integração municipal segue sem prazo

Prevista para o final do ano passado, a integração dos ônibus municipais de Santos e São Vicente com o VLT ainda segue sem prazo para efetivação. Atualmente apenas as linhas intermunicipais estão interligados ao sistema.

A EMTU informou que os convênios para a integração do VLT com as linhas municipais de São Vicente e Santos estão em análise pelos municípios.

De acordo com a Prefeitura de Santos os estudos para a integração das linhas municipais com o VLT estão avançados, porém sujeitos à validação de um grupo de trabalho que envolve a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e a EMTU. “Por este motivo ocorrem reuniões semanais para tratar deste e dos demais assuntos relativos ao VLT”, afirmou a Administração Municipal por meio de nota.

A Secretaria de Trânsito e Transportes de São Vicente informou que vem se reunindo com a Cooperlotação e as associações de transporte alternativo para buscar um consenso sobre a integração com o VLT, o que inclui padronização de bilhetagem e readequação de algumas linhas.


Após vistoria, trechos do VLT em Santos terão que passar por ajustes

29/01/2017 - A Tribuna

Trechos do entorno da linha do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) entre as estações Ana Costa, Washington Luís, Conselheiro Nébias e Porto terão de passar por correções e ajustes. A solicitação foi feita pela Prefeitura de Santos à Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU). As estações serão entregues no dia 1º.

Em avaliação realizada na sexta-feira (29), técnicos das secretarias de Serviços Públicos e de Infraestrutura e Edificações, da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e da Ouvidoria, Transparência e Controle de Santos apontaram a necessidade dos reparos, principalmente no entorno e nas calçadas das novas estações do VLT.

Na avaliação, os técnicos constataram a necessidade de correções para melhorar a acessibilidade e a mobilidade dos pedestres, inclusive no embarque e no desembarque.

“A ideia da vistoria foi exatamente para verificarmos se tudo está dentro dos padrões de acessibilidade e mobilidade. Na visita, verificamos detalhes que terão de ser corrigidos”, disse o secretário adjunto de Infraestrutura e Edificações, Nilson Barreiro.

Segundo ele, na avaliação, à qual foram técnicos da EMTU, constatou-se necessidade de corrigir áreas de drenagem e acessibilidade em pontos das calçadas e de pôr sinalização.

A inspeção começou na estação Nossa Senhora de Lourdes, no José Menino (em funcionamento), e terminou na altura da Avenida Conselheiro Nébias.“A vistoria é feita com base na Lei 852/2014, que permite regular a ação das concessionárias. Além disso, as obras do VLT são expressivas e de grandes proporções para a Cidade”, explicou Barreiro. Segundo ele, as correções não devem interferir nas partes técnica e operacional do VLT.

“A parte operacional é com a EMTU. A vistoria foi feita para verificarmos a parte de acessibilidade de mobilização. Ou seja, nosso olhar é crítico quanto ao viário. Aliás, na próxima semana definiremos o cronograma para a execução dos reparos que são necessários”, disse.

“A EMTU está ciente de que terá que fazer as correções necessárias para que obra seja declarada concluída. A legislação municipal prevê fiscalização e controle”, disse o ouvidor público, Rivaldo Santos.

 EMTU

Em nota, a EMTU confirmou que “os reparos no entorno de algumas estações, apontados durante visita conjunta de técnicos da Prefeitura de Santos e da EMTU, serão efetuados dentro do período entre o termo de recebimento provisório da obra e o termo de recebimento definitivo. As correções não interferirão no início da operação entre as 15 estações do trecho Barreiros-Porto, previsto para o dia 1º”.

No sábado (29), trabalhadores fizeram reparos e limpeza em trechos do VLT em Santos. Próximo à estação Nossa Senhora de Lourdes, por exemplo, passaram o dia retirando blocos de concreto. Entre as estações Pinheiro Machado e Bernardino de Campos e nas imediações da estação Ana Costa, houve reparos na calçada.

terça-feira, 21 de junho de 2016

TCE julga irregulares licitação e contrato de obras do VLT em Santos

18/06/2016 - A Tribuna

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) julgou irregulares a licitação (concorrência pública), o contrato e os termos de aditamento (que prorrogaram prazos e valores) das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) no trecho entre Barreiros, em São Vicente, e a Avenida Conselheiro Nébias, em Santos.

Relator do processo, o conselheiro Antonio Roque Citadini concordou com os argumentos da fiscalização do TCE, que apontou falhas nos processos e citou que a defesa apresentada pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), do Governo do Estado e responsável pelo VLT, foi insuficiente para esclarecer os fatos. Também votaram pela irregularidade os conselheiros Sidney Beraldo e Valdenir Polizeli. A decisão é em primeira instância.

Detalhes

O processo julgado é sobre o contrato feito em maio de 2013, no valor de R$ 313,5 milhões, e aditamentos realizado em novembro de 2013 (acréscimo de R$ 69, 7 milhões), maio de 2014 (prorrogação de prazo por sete meses), dezembro de 2014 (prorrogação por mais três meses) e abril de 2015 (acréscimo de R$ 5,1 milhões). As obras incluíram edificações, acabamentos, pátio de manobras e manutenção, via permanente, sistema de rede aérea, sinalização viária e urbanização.

Citadini diz na decisão, em relação aos aditivos, que “ultrapassaram o limite permitido” pela legislação. Observa ainda que “nos atos em apreço houve a configuração do orçamento defasado, porque a data da pesquisa de preços e publicação do edital é de janeiro-junho/12 e a proposta da vencedora apresentou data de abril/13, situação que, compromete a lisura do torneio, e contraria a jurisprudência deste tribunal”.

A fiscalização do TCE apontou situações preocupantes. “Alterações na planilha se fizeram em razão de adequações de valores, para uma tentativa de que não fosse infringido o limite legal. Muitos serviços que completariam a obra prevista foram suprimidos para tal adequação (paisagismo e urbanismo, iluminação, monitoramento remoto etc), serviços estes pertencentes ao contexto geral da obra e previstos na licitação”.

Resposta

A EMTU informa que não foi notificada. “Quando ocorrer, por meio de publicação no Diário Oficial do Estado, apresentará recurso dentro do prazo estipulado pelo tribunal”.


quinta-feira, 16 de junho de 2016

VLT da Baixada Santista tem CCO inaugurado


16/06/2016 07:47 - Blog Ponto de Ônibus
ADAMO BAZANI
Foi inaugurado oficialmente nesta quarta-feira, 15 de junho de 2016, o CCO – Centro de Controle Operacional do VLT da Baixada Santista, sistema de Veículo Leve sobre Trilhos que liga Santos a São Vicente.
De acordo com o Governo do Estado de São Paulo, o local “possui três pavimentos que somam 3.050 m2 de construção. Conta com nove consoles para o controle da operação dos veículos, dos sistemas de energia, movimentação eletrônica dos passageiros (embarque e desembarque) e segurança das estações e vias, além de um painel sinóptico de 9,5 metros de comprimento por dois metros de altura.”
O governador Geraldo Alckmin também visitou as obras do pátio de manutenção e estacionamento de veículos. “O pátio de manutenção e estacionamento tem capacidade para 33 VLTs. Dispõe de oficina, almoxarifado, subestação de energia própria, depósito de lixo, depósito para produtos inflamáveis, reservatório de água e equipamento de lavagem de VLTs e de retificação de rodas. Ao todo, 280 funcionários irão trabalhar na operação e manutenção dos VLTs ao longo do trecho Barreiros – Porto.”
No CCO também vai funcionar a sede regional da EMTU na Baixada Santista, que vai fazer a fiscalização de todo sistema do VLT e das 66 linhas metropolitanas que atendem aos nove municípios da área.
O governador anunciou que haverá novos ônibus metropolitanos entre Bertioga e Guarujá.
INTEGRAÇÃO COMEÇA DOMINGO:
A partir do próximo domingo, dia 19 de junho, passageiros que usam 37 linhas intermunicipais (Ver relação Abaixo) gerenciadas pela EMTU e que prestam serviços na Região Metropolitana da Baixada Santista vão contar com integração com o VLT – Veículo Leve sobre Trilhos, que atualmente hoje opera em nove estações entre Santos e São Vicente.
Ambos os sistemas de transportes, tanto o VLT como os ônibus intermunicipais são operados pelo Consórcio BR Mobilidade, do Grupo Comporte, liderado por Constantino Oliveira, dono da Viação Piracicabana.
A partir deste domingo, o Consórcio assume toda a operação metropolitana, concentrando ainda mais a atuação do empresário na região.
O Grupo Comporte reúne mais de sete mil ônibus no País. Faz parte deste grupo a Viação Piracicabana, hoje a maior empresa de transportes urbanos e metropolitanos do Litoral Paulista.
 “A Comporte Participações S.A. iniciou suas atividades em 10 de junho de 2002, tendo como finalidade unificar a gestão das empresas que participa ou controla, além de maximizar e consolidar os benefícios decorrentes dessa unificação.  Atua como uma companhia de capital fechado, participando como sócia ou acionista em empresas que atuam em diversos segmentos de mercado, destacando-se principalmente: Transporte Rodoviário de Passageiros e Cargas; Empreendimentos Imobiliários e Transporte de Passageiros na modalidade de Táxi Aéreo, com a Global Taxi Aéreo”
Em nota, a EMTU explica que o valor final da viagem depende da tarifa do ônibus metropolitano.
Confira o funcionamento: “O sistema funcionará da seguinte maneira: ao embarcar no ônibus metropolitano será debitada no cartão do usuário a tarifa da linha utilizada, e na integração com o VLT não será debitado valor adicional. No sentido contrário, ao embarcar no VLT, serão debitados no   cartão o valor de R$ 3,80 mais o complemento da tarifa da linha no embarque no ônibus metropolitano. Exemplo: R$ 3,80 (tarifa do VLT) + R$ 0,35 (complemento) = R$ 4,15 (tarifa do ônibus). O débito vai variar de acordo com a tarifa da linha a ser utilizada. 
Sistema só deve ficar pronto em 2017:
Todo sistema de VLT da Baixada Santista deveria estar em operação no início deste ano, mas agora a EMTUdá novos prazos e as obras completas devem ser entregues somente no ano que vem.
A operação do VLT da Baixada Santista começou em abril de 2015. Atualmente, nove estações das 15 estações previstas no trecho entre Barreiros, em São Vicente, e Porto de Santos, atendem a população entre as duas cidades. Neste mês de junho começa a operação comercial da 10ª Estação, a Bernardino de Campos, em Santos. Em outubro deste ano todo o trecho de 11 km de extensão será concluído. 
Para o trecho Conselheiro Nébias – Valongo, de 8 km de extensão, a EMTU/SP aguarda a emissão da Licença Ambiental Prévia pela Cetesb para a publicação do edital de contratação de obras que deve ocorrer no segundo semestre deste ano. Esta ligação do VLT contará com um terminal (Valongo) e 13 estações de embarque/desembarque.
Os dois trechos do VLT da Baixada Santista atenderão cerca de 100 mil passageiros  transportados diariamente por 22 VLT´s, 15 deles já entregues pelo fabricante. O restante dos veículos chegará em Santos até 2017. 
O VLT é uma PPP – Parceria Público Privada entre o Governo do Estado de São Paulo e o Consórcio BR Mobilidade Baixada Santista, do Grupo Comporte, de Constantino de Oliveira, fundador da Gol Linhas Aéreas e dono de empresas de ônibus como Viação Piracicabana, que também opera no Litoral.

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Obras do VLT em Santos avançam com entrega de estação e veículos

As obras civis do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) avançaram na Baixada Santista. O governador Geraldo Alckmin visitou nesta quarta-feira (27) as intervenções já finalizadas da décima estação do trecho Barreiros (Porto do VLT) e terceira do trecho santista. Com a Estação Bernardino de Campos, localizada na Av. Francisco Glicério, próximo ao Canal 2, estão concluídos 7 km dos 11,5 km previstos.
A previsão é de que em junho próximo o VLT esteja operando até a Estação Bernardino de Campos. Nesse período, serão realizados testes operacionais entre esta estação e a Estação Pinheiro Machado.
“Estamos entregando mais uma estação e mais dois trens, o 13º e o 14º do total de 22. Voltaremos em maio para inaugurar o pátio, o CCO (centro de controle operacional) e o 15º trem do VLT. Em outubro começa a operação plena, com funcionamento das 6h até a meia-noite, todos os dias”, disse Alckmin.
O VLT atende, atualmente, a média diária de 1.750 usuários das 7h às 19h. Seis veículos circulam com intervalo de dez minutos entre as estações Mascarenhas de Moraes, em São Vicente, e Pinheiro Machado, em Santos. Desde o início da operação–teste, em abril de 2015, foram transportados mais de 100 mil usuários.
Nove das 15 estações previstas no trecho Barreiros – Porto já recebem o VLT: Mascarenhas de Moraes, São Vicente, Emmerich, Nossa Senhora das Graças, José Monteiro, Itararé e João Ribeiro, em São Vicente; Nossa Senhora de Lourdes e Pinheiro Machado, em Santos. As estações Ana Costa, Washington Luís, Conselheiro Nébias e Porto, em Santos, além do Terminal Barreiros, em São Vicente, estarão operando até dezembro de 2016.
“Sobre a segunda fase, estamos terminando o projeto executivo e a aprovação ambiental. E lançaremos a segunda fase com mais 14 estações, de Conselheiro Nébias até Valongo”, explicou o governador.
Desembarcaram na Baixada Santista 14 VLTs. A chegada do 15º VLT está prevista para julho. Em 2017 serão entregues os sete veículos restantes do total de 22 VLTs contratados. Características do VLT: 2,65m de largura por 44m de comprimento e 3,20m de altura; capacidade para 400 usuários; velocidade média de 25km/h (a máxima é de 80km/h); ar condicionado e piso 100% baixo, facilitando a movimentação de usuários com dificuldade de locomoção.
“A característica desse VLT é a automação, com 37km de cabo em cada trem, 14 câmeras de vídeo, seis motores, todos com ar condicionado, 55 toneladas de aço. E ferrovia, via permanente elétrica, não polui, não tem diesel, não tem fumaça. Portanto, um transporte de alta capacidade e qualidade”, destacou Alckmin.
Integração
Um passo importante para o sucesso do Sistema Integrado Metropolitano (SIM), do qual faz parte o VLT, é a integração com as linhas de ônibus municipais e intermunicipais da Baixada Santista. Ocorrerá em duas etapas: com as linhas intermunicipais, a previsão é junho de 2016 envolvendo, preliminarmente, 37 linhas gerenciadas pela EMTU/SP e que circulam no raio de 400 metros ao longo da linha do VLT. Os serviços são operados com uma frota de cerca de 350 ônibus e atendem diariamente 150 mil passageiros por dia. A integração com as linhas municipais deve ocorrer até o final de 2016.

27/04/2016 – Governo do Estado de São Paulo

domingo, 14 de fevereiro de 2016

VLT já funciona com cobrança de tarifa entre Santos e São Vicente

O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) que circula entre as cidades de Santos e São Vicente, no litoral de São Paulo, já está operando comercialmente. Desde o último domingo (31) os passageiros precisam pagar R$ 3,80 para usar o transporte. O primeiro dia útil de funcionamento ocorre nesta segunda-feira (1).
Inicialmente, a viagem pode ser feita entre as estações Mascarenhas de Moraes, em São Vicente, e a avenida Pinheiro Machado, em Santos.
Os cartões de embarque do VLT estão à venda em 16 locais nas cidades de Santos e São Vicente. O sistema irá funcionar todos os dias, das 9h às 16h, até 30 de março. De 31 de março a 31 de setembro, o horário será estendido, das 7h às 19h. Após isso, ficará das 6h às 23h.
Interdição
Além do trecho que já está em operação, as obras das novas estações continuam em Santos. Por conta disso, haverá interdição a partir das 10h desta segunda-feira. A avenida Francisco Glicério será parcialmente interditada para construção da Estação Washington Luís.
Para o motorista que segue sentido bairro José Menino, a alternativa é seguir pela ‘Vidal Sion’, que terá a mão invertida a partir da avenida Senador Feijo’. Já na altura da rua Júlio Conceição, antes de chegar à avenida Ana Costa, os motoristas retornam para Francisco Glicério. A interdição deve acontecer até julho, prazo anunciado para o fim da obra.
01/02/2016 – G1


sexta-feira, 31 de julho de 2015

Alckmin assina contrato de PPP para VLT na Baixada Santista

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), assinou nesta terça-feira, 23, em Santos, um contrato de Parceria Público-Privada (PPP) com o consórcio BR Mobilidade Baixada Santista, que vai responder pela operação do Sistema Integrado Metropolitano (SIM). O SIM integra as linhas metropolitanas de ônibus com o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), que tem previsão de entrega à população no primeiro semestre do ano que vem.
Logo após a assinatura do contrato, as autoridades presentes participaram de um teste no primeiro VLT fabricado no Brasil, percorrendo um trecho de 6,1 quilômetros, ao longo de nove estações, entre Santos e São Vicente.
"Esta PPP é importante, porque vai possibilitar a integração entre as linhas regulares de ônibus com o VLT", afirmou Alckmin, lembrando que o governo do Estado está liberando R$ 134 milhões de verba para a primeira fase do VLT, que contempla 15 estações e liga a região do Canal dos Barreiros, em São Vicente, à Avenida Conselheiro Nébias, no bairro do Boqueirão, em Santos. A segunda fase da obra, que atingirá o Porto de Santos, está em fase de avaliação ambiental pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb).
Por meio da parceria, a BR Mobilidade Baixada Santista ficará responsável, por um período de 20 anos, pela prestação de serviços de transporte intermunicipal metropolitano, incluindo a operação do VLT, além do fornecimento de equipamentos e sistemas de controle operacional e a implantação da bilhetagem eletrônica, somando um investimento de R$ 600 milhões. O contrato de PPP é de R$ 5,6 bilhões.
O consórcio já adquiriu 100 ônibus novos, o que reduzirá a idade média da frota regional para dois anos, conforme previsto em cláusula contratual. O novos ônibus têm capacidade para 71 passageiros e possuem elevador, espaços para cão-guia, bancos reservados para pessoas obesas, idosos e com deficiência.
De acordo com a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), o valor da tarifa do VLT será de R$ 3,60, enquanto que o bilhete integrado, envolvendo ônibus e VLT, custará R$ 3,80, tanto em Santos, quanto em São Vicente. Desde novembro, a população de São Vicente já podia participar dos testes no VLT, uma vez que boa parte das obras estava concluída, com a entrega de quatro estações.
Novidade
O VLT entre dois municípios é fato inédito no Brasil. Ele vai funcionar com 22 composições, sendo três delas fabricadas na Espanha e outras 19 no Rio de Janeiro. Cada uma delas vai transportar 400 passageiros, sendo 72 sentados. Nesta terça, foram entregues em Santos as estações Nossa Senhora de Lourdes e Pinheiro Machado, incluindo um túnel na divisa entre as duas cidades e mais duas estações em São Vicente: Itararé e João Ribeiro. A EMTU calcula que 95% das obras no município de São Vicente já estejam concluídas, enquanto que em Santos faltam 40% para a conclusão.
A entrega das novas estações e o passeio-teste pelo VLT fizeram parte da abertura do 20º Congresso Brasileiro de Transporte e Trânsito que, pela primeira, é realizado fora de uma capital e continua até quinta, 25, no Mendes Convention Center. O ministro das Cidades, Gilberto Kassab, participou da abertura do encontro. Ele lembrou que o transporte público é uma preocupação crescente da população, que há dois anos foi às ruas para exigir melhor condição de transporte.
"Só o governo federal já investiu R$ 1,7 bilhão no transporte público na região metropolitana da Baixada Santista", disse. De acordo com Kassab, após os protestos, as grandes cidades sentiram o clamor das ruas e passaram a investir mais no setor.
Em seu discurso de abertura, o governador Geraldo Alckmin defendeu a necessidade de mais recursos para os setores de infraestrutura e logística. "Só numa obra do metrô, na capital, temos 3 mil pessoas trabalhando diretamente, fora os trabalhadores indiretos", disse.


sexta-feira, 24 de julho de 2015

São Vicente sobre trilhos: uma análise do novo VLT da cidade paulista



O economista e cientista político Vicente Vuolo avalia os resultados de implantação do VLT em São Vicente (SP) e o potencial do sistema para outras cidades brasileiras 

O VLT e o turismo na região
O início da operação do VLT representa um marco, também, na história da cidade. Além do charme característico do trenzinho elétrico, coloca São Vicente num patamar “sui generis” para desenvolver o seu alto potencial turístico de belas praias e de patrimônio histórico. A primeira linha já está circulando ao longo de sete estações: Mascarenhas de Moraes, São Vicente, Emmerich, Nossa Senhora das Graças, José Monteiro, Itararé e João Ribeiro fazem parte do trecho Barreiros-Porto. O percurso de 6 km é percorrido em 24 minutos. A velocidade média inicial é de 20km/h.