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quarta-feira, 2 de agosto de 2017

As 50 cidades com a melhor mobilidade do país


O ranking Connected Smart Cities avaliou mais de 500 municípios brasileiros e listou os 50 melhores no quesito mobilidade e acessibilidade
Apesar das mudanças no projeto de ampliação de ciclovias imposto pela gestão João Doria, São Paulo foi eleita novamente como a melhor cidade brasileira em mobilidade urbana e acessibilidade.
A ressalva foi feita pela própria Urban Systems, que montou o ranking Connected Smart Cities. A presença de São Paulo no topo do ranking é justificado pela boa integração entre meios de transporte, mais de 400 km de extensão de ciclovias (que privilegiam o transporte não-poluente), ampla rede de metrô e trem, maior cobertura dos serviços de transporte compartilhado (aplicativos como Uber, 99 e Cabify, por exemplo), além das três rodoviárias e dois aeroportos.
A pontuação leva em consideração oito critérios: proporção entre ônibus e automóveis; idade média da frota dos meios de transporte públicos; quantidade de ônibus por habitante; variedade dos meios de transporte; extensão de ciclovias; rampas para cadeirantes (acessibilidade); número de voos semanais (conectividade com outras cidades); e transporte rodoviário.
Todos os quatro primeiros lugares do ranking repetiram as posições do ano passado: São Paulo (SP), Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ) e Curitiba (PR).
Um destaque foi a cidade de Curvelo, em Minas Gerais, que não entrou nem no ranking das 50 melhores no ano passado mas já apareceu em 10º lugar em 2017.
Segundo a Urban Systems, a proporção de ônibus por automóvel na cidade é grande (98 ônibus para cada carro particular), bem como a de ônibus por habitante (21 para cada mil pessoas).
Curvelo ainda não tem aeroporto, mas o governo estadual já anunciou um projeto de integração, que prevê a construção de um terminal na cidade (e em outros 11 municípios), o que vai melhorar a conectividade.
Veja o ranking completo das 50 cidades mais acessíveis do Brasil:

2017
2016
Município
Pontuação
1
São Paulo (SP)
3,381
Brasília (DF)
3,32
Rio de Janeiro (RJ)
3,195
Curitiba (PR)
2,285
Belo Horizonte (MG)
2,243
10º
Fortaleza (CE)
2,007
27º
Salvador (BA)
1,94
Porto Alegre (RS)
1,915
22º
Recife (PE)
1,758
10º
Curvelo (MG)
1,723
11º
11º
Teresina (PI)
1,7
12º
16º
São Caetano do Sul (SP)
1,659
13º
Guarulhos (SP)
1,647
14º
Moju (PA)
1,628
15º
37º
Nilópolis (RJ)
1,61
16º
18º
Valinhos (SP)
1,568
17º
Campinas (SP)
1,561
18º
Lauro de Freitas (BA)
1,533
19º
23º
Osasco (SP)
1,527
20º
Goiânia (GO)
1,527
21º
Parauapebas (PA)
1,517
22º
João Pessoa (PB)
1,516
23º
Maceió (AL)
1,484
24º
Barcarena (PA)
1,465
25º
Barueri (SP)
1,45
26º
12º
Balneário Camboriú (SC)
1,44
27º
43º
Mauá (SP)
1,43
28º
Caieiras (SP)
1,421
29º
Natal (RN)
1,415
30º
21º
Vitória (ES)
1,404
31º
Parnamirim (RN)
1,4
32º
Contagem (MG)
1,398
33º
Várzea Paulista (SP)
1,397
34º
26º
Jundiaí (SP)
1,396
35º
Tobias Barreto (SE)
1,364
36º
40º
Palmas (TO)
1,36
37º
Juazeiro do Norte (CE)
1,359
38º
Altamira (PA)
1,352
39º
São João de Meriti (RJ)
1,349
40º
Ribeirão Pires (SP)
1,339
41º
Manicoré (AM)
1,323
42º
Poá (SP)
1,31
43º
Simões Filho (BA)
1,303
44º
Rio Largo (AL)
1,29
45º
Surubim (PE)
1,286
46º
Suzano (SP)
1,28
47º
Esteio (RS)
1,279
48º
Crato (CE)
1,271
49º
39º
Aracaju (SE)
1,267
50º
Acará (PA)
1,261
02/07/2017 – Revista Exame


quarta-feira, 21 de junho de 2017

Sem acessibilidade, SuperVia é autuada

Cadeirantes protestam contra o descaso
10/06/2017 07:00:54
O DIA
Rio - Cerca de 40 cadeirantes e outros portadores de necessidades especiais fizeram um manifesto cobrando a falta de acessibilidade nas estações da SuperVia. A ocupação aconteceu na estação do Riachuelo, na Zona Norte.
Sem elevadores, cadeirantes precisam ser levados pelas escadasMaíra Coelho / Agência O Dia
O ato foi organizado pelo deputado Carlos Minc, e pela presidenta da Comissão da Pessoa com Deficiência da Cidade do Rio, e vereadora Luciana Novaes. Agentes do Procon-RJ e da Comissão pelo Cumprimento das Leis da Alerj estiveram no local e autuaram a empresa pela falta de elevador acessível e desnível entre o trem e a plataforma, além de ausência de banheiro adaptado para cadeirantes na estação, como determina a Lei da Acessibilidade (Lei 7329/16).
O valor da multa pode chegar a R$10 milhões. Em nota, a SuperVia afirma que melhorias nas estações foram iniciadas em 2012, e seguirão de acordo com as prioridades avaliadas pela concessionária.
“As obras foram feitas apenas nas estações próximas de onde aconteceu a Olimpíada. Muitos deficientes permanecem em casa. Impedidos pela cidade, que não oferece suporte nos transportes e nas calçadas”, afirma Luciana Novaes.


sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Diario urbano: sanção do Plano Municipal da Juventude do Recife traz um alívio


PESSOAS COM MOBILIDADE REDUZIDA PENAM EM OITO ESTAÇÕES DO METRÔ DO RECIFE

http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/vida-urbana/2016/12/16/interna_vidaurbana,680332/diario-urbano-sancao-do-plano-municipal-da-juventude-do-recife-traz-u.shtml
Publicado em: 16/12/2016 07:35 Atualizado em:

Em um cenário de denúncias de retirada de direitos sociais de minorias e das camadas mais pobres, a sanção do Plano Municipal da Juventude do Recife traz um alívio. O plano tem o crivo do Executivo, é certo. Está lá a assinatura do prefeito. Mais impactante do que a formalidade da assinatura, contudo, foi a construção do documento e a definição de um norte para as ações daqui para frente. Uma política pública tem essa função: guiar governantes à resolução de problemas crônicos que se concentram, às vezes, em áreas pobres de uma cidade, mas com reflexo em áreas de poder econômico médio e alto. A ausência de projetos culturais e educacionais, apontada por especialistas como motivo da violência, fala por si. Daí a precisão do argumento de Sylvia Siqueira, presidente de uma das organizações sociais envolvidas na construção do plano, de que não caberá desculpas daqui para frente para falta de investimentos em ações para a juventude. E investimentos de maneira clara, ou seja pautados em critérios, o que, ao menos nos discursos do gestores municipais, ficou indicado que será respeitado. Assim seja!

Correndo perigo
Vida difícil a dos cadeirantes que circulam pelas calçadas da Avenida Rosa e Silva, nos bairros do Espinheiro e das Graças. Precisam se arriscar no asfalto, pois se deparam com ondulações, provocadas por raízes de árvores, e com disníveis do piso, consequência de buracos e de reparos malfeitos.

Ação na Justiça
Pessoas com mobilidade reduzida penam em oito das estações da Linha Centro do metrô: Coqueiral, Cavaleiro, Floriano, Engenho Vellho, Jaboatão, Alto do Céu, Curado e Rodoviária. Rampas estão entre os problemas. Por isso, o Ministério Público ajuizou ação civil pública para a CBTU concluir os projeto de acessibilidade.


quarta-feira, 21 de maio de 2014

Acessibilidade para todos (Artigo)

Christiano Rocco - Presidente do Instituto Ativa Brasil
ESTADO DE MINAS  27/04/2014 

Com a Copa do mundo se aproximando, diversas adaptações têm sido feitas nas cidades-sede pensando na mobilidade de pessoas com deficiência ou demais necessidades especiais. Também pensando no acesso, desde dezembro de 2004, a Lei de Acessibilidade (Decreto 5.296/04) estabelece normas gerais e critérios básicos para melhorar a mobilidade, com normas amplas e abrangentes, incentivando as cidades a se tornarem mais acessíveis. Todavia, muito antes de essas medidas serem implementadas, algumas empresas já enxergaram a necessidade da sua própria norma: integração para todos. Com um programa que visa assegurar acessibilidade às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida por todas as vertentes dos eventos, as corporações precisam se empenhar para se tornar um modelo a ser seguido.

Hoje, ainda existem diversas barreiras à acessibilidade que impedem milhares de pessoas com mobilidade reduzida de ter autonomia e evolução social e econômica, visto que de 10% a 12% da população mundial têm alguma deficiência física e a maioria dos países não oferece esse tipo de suporte. Estimular uma nova atitude de pensar e agir da comunidade, buscando consolidar uma mudança de cultura, ressaltando o respeito e a valorização da diversidade humana devem ser os pilares das empresas sociais, que seguem procurando contribuir com a acessibilidade de todos e a integração social ampla, eficaz, reforçando o conceito de cidadania nos quatro cantos do nosso país. Disponibilizar condições como segurança, atendimento adequado, equipamentos e tecnologia para melhorar a acessibilidade das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida é favorecer sua autonomia. Diversas medidas são tomadas com o intuito de tornar acessível o lazer, bem-estar, informação e cidadania. Para garantir a mobilidade de todos, medidas como rampas de madeira devem facilitar o acesso dos cadeirantes, além das estruturas que comportam banheiros adaptados para portadores de necessidades especiais, espaço amplo, instalações e atendimento preparado para orientá-los. Além dessas medidas, é fundamental que os eventos ofereçam todos os requisitos de acessibilidade, facilitando a Mobilidade Urbana por meio de planejamento em conjunto com os órgãos de trânsito e controle de tráfego onde são realizados.

Observando o público máximo permitido de acordo com a estrutura disponível de cada localidade, os eventos também precisam respeitar todas as disposições do artigo 27 do Decreto 5.761/06 para garantia de acessibilidade aos portadores de necessidades especiais, idosos e demais pessoas com dificuldades de locomoção. Além disso, os equipamentos precisam passar por um rígido controle de qualidade e avaliação prévia, com assinatura de laudos por parte dos engenheiros responsáveis. Para garantir ainda mais a segurança, a entrada deve ser controlada e monitorada por meio de uma equipe de vigilância particular e amparada por Policiais Militares, além do evento respeitar todas as normas e legislações de segurança. Garantindo medidas como estas, eventos e empresas estarão aptos a receber amplamente a todos, contribuindo para uma sociedade mais justa e integrada.