segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Monotrilho irá ligar Simões Filho à Salvador



 05/11/2019
person Fala Simões Filho (Blog)
  
 Divulgação/ Simões Filho - BA
O Veículo Leve de Transporte (VLT) - do tipo monotrilho -, movido à propulsão elétrica, sem emissão de agentes poluentes que prejudicam o meio ambiente será implantado e irá Salvador a Simões Filho, na região metropolitana de Salvador.
"Ele vai chegar à Ilha de São João, no município de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador, a partir do bairro do Comércio, em Salvador. Serão quase 20 quilômetros de extensão, 22 estações, e capacidade para transportar cerca de 150 mil usuários por dia", informa a superintendente de Mobilidade da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano (Sedur), Grace Gomes.
Ainda conforme suas palavras, "a integração física do VLT Monotrilho com o sistema de metrô de Salvador se adequará à lógica de mobilidade do Governo do Estado, o que viabiliza o funcionamento dos modais em um sistema de rede, através de serviços complementares. O projeto prevê uma ligação com quatro estações entre a região de São Joaquim, passando pela Via Expressa e fazendo a integração com o sistema metroviário no Acesso Norte", complementa a gestora pública estadual.Viabilizado pelo Governo do Estado, via parceria público-privada (PPP) com o consórcio MetrogreenSkyRail Concessionária da Bahia, o VLT vai receber um investimento total que chega a R$1,5 bilhão. O secretário da Casa Civil, Bruno Dauster lembra que, "como o projeto foi formulado, cada quilômetro vai custar R$75 milhões, o que representa um dos preços mais baixos já pagos no Brasil para a construção de um transporte nos mesmos moldes".
CANTEIRO DE OBRAS
O contrato para implantação do novo modal foi assinado em fevereiro passado pelo Governo do Estado. A previsão é que as intervenções sejam concluídas em 24 meses após serem iniciadas."No momento, o consórcio está implantando o canteiro de obras, no pátio de manutenção dos atuais trens do subúrbio, no bairro da Calçada", reforça a superintendente da Sedur Bahia.
Quando estiver operando, o VLT substituirá o atual sistema de trens do subúrbio, que faz a linha Estação da Calçada ao bairro de Paripe, beneficiando os mais de 600 mil moradores da região. O investimento total previsto do VLT Monotrilho é de 1,5 bilhão para a fase 1 (trecho entre o Comércio e a Ilha de São João). A obra será realizada por meio da modalidade de Parceria Público-Privada (PPP).
FASES DO PROJETO
Movido à propulsão elétrica, sem emissão de agentes poluentes que prejudicam o meio ambiente; rápido, seguro e confortável, o monotrilho será equipado com sistema de ar condicionado e wi-fi.
A Fase 1 do projeto compreende 19,2 quilômetros, com 21 estações e vai ligar o bairro do Comércio, na cidade baixa da capital, até a Ilha de São João, em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). A segunda etapa terá mais quatro quilômetros, divididos em outras cinco estações, e irá ligar o bairro da Cidade Baixa à Estação Acesso Norte do Metrô. A proposta é que o equipamento também chegue à estação Acesso Norte do metrô, através de uma ligação que levará o VLT a um total de 23.28km de extensão saindo da Ilha de São João, em Simões Filho.
Devido à tração elétrica, que não envolve a emissão de gases poluentes, o impacto ambiental local que o VLT trará é mínimo. Silencioso, o modal será equipado com eixo único, rodas de propulsão e rodas estabilizadoras de borracha, garantindo estabilidade. Além disso, o VLT demandará uma faixa estreita na via, o que causa menor impacto urbano durante a operação e implementação.
Segundo Grace Gomes. "o VLT do tipo monotrilho só é possível ser construído sobre vigas. A obra completa levará aproximadamente dois anos, mas será entregue em etapas, proporcionando a possibilidade de utilização antes desse prazo. No que diz respeito ao seu impacto ambiental local, ela diz que é mínimo, devido à tração elétrica - não emite gases poluentes.
"Ele é equipado com eixo único, rodas de propulsão e rodas estabilizadoras de borracha, sendo um modal estável e silencioso. Além disso, o VLT demanda uma faixa estreita na via, o que causa menor impacto urbano durante a implementação e operação. No longo prazo, os VLTs também ajudam a reduzir os custos e o consumo de energia.Sobre possíveis desapropriações, Grace Gomes informou: "Serão retirados apenas os imóveis que estão localizados na faixa de operação do VLT monotrilho. Os proprietários receberão indenizações assistidas de acordo com as benfeitorias". Quanto à manutenção dos empregos dos trabalhadores dos trens urbanos ela antecipou: "Atualmente existe um grupo de trabalho entre CTB e Sindiferro que tem discutido a questão. Há um planejamento de capacitação de parte do corpo técnico da Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB) para trabalhar em outras funções na própria Companhia enquanto outros grupos serão remanejados para o metrô e para as atividades de implantação e operação do VLT".
APRESENTAÇÕES
Responsável por fazer a apresentação do projeto na Assembléia Legislativa da Bahia (Alba), o secretário da Casa Civil do Estado, Bruno Dauster, destacou na oportunidade "que o VLT monotrilho complementa, com mais 24 quilômetros, o projeto de expansão de mobilidade urbana na Região Metropolitana de Salvador (RMS).Já o diretor-presidente da CTB, Eduardo Copello, também presente na audiência, acrescentou: "Esse projeto vem sendo elaborado e discutido desde 2015, por meio de sessões de audiências, consultas públicas e reuniões e hoje se configura como mais uma oportunidade de demonstrar o processo de melhoria e de qualificação que a ação vai trazer principalmente para a região suburbana". Lembrou, ainda, que a implantação do VLT é tão importante quanto foi e está sendo a do Metrô para a RMS.Agora, em outubro, o Governo do Estado encerrou o primeiro ciclo de apresentações do VLT, após dez reuniões sucessivas com representantes de cerca de 20 comunidades. As 'oitivas' foram finalizadas no último dia 22 e lotou a área interna do Colégio Almirante Barroso, em Paripe. Ao longo dos encontros, que começaram no dia 2 de outubro, a superintendente Grace Gomes palestrou para integrantes das comunidades do entorno do projeto, apresentando traçados, detalhes técnicos e questões referentes a desapropriações.
AUDIÊNCIAS COMUNITÁRIAS
"Foram dez reuniões, onde tivemos a oportunidade de, não apenas apresentar o projeto, mas de esclarecermos todas as dúvidas da população com relação ao próprio equipamento; as áreas de lazer e a urbanização que virá acoplada a implantação desse veículo de mobilidade e também quanto à remoção das famílias e da empregabilidade que esse projeto vai trazer" disse Grace Gomes que acrescentou: "O saldo das reuniões é extremamente positivo, porque fomos acolhidos de braços abertos pelas comunidades e todas as pessoas, em todos esses encontros, aplaudiram o projeto do Governo do Estado, que está ampliando a mobilidade de Salvador, fazendo com que todas as áreas se comuniquem com um transporte estruturante, moderno, com conforto e segurança", completou.O Governo do Estado ainda realizará outras reuniões, desta vez, envolvendo grupos específicos, como pescadores, marisqueiras e quilombolas, em Simões Filho.


Conheça o passeio histórico do Expresso Turístico Jundiaí


·         17/06/2019


Estrada de ferro implantada em 1867 e conhecida como a primeira ferrovia de São Paulo reserva uma ótima opção de lazer pela CPTM
Quem gosta de história, quer fazer um passeio diferente e aproveitar para andar em uma locomotiva histórica do século passado não pode deixar de conhecer o Expresso Turístico Jundiaí. O trajeto é realizado semanalmente aos sábados, com partida às 8h30 na Estação da Luz e retorno às 16h30 na Estação Jundiaí.
O bilhete da CPTM contempla exclusivamente a viagem de ida e volta. O preço unitário da passagem é de R$ 50 (ida e volta). No entanto, os descontos podem chegar até 25% na compra de quatro passagens.
O trem segue pela estrada de ferro implantada em 1867 pela antiga SPR (São Paulo Railway Co.), empresa de capital inglês. Essa foi a primeira ferrovia de São Paulo e foi construída para levar, principalmente, o café produzido na região de Jundiaí até o Porto de Santos. Atualmente chamada Linha 7-Rubi, ela ainda conta com estações construídas pela SPR, facilmente identificadas pela arquitetura em estilo inglês, como Perus, Caieiras e Jaraguá.
Vale destacar que as passagens da CPTM contemplam somente a viagem de trem até o destino. Roteiros complementares devem ser adquiridos diretamente nas agências de turismo.
Sobre Jundiaí
A apenas 60 km da capital paulista, Jundiaí e as cidades vizinhas reservam uma série de atrações. Uma delas é o Museu Ferroviário, da Cia. Paulista de Estradas de Ferro, que praticamente desenhou o mapa ferroviário do interior de São Paulo. Há também as belezas naturais da Serra do Japi com suas trilhas e caminhadas, e o Circuito das Frutas, uma viagem nas fazendas produtoras de uva, morango, caqui, figo etc no entorno da cidade. Isso sem falar da bela arquitetura local, parques e feiras de artesanato.
16/06/2019 – Portal do Governo do Estado de São Paulo

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Novos trens do Corcovado começam a operar na próxima semana


  02/10/2019
 O Globo



Vai ficar mais fácil apreciar os micos, macacos-pregos e tucanos que costumam dar boas-vindas aos turistas que cortam a Floresta da Tijuca a bordo do trem do Corcovado. O bucólico meio de transporte, que percorre os 3.824 metros entre a Estação do Cosme Velho e o Cristo Redentor, agora tem teto panorâmico, aumentando a visibilidade. A nova frota, que está em fase de testes, com a circulação de duas composições, entrará em operação oficial na próxima quarta-feira, quando a Estrada de Ferro completa 135 anos.
Ao todo, serão três novos trens. Além de permitirem que os usuários apreciem melhor a paisagem, eles também vão encurtar o tempo de viagem.
- As composições antigas subiam em 17 minutos e desciam em 22. Agora, o percurso de subida será realizado em 15 minutos e o de descida em quase 17 - afirma o gerente de manutenção, José Joaquim Pinto, acrescentando que os veículos elétricos também economizam energia - a redução poderá chegar a 18%.
Como os veículos vão demorar menos para subir e descer a estrada de ferro, o Trem do Corcovado, concessionária que administra o transporte, pretende reduzir os intervalos entre as composições - as partidas vão acontecer a cada 15 minutos. A expectativa, no entanto, é que, no futuro, os intervalos sejam ainda menores, de acordo com o porta-voz do Trem do Corcovado, Riccardo Pina.
- Nós sempre trabalhamos com apenas três viagens a cada hora. Agora, pretendemos chegar a cinco.
Outra novidade é o tamanho das novas composições, com 27 metros cada - dois a mais do que as anteriores. Com mais espaço, elas transportarão mais passageiros: antes, eram 115; agora serão 154, sendo 20 em pé. Com a mudança, é possível levar mais de 600 turistas por hora, o dobro da capacidade atual.
A nova frota já foi aprovada pela cabeleireira Michele Siqueira, que fez ontem um passeio com amigos.
- Traz uma sensação bastante agradável - disse.


Linha 3 do VLT começa a rodar no dia 26 de outubro, promete Crivella


  16/10/2019

  Linha 3 do VLT começa a rodar no dia 26 de outubro, promete Crivella Veículo do VLT na Zona 

Portuária do Rio Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo
Um decreto assinado pelo prefeito Marcelo Crivella na manhã desta terça-feira promete, enfim, garantir a inauguração da Linha 3 do VLT (Central - Aeroporto Santos Dumont). Com obras finalizadas há dez meses, o serviço ficará disponível aos cariocas a partir de 26 de outubro. Durante o imbróglio com o consórcio, Crivella chamou o serviço de "porcaria". O grupo empresarial, por sua vez, chegou a pedir a rescisão do contrato na Justiça em julho - a ação continua em trâmite .

O decreto assinado cria um grupo de trabalho formado por técnicos da Prefeitura e da concessionária do VLT, como parte do acordo noticiado pelo GLOBO na última sexta-feira.- O Município não tinha condições de pagar a diferença exigida no contrato anterior. Agora o VLT pode começar a funcionar e a prefeitura não terá de pagar, por ora, nenhum valor excedente - afirmou Crivella.

O impasse

O consórcio alegava um pendência financeira com a prefeitura, que já ultrapassava os R$ 140 milhões em junho. A Prefeitura do Rio deveria custear o valor de 85% das passagens de uma previsão de 260 mil usuários diários. O problema é que os bondinhos tem uma média diária de apenas 80 mil passageiros em dias úteis. Com o aperto financeira, a concessionária ameaçou parar os trenzinhos. 

Para alcançarem o acordo, as partes decidiram criar um grupo de estudos, com técnicos do município e da empresa, onde serão discutidos ao longo dos proximos dez meses os pontos de divergência do contrato, firmado antes das Olimpíadas.

Com a inauguração da Linha 3 do VLT, a concessionária acredita que o número de usuários do serviço, já no primeiro mês, deve pular dos 80 mil por dia útil para mais de 100 mil. O que também é visto internamente como positivo é a demonstração da prefeitura de que está aberta ao diálogo e à negociação, reforçado na reunião desta terça em que Crivella repetiu diversas vezes à imprensa que a "prefeitura cumpre os contratos".

O trajeto do bonde moderno

A Linha 3 do VLT tem um caminho que sai da estação Central, segue na praça Cristiano Ottoni, pela Marechal Floriano até chegar à Rio Branco, onde se integra com as outras linhas.A Linha 3 do VLT Carioca é o último trecho previsto do sistema. Ela liga a Central do Brasil ao Aeroporto Santos Dumont e conta com 10 paradas, sendo três novas: Cristiano Ottoni-Pequena África (na praça de mesmo nome, também na região da Central), Camerino-Rosas Negras (na Marechal Floriano, próxima à rua de mesmo nome) e Santa Rita-Pretos Novos (também na Marechal Floriano, à altura da igreja homônima - na última quadra da Marechal Floriano, antes da Rua Visconde de Inhaúma). Os nomes contam com homenagens a ícones da cultura africana, batizados em consenso com o Iphan e entidades do movimento negro e sociedade civil. 

Os trilhos encontrarão a Linha 1, entre as paradas São Bento e Candelária. A partir desse ponto, a Linha 3 reforçará o atendimento aos passageiros que seguem para o aeroporto. As sete restantes já em atividade serão compartilhadas com as linhas 1 e 2. O percurso total de quatro quilômetros será feito, de uma ponta a outra, em até 18 minutos. Linhas de ônibus no Centro mudarão trajeto

O prefeito voltou a afirmar que retirará linhas de ônibus do Centro da cidade. A definição de quais linhas e quando isso pode acontecer ainda será um dos temas discutidos pelo grupo de trabalho até agosto de 2020.

- Esperamos ter o VLT funcionando em todos os pontos. E ele precisa de demanda. A retirada dos ônibus é prevista em contrato. Vamos sentar e colocar no lápis para ver o que será feito - explicou Crivella.

A frente do grupo de trabalho representando a prefeitura estará a subsecretária Executiva da Secretaria Municipal de Fazenda, Rosemary Macedo. Ela afirma que o estudo será "complexo", mas pode ter definições antes dos dez meses previstos.

- Precisamos estudar quais serão as linhas. Precisamos ver quais são as linhas que rodam a noite pelo Centro, já que o VLT ainda não opera nesse horário. Na hora em que tiro ônibus, tenho que restabelecer o equilíbrio dos consórcios de ônibus e do VLT. A ideia é reduzir o número de ônibus que circulam pelo Centro. Aumentará a demanta do VLT e reduz a emissão de carbono, que é o ganho pela criação do sistema - explica.

Desfecho positivo

Em janeiro, o prefeito Marcelo Crivella se reuniu com representantes do consórcio para resolver o impasse relativo a uma dívida, que não estaria sendo paga desde maio de 2018. Na ocasião, o prefeito infomou que as duas partes tinham chegado a um acordo e sua expectativa era de que o trecho começasse a operar até os primeiros dias de fevereiro. Em maio, o consórcio anunciou que, sem chegar a um acordo, tinha negociado com seus fornecedores e solicitou autorização do município para colocar o trecho em funcionamento, mas não obteve retorno.

- É uma satisfação finalmente entregar a Linha 3 para a cidade. A ação judicial continua, mas ela é uma das questões que no grupo de trabalho discutiremos - afirmou Márcio Hannas, presidente do Consórcio VLT Carioca.

Crivella disse que um reajuste do valor da tarifa está em pauta, mas apenas no futuro.- Até dez meses teremos resolvido as linhas de ônibus que vão sair, os reajustes necessários no acordo com o VLT e toda questão - concluiu o prefeito."Quanto custou aquela porcaria?", criticou Crivella.

Em março, para uma plateia de cerca de 80 servidores, o prefeito Marcelo Crivella, que está em seu terceiro ano de mandato, fez um discurso em que afirmou que o Rio é "uma esculhambação completa". Outro alvo do prefeito foi o VLT - a qual chamou de "porcaria". A reunião, não divulgada na agenda oficial do prefeito, aconteceu na Divisão de Hortos da Fundação Parques e Jardins, na Taquara.

"Tenho 1.500 escolas precisando de reforma. Isso é maluquice. Quanto custou aquela porcaria? Um bilhão" disse.

Crivella e o consórcio que administra o bonde moderno vinham travando uma queda de braço sobre o contrato. Ele estimou que o município teria que investir R$ 18 milhões mensais no sistema, seguindo o acordo anterior no qual a prefeitura tinha de garantir a passagem de 260 mil passageiros por dia no modal (e, segundo Crivella, à época, existiam apenas 60 mil usuários diários):

- Tenho 1500 escolas precisando de reforma, tenho hospitais. Isso é maluquice, doideira. Como vou garantir que tem que ter passageiro no VLT? Corrupção. Quanto custou aquela porcaria? Um bilhão. O Lula nos deu meio bilhão, a fundo perdido, e uma empresa entrou com quinhentos milhões. Agora além dela receber a passagem de todo dia, ainda tneho que garantir mais passagem? Do final, só da minha parte (do cofres do Município), serão R$ 5 bi. Pô, que isso? - contestou Crivella.

De acordo com o portal Rio Transparente, o valor total do contrato do VLT é R$ 2,7 bilhões. Desse montante, a prefeitura tem um saldo a pagar de aproximadamente R$ 2 bilhões até 2025, quando termina a concessão. Em 2018, Crivella destinou R$ 70,3 milhões às obras na Avenida Marechal Floriano.

Fonte: https://oglobo.globo.com/rio/linha-3-do-vlt-comeca-roda...

Há 6 anos expostos ao tempo, vagões do VLT se degradam; veja



Com uma manutenção anual orçada em cerca de R$ 4 milhões por ano e parados há seis anos, os 280 vagões do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) apresentam problemas visíveis, que vão desde pintura descascada até vidro quebrado.
Os trens estão estacionados, desde 2012, em um espaço que deveria ser o Centro de Manutenção e Operações do modal, ao lado do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande. Para ter acesso a eles, é preciso percorrer uma estrada de chão localizada ao lado do terminal aeroportuário.
A reportagem do MidiaNews foi até o local nesta sexta-feira (28), durante uma vistoria feita por vereadores da Capital e de Várzea Grande à obra, e registrou que o meio de transporte apresenta problemas visíveis.
Vidro trincado, pinturas com falhas causadas pelo tempo, extintor de incêndio descarregado e dezenas de ferros enferrujados fazem parte da realidade atual do VLT. Além disso, desenhos feitos com os dedos nas janelas empoeiradas dos vagões dão a entender que a segurança do local pode estar comprometida.
O prédio, chamado pela assessoria do consórcio responsável pelo modal como "coração do VLT", também não foi concluído.
Apenas o "esqueleto" do prédio está de pé. De longe, as vigas de ferro que compõem a estrutura do Centro de Manutenção já foram tomada por ferrugens, algumas mais profundas que outras. Um dos espaços também está repleto de água parada.
O lodo, o matagal e os restos de construção civil ocupam boa parte do "coração do VLT". Os políticos que visitavam o local, inclusive, apelidaram-no de "cemitério".
Custo do abandono
O modal, que existe em cidades da Europa e México, foi "vendido" no Estado como uma promessa de modernização do transporte público da Grande Cuiabá par a Copa do Mundo. Após consumir mais de R$ 1 bilhão dos cofres públicos, nunca chegou perto de ser concluído.
Um dos engenheiros da CAF Brasil Indústria e Comércio, multinacional que faz parte do Consórcio VLT, explicou que uma equipe realiza as manutenções nos vagões diariamente.
De acordo com ele, o fato de os veículos estarem expostos há anos sob sol e chuva não é um problema, já que foram construídos para suportar tais impactos.
Os vagões também precisam ser movimentados manualmente, já que as rodas não podem ficar totalmente paradas. Uma equipe de três profissionais participa dos trabalhos para manter os veículos "intactos", segundo ele.
Apesar das manutenções diárias citadas pelo engenheiro, os vagões apresentam problemas e sinais de invasão.
Por dentro são espaços modernos e exalam "cheiro de coisa nova".
Esperançoso com a possível retomada da obra, o engenheiro explicou que, quando o VLT estiver rodando pela cidade, os passageiros ainda poderão desfrutar de músicas do ritmo new wave. "Tudo que há de mais moderno", afirmou o profissional.
Consórcio VLT
A assessoria do Consórcio VLT, composto pelas empresas CR Almeida, Santa Bárbara, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia Ltda. e Astep Engenharia Ltda, informou, por meio de nota, que o modal é composto de equipamentos e materiais de "altíssima qualidade e durabilidade".
A equipe também afirmou que o meio de transporte é fabricado para resistir às mais adversas condições climáticas, "do mais intenso frio europeu ao mais intenso calor cuiabano". A vida útil do modal, de acordo com o consórcio, é de, pelo menos, 30 anos.
A manutenção tem sido custeada integralmente pelas empresas desde a paralisação das obras. A nota também ressalta que o ressarcimento não foi efetuado. 
Obras paradas
Inicialmente orçada em R$ 1,477 bilhão, as obras do VLT estão paradas desde 2012. O rompimento do contrato entre o Consórcio VLT e o Governo do Estado foi anunciado em dezembro de 2017. Entre os motivos, a realização da Operação Descarrilho, deflagrada pela Polícia Federal, em agosto daquele ano.
A operação investigou fraudes em procedimentos licitatórios, associação criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato e lavagem de capitais que teriam ocorrido durante a escolha do modal do VLT e a execução da obra na capital mato-grossense.
O valor para a retomada das obras também foi uma das discordâncias para a retomada da obra.
Leia a nota na íntegra:
"O Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande reafirma seu pleno interesse em retomar e concluir as obras do VLT, modal de transporte público moderno, seguro, de qualidade para uso da população. Temos a convicção de que terminar o VLT é a melhor solução para Mato Grosso e para os usuários do transporte coletivo.
O VLT é vetor de desenvolvimento regional, para uma transformação urbana em Cuiabá e Várzea Grande.
Todas as cidades que têm VLT avançaram significativamente em urbanismo, aquecimento econômico e qualidade de vida.
Sempre estivemos à disposição do contratante, governo do Estado, e demais autoridades públicas para esclarecimentos sobre os benefícios do projeto, sobre nossa atuação e para a construção de um entendimento em prol do interesse público em colocar o VLT em operação.


quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Do Comércio a Simões Filho, veja como funcionará o VLT do Subúrbio


·         01/08/2019
·         Notícias do Setor


Com cerca de 20 km de extensão e 22 estações, o monotrilho terá capacidade para transportar cerca de 150 mil usuários por dia
A cidade de Salvador e a região metropolitana contarão, em pouco mais de dois anos, com um novo transporte. O Veículo Leve de Transporte (VLT) substituirá o atual sistema de trens que faz a linha da Estação da Calçada ao bairro de Paripe, no Subúrbio Ferroviário, beneficiando os mais de 600 mil moradores da região. O VLT operará todos os dias do ano, das 5h à 0h.
As atuais dez estações dos trens serão desativadas e reaproveitadas para a prestação de outros serviços à comunidade, como postos da Polícia Militar e centros de atendimento.
De Salvador à região metropolitana
O transporte vai ligar o bairro do Comércio, em Salvador, à Ilha de São João, no município de Simões Filho, região metropolitana. Com cerca de 20 km de extensão e 22 estações, o sistema terá capacidade para transportar cerca de 150 mil usuários por dia – acomodando 600 passageiros, no mínimo, por composição. O VLT será do tipo monotrilho, movido à propulsão elétrica, sem emissão de agentes poluentes que prejudicam o meio ambiente.
A escolha do modal se deu a partir de estudos realizados sobre viabilidade técnica, econômica e de demanda. De acordo com o entendimento do Governo, implantar um Veículo Leve de Transporte era a melhor opção pela vantagem financeira, sendo definido como o modal mais apropriado para substituir os atuais trens do Subúrbio. Focou-se também na inovação e no uso da energia limpa.
Além disso, o governador Rui Costa destacou que o transporte também contribuirá para o crescimento da região. “A população do Subúrbio passa a ter um transporte rápido, confortável, que abre espaço para o desenvolvimento da cidade. Novos negócios surgem, a gente atrai a iniciativa privada para construir equipamentos comerciais, residenciais, de lazer, e que geram empregos”, afirmou Rui.
Integração com o metrô
A integração do VLT Monotrilho com o sistema de metrô de Salvador vai se adequar à lógica de mobilidade do Governo do Estado, que viabiliza o funcionamento dos modais em um sistema de rede, por meio de serviços complementares.
O presidente da Companhia de Transporte da Bahia (CTB), Eduardo Copello, associou o novo projeto do VLT à qualidade e modernização trazida pelo transporte metroviário. “Seguro, rápido, acessível, pontual e que atenderá plenamente aos que precisam de um transporte público de qualidade. Depois da modernidade trazida pelo metrô, vem aí mais uma revolução na mobilidade urbana da região metropolitana”, ressaltou.
O projeto prevê uma ligação com quatro estações entre a região de São Joaquim, passando pela Via Expressa e fazendo a integração com o sistema metroviário na Estação Acesso Norte. O contrato foi assinado em fevereiro de 2019 pelo Governo e pelo consórcio Skyrail Bahia, composto pelas empresas BYD Brasil e Metrogreen – responsável pela implantação e operação do sistema.
De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), a previsão é que a obra tenha início em setembro deste ano e seja concluída em 24 meses. “O calendário previsto está sendo seguido. Neste momento, questões e adequações são discutidas com o governo. Mas o projeto conceitual já foi entregue”, informou a Sedur.
O investimento total é de R$ 1,5 bilhão para a fase 1 – trecho entre o Comércio e a Ilha de São João. A obra será realizada por meio da modalidade de Parceria Público-Privada (PPP).
Vantagens do modal
O projeto do VLT Subúrbio foi elaborado visando diretrizes e vantagens que poderiam ser oferecidas aos cidadãos. A intenção é implementar um sistema de transporte público coletivo de qualidade, integrado e rápido, que consiga minimizar o impacto do fluxo de veículos em Salvador e na região metropolitana.
Para desafogar o trânsito, o VLT será vinculado aos sistemas de transporte existentes na cidade. Inclusive, a integração tarifária com ônibus e metrô também está prevista no projeto.
Além disso, o tipo de modal foi escolhido com o intuito de não afetar negativamente o meio ambiente, como acontece com a maioria dos sistemas de transporte. O desenho urbanístico prevê a construção de uma área verde e a implantação, ao longo da malha férrea já existente, de passeios, travessias, áreas para serviços, estacionamentos e sinalizações .
Os cidadãos poderão contar, ainda, com bicicletários, paraciclos e ciclovias no entorno imediato às paradas, o que contribui para a acessibilidade no local.
O projeto também prevê o fechamento lateral da via no trecho Calçada – Ilha de São João, a fim de garantir a segurança operacional e das pessoas. Passagens para pedestres e veículos serão construídas em pontos estratégicos para facilitar a experiência do usuário.
01/08/2019 – Bahia.ba

Governo qualifica Trensurb e CBTU para privatização



  05/09/2019
person Valor Econômico
  

O Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira traz decreto da Presidência da República que qualifica a Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S.A. (Trensurb) para inclusão no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) e no Programa Nacional de Desestatização (PND).
Em outro decreto, Bolsonaro qualificou a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) para os dois programas. A CBTU é atualmente responsável pelas operações de trens urbanos de João Pessoa, Maceió e Natal, e pelos metrôs de Belo Horizonte e Recife.
A edição desta quarta também traz resolução do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI) que opina favoravelmente à qualificação da política de fomento aos sistemas Prisionais Estaduais para fins de estudos de alternativas de parcerias com a iniciativa privada para construção, modernização e operação de unidades no âmbito do PPI.
Os estudos terão por finalidade inicial a estruturação de projetos-pilotos, cuja seleção será definida em ato da Secretaria do PPI, e avaliarão a viabilidade de utilização do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) como mecanismo de garantia às parcerias.
Outra resolução do CPPI publicada hoje opina favoravelmente à qualificação da política de fomento ao setor de iluminação pública para fins de estudos de alternativas de parcerias com a iniciativa privada, no âmbito do PPI.
O CPPI recomenda submeter seu parecer para deliberação da Presidência da República, destacando que deverão ser priorizados os municípios que concentram os maiores índices de incidência de crimes violentos de acordo com dados da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Outra resolução do CPPI opina favoravelmente à qualificação de empreendimento público federal de radiocomunicação entre órgãos de segurança pública, para fins de estudos de alternativas de parcerias com a iniciativa privada, no âmbito do PPI.
A recomendação levou em conta "a necessidade de permitir que a administração pública federal concentre seus esforços nas atividades em que a presença do Estado seja fundamental para a consecução das prioridades nacionais"; e "a necessidade de prover os órgãos de segurança pública de sistema de radiocomunicação seguro e privativo para melhor desempenhar suas competências".

terça-feira, 20 de agosto de 2019

Entregue a última estação da Linha 5 do Metrô de São Paulo



 09/04/2019
 Estadão
Com goteiras e poças d'água e sem portas automáticas nas plataformas, a Estação Campo Belo foi inaugurada nesta segunda-feira, 8, após uma série de atrasos, completando a Linha 5-Lilás, que passou a ter todas as 17 estações em funcionamento. Nos 20 quilômetros de extensão, a linha atende a zona sul de São Paulo, ligando o Capão Redondo à Chácara Klabin, e transporta diariamente 550 mil passageiros em média.
Usuários elogiam rapidez, limpeza e imponência das estações, mas se queixam de goteiras, ausência de portas automáticas e até falta de elevador nas estações do ramal. As portas automáticas nas plataformas já começaram a ser instaladas em algumas estações, como a Santa Cruz. Na AACD-Servidor, somente a plataforma no sentido Capão Redondo tem portas automáticas; a estrutura do lado oposto, sentido Chácara Klabin, está em fase de implementação.
A previsão inicial era de que a Linha 5-Lilás fosse entregue em 2016. Em julho do ano passado, a Companhia do Metropolitano, que administra a rede, informou que haveria novos atrasos no cronograma das estações que seriam inauguradas no primeiro semestre de 2018. Na época, foi informado que a Estação Campo Belo seria entregue em dezembro.
A primeira estação da linha, Adolfo Pinheiro, foi aberta em 2014. As Estações Alto da Boa Vista, Borba Gato e Brooklin foram concluídas em 2017. Já as Estações Eucaliptos, Moema, AACD-Servidor, Hospital São Paulo, Santa Cruz e Chácara Klabin foram inauguradas em 2018. Durante a primeira semana de funcionamento, a Estação Campo Belo terá operação reduzida, das 10 às 15 horas, mas com cobrança de tarifa.
Para o estudante Gustavo Batista, de 17 anos, a Linha 5-Lilás é a melhor de toda a rede metroviária. "Não sei se é porque é a mais nova, mas é a que menos demora, tanto o tempo de espera do trem quanto a viagem em si. E é também a mais limpa", afirma. Sobre a ausência de portas automáticas, o pai de Gustavo, o vendedor Pedro Batista, de 59 anos, diz que "para dar mais segurança é sempre bom ter portas automáticas".
Críticas
Mas também há reclamações sobre o ramal. Entre as Estações Moema e Campo Belo, por exemplo, faltam ainda máquinas para recarga do bilhete único - somente guichês com funcionários. Usuários relataram ter visto goteiras na Santa Cruz no último fim de semana, após a tempestade que atingiu a capital paulista.
É o caso também da plataforma da AACD-Servidor, que leva usuários do transporte público - incluindo cadeirantes - até a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD). Lá, um balde foi colocado para coletar as gotas que caem do teto, ao lado de uma placa amarela de alerta. "Dá para ver que foi entregue do jeito que deu. Como a gente necessita, ainda é melhor assim, funcionando, mesmo com goteira", diz a professora Nilda Rosa, de 53 anos. Nesta segunda, ela levava o pai, cadeirante, para a AACD.
A Companhia do Metropolitano disse que as obras estão dentro da garantia e as empreiteiras foram acionadas para reparos nos locais onde foram observadas goteiras. Sobre o problema com as portas, o Metrô disse ter multado a empresa contratada em mais de R$ 50 milhões pelo atraso no cumprimento do cronograma estabelecido. Sobre as máquinas de recarga, a ViaMobilidade, concessionária da linha, disse que, na Estação Campo Belo, elas devem ser instaladas ainda em abril. Para as demais, há um processo de negociação em andamento.
Expansão
O número de usuários da Linha 5-Lilás deve aumentar após a integração com a Linha 17-Ouro (monotrilho), cujo contrato foi rescindido em função da lentidão nas obras.
Na inauguração desta segunda, o governador João Doria (PSDB) disse que foram retomados os estudos do Metrô para levar o modal até o Jardim Ângela, na zona sul. O tucano anunciou ainda a retomada das obras paradas do metrô e sinalizou a adoção do modelo de Parceria Público-Privada (PPP) para a conclusão do restante das estações.
"A boa notícia é que iniciamos os estudos, formalmente, para levar o metrô até o Jardim Ângela. A perspectiva é de, ainda este ano, atender até 850 mil usuários por dia (na Linha 5-Lilás). A outra boa informação é que, todas as obras paradas do Metrô serão retomadas em regime de concessão privada."


quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Corcovado recebe nova geração de trens, que agora contam com teto panorâmico e mais espaço


  
13/06/2019
person O Globo
O Trem do Corcovado apresentou nesta quarta-feira o novo modelo de veículo, previsto para ser inaugurado no dia 9 de outubro. Das três composições adquiridas, uma delas aportou nesta quarta-feira na cidade, e as outras duas chegam em agosto. A velocidade máxima de subida e descida dos novos transportes são de 25 Km/h e 18 Km/h, respectivamente. Custeado em R$ 200 milhões, o projeto foi executado pela construtora de trens suíça Stadler Rail. Esta será a quarta geração de trens da ferrovia. 
Com capacidade para transportar 134 viajantes, estima-se que haverá um acréscimo de 30% no número de passageiros ao ano, podendo levar um milhão de pessoas ao Cristo Redentor em 2020. Os vagões possuem teto panorâmico, espaço para bicicletas e cadeiras de rodas.
Apesar das melhorias com a nova composição, a modernização do trem contrasta com o estado da estação, que faz 135 anos este ano. O presidente da Trem Corcovado, Sávio Neves, admitiu que a estação ficou ultrapassada e não corresponde às expectativas dos visitantes, que chegam e dão de cara com uma estrutura improvisada.
- A melhoria pretende dobrar de tamanho, contando com escada rolante e um segundo andar. O objetivo é oferecer mais conforto e segurança na hora de receber o turista, porque, atualmente, a estação é a mesma da época de Dom Pedro II. Ela ficou totalmente obsoleta e ultrapassada.
Na tentativa de revitalizar o local, a Trem Corcovado iniciou as obras de modernização da estação Cosme Velho no início de maio passado.  No entanto, elas foram barradas por uma liminar emitida pela 16ª Vara de Fazenda Pública no último dia 20, depois que moradores deram entrada na Justiça para impedir a continuidade das obras. Na decisão, a juíza Natascha Maculan Adum Dazzi afirma que a Esfeco, empresa que administra o sistema há 38 anos, não apresentou um projeto arquitetônico com o impacto da obra.
- Os moradores dizem que a gente está fazendo uma obra sem comunicar a vizinhança e que a intervenção pode trazer um impacto. Se a gente conseguir a autorização, nós começamos imediatamente. Seria o ideal a gente inaugurar os novos trens em operação junto com a nova estação. As obras devem custar por volta de R$ 20 milhões, com dinheiro exclusivamente privado. Não tem um centavo do dinheiro público e mesmo assim a gente tem toda essa burocracia.
Outro fator que dificulta o andamento das obras na estação é a necessidade de uma autorização do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) por ser tratar de um bem tombado.
Composições ao longo dos anos
Inaugurada em 9 de outubro de 1884 pelo Imperador D. Pedro II, a Estrada de Ferro do Corcovado é o passeio turístico mais antigo do país. À época o trem era movido a vapor e tinha capacidade de percorrer 3.824 metros em terreno íngreme. Mais antigo que o Cristo Redentor, a ferrovia transportou ao topo da montanha as pedras que foram utilizadas na construção do ponto turístico, inaugurado em 12 de outubro de 1931.
Em 1910, os trens a vapor foram substituídos por trens elétricos. Esta mudança e melhoramentos na ferrovia foram um marco na engenharia e na história dos transportes do Brasil, pois a Estrada de Ferro do Corcovado foi a primeira ferrovia elétrica do país.
A terceira composição chegou à cidade da Suíça em 1978. A mudança começou a transportar a quantidade atual de passageiros de 800 mil pessoas por ano. O trajeto no trem é também um passeio ecológico, atravessando a segunda maior floresta urbana do mundo, o Parque Nacional da Tijuca. Além disso, por ser elétrico, o trem não polui e parte do preço do ingresso é destinado ao Parque Nacional da Tijuca.