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segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Energia solar proporciona economia no metrô no Distrito Federal


20/09/2017 - Revista Ferroviária

O sol e a tecnologia serão responsáveis a partir de outubro por todo o sistema de energia das bilheterias, plataformas e iluminação da Estação Guariroba, no Distrito Federal. A informação do diretor-presidente do Metrô-DF surpreendeu boa parte do público da 23ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, na tarde de quarta-feira (20/09/2017), na Universidade Paulista (UNIP), na Rua Vergueiro, número 1.211, Paraíso, São Paulo.

Segundo Marcelo Dourado, a aquisição de placas fotovoltáicas para a cobertura da estação em Ceilândia custou cerca de R$ 1 milhão. As matérias-primas foram importadas e a montagem feita por uma empresa paulista, vencedora de uma licitação.

“Ganhamos prêmio da Organização das Nações Unidas há 4 meses com esse projeto. Da energia gerada, 32% vai para a estação e o restante fica como crédito para pagar a conta de luz de todo o sistema”, comentou o gestor.

O Metrô-DF atende 200 mil pessoas diariamente, ao longo de seus 44 quilômetros de extensão. A conta de luz do sistema é de R$ 3 milhões/mês. De acordo com Dourado, a recuperação do investimento em Guariroba ocorrerá em quatro anos e meio, um sinal evidente de economia a médio e longo prazo que beneficiará todo o transporte de passageiros sobre trilhos da cidade.


sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Holanda anuncia 100% de seus trens movidos com energia do vento

12/01/2017 - Esse mundo é nosso

A Holanda anunciou que desde o começo desse ano 100% de seus trens são movidos com energia eólica, ou seja, proveniente do vento. A previsão era de que a meta fosse alcançada em janeiro de 2018, mas o marco foi antecipado.

“De fato alcançamos nossa meta um ano antes que o planejado”, garantiu Ton Boon, porta voz da NS, companhia ferroviária nacional. Segundo ele, isso foi possível graças ao aumento do número de parques eólicos na costa dos Países Baixos.

A partir de agora, uma média de 600 mil passageiros são transportados diariamente única e exclusivamente graças à energia do vento. A NS opera cerca de 5.500 trens por dia.


segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Metrô-DF terá primeira estação com captação de energia solar da América Latina

15/12/2016Notícias do Setor ANPTrilhos         

A Companhia do Metropolitano do DF (Metrô-DF) publicou, nesta quinta-feira (14), no Diário Oficial do Distrito Federal, edital de licitação para compra de equipamentos com montagem e instalação de Sistema de Energia Solar Fotovoltaica (SESFV) na Estação Guariroba, em Ceilândia. Será a primeira estação de Metrô na América Latina totalmente sustentável, com placas fotovoltaicas – que convertem a luz solar em energia elétrica. Outras estações de metrô no mundo que já têm placas fotovoltaicas: Milão, Nova Iorque e Nova Deli.

O Metrô planeja a inauguração da primeira estação com placas fotovoltaicas para o primeiro semestre de 2017, como parte de uma ação do Programa Metrô Sustentável, lançado em abril do ano passado pelo governador Rodrigo Rollemberg.

“A Estação Guariroba será a quarta no mundo totalmente autossuficiente em termos de energia elétrica, e Brasília se torna um exemplo na América Latina. Também será um espaço para que estudantes de várias universidades do DF e de outras unidades da federação possam acompanhar e estudar o funcionamento dessa estação, a primeira ambientalmente sustentável do Distrito Federal”, afirmou o presidente do Metrô-DF, Marcelo Dourado.

A implantação de um projeto piloto de minigeração de energia limpa com fontes de recursos naturais renováveis pretende diversificar a matriz energética da Companhia e servirá para subsidiar novas implantações em outras unidades operacionais do Metrô-DF, aumentando assim a participação de fontes alternativas e limpas para a operação metroviária. A energia captada servirá para abastecer a plataforma, bilheteria, mas não os trens.

As placas em Guariroba aproveitam a energia gerada pelo sol em complementação aos sistemas tradicionais de geração de energia elétrica, especialmente as usinas hidrelétricas e termelétricas, o que reduzirá, a médio prazo, os custos de energia elétrica.

Metrô Sustentável – O Programa Metrô Sustentável foi elaborado de acordo com as diretrizes do Programa de governo local e federal e estabelece metas e prazos para execução de ações com viés social, sustentável, econômico e educativo. A ideia é lançar projetos para utilização de energias renováveis no sistema metroferroviário; implantar a Agenda Ambiental na Administração Pública – A3P; conscientizar usuários e empregados quanto ao uso racional dos recursos naturais e consumo consciente, entre outros.

Serviço:
Contratação de empresa Aquisição de Equipamentos com Montagem e Instalação de Sistema de Energia Solar Fotovoltaica – SESFV na Estação Guariroba do METRÔ-DF.
Data e hora da abertura das propostas: 18/01/2017, às 10h
Local: Comprasnet (www.comprasgovernamentais.gov.br)


14/12/2016 – Metrô-DF

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Bondinhos do Pão de Açúcar agora são movidos a energia solar


Em Energia
16 set 2016
Trem, ônibus, carros menos poluentes… E por que não também o bondinho do Pão de Açúcar?

Um dos pontos turísticos mais conhecidos do Rio de Janeiro agora é movido a energia solar (o que poupará a emissão de aproximadamente seis toneladas de CO2 por ano).
Para o projeto sair do papel, foram implementadas 10 placas fotovoltaicas em uma parede vertical próxima ao bondinho, que inclusive são enxergados pelos visitantes do ponto turístico.
Uma parceria entre a Panasonic e a Alsol, a iniciativa foi um grande desafio por conta da topografia do local. Segundo Gustavo Malagoli, diretor técnico da Alsol, o fato do ambiente estar exposto à salinidade e altas cargas de vento exigiu grande rigor técnico e segurança na hora de implementar a ideia.


VLT do Rio de Janeiro será movido só por fontes de energia alternativas


02/09/2016 - Revista Época

O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) do Rio de Janeiro passará a ser movido só por fontes de energia alternativas a partir de outubro: solar, eólica e de biomassa. Atualmente é movido por energia elétrica.

Inicialmente serão utilizados 1.153 MW médios por mês, subindo a 2.259 MW médios por mês em 2020, uma vez que novas estações entrarão em funcionamento. A energia será fornecida pela Engie, a mesma empresa responsável pelos projetos de luzes das festas de abertura e encerramento da Olimpíada. 

sábado, 16 de abril de 2016

Bons ventos

Holandeses exigem que todos os trens do país sejam movidos por energia eólica até 2018; no Brasil, o transporte sobre trilhos ainda não utiliza a tecnologia
Até 2018, todos os trens holandeses deverão ser movidos à energia eólica. A exigência da adoção de energia limpa foi feita por 886 cidadãos que entraram com ações contra o governo do país por não tomar medidas para evitar um aumento de 2°C na temperatura média da superfície da Terra e contribuir com o aquecimento global. Os holandeses exigiram também a adoção de medidas que reduzissem as emissões de poluentes no ar. Atualmente, 50% dos trens holandeses já são movidos pela energia gerada a partir da força dos ventos. Na Holanda, cerca de 1,2 milhão de passageiros são transportados por via férrea a cada dia.
No Brasil, a energia eólica ainda não é utilizada no setor de transporte. Segundo especialistas, há necessidade de investimentos em pesquisas sobre o tema. A meta do governo holandês é adotar um corte das emissões de CO2 em, pelo menos, 25% nos próximos cinco anos.
“O Estado não deve se esconder atrás do argumento de que a solução para o problema climático global não depende unicamente dos esforços holandeses. Qualquer redução de emissões contribui para a prevenção da perigosa mudança climática e, como uma nação desenvolvida nos Países Baixos, deve assumir a liderança nesse processo”, declararam os juízes holandeses.
A energia eólica que será utilizada para alimentar os trens será proveniente não só dos Países Baixos, mas também da Bélgica e dos países escandinavos, que já demonstram interesse na produção da energia renovável.
O transporte urbano é responsável por 20% das emissões de CO2. Com todos os trens holandeses movidos à energia eólica, a Holanda pretende não sobrecarregar o meio ambiente com partículas poluentes. E o país conta com grande potencial em desenvolvimento de energia eólica, pois se encontra em uma região de fortes ventos.
Realidade brasileira
A energia eólica para geração elétrica completou dez anos de sua implantação no Brasil. “Para a adoção de novas rotinas, precisamos sustentar com pesquisa, de modo a desenvolvermos patentes nacionais e viabilizarmos financeiramente a adoção de tais práticas. Ou seja, novas evoluções para novos usos dependem de inovação tecnológica e pesquisa”, defende Acir Mércio Loredo-Souza, diretor do LAC (Laboratório de Aerodinâmica das Construções) da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul).
Por sua vez, o diretor de Planejamento da ANPTrilhos (Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos), Conrado Grava de Souza, contesta essa visão. Ele explica que o sistema elétrico de transmissão e distribuição de energia no Brasil é um dos mais complexos do mundo, tendo em vista as dimensões do país. “O sistema elétrico brasileiro é quase totalmente interligado, com exceção de poucas regiões do Norte do país. A energia gerada é fornecida e distribuída para os consumidores. A energia utilizada por uma determinada carga pode estar sendo produzida por um gerador hidrelétrico do Norte do país, por uma termoelétrica a carvão localizada no Sul ou por uma fonte eólica no Nordeste. Não conseguimos precisar qual tipo de energia está sendo usado nos meios de transporte”, explica.
A produção de energia eólica no Brasil ainda é pequena. Segundo a CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), em 2015, apenas 5,1% das fontes de geração elétrica no país eram eólicas.
No ano passado, a participação de hidrelétricas foi de 66%, de térmicas, 24%, e de pequenas hidrelétricas, 5%.
“No Brasil, não conseguimos precisar qual tipo de energia está sendo usada no transporte”
CONRADO GRAVA DE SOUZA, DIRETOR DA ANPTRILHOS
Mas essa situação está mudando. Com avanços na tecnologia usada nas usinas, que garantiram aumento da produtividade, o setor expandiu substancialmente a capacidade instalada de produção. O número de usinas eólicas instaladas no país passou de 196 para 332, entre 2014 e 2015. Com isso, o país alcançou, no ano passado, a quarta posição entre os que mais instalaram unidades eólicas no período, atrás de China, Estados Unidos e Alemanha. Mesmo diante desse cenário, o país ainda tem muito a explorar. De acordo com estudos da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), o Brasil tem potencial de 300 GW de geração eólica, o que corresponde a 2,2 vezes a matriz elétrica brasileira. Segundo a EPE
(Empresa de Pesquisa Energética), a previsão para 2024 é que a produção alcance 11,6% da matriz elétrica brasileira. A ABEEólica (Associação Brasileira de Energia Eólica) é mais otimista. A associação estima que, em 2020, a fonte venha a representar 13% de toda a produção energética nacional.
A presidente-executiva da ABEEólica, Elbia Gannoum, explica que o Brasil tem histórico de energia renovável e que continua produzindo energia limpa. “O país começou a investir nesse tipo de energia apenas em 2010 e já é a quarta fonte mais importante do mundo. A expectativa é de que o Brasil alcance o segundo lugar até 2020”, comemora.
De acordo com o gerente do Departamento de Engenharia de Geração da Eletrosul Centrais Elétricas S.A., Franklin Lago, os Países Baixos investem em grande escala em energia eólica porque não dispõem da geração hídrica, como no Brasil.
“Nesses países não há queda d’água. Por isso, eles exploram a energia eólica, pois é a única fonte disponível. O Brasil não vai atingir altos índices de produção de energia eólica em curto prazo porque nossa fonte é outra”, explica.
Embora pareça nova, a energia eólica é usada há mais de 3.000 anos. Antigamente ela era utilizada por meio dos moinhos, que serviam para bombear ou drenar água, moer grãos e outras atividades que dependiam de força mecânica. Ao longo do tempo, a força dos ventos passou a ser utilizada não só para gerar força mecânica, mas também energia elétrica.
12/04/2016 – Revista CNT Transporte Atual – Março 2016


quarta-feira, 16 de abril de 2014

Velhos, trens urbanos desperdiçam energia

FOLHA ON-LINE- 10/03/2014|

Metade da frota de quase 4.000 Trens Urbanos e metrôs do Brasil, comprada em sua maioria nas décadas de 1970 e 1980, consome 30% mais energia que os modelos mais modernos.

É o que aponta levantamento da associação do setor ANPTrilhos (Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários), cujo presidente, Joubert Flores, convive com o pior exemplo na própria casa: um dos trens da empresa que ele dirige, o Metrô do Rio, é o que mais consome energia no mundo.

O trem foi construído em 1978 pela Mafersa, estatal adquirida pela francesa Alstom anos depois. Pesando 40 toneladas, ele utiliza uma tecnologia antiga de tração (por corrente contínua), já substituída nos trens mais modernos.

O alto consumo de energia tem impacto no sistema elétrico nacional, já que os sistemas ferroviários de passageiros consomem 0,5% da energia do país, grande parte nos horários de pico.

Mas o principal prejudicado, para Flores, é o passageiro, que tem de pagar por isso. Dos custos da supervia (Trens Urbanos do Rio de Janeiro), 25% são para a energia. Na CPTM (Trens Urbanos de São Paulo), o valor é 16%. Essas empresas já começaram a modernizar seus trens.

Uma mudança na lei para que a energia usada pelas empresas de transporte de passageiros seja taxada de forma igual à das concessionárias de água faria os custos das tarifas cair entre 5% e 10%, segundo estimativas do setor.

Seria correspondente ao valor de R$ 0,20, número que virou o símbolo das manifestações de junho de 2013 - foi o valor do aumento da tarifa de ônibus em São Paulo e no Rio de Janeiro naquele ano, depois revogado após a mobilização da população.

O projeto para essa mudança tramita desde 2008 no Congresso, segundo seu relator, o deputado Carlos Zarattini (PT-SP). De acordo com ele, a proposta é reduzir o valor de vários custos do transporte para repassá-los às tarifas.

Pelos cálculos, o governo teria que compensar as empresas de energia com R$ 300 milhões a R$ 400 milhões ao ano para reduzir a conta de luz das ferrovias. Segundo Zarattini, a proposta deveria ter sido aprovada no ano passado. Mas, como o governo está em dificuldade fiscal, não há um novo prazo. Quando houve o aperto fiscal, virou palavrão falar em desoneração.

Mas a ANPTrilhos está propondo ao governo federal usar os recursos dessa desoneração para trocar sinalização e os motores de toda a frota nacional num prazo de dez anos. O custo seria de R$ 2,8 bilhões. Isso ajudaria a reduzir o consumo e a aumentar a disponibilidade de trens.

Joubert Flores defende esse programa porque o governo está anunciando projetos novos de trens e metrôs. Ao menos 60 projetos de Ferrovia de passageiros foram anunciados, mas a associação acredita que apenas 22 tenham chance de ficar prontos até 2020.

Mas Flores informa que não há recurso disponível para melhorar o sistema existente, que atende a 9 milhões de passageiros/dia. Reduzir as tarifas não vai levar os passageiros a ter o que pediram durante os protestos: melhor qualidade do serviço. Para isso, são necessários investimentos, que, hoje, não podem ser feitos com os recursos das tarifas. Outro benefício, segundo Flores, seria incentivar a indústria ferroviária nacional.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Desafios envolvidos na mudança do padrão energético para a mobilidade urbana

10/10/2013 09:00
O professor Márcio de Almeida D'Agosto, da Coppe – Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, fez no 19º Congresso da ANTP uma exposição a respeito da energia utilizada por em todas as formas de transporte do Brasil, considerando o transporte coletivo, caminhão de carga, automóvel. A apresentação ofereceu um quadro de como o Brasil consome energia para o transporte comparando-o com consumo de outros países.
A sessão contou com comentários de Guilherme Wilson, gerente de Operações e Mobilidade da Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Rio de Janeiro (Fetranspor); de Olímpio de Melo Álvares Júnior, da Cetesb, a agência ambiental do governo paulista, e do consultor do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Paulo, engenheiro e professor Hélcio Raymundo.
Desafios. O coordenador da sessão foi o engenheiro e sociólogo Eduardo Alcântara Vasconcellos, presidente da Comissão Técnica de Meio Ambiente da ANTP. Segundo ele, a apresentação revelou os estudos que as universidades vêm fazendo em várias frentes para produzir um conhecimento brasileiro sobre o tema. Mostrou também que a questão que envolve mobilidade e meio ambiente não se resolverá apenas com mudanças no ônibus, havendo diversos outros aspectos a serem considerados, entre os quais estão o trânsito, os custos de diferentes insumos eo desfecho da discussão sobre para onde irão os subsídios no Brasil, se para o automóvel ou para o transporte público.
Vasconcellos assinalou que um ponto evidenciado pelo debate é que não haverá solução com um só tipo de energia para os ônibus, sendo necessário considerar a combinação de diferentes possibilidades. Há estudos feitos no Rio de Janeiro e outros em andamento em São Paulo que buscam comparar as energias possíveis.
"Podemos imaginar que no Brasil haverá três ou quatro tipos predominantes de energia, tais como o diesel tradicional, o híbrido diesel elétrico e, talvez, o ônibus a etanol. O ponto mais polêmico é o gás natural; o ônibus movido 100% a gás teve uma experiência muito negativa em São Paulo e isso, gerou uma rejeição. A saída parece ser combinar o gás natural com diesel, o que vem dando certo no Rio de Janeiro”, assinalou o especialista.
Ele concorda que possa haver a combinação, dentro de uma mesma frota, de diferentes soluções energéticas adequadas aos diferentes tipos de veículos, considerados aspectos como preço, durabilidade, garantia de fornecimento e também certa economia de escala.Como as características do ônibus variam muito em razão do tamanho e do peso, a tendência é que determinado tipo de energia ofereça melhores resultados para determinados tipo de veículo do que para outros."Pensando em termos de Brasil, é, sem dúvida, uma equação complicada e fascinante; porque teremos que avaliar o conjunto dos 120 mil ônibus existentes no País e buscar a combinação adequada”.
Liderança. Ficou claro no debate que a mudança do padrão energético para o transporte coletivo não pode ser conduzida exclusivamente pela indústria e nem ser descentralizado. "É importante a descentralização do poder, com a participação dos estados e dos municípios, mas há processos que o governo federal precisa conduzir. Não se trata de estabelecer proibições, nem de condicionar, mas precisa liderar”, disse Vasconcellos, acrescentando: "Se o Rio de Janeiro for por um caminho, São Paulo por outro, e outras unidades escolherem outra via, serão desenvolvidas soluções, mas certamente estará prejudicado o ganho de escala”.

Outro componente da questão é a economia das empresas operadoras, já que a mudança energética envolve a compra de veículos novos e mais tarde a possibilidade de revendê-los. "Se o processo dificultar muito a compra e dificultar também a revenda, a equação ficará muito complicada e haverá uma enorme resistência. No limite,seria necessário conceder uma tarifa muito superior ou subsidiar. Trata-se de um processo que deve envolver acordo com os operadores, e considerar também o que a sociedade deseja. Investimentos em veículos melhores terão um custo e isso não vai sair só da tarifa, será preciso haver outra visão sobre essa questão”, finalizou.