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quinta-feira, 4 de agosto de 2022

SP conclui entrega da Linha Amarela do Metrô após 17 anos de obras; veja fotos da nova estação

 17/12/2021 Estadão Edição Impressa

 

Após 17 anos de obras, Estado conclui entrega da Linha Amarela do Metrô Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Estadão – Após 17 anos de obras, o governo estadual conclui a entrega da Linha 4-Amarela, com a inauguração nesta sexta-feira, 17, da Estação Vila Sônia. O trecho acrescenta 1,5 km à linha, que vai da Luz, no centro da capital, à nova estação, na zona oeste. O projeto, que chegou a ser prometido pela gestão Geraldo Alckmin para 2014, é concluído após percalços, como o acidente no canteiro de obras que abriu uma cratera em Pinheiros, em 2007, e o rompimento do contrato com o consórcio que iniciou as obras, em 2015. O Estado planeja estender a linha até Taboão da Serra, na região metropolitana.

A linha – a primeira do Metrô a ser operada pela iniciativa privada – tem 11 paradas e 12,8 km de extensão. Para especialistas, esse traçado foi importante para conectar regiões muito verticalizadas, com crescente demanda de mobilidade, e também para implementar o modelo de parceria com empresas.

O projeto inicial foi dividido em duas fases: a primeira com as Estações Luz, República, Paulista, Faria Lima, Pinheiros e Butantã. Em janeiro de 2007, houve um deslizamento em um canteiro da Estação Pinheiros, com sete mortes e 79 famílias desalojadas. A segunda etapa, iniciada em 2012, envolve as Estações Fradique Coutinho, Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia. Mas, em 2015, a obra foi paralisada pelo consórcio responsável e retomada só no ano seguinte, após rescisão contratual e nova licitação.

“Quando assumimos a gestão, todos os contratos estavam praticamente paralisados. Conseguimos acelerar os contratos e concluir todas as obras que precisavam ser feitas dentro desta linha”, afirmou ao Estadão o secretário de Transportes Metropolitanos, Paulo Galli, da gestão João Doria (PSDB). A fase 2 teve orçamento de R$ 2,1 bilhões para erguer cinco estações, o que inclui ampliação de Butantã a Vila Sônia e complementação do pátio de manutenção, além da compra de sistemas elétricos e auxiliares.

Testes
Inicialmente, a estação ficará aberta de 10h às 13h em dias úteis, sábados e domingos, com cobrança de tarifa. A fase de testes vai até março, com ampliação gradual do horário. Com o funcionamento integral, a expectativa é de que a estação atenda até 86 mil pessoas por dia. E o total de passageiros na linha deve subir para 896 mil diários.

Conforme a Secretaria de Transportes Metropolitanos (STM), foram usados 48.419 m³ de concreto e 980 m² de vidro na construção. O local terá duas plataformas laterais para embarque e desembarque, 20 escadas rolantes, 12 escadas fixas, 46 portas automáticas de plataforma, 4 elevadores e 4 banheiros. Um terminal de ônibus na parte superior também será aberto. O local receberá linhas da capital e intermunicipais. Procurada, a ViaQuatro, concessionária responsável disse que as informações sobre a nova estação são repassadas pela STM.

Ligação
O Estado ainda planeja estender a linha até Taboão da Serra, na região metropolitana

Galli defende o modelo de concessão. “Com as características urbanas que nossa região tem, é impossível pensar em transporte de qualidade, com a velocidade e tempo necessários para atender à população se não tiver a participação da gestão privada”, diz. Segundo ele, é discutida a expansão para a Grande São Paulo – hoje a rede é restrita à capital.

“Taboão (de 300 mil habitantes) está nos planos do Estado”, afirma. A ideia é que a condução da obra fique sob responsabilidade da concessionária que opera a linha.

Linha 6
Na quinta-feira, 16, começaram as escavações na Freguesia do Ó para a Linha 6-Laranja, que fará a ligação entre as Estações Brasilândia (zona norte) e São Joaquim (zona sul) em um trecho de 15 km, com 15 estações distribuídas. Vai passar por diversos bairros onde estão algumas das principais universidades da capital, como a FGV, a PUC, o Mackenzie e a Faap. A previsão de entrega da primeira linha ferroviária totalmente construída pela iniciativa privada no País é para 2025.

Desafios
Cláudio Barbieri da Cunha, professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) diz que obras metroviárias são bem-vindas em razão da agilidade. “É um sistema sempre de muito sucesso, pois proporciona alternativa de deslocamento muito mais rápida”, afirma ele, que cobra um ritmo maior de entrega. “É preciso buscar alternativas para que as obras não atrasem tanto.”

O avanço urbano em bairros mais afastados do centro também é apontado pelos especialistas como um fator que cria demanda de mobilidade. “A área da Vila Sônia é uma região verticalizada, que não tem mais para onde crescer. Precisa de transporte de massa para se deslocar”, diz Luiz Vicente de Mello Filho, doutor em Engenharia.

Para tornar o transporte público mais atrativo, especialistas também defendem melhorias em áreas próximas da estação, de modo a privilegiar pedestres e ciclistas. Com a necessidade de cortar emissões de gases de efeito estufa, há necessidade de reduzir o total de veículos nas ruas e oferecer alternativas menos poluentes e mais integradas. “O entorno também precisa ter vias e calçadas bem conservadas. As pessoas com mobilidade reduzida precisam chegar até a estação”, continua Mello Filho.

Linha do tempo
12/2004 – O então governador Geraldo Alckmin (PSDB) diz que a primeira fase da Linha 4, que consiste na construção das estações Butantã, Pinheiros, Faria Lima e Paulista, República e Luz, deve ficar pronta em 2008

01/2007 – Desmoronamento no canteiro de obras da Estação Pinheiros provoca a abertura de uma cratera de 80 metros de diâmetro. Sete pessoas morrem no acidente

05/2010 – As duas primeiras estações da Linha 4-Amarela, Paulista e Faria Lima, são abertas.

10/2011 – Após sucessivos atrasos, a primeira fase da Linha 4 começa a operar completamente, com seis estações (Butantã, Pinheiros, Faria Lima, Paulista, República e Luz)

11/2014 – Inauguração da Estação Fradique Coutinho

07/2015 – O governo de SP rompe contrato com o consórcio responsável pela construção de estações que faltavam na Linha 4. Obras são retomadas no dia seguinte

2018 – Inauguração das Estações Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire e São Paulo-Morumbi

Fonte: https://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,apos-17-anos-de-obras-estado-conclui-entrega-da-linha-amarela-do-metro,70003928601

 

quarta-feira, 27 de julho de 2022

Projeto da Linha 16-Violeta ganha notoriedade internacional por avanços tecnológicos

 07/06/2022 Metrô CPTM Notícias da Imprensa

 

Linha 16-Violeta foi destaque internacional (Jean Carlos)

Metrô CPTM – O Metrô de São Paulo ganhou destaque internacional com o projeto da futura Linha 16-Violeta. Na última quarta-feira (1) ocorreu em Berlim, na Alemanha, o International Sustainable Railway Awards (ASRI), promovido pela União Internacional das Ferrovias (UIC).

A Linha 16-Violeta foi um dos três projetos selecionados na categoria “Melhor uso de tecnologia de baixo carbono”. Além disso, o projeto do Comitê de Gerenciamento de energia também foi reconhecido entrando na categoria ”Melhor adaptação e resiliência às Mudanças Climáticas”.

O novo tramo metroviário surge a partir da substituição do trecho leste da Linha 6-Laranja. A previsão é de que o novo ramal subterrâneo tenha aproximadamente 21,8 km de extensão e demanda prevista de 630 mil passageiros por dia.

Destaques

O projeto da Linha 16-Violeta ainda está em elaboração pelo Metrô e incorporará uma série de inovações. Uma das principais novidades tecnologicas é o uso do “TBM 4” para a construção dos túneis.

O tatuzão utilizado para a escavação de parte considerável da Linha 16 deverá ter diâmetro de aproximadamente 14 metros. Originalmente o tamanho da tuneladora seria de aproximadamente 15,8 metros, mas Metrô conseguiu realizar, em um trabalho conjunto com diversas equipes, um equacionamento da disposição de equipamentos,

Uma das vantagens na construção de uma linha com uma tuneladora dessa envergadura é a possibilidade de construir em um mesmo túnel as estruturas de via e também de plataformas, que se apresentarão como sobrepostas, ou seja, uma sobre a outra. Cabe citar que a capacidade de transporte e o gabarito dos trens poderá ser mantido.

Segundo informações obtidas pelo site, o TBM 4 seria utilizado entre as futuras estações Regente Feijó e Oscar Freire, trecho que corresponderia a aproximadamente 12 km. O terreno entre os dois pontos é favorável para adoção dessa solução.

O projeto em estudo pelo Metropolitano possui cerca de 33 km de extensão e previsão de frota com 71 trens. Essa informação indica que existe a possibilidade de extensão da linha de forma que possa atender a pontos mais distantes e ampliar as possibilidades de integração com outras linhas do sistema.

Com a construção dos túneis de grande diâmetro será possível obter uma redução de custos para a construção de pátios. Somente com o trecho de 12 km ao longo da linha será possível estacionar até 23 trens, o que representa, além de uma economia significativa de energia, a possibilidade de adotar melhores estratégias operacionais.

Além do espaço para os trens, poderão ser alocados salas técnicas e equipamentos de apoio como máquinas para a lavagem de trens. Dessa forma, a Linha 16-Violeta, que contaria com 2 ou 3 pátios para apoio, poderá ter apenas com uma única base para a realização de serviços pesados.

Sob o ponto de vista energético a Linha 16-Violeta também desponta de forma positiva. O uso dos elevadores de alta capacidade em estações de menor demanda possibilita a economia de energia. Segundo estudos, o consumo de energia desses elevadores representa 10% do gasto de uma escada rolante. Isso representa uma economia significativa de energia nas estações.

Existe também a proposta para a instalação de painéis solares ao longo das estruturas da linha. Estações, VSEs e pátios para manutenção estariam contemplados somando um valor superior a 230 mil m². 

A implantação desses painéis poderiam suprir 100% do consumo de energia de todas as estações e do pátio, além de diminuir o valor consumido pelos trens. Ao todo a instalação deste sistema de apoio representa uma economia global de 38% de todo o consumo energético da Linha 16-Violeta, com a possibilidade de amortização ao longo de aproximadamente cinco anos de uso.

O projeto da Linha 16-Violeta visa trazer, além de importantes atualizações tecnológicas, uma nova maneira de se construir metrô. O foco na economia de energia está alinhada com uma agenda sustentável que pretende não só reduzir os custos de operação da linha, mas poupar recursos naturais, promovendo ainda mais qualidade de vida.

Fonte: https://www.metrocptm.com.br/projeto-da-linha-16-violeta-ganha-notoriedade-internacional-por-avancos-tecnologicos/

 

sexta-feira, 22 de julho de 2022

Obras do People Mover de Guarulhos têm início com fundações ao lado da CPTM

 04/07/2022 Metrô CPTM Notícias da Imprensa

Metrô CPTM – O consórcio AeroGRU, responsável pela implantação do sistema de People Mover do Aeroporto de Guarulhos, deu início às fundações do trecho 1 do projeto, localizado ao lado da estação da Linha 13-Jade, da CPTM.

Imagens postadas em rede social revelam uma perfuratriz executando a perfuração do solo em terreno próximo à passarela da estação Aeroporto Guarulhos, onde será feita conexão do People Mover com a rede metroferroviária – o início nessa área havia sido adiantada ao site pela GRU Airport, recentemente.

O trecho 1 sugere ser o mais simples de execução por conta da disponibilidade do espaço necessário para a implantação da via elevada do sistema Aeromovel, que será usado no projeto. Ele consiste numa via única para os três trens, porém, com uma área de by-pass, ou seja, ultrapassagem no meio do trajeto, a fim de permitir que as composições possam circular simultaneamente em ambas as direções.

A previsão é que o People Mover seja inaugurado no primeiro semestre de 2024, três anos após a previsão original. Ele terá partidas a cada 6 minutos, mesmo tempo de percurso entre a CPTM e o Terminal 3 do aeroporto. A capacidade de passageiros projetada é de 2.000 pessoas por hora/sentido. O sistema terá 2.730 metros de extensão, quatro estações.

Fonte: https://www.metrocptm.com.br/obras-do-people-mover-de-guarulhos-tem-inicio-com-fundacoes-ao-lado-da-cptm/

 

terça-feira, 21 de dezembro de 2021

Metrô de São Paulo encomendará 63 novos trens em 2022

 16/12/2021 Metrô CPTM Notícias da Imprensa

Trens que operam na Linha 2-Verde (Jean Carlos)

Metrô CPTM – O Metrô de São Paulo se prepara expandir sua frota de trens como há tempos não se via. A companhia deve dar luz verde para receber 63 novos trens em duas encomendas em 2022 a fim de reforçar as linhas 2-Verde e 15-Prata nos próximos anos.

A novidade, trazida pelo diretor de engenharia e planejamento do Metrô, Paulo Meca, nesta semana em entrevista à ABIFER, é que ambos os processos deverão ser resolvidos ainda no ano que vem.

O primeiro escopo já está bem adiantado e envolve um novo lote de trens Innovia 300 de monotrilho para a Linha 15. O governo já havia mencionado que 19 composições serão fabricadas nos próximos anos a fim de complementar a atual frota de 27 trens e dar conta da demanda que será trazida pela expansão do ramal até Ipiranga de um lado e Jacu Pêssego do outro.

A questão, nesse caso, se resumia a chegar a um acordo com a Alstom, que assumiu a Bombardier, fornecedora do modelo. Quando assinou contrato com o consórcio CEML, o Metrô fez um pedido de 54 trens Innovia 300, mas apenas metade foi construída até agora.

Segundo Meca, a companhia está finalizando o ajuste de cronograma para que a nova leva de 19 trens comece a ser fabricada.

Não se sabe ainda se a Alstom irá montar os novos monotrilhos em Hortolândia, como da primeira vez, ou se concentrará toda a produção em Taubaté, unidade que será responsável por fornecer os trens da Linha 6-Laranja e a nova frota da ViaMobilidade Linhas 8 e 9.

A princípio, o reforço de modelos Innovia 300 só deverá ser necessário daqui a cerca de dois ou três anos, quando as novas fases de expansão estiverem próximas de serem entregues e também por conta do amadurecimento da operação do ramal.

Novos trens de bitola de 1.600 mm
Já a encomenda de 44 trens para a Linha 2-Verde marca a retomada de pedidos de composições equipadas com alimentação de energia por terceiro trilho e bitola de 1.600 mm, padrão que foi abandonado nos novos projetos. Desde a introdução da Frota H, concluída no final de 2011, o Metrô não recebe um trem novo para as suas linhas de maior porte.

Segundo Meca, a nova frota deve ter o edital publicado até março ou abril, dependendo apenas de autorização do governo federal para um financiamento feito pelo Banco Mundial.

Apesar da prioridade em reforçar a Linha 2, que ganhará mais 8 km até 2026, a frota de trens deve permitir o aumento do número de trens disponíveis nas linhas 1 e 3, mesmo que seja pelo repasse de unidades mais antigas.

Algumas perguntas serão respondidas quando o edital for publicado como se haverá passagem entre os vagões, como ocorre nas novas frotas, e a adoção de nível de automação GoA4, que permite trens sem operador, como na Linha 4-Amarela e na Linha 15-Prata.

Fonte: https://www.metrocptm.com.br/metro-de-sao-paulo-encomendara-63-novos-trens-em-2022/

 

domingo, 28 de novembro de 2021

Marcopolo Rail fornecerá People Movers articulados para o consórcio Aerogru

 


15/09/2021 RF Revista Ferroviária

A Marcopolo Rail, divisão da Marcopolo focada no desenvolvimento de novos modais sobre trilhos, fornecerá people movers para o consórcio AeroGRU, formado pelas empresas Aerom, HTB, FBS e TSEA. O consórcio é responsável pelo projeto de transporte de passageiros da linha 13-Jade da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) aos terminais 1, 2 e 3 de passageiros do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. A proposta comercial de fornecimento dos veículos foi validada entre a companhia e o consórcio este mês.

O Termo Aditivo para construção do Trem de Acesso ao Aeroporto de Guarulhos – Airport People Mover – foi assinado pelo hoje (8/9) pela manhã, marcando o início das obras de construção do sistema.

Serão três composições de dois carros, conhecidos tecnicamente como Automated People Movers (ATM), fabricados e integrados pela Marcopolo Rail. O sistema terá funcionamento autônomo (driveless) e fará um trajeto de 2,6 quilômetros entre a estação ferroviária e o aeroporto. O percurso prevê quatro paradas (estação CPTM, terminal 1, terminal 2 e terminal 3) e, de acordo com o projeto, poderá ser percorrido em seis minutos.

“Com essa iniciativa, ampliamos a nossa atuação no país e reforçamos nossa estratégia de parcerias. Acreditamos fortemente no potencial do metroferroviário brasileiro, que tem condições de avançar nos deslocamentos de alta capacidade com velocidade, eficiência e conforto, além apresentar diversas vantagens na relação custo versus benefício no médio prazo”, afirma Petras Amaral, business head da Marcopolo Rail, que participou da cerimônia.

A Marcopolo Rail iniciou o fornecimento de People Movers para a Aeromóvel, em novembro de 2017. Na oportunidade, a Aerom desenvolveu conjuntamente com a Marcopolo Rail a geração G6 dos veículos do Sistema Aeromovel, representando uma evolução tecnológica significativa em relação àqueles em operação no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre (RS).

O veículo foi totalmente projetado, calculado e equipado seguindo os mais rigorosos padrões da indústria de APMs determinados pela norma ASCE 21-13 (Automated People Mover Standard), utilizando componentes de fornecedores consagrados do setor metroferroviário em subsistemas críticos como gangways, sensores, coletores de energia, portas de serviço, molas da suspensão secundária, rodeiros, freios e tantos outros.

“Este importante projeto reforça a parceria estratégica entre Marcopolo Rail e a tecnologia aeromóvel, além de demonstrar o potencial das soluções de mobilidade brasileiras para o mundo”, finaliza Petras.  No ano passado, a Marcopolo Rail iniciou um ciclo de ampliação de seu portfólio, com o lançamento do Prosper VLT, um produto de embarque em nível focado nos segmentos urbano, intercidades e turismo, tendo como primeiro cliente a Giordani Turismo, operadora gaúcha de Bento Gonçalves.

 

sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Segunda fase do VLT terá 11 trechos de obras em Santos


 ·         24/10/2021

O cronograma de obras da segunda fase do VLT, que ligará a Avenida Conselheiro Nébias ao Valongo em Santos, no litoral de São Paulo, prevê 11 trechos de serviços até o primeiro semestre do ano que vem. A previsão que é ele comece a operar no final de 2022.

O início das obras da segunda fase do VLT no trecho da rua Campos Melo, entre as avenidas Afonso Pena e Conselheiro Rodrigues Alves, em Santos, começou nesta semana. De acordo com a EMTU, a previsão é que os trabalhos sejam realizados local por 35 dias úteis. A fase seguinte terá a recomposição do pavimento asfáltico e das calçadas. A execução pode sofrer interferência, dependendo da intensidade das chuvas.

Segundo a EMTU, para que as obras sejam executadas, é cumprido um protocolo que começa com a divulgação do trecho interditado, seguido da publicação no Diário Oficial do Município e interdição do trecho pela CET. Além dos serviços referentes aos trilhos, estações, pavimentação e calçadas, são executadas obras de melhoria de infraestrutura que incluem drenagem e remanejamento das redes de esgoto e gás, de acordo com projetos aprovados pela Sabesp e Comgás.

O cronograma de obras foi definido em conjunto pela EMTU, Prefeitura de Santos e Queiroz Galvão, empresa responsável pela execução. As 11 frentes de obras estão divididas em:

Rua Campos Melo, entre Av. Afonso Pena e rua Xavier Pinheiro;
Rua Campos Melo, entre a rua Xavier Pinheiro e Av Campos Sales;
Rua Dr. Cochrane, entre Av. Campos Sales e rua João Pessoa;
Rua João Pessoal, entre a rua Dr. Cochrane e rua Vasconcelos Tavares;
Rua Visconde de São Leopoldo, entre a rua Vasconcelos Tavares e rua São Bento;
Rua São Bento, até rua Visconde do Embaré;
Rua Visconde do Embaré, entre a rua São Bento e rua Amador Bueno;
Rua Amador Bueno, entre a Praça dos Andradas e rua da Constituição;
Rua da Constituição, entre a rua Amador Bueno e Av. Campos Sales;
Rua da Constituição, entre a Av. Campos Sales e rua Carvalho de Mendonça;
Rua Luís de Camões, entre a rua Carvalho de Mendonça e Av. Conselheiro Nébias.

Segundo trecho do VLT

O segundo trecho do VLT conta com investimento de R$ 218 milhões do Governo do Estado e a previsão é que comece operar no final de 2022.

Com capacidade para transportar 35 mil pessoas por dia, ligará a Linha 1 Barreiros – Porto (a partir da estação Conselheiro Nébias) até a região central de Santos. Serão oito quilômetros de extensão e sete trens, com 14 estações nas proximidades de locais de interesse público como Mercado Municipal, Poupatempo e Terminal Valongo.

24/10/2021 – G1

 

sábado, 20 de novembro de 2021

Metrô de São Paulo faz lançamento de primeira viga da Linha 17-Ouro na Marginal Pinheiros

 15/09/2021

O Vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, acompanhou nesta quarta-feira (15) o lançamento da primeira viga-guia da Linha 17-Ouro no trecho da Marginal Pinheiros, em construção pelo Metrô. A ação marcou a retomada da implementação da via por onde vão passar os trens do monotrilho que vai ligar o Aeroporto de Congonhas à rede de transporte sobre trilhos.

“As obras da Linha 17 fazem parte do programa Pró SP, que lançamos hoje, e que concentra todos os esforços de investimentos do governo para a retomada econômica do estado no pós-pandemia. São R$ 47,5 bilhões em recursos até 2022 em mais de oito mil obras”, afirmou o Vice-governador.

A operação envolve o uso de um equipamento específico instalado próximo à estação Morumbi, chamado de “treliça lançadeira”, que vai fazer o lançamento de 129 vigas na região da Marginal Pinheiros até o início do próximo ano, de um total de 137 vigas que faltam para concluir as vias da Linha 17. Ao todo, a linha contará com 573 vigas, sendo que a maioria já foi instalada.

“É uma ação de engenharia complexa que marca um ponto importante da retomada das obras da Linha 17-Ouro. Assumimos esse compromisso, voltamos também com as obras das estações e conseguimos uma nova fabricante para os trens que vão ligar o Aeroporto de Congonhas à rede de transporte sobre trilhos”, reforça Alexandre Baldy, Secretário dos Transportes Metropolitanos.

Essa treliça vai receber as vigas ao lado da pista da Marginal, elevá-las a uma altura de mais de 15 metros e passar sobre a via férrea da Linha 9-Esmeralda, chegando a lateral do Rio Pinheiros. Neste local, a própria treliça movimenta a guia, posicionando-a no local exato onde ela ficará. Uma outra estrutura igual vem sendo montada entre as pontes Estaiada e do Morumbi, para agilizar a colocação das vigas em outro trecho.

Para garantir a segurança dos envolvidos, o lançamento será feito ao longo das madrugadas, quando a Linha 9 da CPTM está fechada. Ao longo do dia, as atividades serão preparatórias, recebendo e elevando as vigas. As “treliças lançadeiras” têm cerca de 70 metros de comprimento, com capacidade de carga de 140 toneladas, podendo lançar as vigas em uma distância de até 45 metros.
Cada viga é feita de concreto com 30 metros de comprimento por dois metros de altura, pesando 90 toneladas. Servem como uma espécie de trilho, para que os trens do monotrilho circulem sobre elas com pneus.

“Quando chegamos em 2019, fizemos de tudo para destravar essa obra. Isso foi possível com novas licitações e contratações, retomando a construção que logo vai colocar essa importante linha à disposição da população”, afirmou Silvani Pereira, Presidente do Metrô de São Paulo.

As obras do trecho prioritário da Linha 17-Ouro – com 7,7 km e oito estações entre o Aeroporto de Congonhas e a estação Morumbi – foram retomadas nesta gestão, após a rescisão de contratos parados de obras e fabricação de trens. Novas licitações foram feitas, possibilitando a volta das atividades de construção de sete estações e do Pátio – a oitava, Morumbi faz parte de outro contrato -, além da complementação da via e fabricação dos trens. A meta é concluir esse trecho até o fim de 2022, para ligar o Aeroporto de Congonhas à malha de transporte sobre trilhos, com conexão direta às linhas 5-Lilás e 9-Esmeralda.

15/09/2021 – Metrô de São Paulo

quinta-feira, 18 de novembro de 2021

São Paulo vai eliminar bilheterias do Metrô e da CPTM até o fim de 2021

 05/10/2021 Valor Econômico Notícias da Imprensa

Foto: AP Photo/Andre Penner

Valor Econômico – As bilheterias das estações do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) em São Paulo devem ser fechadas gradualmente até o final de 2021. No ano que vem, a aquisição dos bilhetes digitais poderá ser feita por meio de aplicativo de celular e em máquinas de autoatendimento nas estações. O Bilhete Único e o cartão Bom continuam sendo aceitos como forma de pagamento da passagem.

As informações foram divulgadas pelo “Bom Dia, São Paulo, da TV Globo”, e confirmadas pela “Folha de S. Paulo”. Segundo a Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos, a expectativa é que todas as bilheterias sejam fechadas até o final do ano.

A mudança já começa nesta sexta-feira, com a redução do horário de funcionamento das bilheterias das estações Belém, na linha 3-vermelha do Metrô, e Granja Julieta, da linha 9-esmeralda da CPTM. O serviço de guichês estará disponível nos horários de pico: das 6h às 10h e das 16h às 20h.

No dia 15, as bilheterias dessas estações serão desativadas. O calendário com a desativação dos guichês das demais estações deve ser informado em uma coletiva de imprensa na tarde desta segunda.

Em abril, as bilheterias de 16 estações começaram a vender somente os bilhetes digitais com QR Code. Esse tipo de passagem substituiu o antigo bilhete unitário de papel, chamado de Edmonson.

À época, o governo informou que o novo modelo era mais seguro e proporcionava economia de R$ 100 milhões por ano com a emissão dos tíquetes tradicionais.

O sistema de pagamento de bilhetes unitários por QR Code passou a ser aceito em todas as estações do Metrô e da CPTM em dezembro de 2020, após pouco mais de um ano de testes.

Na época, o governador João Doria (PSDB) afirmou que o novo sistema traria “facilidade e agilidade” aos passageiros da rede metroferroviária e que o modelo ajudaria a reduzir fraudes envolvendo bilhetes de transporte.

Fonte: https://valor.globo.com/brasil/noticia/2021/10/04/sao-paulo-vai-eliminar-bilheterias-do-metro-e-da-cptm-ate-o-fim-de-2021.ghtml

 

Queiroz Galvão e MPO são selecionadas para estender monotrilho 15-Prata até Jacu Pêssego

 16/11/2021 Diário do Transporte Notícias da Imprensa

Foto: Governo do Estado De São Paulo

Diário do Transporte – A Companhia de Metrô de São Paulo selecionou o Consórcio Expresso Boa Esperança, formado pela Construtora Queiroz Galvão S/A e MPO Soluções Ltda., para ampliar a linha 15-Prata de monotrilho até a região da Jacu Pêssego.

A publicação com os nomes foi feita neste sábado, 13 de novembro de 2021, a o nome da empresa vencedora da licitação para ampliar o sistema de trens de média capacidade.

O projeto vai acrescentar as estações Boa Esperança e Jacu Pêssego, além do Pátio de Manutenção Ragueb Chohfi, em mais cerca de 3 km de extensão. A meta é concluir as obras das estações 2024.

Segundo a Companhia de Metrô, o Consórcio Expresso Boa Esperança venceu a concorrência com a proposta no valor de R$ 460,9 milhões (R$ 460.993.711,56).

O Consórcio deverá elaborar o projeto executivo e construir as duas estações com os sistemas necessários – elétricos, elevadores, escadas rolantes -, além do pátio para o estacionamento e manutenção dos trens.

O Metrô diz ainda que já realiza outras obras na Linha 15, como a construção da estação Jardim Colonial, que será aberta ainda este ano, acrescentando 1,8 km de extensão. Também há trabalhos para a construção da extensão Oeste, ao lado da Vila Prudente, que vai agilizar a manobra dos trens, possibilitando a redução dos intervalos de circulação.

De acordo com a companhia, atualmente a Linha 15-Prata de monotrilho funciona de Vila Prudente a São Mateus com 12,8 km de extensão e 10 estações, possibilitando a redução do tempo de viagem do extremo leste ao centro em 50%.

O procedimento de licitação foi aberto em dezembro de 2020.

Fonte: https://diariodotransporte.com.br/2021/11/13/queiroz-galvao-e-mpo-sao-selecionadas-para-estender-monotrilho-15-prata-ate-jacu-pessego/

 

sexta-feira, 12 de novembro de 2021

Linha de monotrilho do aeroporto de Congonhas faz 10 anos inacabada e com incertezas

13/09/2021 Folha de S. Paulo Notícias da Imprensa

Foto: Danilo Verpa/Folhapress

Folha de S. Paulo – Há dez anos, o então governador Geraldo Alckmin (PSDB) assinava em Paraisópolis (zona sul de SP) o contrato de implantação da linha 17-ouro para construir o monotrilho do metrô.

O bairro foi escolhido porque receberia uma das 18 estações do modal, previsto para ficar pronto antes da Copa do Mundo de 2014, ao custo de R$ 3,1 bilhões.

A Copa se foi e até hoje as obras não estão perto de terminar. A nova previsão é que elas acabem no fim do ano que vem, ao custo de R$ 4,5 bilhões. Nesse primeiro trecho, serão apenas oito estações —sem previsão se um dia haverá a tão esperada estação de Paraisópolis.

Menor e proporcionalmente mais caro que o plano original, o traçado dessa primeira etapa conecta o Morumbi ao aeroporto de Congonhas. A previsão dos especialistas é que os primeiros meses após a inauguração devem ser imprevisíveis —isso porque a nova linha usa uma tecnologia diferente das que funcionam atualmente no Brasil.

Na época do anúncio do monotrilho, modelo então desconhecido no país, o modal era uma promessa de obra rápida e barata. Espécie de trem com rodas que anda sobre uma estrutura elevada, ele virou sinônimo de obra parada para os paulistanos que há uma década passam por ela.

Hoje, o modelo é bastante criticado, tanto pelas falhas onde foi implantado quanto pelo baixo custo-benefício.

A previsão é que a linha 17-ouro atenda 165.220 passageiros por dia útil em 2023, segundo dados do Metrô. Com uma extensão parecida ao do monotrilho, por exemplo, o corredor de ônibus Berrini atende 169 mil pessoas por dia, segundo dados da SPTrans.

A diferença é que os corredores de ônibus são muito mais baratos, mesmo no caso dos BRTs.

Contando os 7,8 km de extensão de obras (e não apenas os 6,7 km operacionais), o custo por quilômetro da linha 17 é de cerca de R$ 580 milhões. Embora os preços variem, um BRT, espécie de corredor de ônibus de qualidade superior, poderia ser feito por cerca de R$ 100 milhões/km, afirmam especialistas ouvidos pela reportagem.

Já um metrô tem custo variado, oscilando entre cerca de R$ 750 milhões para uma unidade de superfície até por volta de R$ 1,7 bilhão no caso de equipamento subterrâneo, de acordo com estimativas de técnicos —ele, porém, tem pelo menos o dobro de capacidade de um monotrilho.

Após a assinatura do contrato da linha 17 em 30 de julho de 2011, as obras começaram em 2012. Em 2014, uma morte foi registrada nos trabalhos, quando uma viga caiu sobre operário, iniciando um período de percalços durante as obras.

Ao longo dos anos, viveu uma rotina de paralisações ou quase paralisações, tanto por questões judiciais quanto por problemas envolvendo as empresas.

Secretário de Transportes Metropolitanos na gestão Geraldo Alckmin, Clodoaldo Pelissioni cita uma série de imbróglios que afetaram o cronograma das obras.

“Nós procuramos dar um encaminhamento correto dentro da lei para que as obras fossem concluídas e tivemos contratempos. Empreiteiras envolvidas na Lava Jato, Justiça negando um acordo que até o promotor concordou, a questão da desistência da fornecedora de trens [a malasiana Scomi] e nós deixamos tudo encaminhado para que próxima gestão pudesse dar o encaminhamento”, disse, acrescentando que no período avançaram obras da linha 5-lilás, 4-amarela e 15-prata.

Em 2019, já na gestão João Doria (PSDB), o Consórcio Monotrilho Integração, liderado pela Andrade Gutierrez, foi retirado da obra por não cumprir o cronograma e multado em R$ 88 milhões.

Em dezembro do ano passado, o governador anunciou a retomada dos trabalhos com prazo de término até dezembro de 2022. A obra é dividida em diferentes contratos, sendo os três principais de fornecimento de trens, de construção especificamente da estação Morumbi e de construção civil.