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quinta-feira, 25 de maio de 2017

Duas novas estações do VLT serão inauguradas no dia 4 de junho


23/05/2017 - O Globo

Duas novas estações do Veículo Leve sobre Trilhos serão inauguradas no dia 4 de junho. A data para a abertura das paradas Providência e Harmonia foi divulgada nesta terça-feira. Elas ainda fazem parte do trecho da Linha 1, em operação desde junho do ano passado. As obras e testes nesse trecho, no entanto, não ficaram prontos a tempo dos Jogos Olímpicos. De acordo com a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Porto (Cdurp), as novas estações já começarão a ser operadas de forma comercial, com cobrança de passagem.

Com essa ampliação da rede, o sistema deixará de ser operado em pare e siga, reduzindo os intervalos entre os trens, uma vez que deixará de haver compartilhamento de trilhos em dois sentidos. Subsecretário de Projetos Estratégicos da Prefeitura, Luciano Cordeiro estima uma redução média de 15% dos intervalos entre os trens.

— Não vai mudar nada no tempo de viagem, o que vai mudar é o tempo de espera dos trens. O trecho que tem mais movimento hoje, entre o Aeroporto Santos Dummont e a Parada dos Navios, deve passar de 7,5 para 6,5 minutos de intervalos. Já o trecho entre a Parada dos Navios e a rodoviária passará de 15 para 13 minutos — afirmou.

LINHA 2 COMEÇA A COBRAR TARIFAS

A cobrança da viagem da Linha 2 do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) entrará em vigor nesta quarta-feira (24). O valor da viagem será de R$ 3,80, assim como a Linha 1, e a única forma de validação é o Bilhete Único, no interior do trem. O trecho novo, atualmente em fase de testes, vai da Praça Quinze à Praça da República, na região da Saara.

Os usuários terão uma hora para fazer transferências entre as duas linhas do serviço sem pagar uma nova passagem. O único ponto de conexão fica entre as estações Colombo (Linha 2, na Rua Sete de Setembro) e Sete de Setembro (Linha 1, na Avenida Rio Branco). De acordo com a operadora, haverá outras interseções até o fim do ano, quando as composições chegarão até a Rodoviária Novo Rio, da mesma forma que a Linha 1.

O horário de funcionamento, que hoje vai de 6h às 14h, será estendido: agora os bondes circularão entre 6h e meia-noite. Com a mudança, as duas linhas do serviço terão expediente igual. A partir de quarta, também começa a cobrança de multas aos passageiros que burlarem o pagamento da tarifa. Quem for flagrado violando o serviço vai ter que desembolsar R$ 170.


Atualmente com cerca de 2 quilômetros de extensão, o novo trecho terá 6,7 quilômetros ao fim das intervenções. Com obras iniciadas em julho de 2015, a Linha 2 do VLT entrou em período de testes em agosto de 2016, ainda sem usuários. A operação com passageiros começou em 6 de fevereiro.

sábado, 30 de abril de 2016

No Rio, VLT começa a operar em 22 de maio entre rodoviária e Santos Dumont


O primeiro trecho do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) entrará em operação comercial no dia 22 de maio, segundo o prefeito Eduardo Paes, que informou a nova data em entrevista ao Globo. O anúncio oficial será feito ainda nesta semana. De acordo o prefeito, o funcionamento do VLT terá impacto no trânsito de algumas ruas do Centro.
— A gente vai começar de novo a mudar mão no Centro. Então preparem-se para momentos de transtorno de novo. Mas, desta vez, é no modo definitivo — alertou.
A primeira linha fará a ligação entre a Rodoviária Novo Rio e o Aeroporto Santos Dumont, passando pelas avenidas Rodrigues Alves e Rio Branco, em cerca de 30 minutos. A última previsão era de que o sistema fosse inaugurado até o fim de abril, mas ainda há obras pelo caminho. Há duas semanas, O GLOBO mostrou que os testes com as composições ainda enfrentavam obstáculos por causa dos canteiros e de problemas na energização dos trilhos.
O VLT será inaugurado com 18 estações, conforme o compromisso assumido pelo Rio para os Jogos Olímpicos. Outras onze estações, entre Central e Praça Quinze, ficarão prontas somente no segundo semestre. Já as últimas três, que serão instaladas na Rua Marechal Floriano, deverão ser entregues em 2017.
Da frota total de 32 trens, nove começarão a circular a partir de maio. Cada composição terá capacidade para levar até 420 pessoas. Sem roleta nem cobradores, os passageiros terão que validar voluntariamente o próprio bilhete dentro do VLT. O preço da passagem será o mesmo que o dos ônibus municipais: R$ 3,80. Quem tentar burlar o sistema, deixando de pagar passagem, poderá ser multado em R$ 170. Fiscais usarão máquinas para verificar se o usuário validou seu tíquete.
Nas ruas do Centro, a prefeitura tem investido em campanhas para alertar sobre os cuidados que devem ser tomados com o início da circulação dos bondes modernos.

27/04/2016 – O Globo

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Rio: especialistas criticam trânsito e cobram investimentos em mobilidade

Pesquisa estimou que prejuízos, em 2014, devem chegar a R$ 25 bilhões
Jornal do Brasil Louise Rodrigues*

Especialistas comentaram pesquisa da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), divulgada segunda-feira (28), que estima o custo dos congestionamentos na Região Metropolitana do Rio em R$ 29 bilhões em 2013, o que equivale a 8,2% do PIB metropolitano. Entre outros aspectos, economistas e engenheiros destacaram que a quantidade de obras no Rio contribui para essa perda, e que o problema de mobilidade reduz a produtividade, já que o trabalhador chega cansado no trabalho.

De acordo com a pesquisa da Firjan, em 2014 o prejuízo deve cair para R$ 25 bilhões e esse valor deve ser mantido em 2015, mesmo com a previsão de um aumento estimado em 0,9% dos engarrafamentos. Contudo, ainda segundo a pesquisa, caso não haja novos investimentos na ampliação do transporte de massa e no uso da Baía de Guanabara, pode haver um aumento do prejuízo em 2016 e, em 2022, alcançar R$ 40 bilhões. A Firjan considerou o tempo em que as pessoas economicamente ativas ficam paradas no trânsito e o gasto extra com combustível.

Para Adriano Pires, economista e especialista em infraestrutura da Centro Brasileiro de Infra Estrutura (CBIE), “o estudo da Firjan mostra um obstáculo a um maior crescimento e eficiência do Rio de Janeiro”. Ele explica que “esse dinheiro que está sendo perdido, poderia ser investido em outras necessidades. Além disso, há o gasto de gasolina e as pessoas perdem horas de trabalho”. Para Adriano, “a quantidade de obras no Rio de Janeiro contribui para essa perda e a saída é investir em transporte coletivo e em diversos modais”.

João Sicsu, professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), acredita que “o problema de mobilidade no Rio é grave porque reduz a produtividade. O trabalhador chega cansado no trabalho, depois horas no engarrafamento, e, quando vai voltar para casa, demora novamente e tem menos tempo de descanso”. Ele acrescenta que “além da perda de combustível, os congestionamentos trazem a poluição do ar e a poluição sonora”. Para Sicsu, a alternativa seria “investir em transporte de massa sobre trilhos, ampliando o metrô e modernizando os trens da SuperVia”. Perguntado sobre os impactos desse prejuízo para o bolso do carioca, o economista respondeu: “quando falamos em perdas, existem custos. Então, os preços tendem a subir”.


Fechamento da Avenida Rodrigues Alves gera longos congestionamentos na Zona Portuária
De acordo com engenheiro de transporte Alexandre Rojas, é difícil mensurar valores para a perda em produtividade que uma pessoa tem ao ficar parada no engarrafamento.

Contudo, ele confirma que “os números pela perda de mobilidade são bastante grandes”. Rojas acredita que “as políticas de transporte vão atender razoavelmente às Olimpíadas”. Ele explica: “Regiões que têm uma demanda significativa, como São Gonçalo e Niterói, estão sendo jogadas para segundo plano. O projeto da Linha 3 do metrô, que ia melhorar a mobilidade São Gonçalo – Rio de Janeiro, parou. Estamos falando de 600 mil viagens por dia. Isso iria desafogar o trânsito em vias como a Ponte Rio – Niterói e a Avenida Brasil.

Fora isso, a Baia de Guanabara é poluída. Se uma barca colide com algum objeto maior, como um móvel, ela quebra a proa e pode naufragar. Para investir em barcas Rio - São Gonçalo é preciso despoluir a Baía de Guanabara. Além disso, as barcas estão saturadas e sem investimentos e quem é responsável por isso é o Estado e não a iniciativa privada”.
Sobre Plano Diretor de Transportes Urbanos (PDTU), Rojas esclarece que ele “aponta pontos críticos e, se o Estado atender as diretrizes desse plano, vai melhorar a mobilidade do Rio”, mas acrescenta: “O discurso está impecável. Só que apenas nos discursos, os planos são insuficientes”. O engenheiro também reforçou a necessidade de investimento nas linhas férreas do metrô. “Existem vários planos para o metrô e muitos deles, se implantados, serão bons. É preciso finalizar a Linha 4, por exemplo. Mas uma lacuna é a Linha 3, que é extremamente necessária”, apontou.

A pesquisa da Firjan estimou também que o Arco Metropolitano, os BRTs e a Transbaixada serão importantes para reduzir os congestionamentos, mas ressalta que novas obras precisam ser feitas a fim de atender a demanda de infra estrutura de transporte. Para a engenheira de transporte da COPPE/UFRJ, Eva Vider, não se pode descartar uma visão pessimista para o futuro. “É preciso terminar as linhas de metrô e investir pesado em infra estrutura. Como o próprio estudo aponta, vai sair mais caro se isso não for feito. A Linha 4 de metrô precisa ser concluída, o projeto da Linha 3 precisa ser retomado. É preciso investir também na Baía de Guanabara e em novas ligações aquaviárias”. Eva também acredita que “as obras vão atender a população, mas chegaram por causa das Olimpíadas. O PDTU já indicava há décadas o que devia ser feito em termos de mobilidade urbana no Rio, mas os investimentos só chegaram agora, por causa da Copa e das Olimpíadas”. 

* Do Programa de Estágio do JB

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Bonde do Porto do Rio não terá cobrador nem catraca

15/11/2012 - O Dia

O Veículo Leve Sobre Trilho (VLT), que vai circular na cidade a partir de 2014, terá modelo europeu de cobrança de passagem.

Assim como acontece em países como Inglaterra, Alemanha e Suíça, o passageiro terá livre acesso ao transporte, porque não haverá cobrador ou catracas nos pontos de embarque e desembarque, nem nos trens. O usuário terá a responsabilidade de comprar o cartão em máquinas de venda e validá-lo dentro do vagão.
E a empresa que vencer a licitação para operar o sistema ainda vai definir se fiscais vão dar "incertas" nos passageiros ou se ficarão fixos nos trens para controlar quem comprou a passagem. O edital da concorrência pública deve ser publicado ainda este mês.

A aquisição do cartão poderá ser feita em todos os postos de venda do Bilhete Único, nas paradas do VLT, que terão máquinas de venda, ou ainda nos guichês das quatro estações do novo sistema, localizadas na Praça 15, Rodoviária, Central e Aeroporto Santos Dumont.

O assessor especial da presidência da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro (Cdurp), Alberto Silva, disse que há uma aposta na mudança de comportamento das pessoas.
“Sem ironia. Estamos fazendo essa aposta. Isso significa uma mudança cultural. A concessionária é que vai oferecer o modelo de fiscalização. Se vai colocar um fiscal em cada trem, se fará isso aleatoriamente ou se adotará detector de trambique, não sei”, disse.

Em Berlim, capital alemã, se o passageiro não comprar o tíquete ou circular no trem sem validá-lo e for flagrado, tem que desembolsar o equivalente a cerca de R$ 120 em multa.
No Rio, no entanto, o valor ainda não foi definido e, segundo Silva, qualquer punição esbarrará na lei. Aqui, a empresa administradora do sistema só terá o poder de retirar o usuário ‘caloteiro’ do vagão.
“Quem pune é o Estado, a prefeitura, não a empresa. É preciso decidir como isso será feito no Rio”, disse Silva.

Tarifa estimada em até R$ 4,40 com integração intermunicipal

A tarifa do VLT não foi estipulada, mas calcula-se que, com Bilhete Único, deverá custar entre R$ 3 e R$ 4,40. O cartão de integração intermunicipal terá que ser usado no prazo de duas horas. A distância média entre as paradas será de 400 metros.

Cada vagão comportará até 450 passageiros, e o tempo máximo de espera vai variar de 5 a 15 minutos. Serão comprados 32 bondinhos elétricos, que vão percorrer 30 km.
No edital de licitação do VLT , está prevista a integração tarifária com os sistemas de transporte das barcas, SuperVia, metrô, ônibus municipal e metropolitano. Os trens terão acessibilidade e ar-condicionado em todos os vagões.

A previsão é de que primeira etapa de instalação seja concluída em 2014, com duas linhas em funcionamento: Vila de Mídia-Cinelândia via Praça Mauá e Central-Praça Mauá via Túnel da Providência. As outras quatro entrarão em operação até 2016.

Quem ganhar a licitação terá que adquirir os bondinhos e o trilhos. A implantação do novo meio de transporte tem custo avaliado em R$ 1,1 bilhão, sendo R$ 500 milhões federais, do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade, e o restante viabilizado por meio de uma PPP (Parceria Público-Privada).

Túnel do VLT será entregue mês que vem

No mês que vem, a expectativa é de que o túnel do VLT ao pé do Morro da Providência, do lado da Cidade do Samba, seja entregue. Cerca de 86% da obra de reforma já foram concluídos.

Por muitos anos, o local serviu de lixão para os moradores da região. Tanto que foi preciso fazer uma limpeza antes de os operários começarem a trabalhar. O túnel era usado pela rede ferroviária e foi desativado nos anos 80. A passagem será para VLT, mas terá uma faixa dedicada a pedestres. As duas primeiras linhas do bondinho vão passar por ali.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

VLT do Rio deverá ser licitado em outubro

21/08/2012 - O Globo

Com as obras do túnel ferroviário sob o Morro da Providência entrando na reta final, a Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto (Cdurp) começa a escolher, em outubro, o consórcio que fará a implantação e a operação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) da Zona Portuária. Orçado em R$ 1,1 bilhão, o sistema, com seis linhas e 42 estações, já tem garantidos R$ 582 milhões do governo federal, através do PAC da Mobilidade. Mas a implantação dos bondes modernos deverá exigir repasses da prefeitura para cobrir as gratuidades do transporte (idosos e estudantes) e garantir uma tarifa acessível. Segundo o presidente da Cdurp, Jorge Arraes, o edital deverá prever que o consórcio que apresentar a maior fatia de recursos privados, diminuindo a participação da prefeitura, vencerá a licitação.

— É uma concessão patrocinada. Vamos ter uma parte de obra pública com recursos da União. E haverá remuneração da prefeitura ao consórcio. Esses repasses de recursos públicos serão pagos ao longo do período de concessão. A fatia de recursos privados tem peso na proposta do concorrente — explica Arraes.

Ainda de acordo com o presidente da Cdurp, os cálculos sobre o valor do bilhete do VLT ainda não foram concluídos. Mas a previsão é que ele custe aproximadamente R$ 3,50, podendo ser usado num prazo de duas horas. A engenharia financeira prevê ainda que o VLT faça parte do Bilhete Único Carioca (BUC), podendo operar a integração com trens e metrô. Nesse caso, a arrecadação do BUC, que hoje custa R$ 3, seria rateada pelos meios de transporte. Para viabilizar economicamente o projeto, o prazo de concessão, que inicialmente era de 25 anos, também mudou, passando para 30 anos.

— Essa equação ainda não está fechada. Estamos trabalhando com o valor atual do Bilhete Único Carioca, mas isso deve mudar. Na integração entre o VLT e outro modal, vai valer o preço do BUC. No caso da passagem individual, a ideia é que o prazo de validade seja de duas horas, mas teremos bilhetes com mais viagens e preços diferenciados. A pessoa poderá cruzar o Centro e a Zona Portuária com uma passagem só — diz Arraes.

A previsão é que o túnel ferroviário sob a Providência fique pronto em julho do ano que vem. As obras de recuperação e alargamento da passagem estão sendo feitas pelo consórcio Porto Novo, responsável pela segunda fase do projeto Porto Maravilha. Esse consórcio terá que deixar preparada a calha de passagem do VLT nas vias públicas que estão em obras. O consórcio que vencer a licitação de outubro terá que providenciar a implantação dos trilhos, comprar os vagões e operar o sistema.

Ainda segundo a Cdurp, duas das seis linhas de VLT deverão ficar prontas em 2014. Uma delas cortará a Zona Portuária, ligando a Rodoviária Novo Rio à Avenida Presidente Antônio Carlos, e passando pelas avenidas Rodrigues Alves e Rio Branco. As demais terão que ser entregues até o primeiro semestre de 2016.