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quarta-feira, 8 de abril de 2015

Linha 3: ônibus e trens na disputa

Uma possibilidade, mais barata, estudada para atender ao Leste Fluminense pelo Governo Estadual, é a implantação de linhas de Transporte Rápido por Ônibus (da sigla em inglês BRT), para substituir o projeto inicial da Linha 3, que usa o sistema de monotrilho suspenso.  Neste momento, a Secretaria de Estado de Transportes está desenvolvendo estudos com relação ao modal que irá utilizar. De acordo com o secretário da pasta, Carlos Roberto Osório, o projeto do BRT foi pensado por conta da atual situação econômica que o estado e o país estão passando.
"Estamos buscando soluções para atender ao leste da Região Metropolitana, que não possui um transporte de massa. Hoje, o que está na mesa é um monotrilho que ligaria o Centro de Niterói a Alcântara, que transportaria 228 mil pessoas por dia e que estaria pronto de 5 a 6 anos”, explicou o secretário, que lembrou que o investimento seria de R$ 3,9 bilhões com 22,4 km. 
Como alternativa, custando menos que a metade do projeto inicial (R$ 1,7 bilhões) e tendo previsão de ficar pronto em dois anos - a  partir do início das obras - o uso dos BRTs seria uma saída mais barata, que percorreria 46 km, mais que o dobro da coberta pelo VLT. O projeto prevê utilização de ônibus articulados e biarticulados. 
"No projeto dos BRTs, seriam criados dois sistemas, um ligando Niterói a Alcântara, no mesmo trajeto que seria o VLT (seguindo a antiga linha férrea), e um segundo, margeando a RJ-104 que iria de Niterói até Itaboraí. Com um custo menor, o projeto, caso seja o escolhido, irá atender 310 mil pessoas por dia. Para se ter uma comparação, os dois BRTs do Rio atendem cerca de 500 mil pessoas por dia, isso mostra que o do Leste Fluminense também teria capacidade de expansão”, esclareceu Osório.
Outro ponto que está sendo levado em conta para a escolha do projeto é o descongestionamento do Centro de Niterói. Caso os corredores de BRTs sejam os escolhidos, os atuais ônibus intermunicipais deixariam de circular, afirmou o secretário. 
"Além disso, existe a BRT TransOceânica, que poderia integrar com os BRTs da Linha 3”, afirmou. 

No início da semana o secretário esteve em Brasília nos ministérios da Cidade e do Planejamento levando os projetos para captar os recursos. Atualmente, documentos estão sendo preparados para ser encaminhados ao Governo Federal para aprovação. No projeto inicial divulgado pelo governo estadual, o trajeto completo teria 37,2 quilômetros e 16 estações, e era divido em dois trechos: o primeiro, que liga Niterói a São Gonçalo (o mesmo do atual VLT), e o segundo, que segue até Itaboraí, com uma parte feita por rodovia. A expectativa divulgada na época era que o metrô transportaria 350 mil passageiros por dia. 

terça-feira, 7 de abril de 2015

Linha 3 do metrô pode ser trocada por implantação de corredor BRT

Crise econômica e dificuldade de obtenção de crédito seriam os motivos para a criação de faixas exclusivas
Fernando Molica
Rio - O governo do estado avalia trocar a construção da Linha 3 do metrô (Niterói-São Gonçalo) pela implantação de um corredor BRT. A alternativa de criar faixas exclusivas para ônibus está relacionada à crise econômica e à dificuldade de obtenção de crédito.

O BRT custaria muito menos que a Linha 3 (orçada em R$ 3,5 bilhões) e poderia ser estendida a Itaboraí e Maricá. A substituição dos projetos foi avaliada pelo grupo que estuda a implantação de parcerias público-privadas (PPPs) no estado.

Empreiteiras
Os efeitos da Operação Lava Jato sobre as empreiteiras também preocupam o governo. Muitas delas poderão sair enfraquecidas e sem condições de assumir uma PPP.

Promessa e dívida
Antes de bater o martelo pela mudança, Pezão quer ouvir outras pessoas, entre elas, Dilma Rousseff. É que, em 2013, ao lado de Sérgio Cabral e do atual governador, ela foi a São Gonçalo anunciar a liberação de R$ 2,57 bilhões para a Linha 3 do metrô.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Dilma anuncia R$ 2,5 bilhões para monotrilho no Rio

A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta quarta-feira, 11, a construção de um monotrilho que, na primeira fase, vai ligar Niterói a São Gonçalo, no Rio de Janeiro. Dilma destacou "três números" que, segundo ela, dão a dimensão da obra. O primeiro é o investimento de R$ 2,570 bilhões no monotrilho em parceria com o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB). Também citou que a linha terá 22 quilômetros.

"A obra coloca a região metropolitana do Rio entre as maiores do mundo", afirmou. "Mas o número mais importante vem da quantidade de pessoas que vão ser beneficiadas: 1,8 milhão de pessoas. Um governo não pode ser medido por quanto a obra gasta de tijolo ou ferro, mas se ela beneficia ou não as pessoas."

A presidente afirmou que melhorar a qualidade de vida da população e o transporte fazem parte de um dos pacto da mobilidade. "Foi esse um dos pactos que nós fizemos com os governadores e prefeitos e representantes de movimentos sociais, do Congresso e do STF quando definimos os cinco pactos. Hoje nós estamos colocando mais um pedaço do pacto da mobilidade em pé aqui em São Gonçalo", afirmou, em cerimônia de anúncio de novos investimentos em Mobilidade Urbana em São Gonçalo, no Rio de Janeiro.

Ela anunciou também que o governo federal vai financiar para São Gonçalo um sistema viário e ciclovia paralelos ao monotrilho, além de financiar 20 quilômetros de corredores de ônibus. "Em Duque de Caxias, vamos financiar um BRT e um VLT. Em Nova Iguaçu, vamos financiar dois corredores de ônibus", completou.

Decisão errada
Dilma disse que o governo está "correndo atrás da decisão errada de não investir em metrô nos anos 80 e 90". Segundo ela, "essa visão errada (da falta de investimentos nos diversos tipos de transporte) levou cidades a uma situação muito difícil, é só olhar São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, que são as três maiores".

Dilma afirmou, porém, que São Gonçalo "não tem uma população de 11 milhões de habitantes (como São Paulo), mas de 1 milhão". "Vamos resolver o problema (de transporte) antes que fique dificílimo de fazer." Ela defendeu a integração dos diversos modais de transporte e o bilhete único. (Colaborou Renan Carreira )

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Nova etapa das obras do Metrô do Rio é iniciada

25/01/2013 - G1 Rio

O Metrô iniciou nesta sexta-feira (25) mais uma etapa das obras da Linha 4 (Ipanema - Barra da Tijuca) na Zona Sul do Rio. Um canteiro de obras começou a ser instalado no campo de futebol da Pontifícia Universidade Católica (PUC),na Gávea, de onde serão escavados túneis do metrô. Já a Estação Gávea - que será em dois níveis e ficará sob um terreno do governo do estado onde funciona parte do estacionamento da PUC - começará a ser construída no segundo semestre de 2013, conforme informou a assessoria de imprensa da Linha 4 do Metrô.

A estação terá dois acessos: um em frente à PUC, na Rua Padre Leonel Franca, e outro na Rua Marquês de São Vicente. Durante todo o período de obra, os acessos à PUC e ao estacionamento da universidade serão preservados. Não haverá fechamento de ruas na Gávea.

Para viabilizar as intervenções dos túneis na Gávea, foi necessário desocupar terrenos do estado no final da Travessa Madre Jacinta, por onde irão circular caminhões com material da obra. No local, havia cinco casas e uma oficina mecânica. De acordo com a assessoria, as famílias foram indenizadas e realocadas.

A instalação do canteiro de obras no campo de futebol da PUC começou em janeiro e será concluída em abril, quando vão começar as escavações do túnel de serviço, que faz parte do sistema de ventilação e também funcionará como saída de emergência. Esse túnel será conectado aos túneis de via, por onde passarão os trens. As intervenções estão previstas para terminar em dezembro de 2015.

Linha 4 do Metrô vai transportar mais de 300 mil passageiros por dia a partir de 2016

A Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro - que ligará a Barra da Tijuca a Ipanema - vai transportar, a partir de 2016, mais de 300 mil pessoas, segundo as estimativas da empresa. A previsão é de que cerca de 2 mil veículos por hora/pico sejam retirados das ruas. Com a nova linha, o passageiro poderá utilizar todo o sistema metroviário da cidade com uma única tarifa.

Serão seis estações (Nossa Senhora da Paz, Jardim de Alah, Antero de Quental, Gávea, São Conrado e Jardim Oceânico) e aproximadamente 16 quilômetros de extensão. A Linha 4 do Metrô entra em operação no segundo semestre de 2016, após passar por uma fase de testes.

Com a nova linha, o passageiro poderá seguir, sem baldeação, do Jardim Oceânico, na Barra, à Estação Uruguai, na Tijuca. O trajeto Barra-Ipanema será feito em 15 minutos e o Barra-Tijuca em 50 minutos.

RF

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

União libera R$ 1,2 bilhão para Linha 3 do metrô

Estado se comprometeu a começar a obra em janeiro. Serão 14 estações na superfície entre Niterói e São Gonçalo. Há verba para Veículo Leve sobre Trilhos no Rio e em Nova Iguaçu
24.04.2012 às 23h31 
POR Christina Nascimento

Rio -  Depois de muita polêmica e verba suspensa por suspeita de irregularidades no projeto, a Linha 3 do metrô (São Gonçalo-Niterói) vai começar a sair do papel. O governo federal anunciou, ontem, R$ 1,274 bilhão para a implantação do sistema de transporte na Região Metropolitana que deve transportar 350 mil pessoas por dia.

A presidenta Dilma Rousseff confirmou também o repasse de R$ 1,6 bilhão para o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) — uma espécie de bonde elétrico — que vai circular no Centro do Rio e para o corredor expresso de ônibus (BRT) Transbrasil, que vai de Deodoro ao Aeroporto Santos Dumont pela Av. Brasil. Nova Iguaçu vai receber R$ 252 milhões para seu VLT entre Cabuçu e Centro. Todo o pacote faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da mobilidade urbana.

“O Brasil tem que investir em metrô. Temos que garantir menos tempo de vida a ser perdido pelas pessoas em um transporte de menor custo e de melhor adequação ao meio ambiente”, destacou a presidenta Dilma.
A obra da Linha 3 vai custar, no total, R$ 1,734 bilhão e o compromisso com o governo federal é que comece em janeiro. A verba complementar à da União virá do Banco do Brasil e de compensação ambiental da Petrobras. O trecho Barreto-Alcântara deve entrar em operação em 2014.

Segundo o secretário estadual de Obras, Hudson Braga, em um mês será publicado o edital que escolherá empresa que definirá as regras que a Parceria Público Privada terá que seguir para se candidatar às obras e à concessão. Em outubro, será publicado o edital de licitação.

Integração com barcas e ônibus
Prevista para ter 14 estações e 22 quilômetros de extensão, a Linha 3 do metrô fará integração com as barcas e com os ônibus municipais e intermunicipais. Os três meios de transporte passaram a ser usados por 600 mil pessoas por dia. O antigo projeto da Linha 3 tinha falhas, segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), entre as quais o sobrepreço dos materiais.

Novas rotas em Nova Iguaçu
Em Nova Iguaçu, o VLT, batizado de Aeromóvel, sairá do terminal da Coderte, no Centro, para Cabuçu. Mas outra linha está sendo elaborada: Centro-Santa Rita, passando pelo Aeródromo e pelo Hospital Geral de Nova Iguaçu.

A rota poderá ser ampliada, estendendo-se até o Arco Metropolitano. A realização da obra será em parceria com a iniciativa privada.