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quinta-feira, 30 de março de 2017

Governo inclui trem de média velocidade de SP em programa de concessão


29/03/2017Notícias do Setor       
Projeto paulista avaliado em cerca de US$ 5 bilhões passa a contar com a possibilidade de ser financiado pelo BNDES

O governo decidiu incluir o projeto do trem de média velocidade de São Paulo no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), que centraliza os projetos prioritários da área de concessão. Com a medida, o projeto paulista avaliado em cerca de US$ 5 bilhões passa a contar com a possibilidade de ser financiado pelo BNDES.

Outra decisão do Palácio do Planalto foi a de aprovar a liberação da “faixa de domínio” das atuais ferrovias que operam entre São Paulo, Campinas e Americana, para que o novo projeto seja construído ao lado dessas malhas de cargas, atualmente operadas pelas empresas Rumo ALL e MRS.

“Com isso, estamos dando um passo efetivo para viabilizar esses projetos e atrair investidores”, disse o deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP), que participou nesta terça-feira, 28, de encontro no Palácio do Planalto. O compromisso foi firmado, segundo Macris, pelo presidente Michel Temer, em reunião que também contou com a participação do ministro dos Transportes, Maurício Quintella.

Participaram ainda o secretário de coordenação de projetos do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), Tarcísio Gomes de Freitas, o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Jorge Bastos, o secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo, Clodoaldo Pelissioni, e o presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), deputado Cauê Macris (PSDB).

Segundo o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o projeto dependia apenas dessas confirmações do governo para que a oferta de parceria público-privada (PPP) do empreendimento seja apresentada ao mercado.

O governo paulista pretende incluir na licitação do trem de média velocidade o trecho 7 da CPTM, que seria incorporado ao projeto “para ajudar no funding” da proposta comercial. O governo paulista não descarta ainda a possibilidade de a PPP ter contrapartidas financeiras da União, reunindo governos federal e estadual e a iniciativa privada no mesmo projeto.

A permissão de atuar nas faixas de domínio das atuais concessionárias deverá ser incluída na medida provisória 752, que trata da renovação das concessões de ferrovias federais.

O projeto tem sido assessorado por técnicos do Banco Mundial. Trens de velocidade são aqueles que fazem viagem de até 200 km por hora, em média. O traçado pretendido pelo projeto é o mesmo que estava inserido no plano do trem de alta velocidade, que era defendido pelo governo da ex-presidente Dilma Rousseff.

Por Renato Souza, 
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) analisa o projeto da construção de um trem de média velocidade que deve ligar Brasília a Goiânia em cerca de 1h30. A obra está estimada em U$ 8,5 bilhões, com trens que atingiriam até 200 km/h. Outra linha de média velocidade, inicialmente em um custo menor, está prevista para ser implantada em São Paulo, ligando a capital à cidade de Americana, passando por Jundiaí e Campinas.

Os projetos já estão na mesa da Secretaria Executiva do Programa de Parcerias para Investimentos (PPI), do governo federal. A ideia é que os custos das duas obras sejam divididas entre a União e empresas privadas. A obra prevista para Brasília está em fase mais avançada. Na capital, o governo deve testar o interesse do mercado privado para o empreendimento. O custo do trem seria de R$ 120 milhões por quilômetro de linha. Todo o trajeto teria 210 quilômetros de extensão.

O trajeto do trem também poderia impactar os custos da obra, já que pode haver remoção de residências e construção de pontes e viadutos. Há anos, o governo planeja trens entre Brasília e Goiânia, dois grandes pólos comerciais, e que concentram boa parte da população do Centro-Oeste.

Fontes do setor ferroviário confirmaram que os valores estão dentro da média verificada em outros países que investiram em trens de média velocidade, aqueles que permitem viagens com velocidade média entre 160 e 180 km/hora, podendo chegar a 200 km/hora. É preciso ponderar, no entanto, que diversos fatores podem influenciar diretamente nesses custos, como a escolha da tecnologia que será usada e as desapropriações necessárias no traçado do trem.

São Paulo 
Por essas estimativas, os 135 km de trilhos entre São Paulo e Americana teriam custo de US$ 5,5 bilhões. Numa conta simples, portanto, os dois empreendimentos somam US$ 14 bilhões, ou cerca de R$ 43 bilhões, se considerado o câmbio atual. No papel, a proposta do governo paulista é ainda mais ambiciosa, incluindo outras interligações com o Vale do Paraíba, a Baixada Santista e Sorocaba.

A última vez que o governo tentou viabilizar, por conta própria, a construção de um projeto de trem de passageiros, foi um fiasco. O Trem de Alta Velocidade (TAV) que ligaria Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro em viagens a mais de 300 km por hora, uma obras de mais de R$ 30 bilhões, teve discussões infindáveis no governo Dilma Rousseff e gastos milionários com o projeto, mas nunca saiu do papel. 

(*) Renato Souza - Especial para o Correio Braziliense


Governo planeja trens de média velocidade em São Paulo e Brasília

22/02/2017 - Estadão
  
O governo federal planeja a construção de duas linhas de trens de média velocidade, com investimentos que podem superar R$ 40 bilhões. A primeira ligaria São Paulo à cidade de Americana, passando por Jundiaí e Campinas, num trajeto de 135 km. A outra, entre Brasília e Goiânia, teria 210 km.

Os estudos de viabilidade dos dois projetos já estão na mesa da Secretaria Executiva do Programa de Parcerias para Investimentos (PPI), que concentra os projetos federais de infraestrutura logística. O Estado apurou que, nos próximos dias, gestores do PPI se reúnem com representantes do governo paulista para tratar do assunto e tentar avançar no modelo de negócios do empreendimento.

No caso do trem que sairia da capital federal, a proposta já está em fase mais avançada, com análise pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e perspectiva de lançamento de um Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), para testar o interesse do mercado.

Projetos à parte, todo esforço agora está concentrado em responder uma dúvida básica: de onde vai sair o dinheiro para tirar essas obras do papel. Uma das alternativas é usar PPPs, as parcerias público-privadas.

O custo total do projeto que ligaria Brasília a Goiânia, em uma viagem de aproximadamente 1h30, está estimado em US$ 8,5 bilhões. Esse valor equivale a cerca de US$ 40 milhões – ou aproximadamente R$ 120 milhões – por quilômetro.

Por essas estimativas, os 135 km de trilhos entre São Paulo e Americana teriam custo de US$ 5,5 bilhões. Numa conta simples, portanto, os dois empreendimentos somam US$ 14 bilhões, ou cerca de R$ 43 bilhões, se considerado o câmbio atual. No papel, a proposta do governo paulista é ainda mais ambiciosa, incluindo outras interligações com o Vale do Paraíba, a Baixada Santista e Sorocaba.

Fontes do setor ferroviário confirmaram que os valores estão dentro da média verificada em outros países que investiram em trens de média velocidade, aqueles que permitem viagens com velocidade média entre 160 e 180 km/hora, podendo chegar a 200 km/hora. É preciso ponderar, no entanto, que diversos fatores podem influenciar diretamente nesses custos, como a escolha da tecnologia que será usada e as desapropriações necessárias no traçado do trem.


A última vez que o governo tentou viabilizar, por conta própria, a construção de um projeto de trem de passageiros, foi um fiasco. O Trem de Alta Velocidade (TAV) que ligaria Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro em viagens a mais de 300 km por hora, uma obra de mais de R$ 30 bilhões, teve discussões infindáveis no governo Dilma e gastos milionários com o projeto, mas nunca saiu do papel.

quinta-feira, 9 de março de 2017

Trem São Paulo-Campinas só depende da União, afirma Alckmin


08/03/2017 - Estadão

A viabilidade da licitação do trem de passageiros de média velocidade para interligar Campinas e São Paulo depende da liberação, pelo governo federal, da “faixa de domínio” da ferrovia de carga que já liga as duas cidades.

Segundo o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), o projeto espera essa confirmação para que a oferta de Parceria Público Privada (PPP) do empreendimento seja apresentada. “É um projeto extremamente importante e sua viabilidade depende do terreno”, disse Alckmin.

“O estudo que nós fizemos mostra que cabe mais uma linha do trem de carga. Dá para dobrar a capacidade, além das duas linhas do trem de média velocidade, na mesma faixa de domínio”, comentou o governador, que confirmou ter entregado a proposta ao presidente Michel Temer no mês passado. “Só estamos aguardando o governo federal dar um ok”, disse o tucano.


quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Projeto do Trem Pé-Vermelho está mantido

26/01/2017Notícias do Setor ANPTrilhos         

A decisão do Ministério das Cidades de retirar os projetos dos perímetros urbanos de Maringá e Londrina do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) não coloca em risco o futuro do Trem Pé-Vermelho. É o que garante o governo do Estado. Coordenadora de uma frente de trabalho para viabilizar a ferrovia, a vice-governadora Cida Borghetti (PP) explica que o projeto do trem de passageiros prosseguirá com os estudos técnicos que serão apresentados por três consórcios de empresas nacionais e internacionais.

O modelo escolhido foi o Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), autorizado pelo governador Beto Richa (PSDB) em 2016. O PMI é um instrumento que permite à iniciativa privada a elaboração de estudos técnicos para projetos de parcerias público-privadas (PPPs). Segundo Cida, os consórcios estão revendo e atualizando o Estudo de Viabilidade Técnica Econômica e Ambiental (Evtea) da ferrovia elaborado, em 2012, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

“Após a atualização dos estudos iniciais, o governo do Paraná vai buscar a consolidação do projeto por meio de recursos do tesouro, federais, internacionais ou PPPs”, explicou Cida, em nota. Para o prefeito Ulisses Maia (PDT) esse impasse quanto à retirada dos projetos do PAC não tem impacto sobre as obras do Terminal Intermodal de Maringá. Segundo ele, o trem de passageiros não faz parte da primeira etapa do terminal.

“O trem não é uma prioridade. Temos antes de melhorar nosso transporte coletivo e fazer obras como os corredores de ônibus”, disse Ulisses. Considerado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) como um dos projetos de ferrovias para trens de passageiros de maior viabilidade econômica entre 14 trechos estudados no País, o trem Pé-Vermelho passará por 13 cidades no trecho de 150 quilômetros de trilhos entre Paiçandu e Ibiporã – cidades das regiões metropolitanas de Maringá e Londrina.




24/01/2017 – O Diário

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Trem de passageiros da EFC é alvo de pesquisa



08/02/2017Notícias do Setor ANPTrilhos         

O Trem de Passageiros da Estrada de Ferro Carajás (EFC) transportou ano passado mais de 290 mil passageiros entre os estados do Maranhão e Pará. O serviço prestado pela Vale foi atestado pelos próprios passageiros na última pesquisa de satisfação sobre o trem: em uma escala de zero a 10, a nota geral atribuída ao serviço foi de 8,74.

A pesquisa, realizada no mês de dezembro com mais de mil usuários do trem, atesta melhorias no serviço de transporte oferecido na EFC.

Os itens relativos às estações de embarque receberam conceito positivo de mais de 90% – como agilidade e cordialidade na venda de passagens, organização do embarque, entre outros. Em relação ao serviço de bordo e estrutura do trem, a maioria dos itens avaliados também receberam conceitos superiores a 90%, como a cordialidade da equipe de bordo.

Outro dado de destaque foi que 99% do total de entrevistados indicaria o trem da Vale para um amigo ou conhecido como uma boa alternativa de viagens. Entre os que já tinham viajado na antiga composição do trem da EFC, 99% avaliam o novo trem como “bem melhor”.

Leticia Moura morava em Canaã dos Carajás e hoje faz faculdade em São Luís. Ela relata que já tinha viajado no trem quando criança e se surpreendeu positivamente com o atual trem de passageiros. “É mais confortável e com mais opções de entretenimento. Com as tomadas disponibilizadas nas poltronas, por exemplo, posso ir ouvindo música no smartphone a viagem toda”, declarou.

Já Luís Paulo Santos viaja a trabalho duas vezes por mês de São Luís para Alto Alegre do Pindaré: “Tenho percebido a melhoria no serviço do trem. Com as janelas fechadas e a climatização da classe econômica, viajar ficou muito mais agradável e seguro”, afirmou.

Em média, por dia, viajam 1.300 pessoas acomodadas em 24 carros climatizados, sendo 5 executivos, 13 econômicos e 6 carros de serviços. Os carros executivos têm capacidade para transportar 60 passageiros e os econômicos têm 79 lugares disponíveis.

Toda a composição conta com detector de fumaça, o que aumenta a segurança dos usuários. Em seu trajeto, o trem passa por 27 municípios, sendo 23 no Maranhão e quatro no sudeste do Pará.

O trem parte às 8h da Estação Ferroviária de São Luís com destino a Parauapebas, no sudeste do Pará, às segundas-feiras, quintas-feiras e sábados. Às terças-feiras, sextas-feiras e aos domingos, realiza o percurso de volta, saindo às 6h da estação. Só não há viagem na quarta-feira, quando é feita a manutenção dos carros e locomotivas. Outras informações sobre viagens podem ser obtidas pelo Alô Ferrovia: 0800 285 7000.

O serviço de compra online de bilhetes de viagem está disponível no site do trem de passageiros da Vale, no endereço www.vale.com/tremdepassageirosefc. Ao acessar a página, o interessado deverá escolher a opção “compra online” no menu localizado no lado direito do site. A emissão de passagens on-line para a mesma data da viagem só poderá ser feita até três horas antes do horário do embarque. Para retirar a passagem, o voucher gerado na efetivação da compra online deve ser impresso e apresentado pelo comprador na bilheteria da estação de embarque.


03/02/2017 – O Estado do Maranhão

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Reuniões nesta semana discutem trem Brasília-Goiânia

21/06/2016 - Portogente

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) realiza a primeira reunião que discutirá o trem Brasília-Goiânia nesta terça-feira (21/06), em Brasília. A segunda reunião acontecerá na capital goiana, na quinta-feira (23/06).

As reuniões serão abertas ao público e terão como objetivo receber contribuições referentes aos estudos de viabilidade técnica, econômica e socioambiental (EVTEA) para o desenvolvimento estratégico do transporte ferroviário de passageiros e cargas no corredor Brasília (DF) – Anápolis (GO) – Goiânia (GO).

Estudos

A agência reguladora divulgou, no início de junho, os estudos de viabilidade para exploração do serviço de transporte ferroviário no trecho. Os documentos englobam a avaliação de alternativas de traçado e de localização das estações, de tecnologias, além dos aspectos econômico-financeiros e socioambientais de modo a dotar a região de trens de passageiros modernos, confortáveis e seguros.


Segundo os estudos, a previsão é de que, no primeiro ano de operação, mais de 40 milhões de passageiros sejam transportados numa velocidade de até 160 quilômetros por hora, em um percurso de 95 minutos entre Brasília e Goiânia. Para implantar essa ligação ferroviária, os estudos preveem a participação da iniciativa privada e um prazo de concessão de 30 anos.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Trem de passageiros da Vale paralisa atividades novamente no Maranhão

26/02/2015 - G1 MA
O trem de passageiros da Vale voltou a paralisar as atividades no Maranhão. Desta vez, indígenas bloqueiam a Estrada de Ferro Carajás (EFC) em Bom Jesus do Tocantins, no Pará. Com o protesto, o trem de passageiros que partiria do município de Parauapebas com destino a São Luís não circulará. As remarcações de passagens deverão ser feitas nas estações a partir desta sexta-feira (27).

Em nota, a Vale informou que está tomando providências necessárias para a desobstrução da ferrovia e, consequentemente, para a retomada do tráfego ferroviário na região. Cerca de 1.300 pessoas viajam por dia pelo trem de passageiros fazendo o percurso de Parauapebas, no Pará, até São Luís, no Maranhão.


No último dia 18, um trem da Vale descarrilou na madrugada no trecho da Estrada de Ferro Carajás (EFC) próximo a Miranda do Norte, a 124 km de São Luís. Com o acidente a estrada foi interditada e as viagens de passageiros foram canceladas por dois dias.

sexta-feira, 13 de março de 2015

Vale transportou cerca de um milhão de pessoas em 2014

16/01/2015 - DeFato Online
O Trem de Passageiros da Estrada de Ferro Vitória a Minas, operado pela Vale, que faz o percurso entre o Espírito Santo e Minas Gerais, transportou cerca de um milhão de pessoas em 2014. Desse total, 168 mil passageiros embarcaram na estação Pedro Nolasco, em Cariacica (ES), com destino a Minas Gerais. Outras 168 mil pessoas chegaram ao ES por meio do transporte ferroviário no ano passado.

Na estação de Belo Horizonte, o volume de pessoas que embarcou com destino ao litoral capixaba chegou a 231 mil passageiros. A capital mineira, por sua vez, recebeu mais de 213 mil pessoas em 2014, que chegaram à cidade pelo Trem de Passageiros da ferrovia Vitória a Minas.
Fim de ano

Do total de passageiros transportados em 2014, 84 mil utilizaram o transporte ferroviário da Vale no mês de dezembro, período marcado pela alta demanda pelas viagens de trem em virtude das férias e das festas de final de ano.

Novo Trem
Lançado em 2014, o novo Trem de Passageiros da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) transportou cerca de 400 mil pessoas desde o início de sua operação, em agosto passado até dezembro.

Sobre a Estrada de Ferro Vitória a Minas
Considerada a ferrovia mais produtiva do Brasil e uma das mais modernas do mundo graças aos investimentos em tecnologia e recursos humanos, a Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) tem 905 quilômetros de extensão e transporta 40% de toda carga ferroviária do país. Por ela circulam pelo menos 60 tipos de produtos, como minério de ferro, aço, soja, carvão, calcário, entre outros.
Além de operar no transporte de cargas, pela EFVM passa o único trem de passageiros do Brasil que percorre longas distâncias diariamente. Durante o percurso, o passageiro tem à disposição belas paisagens, história, comodidade e segurança.

Com o passar dos anos, as operações da EFVM foram modernizadas para aumentar a eficiência, a capacidade, a produtividade e a segurança, essa última trabalhada pela Vale por meio de ações de conscientização realizadas junto às comunidades situadas ao longo da ferrovia durante todo o ano.


Blitzen educativas em passagens em nível (locais onde há cruzamento entre a ferrovia e as estradas), divulgação de dicas de segurança em rádios e jornais, visitas de autoescolas às áreas da Vale e jogos educativos nas comunidades fazem parte das atividades. Além disso, empregados da mineradora que atuam na operação ferroviária realizam palestras mensais em escolas de ensino fundamental e médio situadas ao longo do trecho com o objetivo de conscientizar crianças, adolescentes e adultos sobre a importância da convivência segura e harmônica com a ferrovia.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

SC realiza testes para transporte de passageiros de trem

25/09/2014 - G1 SC
Nesta quinta-feira (25) foram realizados testes para o transporte de passageiros de trem entre as cidades de Içara e Tubarão, no Sul de Santa Catarina. Cerca de 200 estudantes do ensino médio participaram da viagem que durou cerca de 1h30 entre os municípios. Os testes fazem parte de um projeto que pretende melhorar a mobilidade urbana na região.
De acordo com a Prefeitura de Içara, o objetivo é que as viagens de trem sirvam como uma alternativa de transporte para estudantes universitários que precisam se deslocar entre uma cidade e outra. Caso seja implantada, a opção deve diminuir o custo e o tempo do deslocamento.

O projeto começou a ser debatido em março deste ano entre as prefeituras de Içara e Tubarão e a concessionária que administra a Ferrovia Tereza Cristina. A previsão inicial era de que o transporte de passageiros ocorresse a partir de agosto, mas ainda faltam investimentos. A expectativa é de que as primeiras viagens sejam realizadas até o final do ano.

Conforme dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o trem já foi um dos meios de transporte mais utilizados no Brasil e atualmente não chega a transportar 3% dos passageiros de todo o país.

http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2014/09/cidades-de-sc-realizam-testes-para-transporte-de-passageiros-de-trem.html

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Para TCU, projeto do TAV terá de recomeçar do zero

08/08/2014 - O Estado de S. Paulo
Oito anos depois de anunciar a construção do trem de alta velocidade que ligaria Campinas e São Paulo ao Rio de Janeiro, o governo insiste em dizer que o projeto ainda está ativo. O trem-bala continua a figurar na lista das obras prioritárias no balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Tem o "carimbo verde" para atestar que está adequado e em andamento. Mas, segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), se o governo pretende realmente levar o projeto adiante, terá de começar tudo do zero.

Nesta semana, o TCU decidiu que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) pode rasgar o estudo de viabilidade técnica e econômica do trem-bala. Os estudos foram apresentados ao tribunal em 2009. À época, custaram R$ 29,1 milhões aos cofres públicos. A conclusão do TCU é que, passados tantos anos desde o início do processo, simplesmente não há mais informações que mantenham o projeto em pé.

"Sob o viés tecnológico, o decurso de cinco anos pode significar o surgimento de novas tecnologias com melhor relação custo-benefício ou o barateamento de diversos equipamentos causado pela difusão tecnológica", declarou em seu voto o ministro-relator Benjamin Zymler.

A definição da taxa de retorno do investimento indicada nos estudos também chamou a atenção do órgão de fiscalização. A taxa proposta pelo governo era de 7% ao ano, quando as mais recentes concessões de transporte elevaram o repasse para 8%. "Não estou com isso defendendo a utilização desses valores, mesmo porque as variáveis dependem do serviço público objeto da concessão, mas apenas que a conjuntura econômica pode ser diversa da existente em 2009", disse Zymler.

O tribunal destaca ainda outras mudanças ocorridas nas cidades, como o crescimento populacional, a renda per capita, a rede de transportes atualmente existente (aéreo e rodoviário) e a quantidade de automóveis por habitante, entre outros fatores.

Procurada, a ANTT informou que a responsabilidade pelo projeto passou às mãos da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), estatal ligada ao Ministério dos Transportes.
Em nota, a EPL admitiu que o projeto segue na gaveta, sem data definida para ser retomado. Acrescentou, no entanto, que "o governo garantiu a continuidade do projeto, dando andamento às ações preparatórias para elaboração de projetos de engenharia".

Atualização. Sobre a determinação do tribunal, a EPL afirmou que, na definição das datas do novo cronograma será considerada a necessidade de realização de atualização do EVTEA do projeto conforme recomendado pelo TCU.

Os estudos do governo apontam que o eixo de 511 quilômetros entre Campinas, São Paulo e Rio reúne todas as condições favoráveis para implantação de um trem de alta velocidade.
O setor privado, no entanto, não se convenceu sobre questões básicas apontadas nos relatórios, como a demanda projetada para o trem e, principalmente, o custo estimado para a obra. Enquanto o governo falava em um empreendimento de R$ 33 bilhões, empreiteiras avaliam um desembolso de até R$ 60 bilhões.


A ideia de instalar um trem de alta velocidade no País foi levada a cabo em 2007, quando o ex-presidente Lula viajou em um trem-bala de Madri a Toledo, na Espanha. Com a escolha do Brasil para sediar a Copa, Lula prometeu que o trem-bala Rio-São Paulo estaria em operação em 2014.

A partir daí, começou uma saga em busca de um modelo de concessão capaz de atrair o setor privado. O projeto passou por adiamentos. Quando Lula percebeu que não teria como viajar no trem-bala na Copa, dilatou o prazo e disse que o projeto estaria pronto para a Olimpíada de 2016. Neste ano eleitoral, as discussões foram abandonadas pelo governo. A ordem é evitar temas polêmicos e tratar apenas do que está dando certo.

Novo trem de passageiros da EFVM entra em operação

06/08/2014
A Vale iniciou ontem (05/08) a operação do novo trem de passageiros na Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM). A empresa havia anunciado no início do ano investimento na ordem de US$ 135 milhões na renovação da frota de carros de passageiros. Destes, US$ 80,2 milhões foram utilizados para comprar novos carros, da empresa romena Astra Vagoane, para a EFVM.

Na ferrovia entre os estados de Minas Gerais e Espírito Santo são 56 novos carros - 10 executivos e 30 econômicos. A Vale opera ainda o trem de passageiros na Estrada de Ferro Carajás (EFC).

Para a EFC, que liga o Maranhão ao Pará, a Vale adquiriu 39 carros - seis serão executivos e 21 econômicos - da mesma fabricante romena. Ainda como parte do investimento, foram comprados novos carros restaurante, lanchonete, gerador e cadeirante (destinado a pessoas com dificuldade de locomoção) para ambas as ferrovias.

EFVM e EFC transportam em média, juntas, 1,3 milhão de passageiros por ano. Segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), até abril deste ano as ferrovias já haviam transportado mais de 350 mil passageiros. Atualmente, estas duas ferrovias são as únicas a oferecerem diariamente o serviço de transporte de passageiros de longa distância no País.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Publicada seleção do Trem Pé-Vermelho como obra do PAC

24/06/2014 - Folha de Londrina
Foi publicada ontem no Diário Oficial a portaria 338, do Ministério das Cidades, tornando pública a proposta do Trem Pé-Vermelho, a "ser apoiada com recursos do Orçamento da União". O trem de passageiros vai ligar as cidades de Londrina e Maringá. A portaria diz que o projeto foi aprovado pelo Comitê Gestor do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em 27 de fevereiro.

O documento publicado no Diário Oficial não estabelece prazos, nem dá detalhes do projeto. Mas, segundo Alexandre Faria, da Agência de Desenvolvimento Terra Roxa, trata-se de uma autorização para o governo contratar o projeto executivo da obra, estimado em R$ 10 milhões. A obra propriamente dita deve custar R$ 700 milhões.

"É uma formalidade que a gente estava aguardando. É uma um passo para a concretização do projeto", afirma o executivo. O solicitante da obra é o governo do Estado. "As próximas etapas serão definidas entre os governos do Estado e o federal", conta. A execução depende de convênio entre os dois entes federativos e de licitação.

O estudo de viabilidade do Trem Pé Vemelho foi feito pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e seria submetido a uma audiência pública marcada para Apucarana, em junho do ano passado. Mas, o evento foi suspenso pelo Ministério dos Transportes e ainda não foi remarcado.

Inicialmente, o traçado do Ferrovia ia de Maringá a Londrina, mas, durante o estudo, foram incluídas no extremo oeste a cidade de Paiçandu e, no lado contrário, Ibiporã. São 152,6 km de trilhos, servindo a 13 cidades que concentram juntas 1,8 milhão de pessoas.

O trem faz parte do Programa de Resgate do Transporte Ferroviário de Passageiros, do governo federal. Foram estudados 68 trechos no País e 14 selecionados como viáveis. A proposta é que a composição saia de Paiçandu, passe por Maringá, Sarandi, Marialva, Mandaguari, Jandaia do Sul, Cambira, Apucarana, Arapongas, Rolândia, Cambé, Londrina e Ibiporã.

Contrariando estimativa inicial, o estudo de viabilidade concluiu que não será possível aproveitar os trilhos hoje existentes no trecho. Segundo apurou a FOLHA junto à UFSC em junho do ano passado, o programa prevê o tráfego mútuo de cargas e passageiros, desde que um não prejudique o outro. E o estudo concluiu que a Ferrovia hoje existente já está com sua capacidade esgotada. Ou seja, será necessário construir uma outra ao lada da atual.
Os técnicos da universidade fizeram uma viagem entre Londrina e Apucarana e só este trecho demorou nove horas. Entre os 14 projetos selecionados no País, o trem Pé-Vermelho é o segundo com processo mais adiantado.

A reportagem tentou contato ontem à tarde com os ministérios do Transporte e das Cidades, mas não conseguiu entrevistas devido ao jogo do Brasil na Copa do Mundo. Também não foi possível localizar o prefeito Alexandre Kireeff para repercutir a divulgação da portaria.

terça-feira, 10 de junho de 2014

Plano retoma trens de passageiros

07/05/2014 - O Estado de S. Paulo

O governo analisa um plano em investimentos e custeio de operação nos próximos seis anos para retomar o transporte de passageiros em trens em todo o País. É um estudo elaborado sob coordenação da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e com participação de especialistas do mercado e da academia para reaproveitar a malha já existente e criar uma alternativa de mobilidade urbana.

O relatório final propõe a criação de mais uma estatal - a administração petista criou pelo menos sete, que vão desde a produção de derivados de sangue até a exploração do pré-sal -, dessa vez para implementar uma nova política nacional para o transporte regional, metropolitano e urbano. Ela foi batizada de Empresa Brasileira dos Transportes Terrestres (EBTT).

O estudo consumiu um ano de discussão. O relatório já foi entregue ao Ministério dos Transportes. O titular da pasta, César Borges, disse que vai entregar cópias aos Ministérios das Cidades e do Planejamento. De fato, explica um técnico da área, o resultado final das discussões é muito mais uma proposta de mobilidade urbana, que não é exatamente um tema dos Transportes. Dado o calendário eleitoral, a tendência é que o estudo sirva de base para um programa do próximo governo.

Estudos em fase mais adiantada indicam que algumas linhas poderiam ser concedidas para exploração pela iniciativa privada, com rentabilidade (ou Taxa Interna de Retorno, TIR), na faixa de 10% a 15%. Essas são as taxas calculadas para seis linhas que já têm estudos de viabilidade técnica, econômica e financeira concluídos. Pelo fato de estarem em estágio mais avançado, essas linhas foram selecionadas para funcionar como piloto das demais.

Nesse grupo há, por exemplo, uma ligação ferroviária entre Londrina e Maringá, no Paraná. Também o trem entre Caxias do Sul e Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, e entre São Luiz e Itapecuru, no Maranhão.
PAC 3. O grupo recomendou que essas linhas sejam incluídas na terceira versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que será lançado para um eventual segundo mandato de Dilma Rousseff. Assim, haveria recursos para fazer os projetos de engenharia e iniciar as obras ainda em 2015.

A proposta, porém, não fica restrita a essas linhas. O Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós -Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) identificaram 64 rotas no País que poderiam ser financeiramente sustentáveis para trens de passageiros. Dessas, 16 já deram algum passo no longo processo burocrático rumo à sua transformação em empreendimento.

Além das seis que já dispõem de estudos, há outros trechos numa etapa anterior: estão sendo analisados para determinar, com maior grau de segurança, se são ou não viáveis do ponto de vista econômico. É o caso, por exemplo, da ligação de Brasília a Luziânia (GO), uma rota que passa por diversas cidades-satélites da capital federal.

Modelo. Ainda não está definido, porém, como seriam feitas as concessões. Se, por exemplo, elas seriam tocadas pelo governo federal ou do Estado. O mais provável, dizem os técnicos, é que variará de caso a caso, dependendo da capacidade gerencial do governo local.

Também tende a ser variável o modelo de concessão. Em alguns casos, poderá ser contratado somente o serviço de passageiros. Em outros, a manutenção da linha e o transporte de pessoas.

TAV deixa de ser prioridade do governo
A presidente Dilma Rousseff deve encerrar o mandato sem tirar do papel seu projeto mais emblemático na área de infraestrutura: o Trem de Alta Velocidade (TAV), o trem-bala que ligaria Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas. O assunto não saiu de pauta, mas não está sendo priorizado nesse momento, admitiu ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, o ministro dos Transportes, César Borges. Particularmente, acho que é um assunto para o próximo governo.

Em agosto, termina o prazo de um ano pedido pelos empreendedores estrangeiros para estruturar uma proposta para o TAV. Assim, em tese, o governo poderia retomar a concessão da linha. Porém, na avaliação do ministro, o calendário eleitoral pode pesar no apetite das empresas. Não trabalhamos com o horizonte de fazer qualquer ação no sentido de leiloar, disse Cesar Borges, que é favorável ao projeto. Vamos esperar para ver o mercado.

Em meados do ano passado, o governo fez sua melhor tentativa de leiloar o TAV. Acolheu propostas dos interessados e chegou a divulgar cartas dos bancos manifestando interesse em financiar os projetos. Porém, suspendeu a concorrência ao ser informado que apenas os franceses apresentariam uma proposta. Nos bastidores, espanhóis e alemães pediram mais tempo, por isso foi dado mais um ano. O processo foi complicado também porque muitas das interessadas estavam envolvidas nas investigações sobre formação de cartel em trens.

Já naquela ocasião, ficou clara a tendência de deixar o projeto para um eventual segundo mandato de Dilma. Um sinal do desinteresse foi a redução dos recursos para elaboração dos estudos. Enquanto a EPL falava em R$ 1 bilhão, o valor destinado ficou em R$ 247 milhões. De acordo com fonte da área técnica ouvidos pelo Broadcast, não houve, até agora, novos interessados no empreendimento.

A taxa de retorno não compensaria o risco do projeto, que é elevado. Este ano não sai mesmo, diz a fonte. E a única forma de tirar do papel a partir do ano que vem é o governo se responsabilizar pelo projeto executivo de engenharia. Esse estudo custaria cerca de R$ 1 bilhão

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Projeto do Trem Regional está no PAC 3

  • Rádio Alvorada AM - - NOTÍCIAS - 20/03/2014 -
A reativação do transporte ferroviário de passageiros na Serra Gaúcha entre Caxias do Sul e Bento Gonçalves, interligando Farroupilha, Garibaldi e Carlos Barbosa, terá recursos assegurados no Programa de Aceleração do Crescimento - Fase 3 (PAC 3) como trecho piloto do Programa Federal de Trens Regionais de Passageiros. A informação foi dada hoje pelo Grupo de Trabalho da Associação Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) em reunião realizada nesta quinta (20), em Brasília, ao Vice Prefeito Antonio Feldmann, coordenador da Comissão Especial do Trem Regional e ao secretário de Gestão e Mobilidade de Bento Gonçalves, Mauro Moro, também presente no encontro.

Segundo o Grupo de Trabalho da ANTT, o projeto do trecho Caxias/Bento é o mais avançado dos 64 projetos em tramitação, pois já tem o ?Programa de Estudo e Viabilidade Técnica e Econômica Financeira, Social e Ambiental? aprovado, como também já realizou a audiência pública promovida pelo Ministério dos Transportes. A proposição do Grupo de Trabalho será levada ao Seminário Nacional de Trens Regionais agendado para o dia 29 de abril e apresentada aos Ministérios dos Transportes e das Cidades.

Conforme Antonio Feldmann, a proposta da ANTT é que, com recursos assegurados pelo PAC 3, este trecho piloto do Trem da Serra Gaúcha tenha seu Projeto Executivo e início da implantação nos exercícios de 2014 e 2015.

SOBRE O TREM REGIONAL: Na reunião desta quinta-feira o Grupo de Trabalho da ANTT elegeu a Alternativa 1 do Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica, Financeira, Social e Ambiental. Esta opção estabelece a linha férrea Caxias do Sul-Farroupilha-Bento Gonçalves com 60 quilômetros, 14 deles totalmente novos e 46 reaproveitados com adequações. Serão 13 estações convencionais e mais uma de integração.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Petrópolis conclui projeto para retorno de trem

09/09/2013 - G1 Região Serrana

A Fundação de Cultura e Turismo anunciou, por meio da coordenadoria de comunicação, que o projeto da Estrada de Ferro Príncipe do Grão-Pará já está pronto e que a prefeitura prevê que terá condições de solicitar os recursos necessários para a obra através do PAC - Plano de Aceleração do Crescimento - ao Ministério das Cidades ainda este ano.

O projeto, segundo a fundação, tem orçamento total estimado de R$ 217 milhões e inclui os recursos para a remoção de casas no trecho da Serra Velha e bairro Alto da Serra, embora ainda não haja um número definido de imóveis. Também não há previsão de data para o início das obras que, segundo o projeto, teria duração estimada de três anos.

As obras da linha férrea, segundo o projeto do município, serão realizadas a partir da Vila Inhomirim, em Magé, e se estenderão até o bairro Alto da Serra, em Petrópolis,  onde está prevista a construção de uma estação de troca para a utilização de um Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), mais leve e moderno, até o centro da cidade.

A Estrada de Ferro Grão-Pará -  inaugurada em 1883, no império de Dom Pedro II -  está desativada desde 1964, depois de 80 anos de uso. Sua malha ferroviária contava com cerca de 6 km de extensão, utilizava a técnica de cremalheira e atingia uma cota acima dos 800 metros no Alto da Serra.

O projeto que será apresentado no Ministério das Cidades consiste em aproveitar os três quilômetros do leito da Estrada de Ferro Leopoldina e os seis quilômetros do plano inclinado da Serra da Estrela (Grão-Pará) para restabelecer a ligação ferroviária entre o Centro Histórico de Petrópolis, o bairro Alto da Serra e o município de Magé.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Leilão do trem-bala é adiado por um ano

BRASÍLIA - Mesmo depois de assumir todos os riscos do projeto do Trem de Alta Velocidade (TAV) entre Rio, São Paulo e Campinas, o governo foi forçado a adiar, pela terceira vez, o leilão do trem-bala, diante da falta de interessados na obra de R$ 38 bilhões. O ministro dos Transportes, César Borges, anunciou nesta segunda-feira que a licitação, marcada para o dia 19 de setembro, foi prorrogada por um ano, no mínimo. Segundo ele, o certame teria apenas um participante: o consórcio liderado pelo grupo francês Alstom. O ministro afirmou que o adiamento do leilão não tem relação com as denúncias de cartel em licitações dos metrôs de São Paulo e Distrito Federal, envolvendo empresas diretamente relacionadas com a disputa pelo trem-bala.

Com o adiamento, César Borges reconheceu que o projeto corre o risco de não ser executado no atual governo. Desde que foi lançado, em 2008, o trem-bala divide opiniões, dentro e fora do governo, pelo custo elevado da obra e a sua real necessidade.

— Depois de muitas conversas e entendimentos com os prováveis participantes, sentimos que o certame caminhava para apenas um participante — disse Borges.

Expectativa por novos interessados

Segundo o ministro, o grupo espanhol Renfe/Talgo — que ganhou espaço no noticiário com o descarrilamento que matou 79 pessoas em Santiago de Compostela no mês passado — tem interesse em continuar na disputa, mas pediu um prazo de 60 dias para organizar a sua participação. Já o grupo liderado pela empresa alemã Siemens demonstrou interesse no projeto recentemente e solicitou prazo de um ano para levantar o capital necessário, segundo informou César Borges. A data final para entrega das propostas seria na sexta-feira.

— Se vamos adiar não tem porquê adiar para um e não adiar para outro. Será dado novo prazo para apresentar as propostas — disse o ministro, que evitou marcar uma nova data para a realização do leilão.

Perguntado se o trem-bala vai ficar para depois das eleições, respondeu:

— Isso dependerá de uma avaliação e de uma análise circunstancial do momento (que será feita) daqui a um ano.
O ministro destacou que o governo mantém o interesse no trem-bala, mesmo com o adiamento do leilão, diante da necessidade de um meio de transporte de alta capacidade para ligar três grandes polos do país. Segundo Borges, a Empresa de Planejamento e Logística (EPL), que seria sócia do trem-bala e responsável por construir a infraestrutura do empreendimento, vai continuar trabalhando no projeto executivo e na licença ambiental.

O leilão marcado para o próximo mês tinha como objetivo escolher o fornecedor da tecnologia e o operador do trem. Com o adiamento, houve inversão das fases. A intenção é fazer a licitação das obras no primeiro semestre de 2015, de forma que o trem possa começar a rodar em 2020.

— O adiamento da licitação não compromete o projeto — disse o presidente da EPL, Bernardo Figueiredo, acrescentando que a ideia do governo agora é construir uma linha que possa operar qualquer tecnologia.

Em junho, o governo retirou do edital um dos critérios para a escolha do vencedor do leilão, que era o menor custo de infraestrutura. Ficou valendo apenas o maior valor de outorga por quilômetro rodado. No dia 31 de julho, foram publicadas as cartas de intenção dos fundos de pensão, do BNDES e dos Correios, que pretendiam se associar ao consórcio vencedor, mas os investidores consideraram os termos pouco atrativos.

Figueiredo não concorda que a proposta do governo seja pouco atrativa, alegando que o adiamento ocorreu devido à existência de interessados que querem mais prazo. Ele disse acreditar que grupos da Coreia do Sul e do Japão, que estavam fora até agora da disputa, se sentirão encorajados a entrar.

Já o ministro dos Transportes não descartou novas alterações no edital.

— É claro que, com o prazo de adiamento de um ano, poderá haver aperfeiçoamento do edital. O que vier para aperfeiçoar e dar segurança ao processo, poderemos fazer — disse o ministro.

Divisão no governo

A decisão de adiamento do leilão do trem-bala foi tomada no fim de semana pela presidente Dilma Rousseff, que sempre defendeu o projeto. O governo estava dividido. Enquanto o Ministério da Fazenda jogava contra o leilão, a EPL queria manter a data. Bernardo Figueiredo disse que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que investiga as denúncias de cartel nas licitações dos metrôs de São Paulo e do Distrito Federal, não colocou nenhum impedimento para a realização da licitação. Contudo, o executivo admitiu que as denúncias pesaram no decisão.

— Isso reforça a importância de se ter um processo competitivo — disse Figueiredo.

O Ministério dos Transportes, por sua vez, fez ponderações sobre a existência de reais interessados no projeto, mas também posicionou-se, nos bastidores, pelo adiamento. Na semana passada, o ministro César Borges se reuniu com representantes das empresas com potencial para participar da disputa a fim de avaliar se havia garantias de maior concorrência, no caso do adiamento.

O projeto do trem-bala começou a ser discutido em 2008, no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2011, houve uma tentativa de licitar o empreendimento, mas, sem interessados, o leilão fracassou. O governo decidiu então mudar o modelo, separar a obra da operação e assumir o risco do projeto, elevando a participação da EPL no negócio de 30% para 45%, o que levou o Ministério Público Federal a tentar barrar o processo. Em cinco anos, a estimativa do custo subiu de R$ 14 bilhões para R$ 38 bilhões, pelo cálculos oficiais. No mercado, fala-se que o investimento pode superar R$ 50 bilhões.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Trem Pé-Vermelho está mais próximo de sair do papel

Ligando Paiçandu a Ibiporã, projeto vai ser submetido a audiência pública dia 20 de junho

O Trem Pé-Vermelho, entre Paiçandu e Ibiporã, tem grande chance de sair do papel. Seu estudo de viabilidade, que foi realizado pela Universidade Federal de Santa Catarina (USFC), será submetido a audiência pública pelo Ministério dos Transportes, dia 20 de junho, em Apucarana. Com custo total estimado em R$ 700 milhões, o projeto para o transporte de passageiros tem 152,6 km de trilhos, servindo a 13 cidades que concentram juntas 1,8 milhão de pessoas.

O trem faz parte do Programa de Resgate do Transporte Ferroviário de Passageiros, do governo federal.

"Foram estudados 68 trechos no País e 14 selecionados como viáveis. O nosso trecho ficou no topo da lista dos mais viáveis", afirma o vice-presidente da Agência Terra Roxa de Desenvolvimento, Fernando Kireeff. Na semana passada, ele apresentou o projeto a um grupo de empresários italianos, em Curitiba.

Inicialmente, o estudo previa a ferrovia entre Maringá e Londrina. Mas prefeituras e entidades da região pediram ao Laboratório de Transporte e Logística Lab Trans, da UFSC, responsável pelo estudo de viabilidade, a inclusão do município de Paiçandu, na Região Metropolitana de Maringá, e de Ibiporã, na de Londrina.

A proposta é que a composição saia de Paiçandu, passe por Maringá, Sarandi, Marialva, Mandaguari, Jandaia do Sul, Cambira, Apucarana, Arapongas, Rolândia, Cambé, Londrina e Ibiporã.

Contrariando a estimativa inicial, o estudo concluiu que não será possível aproveitar os trilhos hoje existentes no trecho. O engenheiro de transporte, professor da UFSC e coordenador do estudo, Rodolfo Nicolezzi Philippi, explica que o programa do governo federal prevê o tráfego mútuo de cargas e passageiros, desde que um não prejudique o outro. O Lab Trans contou 13 pares de trens de carga diários operando entre Londrina e Maringá. "A via dá mostras de capacidade esgotada no segmento Londrina – Apucarana", afirma.

A viagem entre as duas cidades pela linha concedida hoje à ALL Logística demorou nove horas. Por isso, decidiu-se pela construção de uma nova ferrovia, que deve ficar a poucos metros à direita da atual (sentido Londrina-Maringá).

Segundo o professor, dos 14 trechos selecionados em todo o País, o do Norte do Paraná é o segundo com processo mais adiantado.

"Finalmente, existe uma política de transporte ferroviário dentro do Ministério dos Transportes. O governo está fazendo este trabalho com seriedade", ressalta.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Trem regional terá passagens a R$ 18 entre São José e SP

O governo do Estado pretende lançar em novembro o edital da licitação para construir o Trem Intercidades, também chamado de Trem Regional, projeto de uma malha ferroviária de 431 quilômetros que vai unir regiões metropolitanas à capital.

Na Região Metropolitana do Vale do Paraíba, o trem terá estações em São José dos Campos, Jacareí, Taubaté e Pindamonhangaba.
A previsão do governo é de que o valor da tarifa da viagem entre São José e São Paulo seja em torno de R$ 18, mais barata do que o preço cobrado pelas empresas de ônibus que atuam na região, entre R$ 21 e R$ 23.

O vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos (PSD), disse, por meio de nota, que a ideia do trem é estimular o transporte de passageiros sobre trilhos e criar uma alternativa para concorrer com os automóveis, que lotam as estradas.

Segundo a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional, a premissa para o desenvolvimento dos estudos é que a tarifa dos serviços seja "competitiva com os outros modos, para ser atrativa em demanda de passageiros".

A pasta também não descartou viagens entre as cidades da RMVale.
"O estudo funcional em desenvolvimento deverá determinar as melhores alternativas de paradas para captação de demanda e manutenção de tempo de viagem atrativa".

Rota/ Inicialmente, o Trem Intercidades interligará dois dos principais eixos do Estado. O primeiro entre capital e Campinas, Americana, Jundiaí, Santo André, São Bernardo, São Caetano e Santos. O segundo ligará São Paulo a Sorocaba, São Roque, São José, Taubaté e Pinda, passando por Jacareí.

O projeto será feito por meio de PPP (Parceria Público-Privada) entre o governo estadual e a iniciativa privada, com custo estimado em R$ 18,5 bilhões. A duração do contrato será de 30 anos.

Em nota, a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional informou que a parceria será na modalidade de concessão patrocinada, com um gasto público de 30% da obra, o que dá R% 5,5 bilhões. Os recursos públicos já estão previstos no orçamento.

Obras/ Serão licitadas a construção da infraestrutura, implantação de equipamentos e sistemas e compra de material para a operação. As obras devem começar no final de 2014.

O primeiro trecho que deve ficar pronto é o da capital até Jundiaí, em 2015. Depois, virão o de Sorocaba e o de Santos. O do Vale do Paraíba ainda não tem data definida para ser iniciado.

Na Região Metropolitana de São Paulo, o projeto vai aproveitar a faixa de domínio da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), que não tem linhas na RMVale, o que deve atrasar a construção do trem na região.

Trem Intercidades

Trem que interligará regiões metropolitanas à capital em uma rede de 431 quilômetros

Licitação
O edital de licitação para o projeto do Trem Intercidades será lançado em novembro

Obra
Orçada em R$ 18,5 bilhões, a obra deve começar em 2014 e será feita por meio de uma PPP (Parceria Público Privada), com o governo estadual gastando R$ 5,5 bilhões

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Ministério lança consulta do Trem Pé-Vermelho

18/04/2013
O Ministério dos Transportes está fazendo uma consulta pública para colher informações da população sobre o Trem Pé-Vermelho, que faria a ligação entre as regiões metropolitanas de Maringá e Londrina. A intenção é buscar dados da comunidade para melhorar o estudo de viabilidade econômico-financeira feito pelo governo federal.

Inicialmente, o trem passaria por um trecho de 122 quilômetros, mas há a possibilidade que a linha vá de Ibiporã (16 km de Londrina) a Paiçandu (16 km de Londrina), o que acarretaria em um distância de 152,7 quilômetros entre os dois extremos na linha ferroviária.

A linha integra os municípios de Paiçandu, Maringá, Sarandi, Marialva, Mandaguari, Jandaia do Sul, Cambira, Apucarana, Arapongas, Rolândia, Cambé, Londrina e Ibiporã. As pessoas podem enviar opiniões sobre o estudo até o dia 30 de abril. As fichas da consulta estão disponíveis no site do Ministério dos Transportes.

O Trem Pé-Vermelho é uma reivindicação antiga da região norte do Paraná para aumentar a mobilidade entre os municípios e contribuir com o desenvolvimento econômico. Os recursos para elaboração do projeto executivo da linha ferroviária virão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Reunião debate projeto de trem na Serra

Um importante passo foi dado para a retomada das atividades do trem que liga Caxias do Sul a Bento Gonçalves. O Ministério dos Transportes divulgou ontem o estudo de viabilidade técnica para operação do trecho, que teve sua circulação encerrada em 1986. A iniciativa, orçada em R$ 156,1 milhões, ainda inclui paradas em Farroupilha, Carlos Barbosa e Garibaldi. Entre hoje e amanhã, representantes da pasta federal e dos municípios envolvidos se reúnem para debater o projeto na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis.

A instituição de ensino catarinense, através do seu Laboratório de Transportes e Logística (LabTrans), foi quem realizou o levantamento. A UFSC fez também o estudo de viabilidade do trem regional entre Londrina e Maringá, no Paraná. As duas ações são as primeiras de 14 que integram o Projeto Trens Regionais, do governo federal. Até 30 de abril, ambos estarão em fase de consulta pública. Qualquer cidadão pode mandar sugestões para o transporte de passageiros no trem de média velocidade (Os projetos e o formulário estão disponíveis no site www.transportes.gov.br/index/conteudo/id/78215).

Apesar do caráter inicial da iniciativa, o clima é de otimismo na Serra gaúcha. ―É uma grande notícia. O estudo de viabilidade levou dois anos para ser feito, por sua complexidade. Acredito que, ainda neste ano, há condições de se começar a contratar o projeto executivo, diz Antonio Felmann, vice-prefeito de Caxias do Sul e coordenador da Comissão Especial do Trem Regional. Segundo ele, a contratação do projeto executivo indicará que a ação, efetivamente, sairá do papel.

Depois da fase de consulta pública, em 6 de maio, a cidade terá uma audiência pública na Câmara de Vereadores para tratar do assunto. Os demais municípios serranos envolvidos