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quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Obras das estações 106 Sul e 110 Sul do Metrô-DF avançam para fase final


  15/01/2019 Correio Braziliense
   Obras das estações 106 Sul e 110 Sul do Metrô-DF avançam para fase final O presidente do Metrô-DF, Handerson Cabral Ribeiro, e o diretor técnico, Luiz Carlos Tanezini, visitaram as obras de conclusão das Estações 106 e 110

O fim das obras nas duas estações está previsto para abril, mas governo quer acelerar a entrega

O presidente da Companhia do Metropolitano do DF (Metrô-DF), Handerson Cabral Ribeiro, e o diretor Técnico da empresa, Luiz Carlos Tanezini, visitaram, nessa segunda-feira (14/1), as obras de conclusão das Estações 106 e 110 Sul.

O funcionamento do embarque e desembarque pelo Eixo W, na altura do Cine Brasília e no antigo Cine Karim, está previsto para abril, mas o governo tenta acelerar, junto à empresa responsável, a conclusão das obras para antes desse prazo.

Segundo a pasta, a conclusão das estações ampliará a prestação do serviço de transporte metroviário, bem como aumentar a receita tarifária. As duas estações são uma demanda antiga da população e estavam paradas havia mais de 20 anos, quando foi construído o túnel da Asa Sul.

O presidente Handerson Cabral destacou a importância das estações para o sistema e considerou que as obras estão com um bom andamento. "As equipes técnicas do Metrô-DF têm acompanhado todas as etapas e têm feito o possível para entregar a primeira etapa das estações o quanto antes. Para a segunda etapa, estão previstas as obras para a construção da passarela que liga os eixos W e L, sob os Eixinhos e o Eixão, além de acessos em superfície", afirmou.  O GDF recebeu financiamento de R$ 18.706.090,48 para a conclusão da estação da 110 Sul e R$ 21.282.164,56 para a da 106 Sul. Além dessas duas, está prevista a finalização da Estação Estrada Parque ainda neste semestre.

Fonte:
https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cida...


sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Expansão do Metrô-DF para Ceilândia e Asa Norte está prevista para 2019


15/01/2018Notícias do Setor ANPTrilhos         
Propostas para expansão da linha de Ceilândia e construção da primeira estação na Asa Norte estão sob análise pelo Ministério das Cidades, que liberou R$ 275,5 milhões para trecho de Samambaia

Após garantir o recebimento de R$ 275,5 milhões do Ministério das Cidades para a expansão do metrô em Samambaia, o Palácio do Buriti aguarda o sinal verde do órgão federal para outros dois projetos: a ampliação em 3,2 km da via dos trens em Ceilândia e a construção da primeira estação da Asa Norte. Pelas estimativas do Executivo local, as obras custariam R$ 354,4 milhões aos cofres da União e R$ 51,4 milhões aos caixas do GDF, totalizando R$ 405,8 milhões. A promessa do aumento da cobertura do transporte sobre trilhos perdura desde meados de 2009, quando o Distrito Federal foi incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade.

O GDF entregou as duas propostas ao Ministério das Cidades em junho de 2015, junto ao projeto relativo à expansão do sistema em Samambaia. Em Ceilândia, estima-se a construção de duas estações para garantir o alcance aos moradores do Setor O. A linha da Asa Norte, por sua vez, ficará próxima ao hospital regional da cidade. O governo espera receber uma resposta sobre as proposições até o próximo ano. No meio tempo, técnicos trabalham no planejamento de outras oito estações, entre a SQN 103 e o Terminal da Asa Norte.

De forma paralela, o GDF pretende finalizar, entre junho e agosto, as obras nas estações inoperantes da 106 e 110 Sul, além da Estrada Parque, entre Taguatinga e Águas Claras. O governo, contudo, não prevê recursos para colocar em funcionamento as paradas da 104 Sul e Onoyama, situada entre as estações Praça do Relógio e Centro Metropolitano, conforme previsto no plano de governo, registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) — o Executivo local pretende pleitear o valor necessário para essas reformas com a União e bancos.

Diretor-presidente da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô/DF), Marcelo Dourado afirma que o governo investirá cerca de R$ 38 milhões na conclusão das obras previstas. “O GDF conseguiu um aporte de recursos do Banco do Brasil e estamos na fase final do processo licitatório. Apenas com a finalização da estação Estrada Parque, beneficiaremos estudantes de cinco a seis universidades”, garantiu.

Samambaia

A previsão é que as obras da expansão do transporte sobre trilhos de Samambaia comece em novembro. O projeto completo, que inclui a modernização do sistema, prevê investimentos de cerca de R$ 315 milhões — R$ 275 milhões provenientes do orçamento-geral da União e R$ 40 milhões do GDF. O valor, contudo, pode cair, a depender do resultado do processo licitatório, cuja previsão de lançamento é junho.

As obras devem durar cerca de três anos e os recursos serão liberados pelo governo federal conforme os avanços da construção. Hoje, Samambaia conta com três outras estações: Furnas, Samambaia Sul e Terminal. As novas paradas serão construídas nas quadras 111, próximo à Feira Livre, e 117, ao lado da Vila Olímpica Rei Pelé. Dourado estima que 30% da população da cidade seja beneficiada com a expansão. “Serão cerca de 78 mil pessoas afetadas direta ou indiretamente”, ressaltou.

Especialista em políticas públicas de transportes e pesquisador da Universidade de Brasília (UNB), Artur Morais vê o investimento com bons olhos. De acordo com o professor, além de melhorar as condições de acesso da população ao sistema, a iniciativa vai incrementar a valorização do imóvel na região. “A média de aumento no valor de unidades residenciais ou comerciais é de 15%. Outro ponto positivo é que as pessoas que trabalham fora e precisavam pegar um ônibus e, depois o metrô, economizarão tempo e dinheiro”, frisou.

Estudo da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) aponta que grande parte dos moradores de Samambaia tem empregos fora da região administrativa. Entre os habitantes, 29,59% trabalham no Plano Piloto; 9,23% em Taguatinga e 8,20% e outras localidades. A estimativa, portanto, é que o aumento do alcance das linhas de metrô, desafogue a demanda dos ônibus, por exemplo, que levam 46,86% residentes da cidade ao trabalho.

Mais recursos

O orçamento do Metrô para este ano, que ficou em torno de R$ 416 de milhões, pode crescer. No projeto de lei encaminhado à Câmara Legislativa que detalha o uso do R$ 1,4 bilhão economizado com a reforma da previdência e incrementado com o recebimento de precatórios, consta a destinação de R$ 18,4 milhões ao órgão. O valor será usado na reforma de estações. A de Arniqueiras, em Águas Claras, passará por melhorias na acessibilidade.

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Energia solar proporciona economia no metrô no Distrito Federal


20/09/2017 - Revista Ferroviária

O sol e a tecnologia serão responsáveis a partir de outubro por todo o sistema de energia das bilheterias, plataformas e iluminação da Estação Guariroba, no Distrito Federal. A informação do diretor-presidente do Metrô-DF surpreendeu boa parte do público da 23ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, na tarde de quarta-feira (20/09/2017), na Universidade Paulista (UNIP), na Rua Vergueiro, número 1.211, Paraíso, São Paulo.

Segundo Marcelo Dourado, a aquisição de placas fotovoltáicas para a cobertura da estação em Ceilândia custou cerca de R$ 1 milhão. As matérias-primas foram importadas e a montagem feita por uma empresa paulista, vencedora de uma licitação.

“Ganhamos prêmio da Organização das Nações Unidas há 4 meses com esse projeto. Da energia gerada, 32% vai para a estação e o restante fica como crédito para pagar a conta de luz de todo o sistema”, comentou o gestor.

O Metrô-DF atende 200 mil pessoas diariamente, ao longo de seus 44 quilômetros de extensão. A conta de luz do sistema é de R$ 3 milhões/mês. De acordo com Dourado, a recuperação do investimento em Guariroba ocorrerá em quatro anos e meio, um sinal evidente de economia a médio e longo prazo que beneficiará todo o transporte de passageiros sobre trilhos da cidade.


sexta-feira, 21 de julho de 2017

Inovação a favor dos usuários


19/07/2017Notícias do Setor ANPTrilhos         
Metrô de Brasília (DF) terá a primeira estação totalmente sustentável da América Latina; 100% da energia utilizada será gerada pela luz do sol

Uma estação de metrô totalmente sustentável. Essa é a aposta do metrô de Brasília (DF). O projeto, em fase final de conclusão, está sendo implantado na estação Guariroba, em Ceilândia, região administrativa do Distrito Federal, e consiste na geração de energia elétrica solar na própria estação. Além do Distrito Federal, pelo menos outras três cidades do mundo possuem estações sustentáveis: Milão (Itália), Nova York (Estados Unidos) e Nova Déli (Índia).

Estudos realizados apontam que a estação Guariroba terá capacidade média de geração de energia de 288.484,95 Kwh durante o primeiro ano de operação. Essa taxa é capaz de suprir 100% do consumo de energia da estação de passageiros e ainda produzirá um excedente equivalente ao consumo de outras duas estações com o mesmo porte.

A energia captada servirá para abastecer a plataforma, a bilheteria e todos os outros equipamentos que necessitam de energia elétrica. As placas fotovoltaicas, que convertem a luz solar em energia, serão instaladas no telhado e irão aproveitar a energia gerada pelo sol em complementação aos sistemas tradicionais de geração, reduzindo os custos a médio prazo.

O diretor-presidente do Metrô-DF, Marcelo Dourado, ressalta que essa é a primeira etapa de um projeto maior. “Nosso objetivo é transformar a área do centro de operação do metrô em uma grande usina de geração de energia limpa. As próximas estações que ganharão o mesmo padrão de utilização de energia serão Samambaia Sul e Feira, no Guará”, afirma.

Coordenador do programa Metrô Sustentável do Metrô-DF, Kenzo Ferreira, destaca os ganhos para o sistema e para os usuários. “As pessoas que usam o sistema diariamente em Brasília e, de uma forma geral, toda a população do Distrito Federal, serão diretamente beneficiadas pelo projeto, pois passarão a contar com um transporte público sustentável que utiliza tecnologias e conceitos modernos em relação à sustentabilidade ambiental de sua matriz energética”.

Ele ainda salienta que o projeto é inovador não só para o metrô de Brasília, mas também para todo o sistema metroferroviário.

O projeto está em fase de ajuste final em relação à estrutura de sustentação que receberá as placas fotovoltaicas.

A previsão é que o sistema entre em operação em setembro deste ano. O Metrô-DF também iniciou os estudos de viabilidade para a construção de uma usina solar de médio a grande porte, na área do Complexo Administrativo e Operacional do sistema, em Águas Claras (DF).

Iniciativa premiada

Em abril, o projeto da estação Guariroba recebeu o prêmio Golden Chariot Internacional Transport Award, na categoria Companhia Nacional de Transporte do Ano. A homenagem foi entregue na sede da ONU (Organização das Nações Unidas), em Genebra, na Suíça. É a segunda vez que uma empresa latino-americana recebe o prêmio, criado em 2005.

As atividades do Metrô-DF tiveram início em janeiro de 1992. Em dezembro de 1993, foi criada a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal, que teve a incumbência de operar o novo transporte.

Atualmente, o sistema conta com 29 estações, das quais 24 estão em funcionamento. Os 32 trens em operação transportam, em média, 150 mil passageiros por dia nos 42,38km de extensão da linha.

Clique aqui e leia a reportagem em PDF


Junho/2017 – Revista CNT Transporte Atual

sábado, 4 de fevereiro de 2017

Gasto com manutenção cai, e falhas no metrô do DF disparam em 2016

Levantamento exclusivo do G1 mostra que problemas em vagões aumentaram 14,86% entre 2015 e 2016. Verba caiu quase pela metade no período; 'mudanças de contrato', diz diretor.



Por G1 DF
04/02/2017 06h00  Atualizado há 1 hora

Com a passagem mais cara de todo o país, o metrô do Distrito Federal teve os serviços interrompidos por pelo menos 54 vezes em 2016. Relatório obtido com exclusividade pelo G1 revela que o número de "incidentes notáveis" – quando os vagões param por mais de 15 minutos em horário de pico, ou 20 minutos em horário normal – aumentou 14,89% em relação a 2015.

Ao mesmo tempo, o investimento em manutenção foi reduzido quase pela metade. Em 2015, foram 47 incidentes notáveis, e o Metrô empregou R$ 99 milhões na manutenção. Em 2016, o valor usado para o mesmo tipo de serviço foi de "apenas" R$ 45 milhões.

Em entrevista ao G1, o diretor de Operação e Manutenção do Metrô-DF, Carlos Alexandre da Cunha, admitiu o aumento de falhas significativas. Apesar disso, segundo ele, a diminuição do valor gasto em manutenção não quer dizer "que o investimento foi menor”. Questionado, ele não informou onde estaria o restante da verba que poderia compensar essa diferença.

“Passamos por três transições de contrato. Quando se tira um grupo de empresas e coloca outras para gerenciar isso traz realmente um prejuízo. Além disso, nosso sistema é obsleto.”

Cunha diz ter "esperança" de que a situação melhore em 2017. Segundo ele, o Metrô do DF assinou um contrato de R$ 20 milhões para investir na modernização dos trens e trilhos – o que deverá, segundo ele, melhorar o sistema.

Apesar da previsão de Cunha, o metrô já apresentou falhas de longa duração em 2017. Na última quinta-feira (2), um problema deixou o serviço interrompido por 40 minutos. Segundo a direção, uma falha no sistema de transmissão de dados impediu o funcionamento regular nas estações Asa Sul e na região da Estrada Parque. Fora da área afetada, a estação Central teve o embarque suspenso.

Em janeiro, o sistema também apresentou problemas. Na manhã do dia 11, uma falha de sinalização provocou atraso no embarque de passageiros. Segundo a companhia, a situação ocorreu entre as estações Arniqueiras e Águas Claras, atrapalhando o fluxo de trens entre 7h e 8h.

Aumento da passagem
Desde 2 de janeiro deste ano, a passagem do metrô custa R$ 5 no DF. A tarifa subiu R$ 1 no primeiro dia útil de 2017, valor que corresponde a uma alta de 25%. O governo diz que o reajuste foi necessário para continuar custeando a gratuidade de estudantes e pessoas com deficiência. A mudança causou protestos de passageiros e de deputados.

Questionado se uma viagem de metrô "valeria" os R$ 5 pagos no DF, frente ao alto índice de problemas, o diretor disse que o preço do tíquete ajuda a diminuir o subsídio pago pelo governo. Segundo ele, o valor é decidido com base em uma “planilha de custos”.

Com 24 trens, o Metrô funciona entre 6h e 23h30 de segunda a sábado e 7h e 19h aos domingos e feriados. A média é de 170 mil passageiros por dia. O sistema tem 42,3 km de extensão e liga Ceilândia e Samambaia ao Plano Piloto. A estação com maior fluxo é a da Rodoviária do Plano Piloto, por onde passam 30 mil pessoas por dia.
·         DISTRITO FEDERAL


segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Metrô-DF terá primeira estação com captação de energia solar da América Latina

15/12/2016Notícias do Setor ANPTrilhos         

A Companhia do Metropolitano do DF (Metrô-DF) publicou, nesta quinta-feira (14), no Diário Oficial do Distrito Federal, edital de licitação para compra de equipamentos com montagem e instalação de Sistema de Energia Solar Fotovoltaica (SESFV) na Estação Guariroba, em Ceilândia. Será a primeira estação de Metrô na América Latina totalmente sustentável, com placas fotovoltaicas – que convertem a luz solar em energia elétrica. Outras estações de metrô no mundo que já têm placas fotovoltaicas: Milão, Nova Iorque e Nova Deli.

O Metrô planeja a inauguração da primeira estação com placas fotovoltaicas para o primeiro semestre de 2017, como parte de uma ação do Programa Metrô Sustentável, lançado em abril do ano passado pelo governador Rodrigo Rollemberg.

“A Estação Guariroba será a quarta no mundo totalmente autossuficiente em termos de energia elétrica, e Brasília se torna um exemplo na América Latina. Também será um espaço para que estudantes de várias universidades do DF e de outras unidades da federação possam acompanhar e estudar o funcionamento dessa estação, a primeira ambientalmente sustentável do Distrito Federal”, afirmou o presidente do Metrô-DF, Marcelo Dourado.

A implantação de um projeto piloto de minigeração de energia limpa com fontes de recursos naturais renováveis pretende diversificar a matriz energética da Companhia e servirá para subsidiar novas implantações em outras unidades operacionais do Metrô-DF, aumentando assim a participação de fontes alternativas e limpas para a operação metroviária. A energia captada servirá para abastecer a plataforma, bilheteria, mas não os trens.

As placas em Guariroba aproveitam a energia gerada pelo sol em complementação aos sistemas tradicionais de geração de energia elétrica, especialmente as usinas hidrelétricas e termelétricas, o que reduzirá, a médio prazo, os custos de energia elétrica.

Metrô Sustentável – O Programa Metrô Sustentável foi elaborado de acordo com as diretrizes do Programa de governo local e federal e estabelece metas e prazos para execução de ações com viés social, sustentável, econômico e educativo. A ideia é lançar projetos para utilização de energias renováveis no sistema metroferroviário; implantar a Agenda Ambiental na Administração Pública – A3P; conscientizar usuários e empregados quanto ao uso racional dos recursos naturais e consumo consciente, entre outros.

Serviço:
Contratação de empresa Aquisição de Equipamentos com Montagem e Instalação de Sistema de Energia Solar Fotovoltaica – SESFV na Estação Guariroba do METRÔ-DF.
Data e hora da abertura das propostas: 18/01/2017, às 10h
Local: Comprasnet (www.comprasgovernamentais.gov.br)


14/12/2016 – Metrô-DF

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Metrô assina contratos de modernização para o sistema


23/09/2016 - Jornal de Brasília
A Companhia do Metropolitano do DF (Metrô-DF) assinou contrato com duas empresas vencedoras de três pregões eletrônicos para compra de equipamentos com montagem e instalação para modernização do Sistema de Transmissão de Dados da Linha 1 da empresa, Modernização do Sistema de Telefonia da Linha 1 e Sistema de Sonorização da Linha 1.

De acordo com a Companhia, a contratação das empresas vencedoras representa um avanço na modernização do sistema da Linha 1, que teve início com a compra dos rádios de comunicação, no ano passado. Os recursos são exclusivamente do Governo de Brasília.
A troca dos equipamentos do sistema transmissão de dados e do sistema de telefonia atual, adquirido na década de 80 e, portanto, obsoleto, garantirá maior eficiência na prestação do serviço. Já os novos aparelhos para a sonorização possibilitarão a comunicação remota via Centro de Controle Operacional (CCO), além de avisos, música, propagandas e campanhas nas estações.

O presidente do Metrô-DF, Marcelo Dourado, afirma que mais três licitações estão previstas para completar a modernização do sistema: energia, sistema de Circuito Fechado de TV (CFTV) e estação com placas fotovoltaicas, garantindo mais segurança e eficiência na prestação dos serviços aos usuários.


“Graças ao apoio do Governo de Brasília tivemos condições de realizar essas melhorias, que estão apenas no início. O nosso foco é melhorar o atendimento aos usuários”, afirmou.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Empresas são autorizadas a realizarem estudos para transporte ferroviário de passageiros entre Luziânia e Brasília

18/07/2016Clipping do Dia ANPTrilhos

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) autorizou o grupo formado pelas empresas TACV – Desenvolvimento de Sistema de Transporte LTDA., Sistran Engenharia LTDA., EGL Engenharia LTDA. e Proficenter Negócios em Infraestrutura LTDA e o consórcio das companhias Geodata Engineering S.p.a., Geodata do Brasil Ltda. e Italferr Gruppo Ferrovie dello Stato Italiano a realizarem estudos de viabilidade técnica para subsidiar a outorga do serviço de transporte ferroviário de passageiros entre o município de Luziânia (GO) e Brasília (DF), conforme o Chamamento Público nº 4/2015.

O acompanhamento dos trabalhos e a avaliação dos produtos a serem entregues serão realizados por uma comissão de seleção, designada por meio de portaria específica da Agência. A comissão poderá estabelecer prazos intermediários para apresentação de informações, documentos e relatórios de andamento dos estudos; poderá elaborar agenda de reuniões; entre outras ações.

O autorizado terá o prazo de 240 dias corridos, contados da publicação das resoluções de autorização, para conclusão e apresentação dos estudos à comissão. O prazo pode ser prorrogado mediante decisão da ANTT.

O processo será regido pelas disposições contidas no Edital do Chamamento Público nº 4/2015, seus respectivos anexos, e no Decreto nº 8.428/2015.


15/07/2016 – ANTT

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Parceria com a iniciativa privada viabilizará abertura de estação do metrô


18/07/2016Clipping do Dia ANPTrilhos

O objetivo é concluir as obras da Estação Estrada Parque, em Águas Claras, e construir centro comercial no local
O objetivo é concluir as obras da Estação Estrada Parque, em Águas Claras, e construir centro comercial no local

A estação do metrô Estrada Parque, em Águas Claras, deve servir de modelo para outras futuras construções. A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) espera aval do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) para lançar o edital de licitação para concluir as obras do local – paradas por falta de recursos – e promover a construção de um centro comercial na área. Cerca de 30 mil pessoas – sendo 10 mil estudantes universitários – serão beneficiadas. O Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas do governo de Brasília já autorizou o avanço do procedimento.

A operação do sistema, a arrecadação com a bilhetagem e os custos com manutenção ficam por conta do Metrô-DF. Como é uma concessão comum, e não uma parceria público-privada (PPP) de fato, não há contrapartida financeira por parte do governo. Os ganhos do concessionário, que terá de pagar uma outorga mensal ao poder público, serão com a exploração do centro comercial, a ele reservada durante 30 anos.

Benefício para estudantes universitários

O presidente do Metrô-DF, Marcelo Dourado, atenta para o fato de a região concentrar muitas universidades, o que torna a estação o local ideal para o desembarque de estudantes. “O maior benefício será para a população do DF, que contará com a abertura de mais uma estação do metrô, em especial para os cerca de 10 mil universitários da região, que hoje param longe de onde estudam.”

O terreno reservado para a Estação Estrada Parque fica no Lote 4.250 da Avenida Araucárias, em Águas Claras, próximo a Taguatinga. A área, com extensão de 29.008,32 metros quadrados, está inutilizada, e o acesso do público é inexistente.


14/07/2016 – Metrô-DF

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Após divulgação de vídeos, metrô apura suspeita de sabotagem no sistema

CORREIO BRAZILIENSE - ON LINE | CIDADES DF 25/04/2014

Metroviários do Distrito Federal voltam a ser alvo de investigação por suposta sabotagem. Imagens e áudios do circuito de segurança do transporte sobre trilhos flagraram dirigentes do sindicato da categoria tentando diminuir a quantidade de composições em operação. Os vídeos mostram uma diretora do Sindicato dos Metroviários pedindo a pilotos a paralisação de trens, para não haver mais de 12 em circulação, número determinado pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para o período de greve dos trabalhadores do sistema, decretada há 20 dias. No entanto, menos vagões transitavam naquele momento, segundo a direção do Metrô. Sindicalistas da mesma entidade respondem a processos por crimes contra os passageiros e o Estado, em movimentos por melhores salários em 2001, 2011 e 2012.

Logo após a diretora aparecer nas filmagens conversando com os pilotos de todos os trens que paravam na estação, os operadores das locomotivas informam ao centro de controle que não mais trabalhariam naquele dia. Os áudios tornados públicos pelo Metrô-DF mostram cada um deles dando uma justificativa diferente para largar o expediente. Um alega estar passando mal. Outro diz que é uma determinação do oficial de Justiça. Um terceiro afirma ser um pedido do sindicato da categoria. "O sindicato está pedindo para recolher esse trem. Tem 12 trens na linha e pediram para recolher esse", diz um dos condutores.

O secretário de Administração, Wilmar Lacerda, afirma que uma sindicância interna vai apurar o caso. "Eles (os Metroviários) não cumprem as leis desde o primeiro dia de greve. Os sindicalistas abusam dos direitos de reivindicação e isso será analisado no processo administrativo", afirma.

Segundo Lacerda, o governo já ofereceu tudo o que podia para atender aos pedidos dos grevistas, e espera o julgamento do TRT sobre o movimento. "Dobramos o salário dos servidores. Agora, sugerimos aumento de 7,12%, o que supera a inflação. Não negociaremos mais. Esperamos que o TRT encerre essa pauta", diz.

A diretora do Sindicato dos Metroviários, Tânia Viana, que aparece nas imagens, alega que não foram divulgados os horários dos vídeos. Segundo determinação da Justiça, das 6h às 8h45 e das 16h45 às 20h15, no mínimo, 12 trens (50% do total) têm de funcionar. "Aquilo ocorreu às 11h, quando já podíamos diminuir o número de composições em atividade. Tanto estávamos certos que aquele homem que aparece nas imagens conosco é um oficial de Justiça", argumenta. O TRT informa que o dissídio coletivo de greve será julgado em regime de urgência em uma sessão extraordinária, sem data definida. Enquanto isso, o ponto dos grevistas foi cortado.

terça-feira, 18 de março de 2014

R$ 1,5 bilhão para aliviar o sofrimento

» CAMILA COSTAColaborou Clara Campoli

CORREIO BRAZILIENSE – DF  14/03/2014

Recursos liberados pelo PAC serão investidos em obras que atenderão 400 mil usuários do transporte público da capital. O Expresso DF Norte deve reduzir a viagem ao Plano para 45 minutos. Demora para a execução preocupa especialista

Reduzir o tempo gasto em paradas de ônibus à espera do coletivo e nas viagens de ida e volta do trabalho é o sonho de muitos brasilienses que moram em endereços afastados do Plano Piloto e dependem do transporte público.

Comprar o pão na padaria de manhã e tomar café com a família antes de sair de casa fariam toda a diferença na vida da auxiliar de serviços gerais Marines Campos Miranda, 39 anos, que mora em Sobradinho. Porém, com o tempo que leva para chegar ao Plano, onde trabalha, ela precisa sair com muita antecedência. A auxiliar integra a parcela da população do DF que gasta até duas horas por dia dentro do transporte público da capital. Com novas obras de mobilidade, esse tempo pode diminuir para 45 minutos.

Recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade liberados, ontem, pela presidente Dilma Rousseff (PT), prometem mudar a realidade de milhares de usuários do transporte coletivo que vêm da região norte, como Marines. O investimento de R$ 1,59 bilhão será direcionado em obras para melhorar o trânsito e o transporte da capital (confira quadro). Do montante, R$ 1,05 bilhão vai para o Expresso DF - Eixo Norte, um corredor exclusivo para veículos de transporte público articulados, que ligará a Rodoviária do Plano Piloto e o futuro terminal da Asa Norte a Sobradinho e Planaltina.

"Saio de casa às 6h para chegar no serviço às 7h10, se o trânsito estiver bom. Poder mudar isso seria muita qualidade de vida", comenta a auxiliar de serviços gerais Marines Miranda. Como ela, outros brasilienses perdem de uma a duas horas no trânsito, de casa até o trabalho ou vice-versa. Com o Expresso DF - Norte e Sudoeste, que atenderá moradores de regiões como Recanto das Emas, Riacho Fundo e Candangolândia, a expectativa é de que esse tempo reduza. O estudante Vítor de Andrade Pereira, 18 anos, também mora em Sobradinho e leva mais de 1h30 para chegar à universidade, na Asa Norte. A obra vai beneficiar o jovem. "Seria uma forma de chegar menos cansado para estudar e em casa, no fim do dia", destaca.

Além do DF, outras seis unidades da Federação terão obras e projetos financiados com recursos federais - Goiás, Tocantins, Paraíba, Mato Grosso do Sul, Maranhão e Rio Grande do Norte. A presidente Dilma ressaltou que existiram alguns critérios para as parcerias, como segurança, rapidez na execução do projeto de mobilidade e integração. "O projeto precisa estar focado grande parte em metrô, trilhos e é importante que seja implantado com corredores de ônibus", afirmou.

A liberação dos recursos ocorre em meio a mudanças no sistema do DF, com a conclusão da licitação e troca de ônibus. Nos últimos dias, a construção de paradas provisórias na Rodoviária do Plano Piloto provocou muitas críticas dos usuários. A estrutura serve de abrigo para 300 mil pessoas que vêm diariamente do Entorno para o DF. A rotina desses passageiros inclui coletivos que quebram na estrada  e sempre atrasam. No Distrito Federal, mesmo com a frota nova, a reclamação de ônibus que não passam no horário é também recorrente.
 
Qualidade
Segundo o governador Agnelo Queiroz (PT), o objetivo do Expresso DF Norte é atender passageiros como Marines e Vítor, moradores de Sobradinho. "A maior parte da população gasta duas horas para chegar ao trabalho. Esses recursos levarão mais qualidade para o transporte público e para essas pessoas", explicou. A expectativa é de que 400 mil usuários sejam beneficiados com as novas obras e novos projetos, que incluem ainda melhorias no Metrô. O pacote de investimentos prevê R$ 290 milhões para a aquisição de novos trens e a implantação das estações da 104, 106 e 110 Sul. Além disso, está prevista a expansão do sistema até a Asa Norte. A licitação deve sair em 60 dias.

Segundo secretário de Transportes do DF, José Walter Wazquez, a execução do Expresso DF deve começar este ano e a previsão é de que a obra esteja pronta em três anos. Além dele, de Agnelo, do vice, Tadeu Filippelli, a cerimônia que oficializou a liberação de R$ 3,8 bilhões do PAC para sete unidades da Federação contou com a participação de ministros, secretários, deputados federais e prefeitos. O evento ocorreu pela manhã no Palácio do Planalto.

Para o pesquisador e especialista em transportes Flávio Dias, a obra que atenderá regiões como Sobradinho e Planaltina é positiva porque, na área norte do Distrito Federal, existe demanda para o serviço do Expresso DF. "O que é preciso fazer é otimizar os projetos. Temos muitos exemplos de obras, não só em Brasília, que acabam gastando mais tempo e dinheiro do que o previsto inicialmente. Nesse meio tempo, a sociedade enfrenta transtornos devido a essas obras. É preciso acabar com a gestão do "desculpe pelo transtorno"", ressaltou Dias.

Distribuição
Ao todo, o Distrito Federal tem investimentos de R$ 4,12 bilhões em obras de Mobilidade Urbana do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Desse montante, R$ 1,65 bilhão é do Orçamento Geral da União (OGU), R$ 2,12 bilhões de financiamento público

quarta-feira, 27 de março de 2013

VLT de Brasília foi engolido pelo mato

Autor(es): Por André Borges | De Brasília
Valor Econômico - 15/03/2013

O prometido veículo leve sobre trilhos (VLT) de Brasília deveria ser um dos cartões-postais da capital federal para receber a Copa do Mundo de futebol de 2014. Tornou-se o oposto disso. Quatro anos depois de ter as obras iniciadas, o pouco do projeto que conseguiu sair do papel transformou-se em um verdadeiro monumento à corrupção, à burocracia e ao descaso com o dinheiro público.

Estimado em R$ 1,55 bilhão, o VLT previa a ligação do aeroporto internacional Juscelino Kubitschek até o fim da Asa Norte, cortando o Plano Piloto de Brasília em um percurso de 22,6 quilômetros e 25 estações. Mais de R$ 22 milhões foram enterrados no empreendimento. O que restou do projeto é um canteiro de obras abandonado, com uma cerca de madeira destruída. O local foi engolido pelo mato, virou banheiro de mendigos e moradia de ratos. Na base das três colunas de concreto que foram erguidas para sustentar uma futura passagem do trem, formou-se uma piscina com águas da chuva, cenário ideal para a proliferação dos mosquitos da dengue.

Desde 2009, bloqueios e desvios de trânsito provocados pela obra travam o acesso a um dos maiores centros hospitalares do Distrito Federal. Comerciantes locais estão indignados e reclamam do tumulto diário. "O trânsito ficou caótico. Em dias de chuva, isso aqui vira um colapso total", diz Francisco Ferraz, proprietário da empresa Ferraz Consórcios, instalada de frente para o canteiro do VLT. "O entulho fechou muitas entradas de esgotos. Se chove muito, as lojas ficam alagadas", comenta.

A anulação do contrato de obras do VLT vai fazer dois anos de aniversário. Em abril de 2011, a 7ª Vara de Fazenda Pública do Distrito Federal decidiu pôr um fim na história, depois de o empreendimento ter se transformado em um poço de problemas. O projeto teve início em 2009, durante a gestão do ex-governador José Roberto Arruda (DEM), que foi flagrado em vídeos recebendo dinheiro, e preso sob a acusação de ter participado de uma tentativa de suborno a uma testemunha da Polícia Federal, durante investigações da Operação Caixa de Pandora, escândalo que ficou conhecido como "mensalão do DEM".

À época, o VLT já acumulava diversos pedidos da Justiça para suspensão de suas obras, por causa de problemas encontrados nos estudos do projeto e indícios de fraude durante seu processo de licitação. Paralelamente, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) acionou o governo na Justiça, devido a restrições verificadas no relatório de impacto ambiental do empreendimento. O golpe de misericórdia veio em 2011, quando o Tribunal de Justiça do DF decidiu, por unanimidade, cancelar as obras, por conta de fraudes encontradas na licitação.

Quando assumiu o governo do Distrito Federal, em 2011, o petista Agnelo Queiroz prometeu que faria uma nova licitação da obra ainda naquele ano e que o VLT estaria pronto até 2014. Não aconteceu. Em setembro do ano passado, o projeto foi o primeiro do país a ser excluído da matriz de responsabilidades da Copa do Mundo, porque não havia mais possibilidade de ele ficar pronto dentro do prazo assumido com a Fifa.

Os estudos do VLT previam que cerca de 12 mil pessoas usassem o transporte diariamente. A obra também tinha a missão de resgatar a chamada W3 Sul e Norte, avenida que já foi o principal centro comercial de Brasília, mas que, atualmente, está deteriorada. O veículo leve sobre trilhos também seria uma segunda opção de transporte público em relação às linhas de ônibus, que também são prejudicadas por uma frota que está sucateada.

A poucos quilômetros do canteiro abandonado, Brasília está construindo o estádio de futebol mais caro do país. Com estrutura para receber 70 mil torcedores, o novo estádio Mané Garrincha está com suas obras em reta final. Sua entrega está prevista para 21 de abril, dia em que a capital federal faz aniversário de 53 anos. O local sediará a abertura da Copa das Confederações, programada para o dia 15 de junho, com o jogo entre Brasil e Japão. Os investimentos chegam a R$ 1,015 bilhão. Inicialmente, previa-se algo em torno de R$ 680 milhões. A fatura está sendo paga com a venda de terrenos públicos pela Terracap, controlada pelo governo do Distrito Federal.

quarta-feira, 20 de março de 2013

GDF anuncia abertura de novo edital para obras do VLT

Projeto foi retirado da lista para a Copa porque não ficaria pronto a tempo.
Justiça e Iphan suspenderam obra 5 vezes antes da anulação do contrato.
Foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal desta quinta-feira (28) a pré-qualificação de empresas interessadas na obra do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). O governo anunciou a retirada do projeto da Matriz de Responsabilidades da Copa do Mundo em setembro do ano passado, alegando que a obra não ficaria pronta a tempo do evento. Na época, Metrô disse que cancelamento possibilitaria nova licitação.
Considerado o principal projeto para melhorar a mobilidade urbana em Brasília para o torneio, o VLT teve as obras suspensas pela Justiça e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) cinco vezes antes da anulação do contrato pela 7ª Vara de Fazenda Pública do DF, em abril de 2011.
Na avaliação do juiz José Eustáquio de Castro Teixeira, havia também indícios de fraude no processo licitatório, que teria sido direcionado para privilegiar empresas ligadas a um ex-presidente do Metrô/DF.
Além disso, o Iphan alegou que havia indícios de que não foi realizado um estudo de impacto ambiental do projeto, que prevê a derrubada das árvores da W3 e a passagem de trens nas proximidades do zoológico.
Em maio do mesmo ano, o governador Agnelo Queiroz chegou a afirmar que uma nova licitação seria feita ainda em 2011, mas isso não ocorreu.
Em nota enviada nesta quinta, o GDF disse que “tem consciência de que o DF não pode mais prescindir de um modal de transporte como esse [o VLT]”. O governo disse ainda que vai dar prioridade à construção do trecho que liga o Aeroporto JK ao Terminal Asa Sul.
Projeto
Orçado inicialmente em R$ 1,55 bilhão, o projeto completo do VLT liga o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek ao final da Asa Norte, em um percurso de 22,6 quilômetros e 25 estações. A expectativa é que o veículo atenda 12 mil pessoas por dia.

Obras do Veículo Leve sobre Trilhos serão retomadas
O Metrô abriu o processo de pré-qualificação das empresas interessadas em executar o serviço
Adriana Bernardes
As obras o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) serão retomadas. O Metrô abriu o processo de pré-qualificação das empresas interessadas em executar o serviço.
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O aviso está publicado no Diário Oficial do Distrito Federal desta quinta-feira (28/2) e a sessão pública para recebimento da documentação será em 19 de abril.
De acordo com a presidente do Metrô, Ivelise Longhi, o governo demorou a retomar as obras porque precisou refazer todos os estudos para assegurar a lisura do processo.
A construção do VLT foi marcada por denúncias. Em fevereiro de 2008, o governo lançava o edital, mas apenas dois dias depois, a Promotoria de Defesa do Patrimônio Público do MPDFT interrompeu o certame por considerar que os estudos para a elaboração da concorrência eram incompletos. O governo conseguiu retomar o processo mas, no ano seguinte, o MP entrou com ação pedindo o embargo da obra.
A retomada do empreendimento só ocorreu no fim de dezembro. Em 2010, houve nova paralisação por ordem da Justiça e, no fim de 2011, os desembargadores do TJDFT cancelaram os contratos porque chegaram à conclusão de que houve fraude na licitação.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Lançado edital de viabilização do trem Brasília-Luziânia

27/12/2012 - Ministério da Integração Nacional

O Ministério da Integração Nacional, por intermédio da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), avança ainda mais na implementação do trem Brasília-Luziânia. Acaba de ser lançado edital de licitação para contratar a empresa responsável pelo transporte ferroviário. Investimento estimado é de R$ 2 milhões.

A empresa fará a o estudo técnico sobre a viabilidade econômica, operacional e ambiental para o transporte dos passageiros no trecho ferroviário entre as cidades de Luziânia (GO) e Brasília.

Atualmente a ferrovia é utilizada apenas para transporte de carga. O trem terá quatro vagões e cada composição levará 800 pessoas, o que deve beneficiar mais de 500 mil moradores da região.

O entorno de Brasília já conta com trilhos para ligar as cidades. Com isso, o custo da realização do projeto será menor. Vamos retirar cerca de 40 mil carros das vias que ligam Luziânia a Brasília - contribuindo positivamente também com a diminuição dos riscos de acidentes nas rodovias", afirmou o diretor-superintendente da Sudeco, Marcelo Dourado.

Os interessados em participar da concorrência deverão apresentar as propostas no dia 5 de março de 2013, dando início a Sessão Pública Presencial (horário de Brasília). O edital está disponível no site www.sudeco.gov.br e www.comprasnet.gov.br.Mais informações podem ser adquiridas na sala de licitação - na sede da Sudeco - de segunda à sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 17h.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

"O futuro passa pelos trilhos"

Autor(es): ALMIRO MARCOS
Correio Braziliense - 25/12/2012

O diretor-superintendente de Desenvolvimento do Centro-Oeste detalha os planos ferroviários para ligar o Distrito Federal a Goiás
A Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) deve contar, em 2013, com cerca de R$ 8 bilhões para investir nas quatro unidades federativas da região. O dinheiro é proveniente dos fundos constitucional (FCO) e de desenvolvimento (FDCO). O órgão ligado ao Ministério da Integração Nacional pretende usar os recursos no fortalecimento da infraestrutura logística, principalmente no que diz respeito às ligações entre o Distrito Federal e Goiás.

O primeiro assunto que sempre aparece na pauta do diretor-superintendente da Sudeco, Marcelo Dourado, é a ferrovia. O tema o deixa empolgado. "O futuro passa pelos trilhos", enfatiza. Entusiasta da ideia, ele encabeça dois grandes planos que preveem a ligação ferroviária entre o DF e a capital goiana, e a reativação de uma ferrovia que liga Brasília e Luziânia. Dourado revela que os dois projetos estão avançando e têm tudo para sair do papel.

Polos
Além disso, destaca a importância da criação de polos de desenvolvimento industrial na Região Integrada de Desenvolvimento do Entorno (Ride). "A salvação de Brasília está na Ride", resume. Outra grande iniciativa é a criação de um arco rodoviário entre Mimoso e Água Fria de Goiás, com capacidade de reduzir em até 30% a quantidade de caminhões que cruzam o DF diariamente. Acompanhe ao lado os principais trechos da entrevista.

Quais os principais projetos que a Sudeco tem hoje para Brasília e Entorno?
Temos duas grandes ações na área de mobilidade, relacionadas aos trens. O futuro destse país passa pelos trilhos. O principal projeto é a criação de uma ligação ferroviária entre Brasília e Goiânia, passando por Alexânia, onde estamos investindo na criação de um polo industrial; e por Anápolis, que é um importante núcleo de desenvolvimento goiano. A conexão se dará por meio de um trem de média velocidade, com uso misto, tanto para transporte de passageiros como de cargas. Essa não é uma ideia nova. Em 1956, já existia essa previsão, com a figura visionária que foi o presidente Juscelino Kubitschek. Ele mandou para o Congresso Nacional o Plano Ferroviário Nacional, que incluía essa ponte entre Brasília e Goiânia. Com o tempo, isso acabou se perdendo. Quando assumi a Sudeco (junho de 2011), decidi voltar ao assunto. Mais do que isso, resolvi fazer com que saísse do papel.

Como está o processo?
Em dezembro do ano passado, foi assinado um protocolo de intenções entre o Ministério da Integração Nacional, por meio da Sudeco, o Ministério dos Transportes e os governos do Distrito Federal e de Goiás. Daí, para não ter o risco de nenhum cartel vir se aproveitar da história, chamamos o Banco Mundial para participar. Publicamos o edital e nada menos do que 41 consórcios do mundo todo manifestaram interesse em participar da elaboração do estudo técnico. Agora, estamos em fase de seleção, da qual vão sair seis grupos. No fim, o Banco Mundial vai escolher a proposta vencedora. Então, será contratado o Estudo de Viabilidade Técnico-Econômica e socioambiental. Calculo que, em setembro ou outubro do próximo ano, esse material já estará pronto. Ele indicará se o poder público vai fazer a obra ou se será feita por meio de parceria público-privada. Na minha opinião, o papel do Estado é fiscalizar, já que a iniciativa privada é mais ágil. Depois, vem a fase de concessão, construção, outorga e operação.

Qual a importância dessa obra?
De acordo com o IBGE e o Ipea, o trecho Brasília-Goiânia já tem 6 milhões de pessoas. E, em poucos anos, essa população vai dobrar. Futuramente, em importância, só vai perder para o Eixo Rio-São Paulo. Hoje, 46% da produção de grãos do Brasil sai do Centro-Oeste, mas precisa descer até o Porto de Santos para seguir rumo ao Hemisfério Norte. É uma volta de 4 mil quilômetros. Fica muito mais fácil usar essa ligação projetada entre as duas capitais para ter acesso à Ferrovia Norte-Sul e embarcar pelo Nordeste. É muito simples.

Há mais alguma iniciativa em andamento?
O segundo grande projeto é uma ligação ferroviária entre Brasília e Luziânia. E essa é até mais rápida de sair. Já existe a ferrovia de bitola métrica. Hoje, ela só é usada duas vezes por dia. Isso é um absurdo. Podemos aproveitar os trilhos para o transporte de pessoas, diminuir a carga de veículos no sistema viário da capital federal e facilitar a vida do passageiro. Atualmente, a viagem de Luziânia para cá, de ônibus, chega a durar duas horas. De trem, poderá ser feita em menos de uma hora. A operação da ferrovia está sob responsabilidade da Ferrovia Centro-Atlântica e já verificamos que não há problema algum em utilizar a linha. Ela já está mais de 90% pronta. O que precisaremos fazer são adaptações, reforma de estações e uma ligação de cerca de quatro quilômetros de trilhos até o centro de Luziânia. Os recursos para a contratação dos estudos virão da Sudeco e será uma licitação, de acordo com as normas da Lei nº 8.666. O edital deve estar pronto nos próximos dias.

O Conselho Deliberativo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Condel) foi instalado em meados de novembro. Qual o papel desse órgão?
Ele é formado por membros do governo federal, dos governos dos estados do Centro-Oeste e por representantes classistas. É a instância máxima de planejamento estratégico da região. Ele vai, por exemplo, definir o direcionamento da aplicação do FCO e do FDCO. Esses dois são importantes fontes de recursos para o desenvolvimento. O FDCO foi criado agora e passa a ter recursos para investir a partir do próximo ano. É mais uma alternativa de desenvolvimento.

O FDCO pode financiar quais áreas?
Pode ser aplicado em infraestrutura, para financiar a iniciativa privada. O nosso grande sonho é que a primeira contratação seja para a criação de uma fábrica de trilhos aqui no Centro-Oeste. O Brasil ainda não tem uma empresa dessas, e isso é um absurdo. O minério de ferro está aqui perto, em Minas Gerais e no Mato Grosso, que descobriu uma grande jazida, mas não temos a indústria. Então, a matéria-prima sai daqui a preço de banana e volta como produto vendido a preço de ouro. Já expus essa ideia e fui procurado por representantes da Itália e da Espanha. Pode ser até que eu vá a Milão (Itália) para tratar sobre isso nos próximos dias.

A Sudeco dá atenção especial ao Entorno?
Claro que sim. Nós, do DF, precisamos nos conscientizar de que a solução para a capital federal não está aqui no quadrilátero e, sim, na Ride. Estamos investindo no desenvolvimento de um polo industrial em Alexânia. Já incentivamos a criação de um outlet (Premium Brasília) e trabalhamos para a instalação de um núcleo com 59 indústrias de vários setores na cidade. Vamos receber o novo prefeito de Alexânia para conversar sobre isso nos próximos dias. Além disso, também conseguimos a liberação da exploração de calcário em Formosa, onde pretendemos criar um polo industrial em parceria com a administração local. Com isso, teremos investimentos no Oeste (Alexânia) e no norte (Formosa) do Entorno. Fecharemos o triângulo investindo no Novo Gama ou em Valparaíso, ou seja, na região sul. Vamos conversar com os prefeitos. Se não conseguirmos desenvolver a região e fazer a população se fixar lá, Brasília vai explodir.

Além das ligações ferroviárias e de ações para o Entorno, existe algum outro plano de interesse compartilhado entre o DF e Goiás?
Sim. Trata-se da criação de um arco rodoviário no Entorno, ligando a cidade de Água Fria de Goiás à de Mimoso de Goiás. Hoje, já existe a ligação, mas não é pavimentada. A ideia é asfaltar os 85 quilômetros e diminuir o tráfego de caminhões que hoje atravessam o DF para ir para o norte de Goiás. Acreditamos que essa rodovia diminuiria cerca de 30% o trânsito de dentro de Brasília, isso sem contar os demais veículos que cruzam a capital federal por falta de alternativas. É um projeto de cerca de R$ 90 milhões que interessa a Goiás e ao Distrito Federal, além de favorecer o desenvolvimento do Entorno. Mas a Sudeco não tem dinheiro para isso, então, as bancadas das duas unidades precisam se movimentar e garantir o recurso por meio de emendas.