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quinta-feira, 18 de novembro de 2021

Queiroz Galvão e MPO são selecionadas para estender monotrilho 15-Prata até Jacu Pêssego

 16/11/2021 Diário do Transporte Notícias da Imprensa

Foto: Governo do Estado De São Paulo

Diário do Transporte – A Companhia de Metrô de São Paulo selecionou o Consórcio Expresso Boa Esperança, formado pela Construtora Queiroz Galvão S/A e MPO Soluções Ltda., para ampliar a linha 15-Prata de monotrilho até a região da Jacu Pêssego.

A publicação com os nomes foi feita neste sábado, 13 de novembro de 2021, a o nome da empresa vencedora da licitação para ampliar o sistema de trens de média capacidade.

O projeto vai acrescentar as estações Boa Esperança e Jacu Pêssego, além do Pátio de Manutenção Ragueb Chohfi, em mais cerca de 3 km de extensão. A meta é concluir as obras das estações 2024.

Segundo a Companhia de Metrô, o Consórcio Expresso Boa Esperança venceu a concorrência com a proposta no valor de R$ 460,9 milhões (R$ 460.993.711,56).

O Consórcio deverá elaborar o projeto executivo e construir as duas estações com os sistemas necessários – elétricos, elevadores, escadas rolantes -, além do pátio para o estacionamento e manutenção dos trens.

O Metrô diz ainda que já realiza outras obras na Linha 15, como a construção da estação Jardim Colonial, que será aberta ainda este ano, acrescentando 1,8 km de extensão. Também há trabalhos para a construção da extensão Oeste, ao lado da Vila Prudente, que vai agilizar a manobra dos trens, possibilitando a redução dos intervalos de circulação.

De acordo com a companhia, atualmente a Linha 15-Prata de monotrilho funciona de Vila Prudente a São Mateus com 12,8 km de extensão e 10 estações, possibilitando a redução do tempo de viagem do extremo leste ao centro em 50%.

O procedimento de licitação foi aberto em dezembro de 2020.

Fonte: https://diariodotransporte.com.br/2021/11/13/queiroz-galvao-e-mpo-sao-selecionadas-para-estender-monotrilho-15-prata-ate-jacu-pessego/

 

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Consórcio quer revisão de monotrilho no ABC


04/05/2017 - Metro Jornal

O prefeito de São Bernardo e presidente do Consórcio Intermunicipal do ABC, Orlando Morando (PSDB), disse ontem que a entidade regional irá sugerir ao Estado a mudança do tipo de modal da futura linha 18-Bronze do Metrô, que ligaria o ABC à capital por meio do sistema monotrilho, que recebeu críticas do líder do grupo de prefeitos da região.

“A linha 15-Prata não vai bem e a linha 17-Ouro está parada. Então, podemos aproveitar essa oportunidade para avaliar se ainda é viável o monotrilho, porque os (projetos) que começaram não funcionam bem”, afirmou Morando.

O presidente do Consórcio disse que tem uma reunião agendada com o secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, e que a alteração no modelo da linha que atenderia o ABC será sugerida neste encontro.

“Podemos discutir um metrô subterrâneo, que tem custo elevado, ou um BRT (Bus Rapid Transit, em inglês, ou Transporte Rápido por ônibus, em português), com elevações em trajeto rápido para não pegar semáforo. A gente vê com preocupação o fato de que o monotrilho da capital não avança. Isso é uma constatação, não uma crítica”, disse. “Cabe à nós (prefeitos) sermos proativos e buscarmos uma via alternativa”, completa Morando.

Segundo o prefeito, a ideia partiu dele, mas deve ser levada ao Estado como uma pauta regional.

Mais caro

O Metro Jornal noticiou nesta quarta-feira que, por conta de atraso no início das obras, o Estado já sabe que a linha 18-Bronze ficará mais cara e que terá de arcar com esses custos adicionais, mas não há valor empenhado no orçamento deste ano para tais reajustes de valores no projeto.

Por isso, Morando admitiu que o metrô no ABC é algo cada vez mais difícil de sair do papel. “O projeto não anda. Não tem o recurso básico para as desapropriações, nem por financiamento nem por empréstimo. O governo estadual perdeu quase R$ 20 bilhões de arrecadação desde que a crise econômica foi deflagrada no país. O projeto existe, continuo acreditando, mas (o prazo) vai esticando. Está cada vez mais distante.”


 Atraso deixa projeto do metrô no ABC mais caro

03/05/2017Notícias do Setor ANPTrilhos       
Previsto para estar em funcionamento em 2014, o projeto da linha 18-Bronze do Metrô, que deve ligar o ABC à capital por meio de sistema monotrilho, já apresenta custo acima do que foi estimado inicialmente. A informação consta no balanço de riscos fiscais das PPPs (Parcerias Público-Privada) do governo de Geraldo Alckmin (PSDB), divulgado no Diário Oficial do último sábado.

Diante de tal situação, o governo estadual informou ao Metro Jornal que essa previsão de custos adicionais não faz parte do orçamento do Estado para 2017.

O balanço de riscos fiscais mostra que a linha 18-Bronze tem investimento deR$ 1,93 bilhão, com data-base dejulho de 2014. Como até agora, quase três anos depois da assinatura do contrato,a PPP não foi iniciada, os custos do projeto devem ser reajustados.

A futura linha conta com R$ 1,27 bilhão por meio de financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social),R$ 400 milhões de repasse do OGU (Orçamento Geral da União) eR$ 252,4 milhões do Tesouro do Estado. Além do aporte, o projeto prevê R$ 406,9 milhões para as desapropriações.

De acordo com o balanço, as verbas do BNDES e do OGU não podem ser aumentadas. Com isso, o governo estadual terá de arcar com a elevação de custos do projeto.

“Dessa forma, as correções dos valores contratuais poderão resultar em riscos fiscais advindos da ocorrência da necessidade de suplementação dos R$ 252,4 milhões”, alerta a publicação. Portanto, de acordo com o texto, tais custos adicionais podem afetar as contas públicas do Estado.

Segundo o governo, os riscos fiscais concentram-se nos processos de desapropriações. Atualmente, o projeto esbarra na falta de verba para tal intervenção.

O governo Alckmin diz que aguarda a autorização da Cofiex (Comissão de Financiamentos Externos), do Ministério do Planejamento, para a captação do recurso. Já a pasta federal alega que o governo estadualnão apresentou capacidade de pagamento desse montante solicitado.

O Estado diz que reivindica ao governo federal a revisão dos critérios de avaliação de crédito. “A metodologia adotada pela Secretaria do Tesouro Nacional não leva em conta a situação financeira de São Paulo diante do cenário de crise no resto do país”, diz nota do governo estadual.

Diante de tantos entraves, a obra segue sem prazo de início e conclusão.

Obra já tem 3 adiamentos

O início das obras da linha 18-Bronze do Metrô já teve pelo menos três adiamentos. Em agosto de 2014, foi assinada a PPP entre o governo estadual e o consórcio de empresas vencedor da licitação. Na ocasião, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou que as obras seriam iniciadas em 90 dias, o que não aconteceu.

Em abril de 2015, o governo prometeu começar as obras, no máximo, até dezembro do mesmo ano. A promessa não foi cumprida.

Após duas prorrogações, o governo Alckmin estipulou uma nova data para o pontapé inicial nos serviços: o segundo semestre de 2016, prazo que também não foi cumprido.

03/05/2017 – Jornal Metro

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Dois monotrilhos da capital deverão ser concedidos à iniciativa privada


22/02/2017 - Isto é

Os dois monotrilhos em construção na capital serão concedidos à iniciativa privada até junho, segundo a Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos. O governo deve lançar já no mês que vem o edital para a concessão da Linha 17-Ouro, o monotrilho da zona sul, em conjunto com a Linha 5-Lilás, do metrô convencional, e ainda no primeiro semestre o edital para a Linha 15-Prata, na zona leste, que já tem um trecho em operação.

As linhas, com obras atrasadas há pelo menos três anos, serão concedidas em um modelo que prevê uma outorga – um pagamento em dinheiro do agente privado interessado. Em troca, a empresa vencedora terá direito a um valor em dinheiro por passageiro transportado. O projeto da Linha 17 já havia sido anunciado pelo governo. Na Linha 15, o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso, por meio da Lei de Acesso à Informação, aos estudos técnicos que darão base à mudança.

No estudo, a proposta de concessão é justificada como um mecanismo “para o enfrentamento do cenário de operação deficitária da malha metroferroviária do Estado, de forma que a delegação da operação e da manutenção da Linha 15 contribuirá não só para a redução desse déficit, mas também para a geração de receitas para o Estado”.

Modelo. A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) estima valores de outorga que chegam a até R$ 313 milhões para o parceiro privado operar a Linha 15 e uma remuneração de R$ 1,50 por passageiro transportado. A licitação deverá ser vencida por quem aumentar o valor dessa outorga. O vencedor terá de se responsabilizar pela operação das estações e pela manutenção dos trens do monotrilho, fabricados pela canadense Bombardier.

Quando a Linha 15 estiver pronta, os estudos apontam demanda de 303 mil passageiros por dia. A concessão deve ser por 30 anos. Considerando a possibilidade de o parceiro ter receitas acessórias (como aluguel de espaços nas estações e venda de espaços publicitários), os técnicos estimam taxa de retorno – a remuneração que o parceiro pode ter – em até 10% do valor investido pela empresa.

O secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, afirma que os valores por passageiros no estudo tiveram de ser pensados levando em consideração o fato de que a rede manterá, mesmo com as concessões, a gratuidade entre as integrações. “O passageiro que entrar na Linha 15 circulará por toda a rede. Com esse valor, o parceiro recebe apenas por seu trecho.” Ele ressalta, entretanto, que o valor definitivo será determinado após a audiência pública para a concessão da linha, que será no próximo mês de abril.

Pelissioni afirma que o Estado decidiu acelerar as concessões porque as obras voltaram a caminhar em um ritmo a contento. “Já temos os pilares construídos e vamos entregar as estações até março do ano que vem. Estamos contratando o paisagismo na parte de baixo das estações”, afirma. A ideia é que ambas as linhas – além da extensão da Linha 5 – já sejam operadas por parceiros privados assim que inaugurarem.

Administração. Com mais essas concessões, o secretário prepara um modelo de operação em que o Metrô estatal será responsável apenas por parte da malha, as Linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha. A Linha 4-Amarela já é operada por uma empresa privada, a ViaQuatro, escolhida por meio de uma parceria público-privada em que teve de comprar trens.

As Linhas 5-Lilás e 17-Ouro serão operados por uma terceira empresa. Outro grupo ficará com a Linha 15. E há ainda o consórcio Move SP, encarregado da Linha 6-Laranja, para a zona norte. As obras desse ramal, porém, estão paradas há quase seis meses por falta de financiamento.

Para Bruno Pereira, coordenador da organização PPP Brasil, o plano para a Linha 15 é “um modelo clássico de arranjo contratual de longo prazo” empregado no País, amplamente usado na concessão de rodovias e aeroportos. O mercado, de acordo com Pereira, “aguarda com bastante ânimo para obter mais informações sobre o projeto”.



quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Monotrilho começa a operar em horário de pico neste mês

23/06/2015 - Estado de S. Paulo
O trecho de 2,9 quilômetros de monotrilho da Linha 15-Prata do Metrô - entre as Estações Vila Prudente e Oratório - deve começar a operar nos horários de pico até o fim do mês, dois meses após o prazo prometido pelo secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni. Em março, ele havia dito que o trecho funcionaria por 12 horas a partir de abril.

O monotrilho, que hoje funciona das 9 às 14 horas, passará a operar das 7 às 19 horas. O funcionamento integral (das 4h40 à meia-noite) está previsto para começar em agosto.


De acordo com o Metrô, a ampliação para 12 horas “depende da conclusão de testes de comissionamento (sincronização entre os equipamentos da linha) e ajustes de sinalização e dos trens fornecidos pela Bombardier”. Para funcionar no horário comercial, é necessário ter quatro trens habilitados e testados para a operação, mas apenas dois trens podem levar passageiros.


A companhia ainda afirma que houve atraso do consórcio responsável pela obra de instalação do sistema de alimentação elétrica, o que fez o Metrô notificar as empresas pela revisão do cronograma.


Segundo o Expresso Monotrilho Leste, “a Bombardier trabalha para atender às necessidades do Metrô, mesmo considerando as limitações de infraestrutura impostas por outras empresas contratadas pela companhia e que não são de responsabilidade da Bombardier”. Também de acordo com o consórcio, a decisão de expandir o horário de funcionamento é de “responsabilidade do Metrô”.


A Linha 15-Prata está em testes há nove meses. Ao fim da obra - avaliada em mais de R$ 6 bilhões -, terá 17 estações e 16 quilômetros, entre a Vila Prudente e Cidade Tiradentes, no extremo leste, e fará integração com a Linha 2-Verde do Metrô. Cada composição terá capacidade para transportar 1.002 passageiros, a uma velocidade mínima de 35 km/h. A previsão do governo estadual é de que a instalação dos trilhos de concreto e a construção das estações terminem em 2017.


Vibrações. Em março, o Estado percorreu a Linha 15-Prata. Chamou a atenção a forma como o trem vibra conforme desliza pelos trilhos. Segundo Sérgio Ejzenberg, mestre em Transportes pela Universidade de São Paulo (USP), as composições não devem tremer para que a linha seja liberada para funcionar nos horários de pico.


“A vibração pode ter sido um dos problemas que precisaram ser resolvidos para começar a funcionar no horário de pico. Esse problema pode causar danos sérios tanto para a estrutura quanto para os vagões.”


Para o especialista, o comissionamento da Linha 15-Prata demorou muito, e o trajeto entrará em operação comercial “saturado”. “São Paulo é carente de metrô. Qualquer estação que seja inaugurada ou a ampliação de trechos e horários de funcionamento acabam atraindo passageiros que estão há décadas esperando.”


A população da Vila Prudente aguarda com ansiedade o funcionamento do monotrilho em horário comercial. “Vai mudar a minha rotina, porque vou ganhar uns minutos a mais do dia, sem precisar perder tempo esperando o ônibus”, diz a auxiliar administrativa Cláudia Santiago, de 49 anos. Ela acredita que o monotrilho permitirá uma economia de pelo menos 30 minutos em seu tempo de viagem até o trabalho.



quarta-feira, 8 de abril de 2015

MONOTRILHO SÓ FICARÁ PRONTO EM 2017

Gazeta de Santo Amaro - São Paulo/SP - HOME - 08/03/2015 - 22:34:05


DATA: 08/03/2015

Nessa semana o Secretário dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissoni, informou que a linha 17 ouro do Monotrilho, ficará pronta apenas em 2017. Os motivos são as dificuldades nas obras do pátio de manutenção e manobras, que está sendo construído em cima do piscinão da avenida Roberto Marinho. Esta é a terceira vez que o Governo do estado prorroga a entrega do monotrilho, inicialmente prevista para 2014.
Temos mais de mil estacas em cima do piscinão para construir o pátio, é uma obra mais complicada, disse o secretário. As obras foram iniciadas em 2011, com a promessa que o monotrilho ficaria pronto para a copa realizada ano passado. Inicialmente o estádio do Morumbi iria sediar jogos do evento, mas a mudança para o Itaquerão contribuiu para a prorrogação da linha que vai ligar o aeroporto de Congonhas ao estádio do Morumbi, e também às estações da linha azul do Metrô. A expectativa é que quando a linha ficar pronta, em 2017, atenda cerca de 100 mil pessoas por dia e beneficie tanto os moradores do Morumbi, Paraisópolis, quanto os passageiros que usam a linha 5 Lilás da CPTM e passam pela Marginal Pinheiros, todo o corredor da Roberto Marinho e linha Azul do Metrô.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Falha em projeto paralisa construção de linha do monotrilho de Alckmin

04/12/2014 - Folha de S. Paulo
Uma falha no projeto do monotrilho da zona leste de São Paulo vai atrasar e encarecer a obra do governo Geraldo Alckmin (PSDB), orçada em R$ 6,4 bilhões.

Engenheiros "descobriram" galerias de águas de um córrego embaixo da av. Professor Luiz Ignácio de Anhaia Mello. O governo, agora, fez um novo projeto e decidiu mudar o córrego de lugar.

Na prática, nos locais inicialmente desapropriados e depois descampados, não há como perfurar o solo para fincar a estrutura da estação, já que as galerias estão abaixo.

A obra foi interrompida, e o Metrô, empresa do governo estadual responsável por essa linha, terá de readequar o projeto para ao menos três das oito novas estações.

A última previsão da gestão tucana era entregar as estações em 2015 -agora devem ficar para 2016. Hoje a linha funciona em fase de testes apenas no trecho de menos de 3 km entre as estações Vila Prudente e Oratório.
A Folha visitou as áreas das futuras estações, entre Oratório e São Mateus.
Sob a condição de anonimato, engenheiros da obras disseram que as futuras estações de São Lucas, Camilo Haddad e Vila Tolstói foram diretamente afetadas.

Apenas em São Mateus há colunas para a futura estação, mas a obra está parada. Nas demais, nada foi construído, e os terrenos seguem vazios. Nas áreas visitadas, funcionários trabalhavam nos trilhos ou nos canteiros próximos a colunas.

ADITIVOS
No ano passado, o então responsável pelo departamento de obra civil da linha 15, José Arapoty Prochino, afirmou à revista "Infraestrutura Urbana" que, devido à existência do córrego, seria preciso alterar a forma de instalar as fundações da linha. As obras da linha foram fatiadas em diversas licitações.
Um consórcio liderado pela empresa Somague foi contratado por R$ 144 milhões para erguer quatro estações -as três afetadas pelas galerias e uma quarta, Vila União.

Em outubro deste ano, o Metrô assinou o quinto aditivo nesse contrato, prorrogando o prazo de execução dos serviços para abril de 2015.
Uma concorrência de R$ 512 mil foi aberta no mês passado para a elaboração do projeto paisagístico e de engenharia do canteiro central, no trecho até São Mateus.


Prevista para ser concluída até o fim de 2015, a licitação visa contratar uma empresa para, entre outros serviços, projetar o tipo de "fundação adequado diante do comportamento do subsolo local".

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Monotrilho é inaugurado em SP e atrai curiosos



30/08/2014 - Valor

O começo da chamada visita controlada do monotrilho que liga a estação Vila Prudente do metrô e a nova estação Oratório, ambas na zona leste de São Paulo, ocorreu sem maiores problemas neste sábado.

O funcionamento parcial - e gratuito, por ora - do monotrilho será nos sábados e nos domingos, das 10h às 15h, e deve ser expandido para toda a semana durante os próximos dois ou três meses, segundo o Metrô, que administra o projeto. Depois desse período, esse trecho deve ser posto em operação plena.

O secretário estadual de transporte metropolitano, Jurandir Fernandes, presente na primeira viagem do trem, elogiou a falta de surpresas. Apesar de ser uma tecnologia nova, as muitas horas-teste que fizemos permitiu que não tivéssemos qualquer surpresa, disse.

Sobre o atraso da entrega da obra, iniciada em 2010, Fernandes disse que foi por causa do licenciamento ambiental, que não permitiu a derrubada de cerca de 50 árvores na avenida Luiz Ignácio de Anhaia Melo, sobre a qual corre a obra, e forçou o Metrô a buscar mais desapropriações. São as árvores mais caras de São Paulo, afirmou.

Durante a inauguração do serviço, as catracas foram liberadas pontualmente às 10h. O primeiro trem viajou entre 10h06 e 10h09. Há intervalo de 18 minutos entre os trens durante esse período experimental.

A integração com a Linha 2-Verde do metrô ainda está em obras.

Houve falhas nas escadas rolantes em ambas estações, que pararam de supetão, mas os funcionários do metrô não souberam explicar o motivo. Técnicos da ThyssenKrupp, responsável pelo equipamento, investigavam as causas.

Os usuários gostaram do que viram. Costumo ir de carro até a estação V. Prudente, mas agora vou poder ir de monotrilho. Esperava isso há muito tempo, diz o comerciante Mohamed Hussein Majdou, 65, que tem uma loja de colchões ao lado da estação Oratório. Mas ainda não dá para vender o carro.

O ajudante-geral Juacaz Marciano da Boa Morte, 57, disse que ficou com medo ao viajar no primeiro vagão, que tem uma ampla janela frontal permite a visão do estreito trilho à frente da composição - sem maquinista. Mas a gente se acostuma, diz o morador de Itaquera.

O trecho até a estação São Mateus está previsto para o final do ano que vem. O traçado completo é entre a estação Ipiranga de trem e a Cidade Tiradentes, com 18 estações e 26,6 km.

O investimento total previsto é de R$ 6,4 bilhões.


PRIMEIRO TRECHO DO MONOTRILHO DA LINHA 15-PRATA, ENTRE VILA PRUDENTE E ORATÓRIO, É ABERTO PARA VISITA DA POPULAÇÃO
Metrô entrega ciclovia de 2,4 quilômetros na Avenida Luiz Ignácio de Anhaia Mello
Com 2,9 quilômetros de extensão, o trecho do primeiro monotrilho de São Paulo e o de maior capacidade de transporte do mundo está aberto para visita aos sábados e domingos, das 10h00 às 15h00, entre Vila Prudente e Oratório. Nessa fase inicial de operação, chamada de “visita controlada”, o público poderá conhecer gratuitamente as instalações das novas estações suspensas e andar no trem do monotrilho a 15 metros de altura, sobre a Avenida Luiz Ignácio de Anhaia Mello.
O funcionamento das novas estações em período parcial viabiliza o ajuste final dos equipamentos e sistemas, além de liberar as vias do monotrilho nos demais dias da semana para os testes dos novos trens da frota. Essa operação diferenciada conta com a assistência de técnicos das diversas áreas operacionais do Metrô para fazer os últimos acertos antes da operação comercial, cuja previsão de início é em 60 dias. O primeiro trecho entre Vila Prudente e Oratório atenderá 13.300 passageiros/dia.
Durante a visita controlada, o Metrô vai promover uma campanha educativa sobre a utilização do monotrilho por meio de avisos sonoros e comunicação visual, com dicas de como usar o novo sistema de forma segura e adequada. As equipes de operação também estarão à disposição para orientar e auxiliar os novos usuários da Linha 15. O acesso à estação Vila Prudente fica na Avenida Luiz Ignácio de Anhaia Mello, esquina com a Rua Cavour, ao lado da Linha 2-Verde. Já a entrada da estação Oratório será feita pela Avenida do Oratório 165.
Ciclovia e área verde sob o monotrilho
A ciclovia de 2,4 quilômetros sob o elevado por onde circula o trem do monotrilho da Linha 15-Prata está sendo entregue à população. São duas pistas exclusivas para bicicletas, cercadas por áreas ajardinadas com projeto paisagístico repleto de vegetação.
Esta nova área de lazer também conta com iluminação e sinalização horizontal e vertical específica para orientar os deslocamentos dos ciclistas. A ciclovia também permitirá fácil acesso aos bicicletários e paraciclos anexos às estações Vila Prudente e Oratório.
A implantação da ciclovia foi realizada como parte das medidas compensatórias exigidas para essa obra. Em convênio assinado entre a Prefeitura de São Paulo e o Metrô, a ciclovia passará a ter sua conservação realizada pelos órgãos municipais.
No futuro, a rota completa para os ciclistas contará com 26,6 quilômetros de extensão, de Ipiranga até Hospital Cidade Tiradentes e será entregue à população com os demais trechos da Linha 15-Prata.
Estações suspensas: nova concepção arquitetônica
As estações Vila Prudente e Oratório são as primeiras construídas com uma nova concepção arquitetônica destinada ao monotrilho. Suspensas, as estruturas contemplam vidros especiais que permitem iluminação e ventilação naturais. As novas estações possuem dois pavimentos: o mezanino onde está a linha de bloqueios e o piso superior, com duas plataformas de embarque, a 15 metros de altura (o equivalente a um prédio de cinco andares).
A estação Vila Prudente tem 16.000 m² de área construída. Na parte inferior da estação o Metrô está construindo um conjunto de terminais de ônibus composto por uma área principal (terminal central) e dois terminais de suporte localizados ao norte e sul da Avenida Luiz Ignácio de Anhaia Melo. Todos os terminais estão com obras em andamento e entrarão em funcionamento na segunda etapa da obra. Após a conclusão, eles serão entregues à SPTrans para a operação das linhas.
A estação Oratório tem 5.400 m² de área construída, cinco elevadores e sete escadas rolantes. As duas estações são totalmente acessíveis, com rampas, sanitários adaptados, piso tátil e comunicação em Braille. São equipadas também com portas de plataforma, para facilitar o embarque e desembarque dos usuários.
Trens sem operadores e com tecnologia de ponta
Os trens do monotrilho da Linha 15-Prata no Brasil possuem sete carros, 86 metros de comprimento, 3,15 metros de largura e capacidade para transportar mais de 1.000 passageiros.
Os carros são feitos com liga de alumínio e o desenho aerodinâmico foi inspirado no conceito construtivo de aeronaves. Os trens possuem tração elétrica e sustentação por pneus, se deslocam sobre vigas de 69 centímetros de largura e em via elevada, com altura que varia de 12 metros e 15 metros. A velocidade comercial mínima será de 35 km/h e a máxima de 80 km/h.
Os trens contam com sistema de ar-condicionado, salão de passageiros contínuo e interligação entre carros, operação automática (sem a necessidade de operador no veículo) e sistema de câmeras com monitoramento em tempo real.
Uma avenida no céu
O primeiro monotrilho de São Paulo e o de maior capacidade de transporte do mundo já é objeto de curiosidade. O ensaio fotográfico “Uma avenida no céu”, do fotógrafo Cláudio Pepper, conta com mais de dez imagens que retratam toda a inovação do monotrilho, suas estações, suas estruturas, seus trens. As imagens foram capturadas durante a construção do primeiro trecho e ficarão expostas na estação Oratório durante o período de visita controlada.
Em paralelo, acontece na estação Vila Prudente a mostra “SP/my self, a minha avenida paulista” de autoria do mesmo artista. Mais dez fotos revelam o cotidiano da principal avenida de São Paulo. Os cliques retratam os canteiros centrais, os pedestres e o MASP. Tudo sob o olhar curioso de Claudio Pepper, que não só faz as imagens como é participante delas.
Linha 15-Prata: obras avançam rumo à Cidade Tiradentes
Com obras já em andamento, a segunda fase da Linha 15-Prata ligará a estação Oratório a São Mateus, com extensão de 10,1 km e oito estações. Já o terceiro e último trecho terá 11,4 km e sete estações ligando São Mateus e o Hospital Cidade Tiradentes. Nesta estapa também está contemplada a extensão de 2,1 km da linha até o Ipiranga, fazendo a conexão com a estação Ipiranga da CPTM (Linha 10-Turquesa).
Quando concluída, a Linha 15-Prata terá 26,6 quilômetros de extensão, 18 estações e dois pátios de estacionamento e manobra de trens. A previsão é de que 520 mil passageiros sejam atendidos por dia, em média. O valor total de investimento é de R$ 6,4 bilhões.
Departamento de Imprensa do Metrô - Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Governo cancela concorrência de metrô para o ABC

Folha de S. Paulo – 16/05/2014

Licitação, de R$ 11,8 bilhões, havia sido paralisada no dia 15 de abril pelo Tribunal de Contas do Estado TCE afirma que regras da disputa foram mudadas após a publicação do edital; obra vai sofrer atraso

MARIO CESAR CARVALHO
DE SÃO PAULO

Mais uma obra do Metrô vai atrasar. A Secretaria de Transportes Metropolitanos cancelou edital de uma concorrência internacional para a construção da linha 18-bronze do Metrô.
Ela seria feita por meio de uma PPP (Parceria Público-Privada) de R$ 11,8 bilhões.

A obra é a primeira do Metrô na região do ABC: um monotrilho que vai ligar a estação Tamanduateí (zona sul) a São Bernardo do Campo.

Um dos motivos do cancelamento é que o Tribunal de Contas do Estado apontou que as regras foram mudadas após a publicação do edital.

O edital menciona a exigência de que os monotrilhos deveriam ter um grau de nacionalização (peças produzidas no Brasil) entre 40% e 60% do valor total.

Três semanas após o prazo final para a apresentação de propostas, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolimento Econômico e Social) fixou os índices de nacionalização entre 30% e 40%.

Com menos peças nacionais, o preço do monotrilho deve cair, de acordo com o conselheiro do TCE (Tribunal de Contas do Estado) Roque Citadini, o que obriga a Secretaria de Transportes Metropolitanos a refazer o edital.

"Os índices BNDES alteram completamente o contrato. É preciso fazer um novo edital, que
reflita essa mudança", disse Citadini.

A concorrência já havia sido suspensa no último dia 15 de abril por uma decisão do próprio Citadini. Ele acatou questionamentos sobre a obra e a concorrência feitos por dois empresários.

As representações apontam que há indícios de direcionamento no edital, por causa das especificações técnicas, para beneficiar a Bombardier, a única empresa que produz monotrilho no país.

A multinacional canadense também é acusada pela Siemens de participar de um cartel que fraudou licitações do Metrô e da CPTM, entre 1998 e 2008, pelo menos, em seguidos governos do PSDB. A Bombardier nega.

Há também o questionamento de que o monotrilho seria inadequado para o transporte de massa que a região requer.

VALOR PROBLEMÁTICO
Nas representações feitas ao TCE, havia ainda questionamentos aos estudos de engenharia que definiram qual seria o valor total do investimento para a construção do monotrilho no ABC.

Segundo o empresário Anselmo Joaquim Vieira, que assina uma das representações, esses estudos "devem ser desqualificados" porque usaram como referência projetos do grupo Invepar, Queiroz Galvão e Bombardier e pela Odebrecht Transport.

A lei federal que define preços de parcerias público-privadas diz que os valores devem ser "de mercado" ou com base no preço de insumos, o que não aconteceria no estudo das empresas.

SEM ESTUDOS
Há ainda nas representações críticas ao impacto urbano do monotrilho, que seria similar ao causado pelo Minhocão, na região central de São Paulo.
O principal impacto, segundo os críticos, seria degradar o entorno urbano. De acordo com o TCE, o Metrô foi questionado sobre a questão urbana, mas não respondeu.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Monotrilho da Linha 15 em teste


Revista Ferroviária 10/01/2014
O Metrô de São Paulo realizou na manhã de sexta-feira (10/01) uma viagem experimental do primeiro monotrilho que irá circular na Linha 15-Prata de São Paulo. A viagem de cerca de 700 metros entre a futura estação Oratório e o pátio Oratório durou 12 minutos – cinco de cada percurso (ida/volta) e dois para a reversão do sentido da cabine, no pátio.

O trem é driverless (sem condutor), mas na viagem experimental foi operado no modo manual. O trem fez o percurso com velocidade em torno de 5 km/h – a velocidade comercial mínima será de 35 km/h e a máxima de 80 km/h. A via fica a 12-15 metros de altura e olhar para baixo durante o percurso causou uma impressão ruim, já que logo abaixo os carros passam pela Avenida Professor Luís Inácio de Anhaia Melo.  Uma situação que será adaptada com o tempo, assim como aconteceu quando o metrô inaugurou e algumas pessoas tinham receio de usar por ser subterrâneo.

Uma questão que chamou a atenção foi a largura do vão entre o trem e a plataforma.  Hoje, o vão está com 10 centímetros e após a instalação de placas de borracha na plataforma esse vão passará a ter dois centímetros. O equipamento que será instalado para reduzir esse espaço deve ser semelhante ao instalado na estação da Luz.

Correu tudo bem na viagem, apesar dos pequenos trancos que o trem deu por conta de imperfeições na via, que o secretário dos Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, Jurandir Fernandes, disse que serão corrigidas com o polimento da viga. O metrô iniciou os primeiros testes dos dois trens que já estão no pátio Oratório em dezembro.
Funcionários do Consórcio Expresso Monotrilho Leste (CEML), que inclui as construtoras Queiroz Galvão, OAS e a Bombardier, trabalham no acabamento da estação e do trecho que deve entrar em operação assistida no mês de março, com duas estações: Vila Prudente e Oratório. O trecho tem 2,9 quilômetros.

O pátio ainda está em ritmo de construção, mas o galpão e as vias de estacionamento dos trens já estão prontos. O pátio ocupa uma área de 90 mil metros quadrados, que contará com 14 linhas e uma linha de testes. A capacidade desta unidade é para 28 trens.  A linha 15 terá mais um pátio de trens, o Ragueb Chohfi.

Segundo o secretário Jurandir Fernandes, o governo trabalha para inaugurar ainda este ano mais duas estações – Camilo Haddad e Jardim Planalto. Entre essas estações existem outras que devem ser inauguradas somente em 2015, quando o trecho será concluído até a estação Jacu Pêssego. E, em 2016, o projeto será concluído com a chegada a Cidade Tiradentes.

A Linha 15-Prata terá 26,6 quilômetros e 18 estações entre o Ipiranga e a Cidade Tiradentes. Ao todo serão 58 trens para atender as 500 mil pessoas que o metrô estipula atender por dia, em média. O valor do empreendimento é R$ 6,4 bilhões.

Além do secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, a imprensa, representantes do Metrô, da Bombardier, das construtoras envolvidas no projeto, entre outros, participaram da viagem.