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terça-feira, 20 de agosto de 2019

Entregue a última estação da Linha 5 do Metrô de São Paulo



 09/04/2019
 Estadão
Com goteiras e poças d'água e sem portas automáticas nas plataformas, a Estação Campo Belo foi inaugurada nesta segunda-feira, 8, após uma série de atrasos, completando a Linha 5-Lilás, que passou a ter todas as 17 estações em funcionamento. Nos 20 quilômetros de extensão, a linha atende a zona sul de São Paulo, ligando o Capão Redondo à Chácara Klabin, e transporta diariamente 550 mil passageiros em média.
Usuários elogiam rapidez, limpeza e imponência das estações, mas se queixam de goteiras, ausência de portas automáticas e até falta de elevador nas estações do ramal. As portas automáticas nas plataformas já começaram a ser instaladas em algumas estações, como a Santa Cruz. Na AACD-Servidor, somente a plataforma no sentido Capão Redondo tem portas automáticas; a estrutura do lado oposto, sentido Chácara Klabin, está em fase de implementação.
A previsão inicial era de que a Linha 5-Lilás fosse entregue em 2016. Em julho do ano passado, a Companhia do Metropolitano, que administra a rede, informou que haveria novos atrasos no cronograma das estações que seriam inauguradas no primeiro semestre de 2018. Na época, foi informado que a Estação Campo Belo seria entregue em dezembro.
A primeira estação da linha, Adolfo Pinheiro, foi aberta em 2014. As Estações Alto da Boa Vista, Borba Gato e Brooklin foram concluídas em 2017. Já as Estações Eucaliptos, Moema, AACD-Servidor, Hospital São Paulo, Santa Cruz e Chácara Klabin foram inauguradas em 2018. Durante a primeira semana de funcionamento, a Estação Campo Belo terá operação reduzida, das 10 às 15 horas, mas com cobrança de tarifa.
Para o estudante Gustavo Batista, de 17 anos, a Linha 5-Lilás é a melhor de toda a rede metroviária. "Não sei se é porque é a mais nova, mas é a que menos demora, tanto o tempo de espera do trem quanto a viagem em si. E é também a mais limpa", afirma. Sobre a ausência de portas automáticas, o pai de Gustavo, o vendedor Pedro Batista, de 59 anos, diz que "para dar mais segurança é sempre bom ter portas automáticas".
Críticas
Mas também há reclamações sobre o ramal. Entre as Estações Moema e Campo Belo, por exemplo, faltam ainda máquinas para recarga do bilhete único - somente guichês com funcionários. Usuários relataram ter visto goteiras na Santa Cruz no último fim de semana, após a tempestade que atingiu a capital paulista.
É o caso também da plataforma da AACD-Servidor, que leva usuários do transporte público - incluindo cadeirantes - até a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD). Lá, um balde foi colocado para coletar as gotas que caem do teto, ao lado de uma placa amarela de alerta. "Dá para ver que foi entregue do jeito que deu. Como a gente necessita, ainda é melhor assim, funcionando, mesmo com goteira", diz a professora Nilda Rosa, de 53 anos. Nesta segunda, ela levava o pai, cadeirante, para a AACD.
A Companhia do Metropolitano disse que as obras estão dentro da garantia e as empreiteiras foram acionadas para reparos nos locais onde foram observadas goteiras. Sobre o problema com as portas, o Metrô disse ter multado a empresa contratada em mais de R$ 50 milhões pelo atraso no cumprimento do cronograma estabelecido. Sobre as máquinas de recarga, a ViaMobilidade, concessionária da linha, disse que, na Estação Campo Belo, elas devem ser instaladas ainda em abril. Para as demais, há um processo de negociação em andamento.
Expansão
O número de usuários da Linha 5-Lilás deve aumentar após a integração com a Linha 17-Ouro (monotrilho), cujo contrato foi rescindido em função da lentidão nas obras.
Na inauguração desta segunda, o governador João Doria (PSDB) disse que foram retomados os estudos do Metrô para levar o modal até o Jardim Ângela, na zona sul. O tucano anunciou ainda a retomada das obras paradas do metrô e sinalizou a adoção do modelo de Parceria Público-Privada (PPP) para a conclusão do restante das estações.
"A boa notícia é que iniciamos os estudos, formalmente, para levar o metrô até o Jardim Ângela. A perspectiva é de, ainda este ano, atender até 850 mil usuários por dia (na Linha 5-Lilás). A outra boa informação é que, todas as obras paradas do Metrô serão retomadas em regime de concessão privada."


quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Linha 5-Lilás ganha 4 estações na sexta e público vai triplicar



Futuras inaugurações permitirão conexão com a Linha 1-Azul, por meio da Estação Santa Cruz (acima), e com a Linha 2-Verde, na Chácara Klabin Foto: Nilton Fukuda/Estadão

29/08/2018 - Estadão

SÃO PAULO - Depois de nove anos de obras e a um custo de R$ 10 bilhões, a Linha 5-Lilás do Metrô deverá ser oficialmente interligada, nesta sexta-feira, as Estações Santa Cruz, da Linha 1-Azul, e Chácara Klabin, da Linha 2-Verde, ligando o ramal, que vem do Capão Redondo, no extremo sul da capital, à região central de São Paulo. As primeiras promessas eram de conclusão do projeto em 2014.

A expectativa dos técnicos é trazer uma série de mudanças significativas nas dinâmicas do transporte público da cidade. Cerca de meio milhão de pessoas devem passar a usar a linha diariamente com as novas conexões. No mês passado, ela transportou uma média diária de 278 mil pessoas e, até dezembro, deve passar para uma média diária de 781,3 mil pessoas. A linha, que opera hoje com 36 trens, deverá receber mais 26 composições para atender à demanda.

“Deve haver alguma diminuição da lotação da linha (9-Esmeralda) da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) na Marginal do Pinheiros”, afirma o chefe do Departamento de Engenharia de Transportes da Escola Politécnica da Universidade de Transportes (Poli/USP) Claudio Barbieri da Cunha, considerando ainda interferência nas Linha 4-Amarela, inaugurada, em 2011.

“Parte das pessoas que vêm da zona sul pela Linha 5 deve continuar na Linha 5, enquanto só quem está na Linha 9 deve continuar na Linha 9. O que vai definir isso é quanto tempo a pessoa vai gastar na baldeação (a troca de trens)”, afirma o professor, que destaca ainda expectativa de redução da lotação no túnel que liga as Estações Paulista (da Linha 4) e Consolação (da Linha 2). “Essa estação estava subdimensionada. Ela foi planejada para ser inaugurada depois das conexões da Linha 5”, completa.

Para se ter uma ideia do potencial de atração da linha, o total de passageiros que usam, ainda em horário de testes, as últimas estações entregues desta linha, Moema e Eucaliptos, ainda em “operação assistida”, funcionando das 9 às 16 horas, aumentou 31% entre abril e julho, de 61 mil viagens diárias para 80 mil, segundo o Metrô.

Inaugurações

São quatro estações que serão abertas para testes: AACD-Servidor, Hospital São Paulo, Santa Cruz e Chácara Klabin, que vão funcionar em operação assistida. O Metrô, entretanto, estima que elas devem ficar nesse horário especial por duas semanas – as estações anteriores desse ramal estão no esquema há três meses.

As obra da linha, entretanto, não estão encerradas. Pelo meio do caminho ficou a Estação Campo Belo, que continua em construção, e deverá ficar para dezembro, segundo os cronogramas mais recentes da Companhia do Metropolitano. Essa linha restante será interligada com o monotrilho da Linha 17-Ouro, também em obras.

Parte dos problemas da Linha 5-Lilás decorre de atrasos na execução dos projetos de engenharia. Mas parte resulta de uma paralisação de cinco meses, ocorrida entre 2010 e 2011, por causa das suspeitas de ação de cartel nas obras civis da linha. O Metrô tomou por base em um relatório feito pela Corregedoria-Geral da Administração, que dizia não haver provas da participação de agentes públicos no esquema, para retomar a obra. Entretanto, em fevereiro deste ano, o então presidente do Metrô, Sérgio Avelleda, foi condenado por improbidade administrativa por ter mantido os contratos – Avelleda, hoje chefe de gabinete do prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), sempre sustentou que não havia assinado os contratos e disse que paralisar as obras traria prejuízos à cidade.

Nove elevadores ampliam a acessibilidade na AACD-Servidor

Diante da expectativa de uma participação maior no total de usuários que têm mobilidade reduzida, por causa da proximidade com a Associação de Assistência à Criança Deficiente, que batiza a Estação AACD-Servidor, uma das paradas a serem inauguradas na sexta-feira na Linha 5-Lilás do Metrô teve um desenho especial para melhorar a acessibilidade. Ela terá nove elevadores e 20 escadas rolantes, além de acessos em dois níveis na Rua Pedro de Toledo, em Moema, na zona sul de São Paulo.

A parada também facilitará o acesso aos Hospitais Edmundo Vasconcelos e do Servidor Público Estadual, além de ser uma opção a menos de 1,5 quilômetro do Parque do Ibirapuera. Será a estação mais perto do principal parque paulistano.

As estações da Linha 5-Lilás ainda tiveram um desenho arquitetônico planejado para reduzir o consumo de energia, um dos maiores custos operacionais da rede. As grandes claraboias de vidro são “marcas” das novas paradas, que têm em seu nível do asfalto novas praças abertas à população. No caso da AACD Servidor, há ainda dois pisos de estacionamento entre o nível da rua e as plataformas.

Há expectativa se as inaugurações terão algum reflexo ou caráter político. Executadas pela gestão Geraldo Alckmin (PSDB), candidato que deixou o cargo para concorrer à Presidência, as obras serão abertas ao público pelo atual governador Márcio França (PSB), ex-vice do tucano – e candidato à reeleição.

Como as inaugurações de obras são vedadas pela legislação eleitoral, França deverá fazer uma “visita técnica” às estações – informação não confirmada pela assessoria de imprensa do Palácio dos Bandeirantes até esta terça-feira, 28, à noite. Trata-se de instrumento comum entre candidatos que estão disputando reeleição.

A operação do novo ramal, entretanto, já não é de responsabilidade do governo do Estado desde junho, quando a empresa ViaMobilidade, do Grupo CCR e da RuasInvest, venceu a licitação para concessão do ramal. A concessionária ficou encarregada da operação e da manutenção do trecho por 20 anos.

Fonte: https://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,linha-5-lilas-ganha-4-estacoes-na-sexta-e-publico-vai-triplicar,70002477730


quinta-feira, 22 de março de 2018

CCR vence disputa por concessão no metrô de São Paulo


20/03/2018 - Meio Ambiente Rio

Em fato relevante entregue a imprensa na noite da última segunda-feira (19), a CCR comunicou aos seus acionistas e ao mercado em geral que foi consagrada vencedora do processo de concorrência para prestação de serviços de transporte de passageiros das Linhas 5-Lilás e 17-Ouro da rede metroviária de São Paulo. A conquista foi feita por meio do consórcio ViaMobilidade, formado pela CCR (83,34%) e Ruasinvest Participações S.A. (16,66%).

“A CONCESSÃO terá um prazo de 20 anos, que se iniciará a partir da data da emissão de Ordem de Início da operação comercial da Linha-5-Lilás. O CONSÓRCIO aguardará a assinatura do Contrato de Concessão”, finalizou o Diretor de Relações com Investidores, Arthur Piotto Filho. Os serviços a serem prestados pelo consórcio são de operação, manutenção, conservação, melhorias, requalificação e adequação e expansão. A ViaMobilidade aguarda a assinatura do contrato de concessão.

- Fonte: https://meioambienterio.com/2018/03/20/ccr-vence-disputa-por-concessao-no-metro-de-sao-paulo/

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

CCR arremata a concessão das linhas 5-Lilás e 17-Ouro do Metrô de SP


19/01/2018 - Estadão

O consórcio Via Mobilidade, liderado pela CCR, arrematou nesta sexta-feira, 19, a concessão das linhas 5-Lilás e 17-Ouro do Metrô de São Paulo. O consórcio ofereceu R$ 553,880 milhões pela outorga fixa das linhas, um ágio de 185% em relação ao valor mínimo estipulado para a disputa, de R$ 194,343 milhões. O lance mínimo divulgado anteriormente pela Secretaria de Transportes Metropolitanos (STM), de R$ 189,6 milhões, foi atualizado pelo IPC-Fipe de jan

O clima na porta da B3 nesta manhã era diferente do visto na semana passada, quando o governo paulista realizou o leilão do trecho Norte do Rodoanel. Na outra terça-feira, pequenos grupos de representantes das proponentes e interessados se reuniam na frente do prédio para discutir expectativas para o certame; hoje, sindicalistas e movimentos sociais protestaram minutos antes do início da entrega das propostas.

O outro consórcio concorrente, Metrô São Paulo Linhas 5 e 17, liderado pela CS Brasil, propôs o pagamento de R$ 388,5 milhões pela outorga fixa dos ativos, um ágio de 99,9%. Como a diferença entre as propostas superou 15%, não foi necessária nova rodada de propostas para definir o vencedor do certame.

O Grupo CCR - líder do consórcio Via Mobilidade, com 83,34% de participação (os 16,66% são da RuasInvest) - era forte candidato a levar a concessão das linhas no certame. Além de deter 75% do controle da ViaQuatro, concessionária da linha 4-Amarela do Metrô de São Paulo, a companhia atua ainda na construção e operação de outros ativos de mobilidade urbana fora do Estado.

No Rio de Janeiro, a CCR tem uma concessão voltada ao transporte de massa no modal aquaviário (CCR Barcas), é a principal acionista da PPP que administra o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) Carioca e detém ainda a maior parte do controle acionário da ViaRio, concessionária do Corredor Presidente Tancredo Neves (Transolímpica). Na Bahia, o grupo faz parte de uma PPP no sistema metroviário de Salvador e Lauro de Freitas (Metrô Bahia).

Liminar. Vários grupos tentaram impedir a licitação. Ontem à tarde, os vereadores Sâmia Bomfim e Antônio Vespoli, do PSOL, conseguiram que a Justiça suspendesse o leilão. No começo da noite, as liminares caíram e o leilão foi mantido para esta manhã.

Inicialmente, o certame estava previsto para acontecer em 5 de julho do ano passado, mas acabou sendo adiado pelo próprio governo do Estado, que realizou alterações na minuta do contrato e no edital. Três dias antes da nova data estabelecida para a licitação, 28 de setembro, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) suspendeu o leilão por liminar devido a "indícios de restritividade" no edital, que poderiam prejudicar maior participação de potenciais interessados na disputa. As impugnações contra o edital foram consideradas improcedentes pelo Tribunal em decisão no final de dezembro, de modo que o leilão foi retomado.

Linhas. O que será concedido hoje à iniciativa privada é a operação e manutenção das linhas 5 e 17 do Metrô. O critério é o maior valor oferecido pela outorga fixa, com lance mínimo estipulado em R$ 189,622 milhões.

Com duração de 20 anos, o contrato de concessão tem valor estimado de R$ 10,8 bilhões, montante que corresponde à soma das receitas tarifárias de remuneração e de receitas não operacionais, como exploração comercial de espaços livres nas estações. O investimento previsto pela iniciativa privada é de R$ 88,5 milhões, que serão aplicados em melhorias e infraestrutura das linhas.

A expectativa é que o leilão atraia um grupo restrito de empresas interessadas. Entre as candidatas a participar, está o Grupo CCR, que detém várias concessões em mobilidade urbana pelo País.

A linha 5-Lilás ligará o Capão Redondo à Chácara Klabin, na linha Verde do Metrô. Tem hoje 10 estações já em atividade, de um total de 17. Quando completa, fará interligação também com as linhas Azul (estação Santa Cruz), 9-Esmeralda e a própria 17-Ouro, além de três terminais integrados de ônibus.


O monotrilho da linha 17-Ouro integrará o aeroporto de Congonhas à rede metroferroviária da capital. Terá oito estações elevadas (Congonhas, Jardim Aeroporto, Brooklin Paulista, Vereador José Diniz, Campo Belo, Vila Cordeiro, Chucri Zaidan e Morumbi), com interligação nas linhas 5-Lilás e 9-Esmeralda da CPTM, e um pátio de estacionamento e manutenção.

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Com 15 anos, Linha 5-Lilás do Metrô ainda não está diretamente ligada à rede


20/10/2017 - G1
A Linha 5-Lilás do Metrô de São Paulo, que completa nesta sexta-feira (20) 15 anos de funcionamento, é a única que ainda não está diretamente ligada à rede – é a única que ainda é isolada, não tendo ligação com nenhuma outra do Metrô. Ela, porém, faz ligação com uma estação da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

A integração da linha com a CPTM foi em 2002, quando o governo do Estado de São Paulo entregou os trilhos que ligam o Capão Redondo, na Zona Sul de São Paulo, ao Largo 13, na região de Santo Amaro, também na Zona Sul de São Paulo.

A expansão rumo ao Metrô começou em 2009 e, em 2014, a estação Adolfo Pinheiro foi entregue. 3 anos se passaram e, em agosto, outras três estações entraram em operação, mas com horário restrito. Ainda estão em teste as estações Alto da Boa Vista, Borga Gato e Brooklin.

O governo estadual promete entregar até o início de 2018 o restante da linha que, assim, terá a ligação com o sistema do Metrô. Ela vai se ligar à linha Azul, na estação Santa Cruz, e com a linha Verde, na Chácara Klabin.

A placa da obra da estação Santa Cruz, da linha 5-Lilás, não diz quando ela vai ficar pronta. Mas o governo do estado garante que será em dezembro de 2017.

"Nós estamos trabalhando fortemente, cobrando nossos fornecedores, pra que a gente possa cumprir as metas", diz o secretário de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni.

A reportagem não teve autorização do Metrô para entrar na obra. Mas é no local há máquinas e funcionários trabalhando, ainda faltando o acabamento. As pessoas que circulam na região, porém, desconfiam que a obra não fique pronta no prazo.

Isso porque as obras do primeiro trecho da linha Lilás começaram em 1998. Quem pagou o serviço foi a CPTM, mas a linha acabou virando do Metrô. O trecho de 9,4 km, entre o Capão Redondo e o Largo 13, ficou pronto em 2002.

A Linha Lilás voltou a ser notícia em 2008, quando se começaram as desapropriações para as obras de expansão. Os operários iniciaram os trabalhos em 2009 e, só em 2014, a primeira estação foi entregue: a Adolfo Pinheiro.

O governo do estado precisou de mais 3 anos para inaugurar outras três estações, em agosto de 2017. Mas, 8 anos após o início, as obras da expansão da linha Lilás ainda não acabaram.

Na estação AACD- Hospital dos Servidores, há funcionários trabalhando em obras. Os frequentadores da região esperam que a estação fique pronta logo.

O governo do estado quer conceder a Linha Lilás à iniciativa privada. O Tribunal de Contas do Estado suspendeu o edital. O governo respondeu aos questionamentos do TCE e, agora, espera a liberação para a fazer a licitação.



quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Após atrasos, Metrô de SP promete inaugurar três novas estações nesta quarta

Após atrasos, Metrô de SP inaugura três novas estações nesta quarta-feira (6)

Estações Alto da Boa Vista, Borba Gato e Brooklin, da Linha 5-Lilás, passam a funcionar de forma parcial.
Por Márcio Pinho, G1 SP, São Paulo
06/09/2017 06h02  Atualizado há 20 minutos

Após atrasos acumulados desde 2014, o Metrô de São Paulo promete inaugurar nesta quarta-feira (6) três novas estações da Linha 5-Lilás: Alto da Boa Vista, Borba Gato e Brooklin. Elas ficam na Zona Sul da capital, entre os bairros de Santo Amaro e Brooklin, e deverão receber cerca de 60 mil pessoas por dia.
A linha 5-Lilás ligará o Capão Redondo às Estações Santa Cruz, da linha 1-Azul, e Chácara Klabin, da Linha 2-Verde. A linha foi prevista pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) para 2014. Depois, o prazo mudou para 2015 e 2016. Já em 2017, a promessa foi entregar três estações em julho, mas a previsão mudou para agosto. A inauguração ficou para este início de setembro.
As estações começarão a funcionar em horário parcial, das 10h às 15h de segunda-feira a sábado, e com entrada gratuita para os passageiros que quiserem trafegar apenas entre as três estações. A operação assistida deve durar pelo menos dois meses.
A companhia mantém para dezembro a previsão de entrega de outras seis estações: Eucaliptos, Moema, AACD-Servidor, Hospital São Paulo, Santa Cruz e Chácara Klabin. Já a estação Campo Belo, que terá ligação com o monotrilho da Linha 17-Ouro, ficará para 2018. Cerca de 850 mil pessoas devem utilizar diariamente os 20 km e as 17 estações da linha quando ela estiver totalmente concluída.
O custo total da linha, orçado inicialmente em R$ 7 bilhões, já está em cerca de R$ 10 bilhões.

Estações
Na quarta-feira (30), o presidente do Metrô, Paulo Menezes, afirmou ao Bom Dia SP que ainda eram analisados resultados de testes para a liberação da operação com passageiros. “Todos os protocolos de segurança foram cumpridos. Nós aguardamos a liberação dos fabricantes para poder utilizar os trens e os equipamentos de via com o usuário”.
Com profundidade de 24 metros, o equivalente a um prédio de oito andares, a estação Alto da Boa Vista tem 13.158 m² de área construída que serão utilizados por cerca de 10 mil passageiros diariamente.
A estação Borba Gato tem 11.657 m² de área construída e 26 metros de profundidade. Deverá receber 20 mil usuários por dia. Localizada no cruzamento das avenidas Roque Petroni Júnior e Santo Amaro, a estação Brooklin tem 28 metros de profundidade e 13.151 m² de área construída. Terá dois acessos, duas plataformas laterais. O Metrô estima que 30 mil pessoas usarão essa estação todos os dias.
As novas estações chamam a atenção por sua arquitetura com cúpulas de vidro. A estrutura permite entrada de luz natural, gerando economia de energia elétrica, e a ventilação natural. Segundo o Metrô, o conceito está alinhado com projetos modernos em outras cidades do mundo.
Com a inauguração desse novo trecho, o sistema metroviário paulista passará a ter 81,1 km e 71 estações.


terça-feira, 11 de julho de 2017

Novas estações de Metrô dão ‘cara nova’ para Linha 5-Lilás


 Estadão Conteúdo
06.07.17 - 08h29
Com entrega prometida para o mês que vem, o Metrô se prepara para abrir mais três estações ao público e emplacar uma nova “cara” para a Linha 5-Lilás, que opera na zona sul e, até o fim do ano, deverá chegar ao centro. As Estações Alto da Boa Vista, Borba Gato e Brooklin estão com as obras civis praticamente concluídas e passam, agora, pela instalação de sistemas elétricos. A reportagem visitou as três paradas, que apresentam características verdes e sociais.

A nova face já surge com as cúpulas de vidro nas entradas principais das estações. Chamadas de “bolhas” pelos funcionários, fazem parte da proposta de aproveitar ao máximo a luz natural, economizando eletricidade.

Essa mesma diretriz permitirá ainda que, além das três estações, a zona sul da capital ganhe novas praças – os locais construídos para abrigar as claraboias que levarão a luz até a plataforma e ficarão abertos ao público. “As plataformas ficam mais ou menos a 30 metros de profundidade”, explica o engenheiro da Linha 5 Michel Mastaler. “Abaixo delas, há porões por onde toda a rede de cabos vai passar”, afirma.

Quem usar as estações notará ainda duas diferenças na comparação com as estações mais recentes. A primeira é a falta das portas de plataforma, tidas como uma opção de maior segurança. “Estão contratadas com o sistema CBTC (o controle computadorizado dos trens) e deverão estar instaladas até a entrega do novo trecho”, informa o Metrô. Também não haverá as catracas que têm portas de acesso automáticas, instaladas nas Linhas 2-Verde e 4-Amarela. Para o Metrô, controles de acesso antigos, com roletas, “apresentam melhores resultados operacionais”. Por dia, 54,2 mil pessoas deverão usar as três estações.

Até o fim do ano, quando o restante da Linha 5 for entregue, pelas três paradas circularão 60,2 mil pessoas. Ao todo, a Linha 5 custará R$ 9 bilhões.

As novas praças ainda têm recuos para o embarque e desembarque de carros, o que é defendido pelo professor do Departamento de Transportes da Universidade de São Paulo (USP) Claudio da Cunha Barbieri, que destaca a influência da era dos transportes por aplicativo. “Uma grande parcela usa transporte individual para a primeira ou última milha da viagem.”

Espera

Moradores da região de Santo Amaro aguardam a abertura com expectativa. “Essa obra já demorou demais. Os tapumes estão aqui há anos (a obra começou em 2011). Vou muito ao médico no Ibirapuera. Acho que, quando abrir, vou de metrô em vez de ir de táxi”,diz a aposentada Lourdes Manzanares, de 62 anos, vizinha da futura Estação Brooklin.

A Linha 5 tinha entrega prometida inicialmente para 2015. Alvo de ações criminais nos Ministérios Públicos Estadual e Federal, por causa da ação de cartéis nas licitações, os serviços chegaram a ser paralisados por um mês em 2011. O MPE viu sobrepreço de R$ 320 milhões.

No mesmo local, há o corredor de ônibus intermunicipal que liga a zona sul à Diadema, no ABC. “Venho até aqui (na Avenida Roque Petroni Júnior) e tomo outro ônibus para ir até o Brooklin. Para mim, vai ajudar”, contou a recepcionista Clarice Araújo, de 23 anos, moradora de Americanópolis.

Das estações restantes, Ibirapuera, Moema, AACD-Servidor, Hospital São Paulo, Santa Cruz e Chácara Klabin têm entrega prometida até o fim deste ano. A Estação Campo Belo, que um dia terá conexão com o monotrilho da Linha 17-Ouro, será inaugurada no ano que vem.

Distribuição

Para o Metrô, uma das consequências da conclusão da Linha 5 é o alívio de outros pontos da rede, especialmente o saturado corredor que liga as Linhas 4-Amarela e 2-Verde nas Estações Paulista e Consolação. Com as novas opções de conexão, “o fluxo concentrado de usuários na Estação Paulista da Linha 4 será dividido com a nova opção de transferência na Estação Chácara Klabin”, afirma o diretor de Engenharia e Construções, Sérgio Amalfi Meca.

O professor Cunha Barbieri, por outro lado, afirma que esse movimento ainda dependerá dos “testes práticos” dos passageiros. “É preciso avaliar o tempo de viagem, a lotação e o quanto o transporte é confiável”, disse, lembrando que a Linha 9-Esmeralda da CPTM, usada na viagem atual e com menos estações no trajeto, é conhecida por paralisações e lotação, além de ser mais lenta.


Novas estações da Linha 5-Lilás devem ser abertas incompletas

11/07/2017 - Metrô CPTM

Quem vê as obras de duas das três estações da Linha 5-Lilás prometidas pelo governador Geraldo Alckmin para agosto dificilmente acredita que elas estarão prontas a tempo de serem inauguradas. Faltando pouco mais de 50 dias para que a promessa vire realidade, as estações Alto da Boa Vista e Borba Gato ainda têm muito trabalho pela frente.

O blog percorreu o trecho de cerca de 3 km neste domingo (10) e viu alguns trabalhadores nos canteiros, uma prova que a obra está em ritmo frenético, porém, ainda longe de parecerem próximas de serem finalizadas.

A sensação de que elas serão entregues às pressas é reforçada por uma informação não oficial de que as PSDs, portas de plataforma que são item extra de segurança nas novas estações do Metrô, não serão instaladas a tempo. Prova disso é que as plataformas de Alto da Boa Vista e Borba Gato receberam o piso até a extremidade, ou seja, sem deixar um trecho de cerca de 40 cm para que sejam montadas as estruturas das PSDs.

Segundo relato de um funcionário da obra que repercutiu em redes sociais, as portas não estão prontas e ainda a caminho, vindas da Europa. Na estação Brooklin, a mais adiantada da obra, os operários finalizam a instalação de luminárias na praça do térreo além de outros detalhes menores, mas nem sinal das PSDs. Nesse caso, o “degrau” na plataforma foi mantido o que exige que ao menos as estruturas sejam montadas.

Acabamento simplório

Parte do lote 2 da expansão da Linha 5, as estações Alto da Boa Vista e Borba Gato foram iniciadas na mesma época de Brooklin e chegaram a estar mais adiantadas que ela. Mas atrasos e o encarecimento da obra, que chegou ao limite de aditivos, obrigaram o Metrô a relicitar a parte final do projeto. O consórcio Galvão-Serveng, que havia começado o trecho, deu lugar ao Contracta-Telar que assumiu a obra no ano passado.

A troca de bastão atrasou ainda mais os trabalhos que deveriam ter sido concluídos em junho. Um dos sintomas do aumento de custo e do atraso é o acabamento dos prédios técnicos, edificações que ficam na superfície. Ao contrário de Brooklin, com vidros fumês, e AACD-Servidor, com placas de alumínio, as duas estações receberam apenas pintura e serão finalizadas com brises metálicos na região das janelas.

Apesar disso, a esperada inauguração das três estações deve seguir o de praxe na estratégia do Metrô: elas funcionarão em horário restrito e com intervalos bem elevados, apenas para avaliar os diversos sistemas e sua infraestrutura até que haja condições de ampliar o serviço.


quarta-feira, 10 de maio de 2017

Sem alarde, CBTC começará a operar na Linha 5 durante dias úteis


09/05/2017 - Metrô CPTM

Ainda de forma experimental, o sistema CBTC passará a funcionar também nos dias úteis na Linha 5-Lilás neste mês, conforme informação obtida pelo blog. Os trens da nova Frota P, que só usam o novo sistema de controle, passarão a realizar seu maior teste prático ao assumir o transporte dos passageiros durante os horários de maior demanda.

Apesar disso, não será algo definitivo ainda. A razão seria a falta de quilometragem do CBTC, que pode motivar a volta do sistema ATO e dos trens da Frota F caso surja algum imprevisto ou necessidade de um aprimoramento no software de controle, por exemplo.

Segundo apurou o blog, a viagem teste com o governador Geraldo Alckmin, que ocorreria nesta quarta-feira (10) foi postergada. Com o início da operação da Frota F durante os dias de semana e a energização do trecho entre Adolfo Pinheiro e Brooklin, havia a previsão de um evento oficial, mas que agora está sem previsão de ocorrer.

A Linha 5-Lilás do Metrô foi inaugurada em 20 de outubro de 2002 no trecho entre a Estação Capão Redondo e Largo Treze, na Zona Sul de São Paulo. Em 2014, foi inaugurada a Estação Adolfo Pinheiro, completando 7 estações e 9,6 km de extensão.

Atualmente, a linha está em expansão até a futura Estação Chácara Klabin, quando passará a ter 17 estações e 20 km de extensão. A previsão do Governo do Estado de São Paulo é que as novas estações sejam inauguradas a partir do 1º semestre de 2017 (Alto da Boa Vista, Borba Gato e Brooklin), 2º semestre (Eucaliptos, Moema, AACD-Servidor, Hospital São Paulo, Santa Cruz e Chácara Klabin) e 2018 (Campo Belo).


Quando concluída, ela fará integração com as Linhas 1-Azul, 2-Verde e a futura Linha 17-Ouro, também em construção.

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Anunciados como novos, trens parados desde 2013 entram em operação no metrô de SP


21/03/2017 - Jornal GGN

Depois de quase quatro anos parados, seis dos 26 trens novos que estavam sem uso na Linha 5-Lilás (Capão Redondo-Adolfo Pinheiro) do Metrô paulistano foram liberados para circulação na manhã de domingo (19), pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). Inicialmente, vão operar somente aos domingos, ainda em fase de testes. Conforme a RBA denunciou, no ano passado esses trens estavam estacionados ao longo do trecho de circulação, no pátio Capão Redondo e na sede da fábrica da CAF, em Hortolândia, interior de São Paulo. As composições foram compradas por R$ 630 milhões, em 2012 e estão paradas desde que foram entregues, em 2013.

Alckmin não deu prazo para que os outros 20 trens sejam colocados em operação. O trem utilizado pelo governador para fazer o anúncio, no domingo, é o mesmo trem que a RBA flagrou sem utilização no ano passado, estacionado ao longo do trajeto da Linha 5 – composição P16.

Segundo Alckmin, a expectativa é de estender a operação dos novos trens para os sábados, a partir de abril. A operação plena, em todos os dias da semana, está prevista somente para maio. “Hoje é um grande dia”, declarou. “Os novos equipamentos, que têm ar condicionado, vagões contínuos e câmeras de vídeo, trazem mais conforto para os passageiros e reduzem a distância entre um trem e outro, incrementando a velocidade operacional”, completou.

O motivo principal para os trens terem ficado tanto tempo parados era o sistema de operação. A via opera com o sistema ATC (Controle Automático de Trens, na sigla em inglês) e os trens novos foram adquiridos com sistema CBTC (Controle de Trens Baseado em Comunicação, também do inglês). Além disso, como o trecho em operação era relativamente pequeno, com 9,6 quilômetros, não havia espaço para inserir as composições. Até ontem, a linha operava somente com oito trens da frota F, adquiridos em 2001. O motivo de o governo Alckmin ter adquirido os 26 trens sem ter como utilizá-los é objeto de investigação do Ministério Público Estadual, desde 2015.

O Sindicato dos Metroviários várias vezes manifestou preocupação com a manutenção desses trens sem uso. As composições vinham sofrendo oxidação e desgaste na parte externa, devido à exposição às intempéries. Além disso, componentes sem uso se degradam, levando à possibilidade de os trens apresentarem falhas quando começarem a ser colocados para circular. Outra preocupação dos trabalhadores é que a garantia das composições era de quatro anos, mesmo tempo em que os trens ficaram sem uso.

Sem dar mais detalhes, o governo Alckmin informou que a Linha 5-Lilás vai operar com CBTC. O sistema é o mesmo utilizado nas linhas 4-Amarela (Luz-Butantã), 15-Prata (Vila Prudente-Oratório), onde no ano passado um trem deixou a estação, em via elevada, com as portas abertas, e 2-Verde (Vila Prudente-Vila Madalena), que sofreu 74 panes graves, em apenas dez meses de operação com esse sistema.

Alckmin também prometeu entregar ainda este ano 10 das 11 estações que faltam à Linha 5. Com isso o trajeto vai passar dos atuais 9,6 quilômetros para 20,8 quilômetros de extensão, ligando a região de Santo Amaro à Chácara Klabin, na região Sudeste da cidade, em conexão com a Linha 2-Verde. A última estação – Moema, no meio do ramal – está prevista para 2018, após 20 anos do início das obras. Com a linha concluída, a expectativa é de transportar 780 mil pessoas diariamente.

Em julho do ano passado, o governador Geraldo Alckmin anunciou a intenção de privatizar tanto o trecho em operação quanto o trecho em obras da Linha 5-Lilás. A expansão do trecho começou orçada em R$ 6,9 bilhões e atualmente tem previsão de custo de R$ 9,1 bilhões. Este aumento está sendo investigado pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.


A Linha 5-Lilás começou a ser construída em 1998, quando era a Linha F da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). O trecho em operação, entre Capão Redondo e Largo Treze, funciona desde 2002. Porém, a construção ficou parada até 2009 e, desde então, somente a estação Adolfo Pinheiro foi entregue. A Linha 5 está nos planos de privatização do governo Alckmin. Porém, o valor estimado é cerca de 1% do investido na construção.

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Metrô assina acordo para concluir obras da Linha 5-lilás


Da Redação há 10 horas  Cidades
 http://www.reporterdiario.com.br/noticia/2256340/metro-assina-acordo-para-concluir-obras-da-linha-5-lilas
/
Pela segunda vez em três meses, a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) assinou um novo contrato para conseguir concluir as obras de expansão da Linha 5-Lilás, ligando o Capão Redondo à Chácara Klabin, na zona sul de São Paulo. Alvo de questionamentos do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e de ação judicial do Ministério Público Estadual (MPE), a obra deveria ter sido concluída em 2015, mas agora está prevista para 2018.
Agora, o Metrô contratou o consórcio Via-Planova II por R$ 64,5 milhões para fazer obras de acabamento e acesso das estações Eucaliptos e Moema, que devem ser inauguradas em dezembro de 2017. As obras civis (construção pesada) dessas estações já são executadas pelo consórcio formado pelas empresas Heleno & Fonseca e Tiisa, cujo valor do contrato já subiu de R$ 400,3 milhões para R$ 499,8 milhões, atingindo o teto de 25% de aumento permitido pela Lei de Licitações.
Em julho, o Metrô já havia feito o mesmo com dois novos contratos para obras de “acabamento” e “acessos” nas estações AACD-Servidor e Hospital São Paulo e no pátio de manobras Guido Caloi, na zona sul, com valores que somam R$ 260,8 milhões. Com isso, de julho para cá, a obra já encareceu mais de R$ 325 milhões. Há cerca de um ano, o Estado mostrou que o custo total estimado na construção de 11 estações e 11,5 km subiu R$ 1 bilhão em relação ao previsto inicialmente, chegando a R$ 5,1 bilhões. Até agora, apenas a Estação Adolfo Pinheiro foi inaugurada, em 2014.
Na maioria dos casos, o Metrô afirma que o aumento de custo se deveu à descoberta da necessidade de novos serviços “no decorrer da obra”. No contrato mais recente, assinado na semana passada com o Consórcio Via-Planova, a estatal paulista afirma que o objeto da contratação é a execução das obras de acabamento e acesso das estações Eucaliptos e Moema, além do Poço Rouxinol.
“O serviço inclui também obras nos acessos Imarés e Sabiá e a urbanização no entorno destas estações. Houve a necessidade também de reforçar a estrutura para a proteção da Igreja de Moema, próximo da obra da Estação Moema, além de ações preventivas como o reforço de solo para não causar danos em adutoras da Sabesp”, afirma.
Os sucessivos aumentos de custos da extensão da Linha 5-Lilás já são alvo de investigação do Tribunal de Contas do Estado. Em junho, o conselheiro Antonio Roque Citadini publicou despacho no qual aponta uma série de irregularidades. Segundo ele, há diferenças entre orçamentos e quantidade de material consumido nas obras em 184 itens, que fizeram os orçamentos das obras saltar de R$ 3,4 bilhões para R$ 4,5 bilhões. O Metrô afirma que a construção é complexa e que os aditivos foram feitos dentro da lei.
Desde 2010, tramitam na Justiça duas ações conjuntas contra o Metrô, o ex-presidente Sergio Avelleda e as 14 empreiteiras contratadas para executar as obras, entre as quais empresas envolvidas na Lava Jato, como Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, OAS e Odebrecht. Segundo denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual, a formação de cartel nesses contratos provocou prejuízo de R$ 326,9 milhões. As empresas, Avelleda e o governo negam as irregularidades.


sexta-feira, 22 de julho de 2016

Obras da Linha 5 do metrô de SP ficarão R$ 260 mi mais caras

Governo assinou novos contratos de ‘acabamento’ para obras de duas estações, do pátio de manutenção e do estacionamento que estão em construção
Estação da Linha 5-Lilás do Metrô de São Paulo (Alex Falcão/Futura Press/VEJA)
Alvo de questionamentos do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo e de ação judicial do Ministério Público estadual, a Linha 5-Lilás do Metrô vai ficar 260,8 milhões de reais mais cara. A Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) assinou dois novos contratos para obras de “acabamento” e “acessos” em duas estações e no pátio de manutenção e estacionamento de trens que estão em construção na zona sul da capital.
Somente no Pátio Guido Caloi, no Jardim São Luís, o custo das obras, que tiveram início em janeiro de 2013, subirão 54%, de 297,1 milhões de reais para 457 milhões de reais. O novo contrato, no valor de 159,9 milhões de reais, foi assinado com o consórcio Via-Planova, com prazo de 21 meses de execução. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) havia prometido entregar esse pátio em 2015. Agora, a previsão é para o final de 2017.
O Metrô afirma que “no decorrer da obra” sua equipe de engenheiros “constatou a necessidade de reforçar as fundações do Pátio Guido Caloi” e que “as lajes de sustentação das paredes do estacionamento subterrâneo de trens [a 25 metros de profundidade] também sofreram alterações no método construtivo por causa das características arenosas do solo”.
Já o segundo contrato, no valor de 100,1 milhões de reais, foi assinado com a construtora Construcap para a execução de instalações hidráulicas, paisagismo, urbanismo e requalificação do entorno nas estações AACD-Servidor e Hospital São Paulo, que chegaram a ser prometidas para 2014 e também devem ser entregues até o fim de 2017. Esse trecho já está em construção pelo consórcio Carioca-Cetenco por 458,5 milhões de reais.
“Houve a necessidade de contratação complementar por conta de intercorrências inerentes à complexidade do empreendimento”, afirma o Metrô, que nega ter havido aumento de custos. Segundo a estatal, houve economia de 30%, ou 134 milhões de dólares, no contrato de financiamento da obra com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). “O Metrô negocia com o agente financiador o remanejamento para custear obras complementares.”
O aumento de custos da Linha 5-Lilás, que fará a conexão com as Linhas 1-Azul e 2-Verde e terá 11,5 quilômetros de extensão e mais dez estações (só Adolfo Pinheiro foi entregue), já é alvo de investigação do TCE. O tribunal apura diferenças entre orçamentos e quantidade de material consumido na construção, que fizeram o orçamento da obra saltar de 3,4 bilhões de reais para 4,5 bilhões de reais. Em junho, o conselheiro Antonio Roque Citadini deu prazo de 60 dias para o Metrô explicar uma série de alterações feitas nos contratos.
Na semana passada, o MP moveu ação judicial pedindo a condenação do Metrô e oito agentes públicos, entre os quais cinco ex-presidentes da companhia e o atual secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, pelo suposto abandono de 26 trens da Linha 5. As composições foram compradas em 2011 por 615 milhões de reais e estão paradas porque a conclusão da linha atrasou. O Metrô nega prejuízo.
Já a Linha 13-Jade da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), entre São Paulo e Guarulhos, deve entrar em operação em 2018 sem a conclusão do monotrilho que levará passageiros da estação de trem até os terminais do Aeroporto de Cumbica. A GRU Airport, responsável pelo aeroporto, anunciou que faria o modal até 2014, mas o projeto não saiu do papel. Agora, afirma que “está avaliando as alternativas técnicas” para conectar os terminais à estação” e que “o cronograma do projeto está em linha com o prazo de entrega das obras da Linha 13-jade”.

Veja (Com Estadão Conteúdo)

segunda-feira, 18 de julho de 2016

O trem antes dos trilhos

15/07/2016 - Folha de São Paulo

A construção da linha 5-lilás do metrô de São Paulo reúne os principais problemas que acometem as obras públicas no Brasil: atraso no cronograma, mau planejamento, orçamento estourado e indícios de irregularidades.

Nesta semana, o Ministério Público denunciou nove gestores e ex-dirigentes do Metrô sob suspeita de improbidade administrativa pela compra de 26 trens adquiridos em 2011, mas até hoje não utilizados.

A maior parte desse lote foi entregue em 2013 e, desde então, permanece encostada em pátios do Metrô e num armazém da empresa fabricante, expostos a intempéries e à inevitável deterioração provocada pelo tempo.

Tudo porque o trecho que receberá os novos trens, a confiar na previsão do governo paulista, só deve ser inaugurado no segundo semestre do ano que vem —três anos após o prazo inicial.

Em junho, o Tribunal de Contas do Estado já havia aberto uma investigação sobre 184 alterações nos contratos originais dessa linha, que fizeram o custo da ampliação aumentar 32,3%, passando de R$ 3,4 bilhões para R$ 4,5 bilhões.

Tais problemas não são os primeiros em torno dessa obra. Em agosto de 2010, esta Folha antecipou em seis meses o resultado da licitação de dois lotes —um caso que, seis anos depois, ainda tramita na Justiça.

Os descalabros verificados na linha 5-lilás, lamentavelmente, estão longe de ser exceção. Há muito o governo paulista frustra a população da capital com os constantes atrasos e escândalos de corrupção ligados à expansão do metrô.

Tome-se o exemplo do monotrilho, que deveria facilitar a locomoção dos moradores da zonas sul e leste. A linha 17-ouro havia sido prometida para a Copa do Mundo de 2014, mas só deve entrar em pleno funcionamento por volta do início de 2018.

Também atrasado, o monotrilho da linha 15-prata será repassado à iniciativa privada pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB), sob a alegação de dificuldades financeiras.

A transferência, contudo, não representa garantia de celeridade. A linha 4-amarela, a primeira sob o modelo PPP (parceria público-privada), começou a ser construída em 2004, mas só deve ficar completamente pronta em 2018.



Problemas do gênero, repita-se, são encontradiços em todas as administrações do país. Mas espera-se de Alckmin, sempre um potencial candidato à Presidência, respostas mais concretas ao desafio do investimento público.

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Ministério Público denuncia nove por compra de trens na gestão Alckmin


12/07/2016 - Folha de São Paulo

O Ministério Público de São Paulo denunciou nove dirigentes e ex-dirigentes do Metrô na gestão Geraldo Alckmin (PSDB) sob suspeita de improbidade administrativa pela compra de 26 trens que nunca foram utilizados devido ao atraso nas obras de prolongamento da linha 5-lilás. Entre os denunciados estão Jurandir Fernandes, secretário de Transportes Metropolitanos na época da compra, e Clodoaldo Pelissioni, atual titular da pasta e diretor do Metrô em 2015.

A Promotoria pede a devolução dos R$ 615 milhões usados na compra das composições, além de mais 30% de multa por danos morais, totalizando R$ 800 milhões.

As 26 composições, com seis vagões cada uma, foram adquiridas em 2011 por R$ 615 milhões e seriam utilizadas na expansão da linha 5-lilás (da estação Adolfo Pinheiro até a Chácara Klabin), que ainda não se concretizou.

Parte dos trens foi entregue em outubro de 2013 e, segundo a Promotoria, está parada desde então em pátios do metrô no Jabaquara, Capão Redondo e Guido Caloi, na zona sul da capital paulista. Outros dez estão em depósito da fabricante, a CAF, em Hortolândia, interior de São Paulo.

O promotor Marcelo Milani afirma que as composições estão perdendo a garantia e vão precisar passar por manutenções quando entrarem em operação –a previsão é que a expansão dessa linha do metrô seja concluída apenas em 2018, cinco anos após a entrega dos novos trens.

Essas garantias estão vencendo. Esses trens, para entrar em funcionamento, quando terminar a obra, seguramente vão necessitar de nova manutenção para poder entrar em funcionamento, diz.

Toda a eletrônica do trem estará perdida. Se você for numa loja e comprar um computador hoje, ele será diferente daqui a um ano e será muito diferente daqui a dois anos, compara Milani.

Além do ex e do atual secretário, foram denunciados Paulo Menezes Figueiredo, atual presidente do Metrô, e os ex-presidentes da companhia Sérgio Henrique Passos Avalleda, Jorge Fagali, Peter Berkely Bardram Walker e Luiz Antônio Carvalho Pacheco.

Foram incluídos ainda Laércio Mauro Santoro Biazotti (ex-diretor de planejamento e expansão) e David Turbuk (ex-gerente de concepção e projetos de sistemas).

'ABANDONO'

O promotor Marcelo Milani, em sua denúncia, afirma que os trens estão no mais completo abandono, inclusive sendo vandalizados. Segundo ele, a investigação foi iniciada a partir da denúncia contra um funcionário graduado do metrô. O Ministério Público, afirma ele, apura também irregularidades em outras linhas.

Além dos trens ociosos, a Promotoria afirma que eles possuem sistema operacional eletrônico, diferente do analógico usado atualmente na linha 5 –e que isso necessitaria de adaptação.

Além disso, possuem bitolas (largura entre os trilhos) diferente não só da linha 5, como de todas as outras linhas em operação do metrô, impedindo seus outros sistemas, afirma Milani. A escolha [pelas bitolas] revela total desprezo pela coisa pública, escreve ele na denúncia.

OUTRO LADO

O Metrô diz que os trens adquiridos estão sendo entregues e passam por testes, verificações e protocolos de desempenho e de segurança, e que oito veículos já estão aptos a operar a partir de setembro no trecho de 9,3 km entre as estações Capão Redondo e Adolfo Pinheiro.

Além disso, a empresa ainda afirma que toda a linha-5, da primeira à última estação, terá a mesma bitola, e que não haverá gastos extras com a manutenção dos novos trens.

O órgão diz que não arca com nenhum custo de aluguel para estacionamento dos veículos e que o prazo de garantia só começará a valer após o início de operação de cada composição, conforme previsto em contrato. O promotor, porém, nega o argumento e diz que a garantia começou a valer a partir da entrega dos veículos.

A expansão da Linha 5 é um empreendimento que incluiu os projetos, as obras civis e a implantação de sistemas, a implantação de um moderno sistema de sinalização em todo o trecho e a aquisição de novos trens para transporte da nova demanda de usuários, diz a empresa, e afirma que as ações foram executadas dentro de um detalhado cronograma.

Por fim, o metrô afirma que as informações já foram encaminhadas reiteradas vezes ao Ministério Público de São Paulo, que as desconsiderou para a abertura do inquérito.


A Folha não conseguiu contato com os outros denunciados.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Linha do Metrô e monotrilho ficam para 2017 em SP

A Linha 17-Ouro do monotrilho e o prolongamento da Linha 5-Lilás do Metrô só devem começar a operar em 2017, três anos depois da previsão inicial do governador Geraldo Alckmin (PSDB). O novo prazo foi divulgado nesta segunda-feira (30) pelo próprio governador e pelo secretário de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni.

A nova Linha 17 vai ligar o aeroporto de Congonhas e a região do Brooklin aos trilhos da CPTM. Já o prolongamento da Linha 5 vai levar o Metrô da região de Santo Amaro até a Linha 2-Verde, na Estação Chácara Klabin.

As obras da Linha 17 do monotrilho foram autorizadas em 2012 e a previsão era que funcionassem até a Copa.

Já a extensão da Linha 5-Lilás foi uma promessa de campanha de Alckmin em 2010 e a conclusão deveria ocorrer ainda naquele mandato. Até agora, porém, das 11 estações previstas, apenas a Adolfo Pinheiro está funcionando.

A abertura de estações da Linha 4 do Metrô, a conclusão da Linha 15-Prata do monotrilho e o início das obras da Linha 6 também enfrentam atrasos em relação às previsões divulgadas.

Na Linha 4, Alckmin disse que o Consórcio Isolux Córsan-Corviam será multado por causa do atraso na entrega de quatro estações. O valor não foi divulgado. A atual fase de obras da Linha 4 teve licitação fechada em 2012 por R$ 1,8 bilhão. Mas, dentro desta etapa, apenas a estação Fradique Coutinho foi aberta, em novembro de 2014.

No caso da Linha 15-Prata do monotrilho, a expectativa inicial do governo estadual era de conclusão em 2012. Nesta segunda, o secretário Estadual de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, disse que uma nova etapa dos trabalhos só deve ser concluída em 15 meses. Após isso, serão iniciadas as obras de três estações na Zona Leste.

Sobre as obras da futura Linha 6, que ligará Brasilândia (Zona Norte) à região central, Alckmin disse que o primeiro canteiro começa a funcionar em 8 de abril. A expectativa inicial do governo é que os trabalhos começassem no ano passado. Não foram divulgadas novas estimativas para a conclusão, inicialmente previstas para 2020.

Problemas na Linha 5
No caso da extensão da Linha 5, o governador afirmou que já foram superadas desapropriações e questões ambientais e que as obras estão acontecendo normalmente.

Esperamos entregar Alto da Boa Vista, Borba Gato e Brooklin no primeiro semestre de 2017. Depois mais seis estações no segundo semestre (...) e uma estação em 2018, que é a estação de Campo Belo, que ali tem uma grande interferência, disse Alckmin.

Três tatuzões, como são conhecidos os equipamentos que fazem a escavação e concretam ao mesmo tempo, são usados na obra. Nesta segunda, um deles chegou à estação AACD-Servidor.

Em outras oportunidades, Alckmin citou como motivo da demora o fato de a obra ter ficado suspensa pela Justiça por 15 meses por uma decisão judicial que apontava indícios de corrupção na escolha da construtora.

Em outubro de 2010, reportagem do jornal Folha de S. Paulo afirmava que conhecia os vencedores da licitação para a construção da linha antes dela ser concluída.

A expectativa do governo do estado é que a Linha 5-Lilás transporte 780 mil pessoas por dia.

Atraso na Linha 17
A linha 17-Ouro também foi prevista para 2014 quando ainda se discutia o uso do estádio do Morumbi na Copa do Mundo. Depois, quando essa hipótese foi descartada, a linha chegou a ser prometida para 2016. 
O novo prazo para o funcionamento do primeiro trecho, entre o aeroporto de Congonhas e a estação Morumbi da CPTM, agora é 2017.

Os pilares do monotrilho já foram instalados nas avenidas Jornalista Roberto Marinho e Washington Luís, mas ficarão lá sem sustentar nenhuma composição até 2017, prazo quando as oito estações deverão ser inauguradas, segundo o secretário Clodoaldo Pelissioni.

Hoje a questão mais complexa é o pátio que estamos fazendo em cima do piscinão. Vai muito bem. Temos mais de 400, 500 funcionários trabalhando ali. Essa é a obra um pouco mais complexa para que possamos entregar nessa data a obra funcionando para a população, disse o secretário de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni.

Ele assumiu o cargo em janeiro, em substituição a Jurandir Fernandes, que ocupou o cargo de secretário na gestão 2010-2014.

Linha 15 - Prata em horário reduzido
O secretário de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, afirmou também que, até o fim de abril, as estações Vila Prudente e Oratório deverão passar a operar das 7h às 19h. Hoje, elas funcionam das 9h às 14h.

O monotrilho começou a funcionar em 2014, após quatro anos de obras e adiamentos do início da operação.

Em 2009, o então governador José Serra disse que a expectativa era que a Linha 15-Prata chegasse da Vila Prudente a São Mateus até 2010, com a expansão até Cidade Tiradentes concluída em 2012. 
Atualmente, a linha funciona da estação Vila Prudente à estação Oratório, cobrindo cerca de 3 km dos 26,6 km de extensão previstos.

Segundo o secretário Estadual de Transportes, Clodoaldo Pelissioni, a construção das próximas estações depende do desvio do Córrego Mooca, que começa em abril. Em 15 meses pretendemos concluir essas trabalhos para poder fazer as obras de três estações depois do Oratório, na linha 15.

Ele afirma ainda que o horário disponível aos usuários passará a funcionar, das 7h às 19h, e deve voltar a ser expandido em agosto.