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quarta-feira, 17 de maio de 2017

Trens novos comprados por Alckmin têm atraso na entrega e reprovação em testes


05/05/2017 - G1

O governo de São Paulo acertou a compra, em 2013, de 65 trens para reforçar o atendimento nas linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Eles deveriam ter sido entregues no meio do ano passado, mas, até agora, apenas 11 entraram em operação. As novas composições ainda apresentaram mais de 200 falhas em um período de seis meses.

A aquisição dos trens foi selada em uma licitação de quase R$ 2 bilhões, vencida por duas empresas estrangeiras: a espanhola CAF e a sul-coreana Hyundai/Rotem. A CAF ficou encarregada de entregar 35 composições e, a Hyundai/Rotem, as outras 30, ambas em 2016. As duas companhias são investigadas por formação de cartel em contratos firmados durante a gestão PSDB em São Paulo.

O prazo oficial passou e nenhuma das fabricantes cumpriu com o compromisso. Juntas, elas entregaram até o momento apenas 20 trens. Destes, quatro da CAF e outros quatro da Hyundai/Rotem sequer foram aprovados nos testes de segurança e estão parados.

Uma composição da Hyundai/Rotem passou nos testes, mas ainda não está circulando por questões burocráticas. Os onze trens da leva que já estão em operação são da CAF, mas, apesar de estarem na ativa, têm apresentado constantes problemas. Foram 227 só em um semestre, conforme levantamento do Ministério Público (MP).

Falhas e reprovações

O Bom Dia Brasil teve acesso com exclusividade ao relatório feito por engenheiros do MP que avaliou os trens que estão em circulação mas apresentando problemas e aqueles que não passaram nem pela fase de testes. O parecer foi dado após vistoria em linhas e no pátio onde parte deles está estacionado, em Osasco, na Grande São Paulo.

Os engenheiros apontam no documento que quatro dos cinco trens entregues até aqui pela Hyundai possuem uma série de problemas e, por isto, são reprovados nos testes dinâmicos, que avaliam o equipamento em movimento. Já no caso da CAF, dois dos quatro trens parados estão há um tempo considerável tentando superar a fase de testes. Um deles aguarda liberação desde junho de 2015.

Tribunal de Contas de SP apura falhas na compra de trens da linha 11 da CPTM

Auditoria quer saber motivo de contrato ter sido prorrogado 5 vezes desde 2012; companhia diz que trens foram entregues e irá explicar dúvidas ao Tribunal.

Por Tahiane Stochero, G1 São Paulo
17/05/2017 14h22  Atualizado há 2 horas

Auditoria do Tribunal de Contas do Estado de São Paul (TCE-SP) identificou uma série de falhas, que estão sendo investigadas, no contrato, na execução e na construção de 9 trens comprados pela Secretaria de Transportes Metropolitanos (STM) da empresa Alstom, referente ao projeto de modernização da linha 11-Coral da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

O Ministério Público já possui uma investigação que apura irregularidades nesta compra destes trens e de outros, comprados pelo governo da CAF. Reportagem especial do G1 apontou que a linha 11-Coral, para a qual os trens deveriam ter sido entregues, como a líder em problemas que paralisam a via e também a que mais gera reclamações de usuários.

Em despacho publicado no Diário Oficial do Estado nesta quarta-feira (17), relator do processo no TCE que avalia a compra, Antonio Roque Citadini, faz uma série de questionamentos à secretaria e à CPTM para entender, dentre outras coisas, os motivos que levaram o contrato de 2010, e previsto para terminar em 2012, a ser prorrogado cinco vezes. O último aditamento ocorreu em 17 abril de 2017, por mais 18 meses, alterando ainda o endereço do fornecedor.

O cronograma detalhado do contrato previa a entrega dos trens até 15 de junho de 2013 e o valor unitário de cada trem era de R$ 33,6 milhões na época. O valor total do contrato da compra dos trens ficou em R$ 338,85 milhões, mas o governo não previu, no contrato inicial, o valor do treinamento, apesar desta parte estar elencada dentre as provisões de pagamento.

Em todas as prorrogações, não há definição de quando as prorrogações começam e terminam. “É estranha a contagem do prazo feita pela Secretaria/CPTM. Ocontrato é de compra, com toda programação estabelecida no projeto básico. Por que tanta prorrogação?”, afirma o relatório de questionamentos do tribunal.

O conselheiro Citadini designou uma fiscalização para verificar a execução do contrato, verificando o motivo do prazo para entrega dos trens ter se prolongado tanto. A aquisição dos trens foi justificada na época alegando que, com as novas composições, o intervalo entre os trens na linha diminuiria de 7 para 5 minutos”.

A concorrência internacional que a Alstom se saiu vencedora era para a compra de nove trens, cada um de 8 carros cada, do tipo Gangway, que seriam para a linha 11- que liga Luz a Guaianazes e cujo projeto de sinalização e remodelação foi parcialmente financiado pelo Banco Mundial (Bird).

Ao G1, a CPTM informou que os nove trens foram entregues e estão em operação na linha 11-Coral e que tanto a companhia quanto a Secretaria de Transportes Metropolitanos irão responder aos questionamentos do TCE no prazo previsto, que é de 30 dias.

Diferenças em valores e na fabricação das composições

Entre os questionamentos do TCE estão saber se o financiamento de R$ 4,306 bilhões que o Bird repassou ao governo do estado de 2010 a 2012 incluem as reformas dos trens e das estações de Metrô e CPTM e se o mesmo convênio foi prorrogado desde então e se há prestações de contas da aplicação destes recursos.

Outra coisa que os técnicos do Tribunal de Contas não entenderam foi por que o governo de São Paulo enviou ao Banco Mundial no dia 30 de dezembro de 2012 os documentos para o pedido do empréstimo, sendo que no mesmo dia foi assinado o contrato entre a CPTM e a Alstom. Segundo o documento do TCE, “a Secretaria e a Companhia precisam explicar melhor essa coincidência, pois indica falta de reserva de recurso para a contratação”.

O TCE também não sabe se há planilhas detalhadas com os valores de preços e quantidades necessárias nos projetos básicos dos trens e como a Alstom, que é fabricante de material rodante, ganhou a licitação sem comprovar, no projeto, a fabricação e entrega dos equipamentos de ar-condicionado e nem de frenagem do trem, sem informar como estes elementos seriam fornecidos.

O Tribunal lembra que a Alstom já havia fornecido trens ao governo de São Paulo em um contrato de 2015, mas que, na época, a empresa estava associada a outras duas corporações – Bombardier e CAF – que eram fabricantes de trens e possuíam notável conhecimento na tecnologia e que a Alstom só começou a fabricar trens em 2007 no Brasil. Um aditamento de 2005 para aumentar o número de trens neste contrato foi julgado irregular pelo TCE, e as empresas foram multadas na época.


Os técnicos também não entendem qual foi a proposta técnica apresentada para o sistema de frenagem por atrito dos trens comprados e que o sistema Equipamento de Sinalização e Controle a Bordo – sistema CBTC (Communication Based Train Control) – não faz parte do contrato da compra dos trens. Um sistema para instalação foi comprado de outro consórcio em 2014 (quatro anos após a celebração do contrato para a compra dos trens)

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Expresso Leste volta a funcionar em outubro


30/08/2016 - Diário de Mogi
Com problemas técnicos na linha 11-Coral, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) suspendeu as viagens do Expresso Leste com ligação direta entre as estações Luz, em São Paulo, e Estudantes, em Mogi das Cruzes. Desta forma, os passageiros, que antes tinham a possibilidade de fazer o percurso sem baldeação, têm de descer na zona leste da Capital para vir rumo ao Alto Tietê ou seguir para a região central paulistana.

Geraldo Rodrigues do Nascimento, de 64 anos, é diretor cultural em Suzano, mas mora em Mogi das Cruzes. Ele faz a viagem entre as duas cidades todos os dias. Sai de casa por volta das 6 horas e tem de enfrentar trem lotado e velho. “Antes eu saía de casa uma hora antes de entrar no trabalho, agora tenho que sair duas horas antes porque os trens, de manhã, estão parando toda hora. Nas composições, eles repetem sempre: ‘Estamos parados aguardando a movimentação do trem à frente’. O governador (Geraldo Alckmin/PSDB) disse que teríamos mais trens, mas, ao que parece, eles estão tirando. Antes, com os trens diretos, era tudo mais rápido”, afirmou à reportagem.

Gabriela Mendes, 22, estudante universitária, mora em São Paulo, porém, vem à Cidade todos os dias para ter aulas e diz enfrentar dificuldades em alguns momentos. “Tem dias que as viagens parecem intermináveis. Demoro mais de uma hora para sair de Itaquera e vir até Mogi em dias com problemas. A baldeação é outra coisa que irrita. Sempre enche a plataforma e é uma dificuldade ímpar para entrar no trem para Mogi. Com o Expresso ficava um pouco mais fácil”, relatou.

De fato, as viagens estão mais demoradas. O percurso entre Luz e Estudantes com o Expresso é feito em pouco mais de uma hora. Com a baldeação, o tempo ultrapassa uma hora e meia. Com os trens velhos, o ramal entre Guaianazes e Estudantes atinge os 45 minutos.

Os problemas técnicos ocorreram há três meses nas subestações de Itaquera e Calmon Viana, que alimentam com energia as composições. Sem contar com esses pontos vitais para abastecimento, os trens do Expresso restringem-se a circular entre Luz e Guaianazes e alguns novos fazem algumas viagens entre Guaianazes e Estudantes sendo necessária a baldeação.

A diretora do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Central do Brasil, Sônia Marques, explica que os problemas refletem uma espécie de “sucateamento” do transporte sobre trilhos nas regiões periféricas. “Para nós, esses problemas refletem um sucateamento do serviço ferroviário prestado pela CPTM. Isso, em resumo, antecede um processo de privatização. A gente sabe que o Governo usa desta artimanha quando deseja negociar alguma empresa. Tenta piorar a imagem dela diante da opinião pública. A verdade é que a CPTM passa por problemas e os passageiros sofrem grandes transtornos por causa deles”, disse a O Diário.

A versão de “sucateamento” é rebatida pela estatal em nota enviada ao jornal: “As obras de recuperação da subestação Calmon Viana, que sofreu curto-circuito após furto de cabos em abril deste ano, estão em andamento dentro do cronograma previsto. A conclusão está prevista para o final de outubro. Por conta dessa ocorrência, a CPTM adotou estratégia operacional diferenciada para continuar atendendo os usuários da Linha 11-Coral no trecho Guaianases-Estudantes com a mesma oferta de lugares. A operação está sendo realizada por quatro trens de seis carros (vagões) e quatro trens de oito carros (vagões), totalizando 56 carros (vagões). Antes da ocorrência na subestação, o atendimento era realizado por 9 trens de seis carros (vagões) no pico de manhã e 10 trens no vale e pico da tarde. Há suspensão temporária das viagens diretas do Expresso Leste, da Luz a Estudantes (sem necessidade de transferência entre trens em Guaianases). A Operação no trecho será normalizada e as viagens diretas do Expresso Leste serão restabelecidas em outubro, com a finalização da obra de recuperação da subestação de Calmon Viana”, informa.

Ainda segundo a CPTM, serão contratados estudos para viabilizar a extensão da Linha 12-Safira até Suzano, com cronograma a ser definido. “Já o serviço Expresso Leste será levado para Suzano após a execução das intervenções no plano de vias e das adequações necessárias para sua operação, obras que serão contratadas futuramente. A CPTM abriu licitação para contratação de projetos executivos visando à adequação de acessibilidade das estações das Linhas 11-Coral, incluindo Jundiapeba, Mogi, Braz Cubas e Estudantes; e 12-Safira. A CPTM também está recebendo 65 novas composições encomendadas. Neste ano, já colocou mais dois trens em operação na Linha 11-Coral Expresso Leste”, trouxe a nota.

Relato
Moro na zona leste de São Paulo, numa área vizinha ao Grande ABC, e faço o percurso pela linha férrea até Mogi das Cruzes há seis anos, desde que comecei a trabalhar em O Diário.

Pego o trem em Guaianazes com destino à estação central de Mogi. É um percurso de pouco mais de 27 quilômetros que, em tese, respeitando todas as oito paradas neste trecho, não passaria de 40 minutos. Aos sábados, dias de plantão no jornal, as viagens podem ultrapassar a uma hora. Mais dificuldades para trabalhar aos finais de semana.
Para os passageiros, o Expresso Leste faz toda a diferença. É perceptível a diferença de tempo entre os modelos antigos e os mais novos de composições.

Outra verdade é que as estações desta linha 11 – Coral também precisam se formatar conforme os novos tempos. Trens mais novos, às vezes, rodam neste ramal Guaianazes/Estudantes e há promessa da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) de que o Expresso Leste faça todos os horários nos próximos anos. É verdade que algumas estações, como Ferraz de Vasconcelos, Calmon Viana e Suzano foram reconstruídas, mas são evidentes as discrepâncias entre os modelos mais recentes de trens e as antigas estações no quesito espaço entre composições e plataformas. A altura é grande para que idosos e pessoas com mobilidade reduzida superem e desçam em Braz Cubas, por exemplo, o que demanda atenção especial da CPTM para as reformas das estações antigas de Mogi.

Como usuário do transporte ferroviário, acho que o serviço deixa a desejar, sobretudo, na questão do planejamento das partidas (totalmente desorganizadas quando falamos em baldeação – às vezes chegam três trens vindos da Luz em Guaianazes para um partindo rumo Estudantes resultando, claro, em superlotação), respeito aos horários e às manutenções sempre ressaltadas pela estatal, mas nunca observadas de fato por nós, passageiros. Passageiros que precisam conviver todos os dias com um sistema imprevisível.


terça-feira, 12 de julho de 2016

Linha 11 da CPTM recebe trens série 8500


07/07/2016Clipping do Dia ANPTrilhos           

O governo do estado de São Paulo inaugurou oficialmente nesta quarta-feira, 6, os novos trens série 8500 fabricados pela espanhola CAF em Hortolândia, no interior do estado.

A nova composição dispõe de oito carros, ar condicionado e passagem livre entre os carros. O pacote ainda prevê o fornecimento de outros 34 TUE, que renovarão a frota de trens da Linha 11 – Coral (Luz-Estudantes).

A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos também recebe, simultaneamente, uma frota com 30 trens fabricados em Araraquara, interior de São Paulo, pela fábrica recém-inaugurada da coreana Hyundai Rotem.


06/07/2016 – Estação Ferroviária

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Linha 11 Coral da CPTM deve ganhar novos trens em março

Após inaugurar a nova estação Suzano, na Linha 11-Coral da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), o governador Geraldo Alckmin disse que dois novos trens devem ser incorporados à frota. “A partir de março serão mais dois trens novos, cada um com oito carros, totalizando 16 carros a mais para a linha 11-Coral” – disse o governador.
A CPTM adquiriu 65 novas composições, sendo 35 da empresa Caf, e 30 da Hyundai Rotem. Por hora, a CPTM recebeu os primeiros trens da empresa de origem Espanhola.
Segunda fase da obra
A estação, no entanto, ainda não esta completa. Sem dar prazos, a Companhia promete entregar uma segunda plataforma, junto com o maior bicicletário administrado pela CPTM, com 536 vagas. Com a estrutura completa, será possivel a viagem do Expresso Leste direta entre a Luz e Suzano, sem que o usuário tenha que fazer a baldeação em Guaianazes.

12/02/2016 – Via Trolebus