quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Estatal criada para fazer trem-bala deve ser extinta em novo governo



03/12/2018 - Estadão
A estatal Empresa de Planejamento e Logística (EPL), hoje vinculada ao Ministério dos Transportes, deve ser extinta no governo Jair Bolsonaro (PSL). A empresa foi criada na administração PT para implementar o fracassado projeto de trem-bala. Estudos realizados pela equipe de transição do novo governo consideram que “não se justifica” a manutenção dessa estrutura que consome R$ 70 milhões de recursos públicos por ano – a maior parte para pagar a folha de 140 funcionários.
A disposição do novo governo em relação à EPL foi traduzida em uma única frase dita pelo futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, ao se referir à estatal, em entrevista realizada na tarde desta segunda-feira, quando anunciou a nova estrutura do governo Bolsonaro. “A EPL é uma barbaridade”, resumiu.
Inicialmente, a nova administração vai transferir a EPL do Ministério dos Transportes para a Secretaria-Geral da Presidência da República, que será comandada por Gustavo Bebiano. Com a mudança, a empresa deverá ficar nas mãos do general da reserva Maynard Santa Rosa, que está cotado para assumir a Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), órgão que vai trabalhar na extinção da estatal, com a anuência do presidente eleito.
De acordo com estudos realizados pela equipe de transição, o custo benefício tem de ser considerado e ele está sendo classificado muito alto. “Estamos avaliando o custo-benefício de manutenção da empresa. Se o custo da empresa for efetivamente considerado menor que os benefícios, como está desenhado, a empresa será extinta”, disse ao Estado um dos técnicos que estuda a questão.
A EPL nasceu em 2010 (governo Luiz Inácio Lula da Silva), primeiro como Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade S.A. - ETAV, cujo propósito era o desenvolvimento do trem de alta velocidade, integrado com as demais modalidades de transporte. Em 2012, já sob a gestão de Dilma Rousseff, a empresa foi renomeada para Empresa de Planejamento e Logística S.A - EPL e teve seu objeto ampliado para, além de desenvolver o trem-bala, subsidiar o planejamento de outras modalidades de transporte por meio da prestação de serviços na área de projetos, estudos e pesquisas. Ao criar a empresa, Lula autorizou a União a garantir o financiamento de até R$20 bilhões entre o BNDES e o futuro concessionário do TAV Rio-São Paulo para administrar o projeto, que foi depois abandonado.


quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Prefeitura inicia testes para a operação da Linha 3 do VLT Carioca



22/11/2018Notícias do Setor ANPTrilhos         

A Prefeitura do Rio deu início aos testes dinâmicos para preparar a operação da linha 3, último trecho previsto no sistema do VLT Carioca. A nova linha ligará a Central do Brasil ao Santos Dumont via Av. Marechal Floriano e Av. Rio Branco, com intervalos de 7 minutos entre trens. Serão três novas paradas e trechos compartilhados com as linhas 1 e 2, permitindo a redução de intervalos para 3,5 minutos na região da Central e na Av. Rio Branco.

No momento, os testes sem passageiros serão concentrados na Av. Marechal Floriano, entre a área do Palácio Itamaraty e a Igreja de Santa Rita. Como em todas as fases pré-operacionais, a Concessionária do VLT Carioca conduzirá a progressão das movimentações de forma gradual.

O cronograma prevê a evolução dos testes durante a primeira quinzena de dezembro. Durante este período, já é necessário que a população esteja atenta à circulação do VLT na região. Faixas alertam para a passagem dos veículos, e é fundamental não bloquear os cruzamentos, não caminhar nos trilhos e sempre realizar a travessia nos locais indicados. Vale lembrar que as composições possuem avisos sonoros de sino e buzina para avisar a chegada, mas a atenção ao utilizar celulares e fones de ouvido também é importante.

A operação da linha 3 representa a consolidação do VLT Carioca. Além dos terminais Central (que hoje atende à linha 2) e Santos Dumont (linha 1), e das três novas paradas, o trecho da linha 3 compartilhará também com a linha 1 as paradas Candelária, Sete de Setembro, Carioca, Cinelândia e Antônio Carlos. Serão, assim, 10 paradas/estações no percurso.

21/11/2018 – VLT Carioca

terça-feira, 13 de novembro de 2018

ABPF promove o Expresso Noel 2018 com passeio de trem noturno entre Campinas e Jaguariúna



Por Igor Roberto  11/11/2018 
A Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF) irá celebrar o natal com uma viagem noturna em um trem decorado com luzes. O serviço apelidado de Expresso Noel é uma exceção nas viagens de trens turísticos no país, justamente por operar à noite uma vez por ano na rota entre Campinas e Jaguariúna.

O trem irá percorrer os 26 quilômetros de trilhos entre as estações Anhumas (Campinas) e Jaguariúna no dia 8 de dezembro, das 17h às 21h30. A partida está programada para às 18h.

A locomotiva usada será uma diesel elétrica, que no passado atendeu a Companhia Paulista de Estrada de Ferro (CP), que levará nove vagões de passageiros, com capacidade para 343 pessoas. Sete deles são convencionais, enquanto os outros dois são restaurante e um panorâmico.

O Papai Noel chegará à estação de Campinas num trem e, de lá, seguirá com a composição até a cidade vizinha. Há a opção, segundo a ABPF, de ele entregar presentes às crianças, caso os pais levem o presente (há uma taxa de R$ 30,00) e também doem um brinquedo usado para uma instituição de caridade.

O vagão panorâmico, chamado de Caboose, que foi operado no passado pela Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, é exclusivo para grupos de até 15 pessoas e seu valor é de R$ 2.800,00.

Os ingressos do primeiro lote custam R$ 150,00 para adultos e R$ 100,00 para crianças de 6 a 12 anos. Crianças de até 5 anos não pagam, viajando no colo dos pais.

O valor arrecado será utilizado na recuperação e restauração de outros trens da ABPF.

Para adquirir os ingressos ou obter mais informações, basta acessar o site da ABPF Regional de Campinas.

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Maria Fumaça resgata memórias do transporte em Sorocaba (SP)



Após 7 de setembro, outras seis datas para passeios ficaram agendadas
A antiga Locomotiva 58, famosa Maria Fumaça, voltou a fazer passeios turísticos em Sorocaba, no interior de São Paulo. Após a atração ter voltado aos trilhos em 7 de setembro, feriado do Dia da Independência, outras seis datas ficaram agendadas.
Neste sábado, 13 de outubro, foi realizado mais um passeio gratuito por Sorocaba. Em 22 de setembro, também foi possível se divertir na antiga locomotiva.
Agora, as próximas datas para aproveitar a chance de passear gratuitamente de Maria Fumaça são 17 de novembro, 15, 16 e 22 de dezembro.
A série de passeios é realizada por uma iniciativa da Sorocabana – Movimento de Preservação Ferroviária, em parceria com a Prefeitura de Sorocaba, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo (Secultur), Associação Comercial de Sorocaba (Acso) e Votorantim Cimentos, para viabilizar a gratuidade da atração.
A Maria Fumaça foi construída em 1891 e faz reviver memórias para diversos sorocabanos. Ao todo, 60 passageiros podem desfrutar da aventura, que dura 20 minutos. O trem passa pelos trilhos da Rua Dr. Paula Souza até a Vila Hortência.
O embarque é realizado na Estação Paula Souza, localizada na rua Dr. Paula Souza, 420, no Centro. Contudo, é preciso correr para garantir os ingressos, pois a procura sempre é muito alta.
Em geral, são feitas cinco viagens por dia de passeio, percorrendo dois quilômetros sobre os históricos trilhos de Sorocaba.
Os ingressos são gratuitos e podem ser retirados com antecedência na Acso, localizada na rua da Penha. A recomendação é evitar deixar para garantir o lugar em cima da hora.
Mais história em Sorocaba
Se você é amante dos transportes sobre trilhos e vai visitar Sorocaba, no interior de São Paulo, vai gostar de conhecer o Museu Histórico Sorocabano.
Após a inauguração do Parque Zoológico Municipal “Quinzinho de Barros”, o museu foi instalado no Casarão que fica dentro do parque.
O museu esconde uma raridade: o bonde elétrico Centex de três portas. O meio de transporte trafegou em Nova Iorque e foi adquirido em 1929 pela antiga companhia de energia elétrica Light, para ser utilizado na capital paulista, conforme informado no museu.
A Prefeitura de São Paulo doou o bonde elétrico ao Museu Histórico Sorocabano em 1968. Em 1996, o veículo foi restaurado pelos funcionários da Prefeitura de Sorocaba.
Se o visitante olhar atentamente para o letreiro do bonde elétrico, vai conseguir identificar mais sobre a história do veículo. Com o prefixo 1779, percorria a linha 35 – Lapa.
Além do bonde, o museu também abriga outras raridades que ajudam a entender a evolução do transporte no Brasil.
O museu traz uma roda de carro de boi, para mostrar as dimensões de um veículo de tração animal utilizado com frequência antes da popularização dos carros com motor a combustão.
Em seguida, é possível conhecer de perto um gasogênio. O aparelho era utilizado para produzir gás combustível gerado pela ação do ar ou vapor de água sobre o carvão aquecido. O gasogênio já foi utilizado como combustível industrial e em motores a explosão como substituto da gasolina.
Por fim, você poderá ver de perto um Ford A 1928. O automóvel foi transformado em uma caminhoneta com carroceria de madeira e pertenceu à frota da Prefeitura de Sorocaba.
Com diversas peças preservadas, o Museu Histórico Sorocabano fica na Rua Teodoro Kaisel, 883, Vila Hortência, em Sorocaba. O preço do ingresso para visitar o zoológico e o museu, que fica dentro do parque, é R$ 8.
14/10/2018 – Diário do Transporte


quinta-feira, 18 de outubro de 2018

CPTM lança trem expresso para aeroporto; veja fotos




17/10/2018 - Revista Ferroviária

A CPTM iniciou, na última terça-feira, a operação do serviço Airport Express, com viagens diretas entre as estações da Luz e Aeroporto-Guarulhos, na Linha 13-Jade. As fotos divulgadas pela CPTM mostram o embarque dos passageiros na estação da Luz, em São Paulo, e o desembarque na estação Aeroporto-Guarulhos.

O bilhete do serviço Airport Express custa R$ 8 e pode ser adquirido nas duas estações. O embarque e desembarque são realizados em plataformas exclusivas para o serviço, que conta também com uma linha de bloqueios (catracas) própria.

Os trens que atendem a linha são da série 9000. O serviço terá trens próprios, do consórcio Temoinsa/Sifang, em 2019, segundo previsão divulgada pela companhia.

Horários Expresso Aeroporto:

Estação Aeroporto-Guarulhos, plataforma 2,: 9h, 11h, 13h, 15h e 21h

Estação da Luz, plataforma 5:  10h, 12h, 14h, 16h e 22h.

O Airport Express funciona de segunda a sexta-feira.

Já o serviço Connect, com viagens da Estação Brás até o Aeroporto-Guarulhos, iniciado no dia 3 de outubro, também dispensa a transferência entre trens na estação Engenheiro Goulart, mas realiza parada em todas as estações. A tarifa é a mesma do sistema metroferroviario, R$ 4.

Horários Serviço Connect:

 Sentido Brás: 6h20, 7h, 7h40, 18h, 18h40 e 19h20. E, aos sábados, 6h20, 7h e 7h40.

Sentido Aeroporto: 6h25, 7h05, 7h45, 18h05, 18h45 e 19h25. E, aos sábados, 6h25, 7h05 e 7h45. O Connect não funciona aos domingos.

Para chegar aos terminais, é necessário utilizar um serviço de transfer oferecido pela concessionária. São três linhas em circulação:

Estação CPTM -Terminal 1 - Estação CPTM

Estação CPTM - Terminal 2 - Terminal 3 - Estação CPTM

Terminal 1 - Terminal 2 - Terminal 3 - Terminal 1*

* Não tem parada na estação.


Veja também quais cidades brasileiras também oferecem o serviço de ligação com aeroportos:

Porto Alegre

Aeroporto Salgado Filho

Possui a estação Aeroporto com o mesmo valor da tarifa unitária, R$ 3,30.

Recife

Aeroporto dos Guararapes

Possui a estação Aeroporto com o mesmo valor da tarifa unitária, R$ 3. A ligação com o aeroporto é feita por meio de uma passarela de cerca de 500 metros de extensão.

Rio de Janeiro

Aeroporto Santos Dumont

Possui estação de VLT próxima ao aeroporto com o mesmo valor da tarifa unitária, R$ 3,80. É possível fazer integração com o sistema do metrô.

Salvador

Aeroporto Luiz Eduardo Magalhães

Possui a estação Aeroporto com o valor de R$ 3,70. Para chegar aos terminais é necessário utilizar um ônibus fornecido pela concessionária.

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Novo entrave atrasa plano de trem para ligar região de Campinas a São Paulo


07/10/2018 - Folha de SP

Cidade que integra a primeira fase do projeto de implantação do Trem Intercidades, orçado em R$ 5,4 bilhões, Americana, no interior de São Paulo, não comporta tráfego adicional de trens na linha ferroviária que corta o município.

A informação, que pode até significar um entrave no projeto, é da concessionária Rumo, que administra o trecho ferroviário no interior paulista.

O trem foi anunciado em fevereiro pelo então governador Geraldo Alckmin (PSDB) e foi encampado pelos principais candidatos ao Governo do Estado de São Paulo.

Americana fica na linha tronco da concessão, o chamado corredor de exportações, que sai de Rondonópolis (MT) e segue até Santos, passando por cidades paulistas como São José do Rio Preto, Araraquara, Rio Claro e Campinas.

“Mesmo que considerados todos os esforços contínuos que vêm sendo empreendidos e os investimentos que vêm sendo realizados, o tráfego adicional de trens na linha tronco se mostra incompatível com o transporte de passageiros. Atualmente, o trecho já apresenta saturação de capacidade”, diz a empresa.

A Rumo diz que, além dela, utilizam a ferrovia, por meio do direito de passagem, composições de outras concessionárias.

Se não for possível o compartilhamento da malha, o trecho entre Americana e Campinas poderá necessitar de desapropriações e estudos ambientais, segundo relatos de dirigentes de entidades do setor ferroviário. Esses avaliam ainda que, dependendo das exigências do projeto, poderá ser inviável levá-lo até Americana —​nesse caso, Campinas seria a ponta final do trecho.

Já o trecho entre Jundiaí e Campinas pode ter tráfego adicional, segundo a empresa, “desde que sejam devidamente conduzidos estudos específicos nesse sentido, visando entender e dimensionar as adequações necessárias”.

“Não se chegou ainda a detalhamento nenhum, as prefeituras estão fora da discussão. Como não está definido 100% onde vai ser a linha, não dá para falar nada, mas é um modal muito importante, que precisa ser feito”, disse o secretário do Planejamento de Americana, Claudio Amarante.

Em fevereiro, São Paulo contratou a Deutsche Bahn, junto com o Banco Interamericano de Desenvolvimento e o Banco Mundial, para elaborar o plano de mobilidade para a implantação de um sistema de transportes para a macrometrópole paulista, com investimento de US$ 6 milhões no projeto (cerca de R$ 25 milhões, no câmbio atual).

A macrometrópole é uma área que engloba a região metropolitana da capital, Santos, Sorocaba, Campinas, São José dos Campos e conexão com São Sebastião. Concentra 80% do PIB do estado e três quartos da população paulista.

A primeira fase contempla o trecho entre São Paulo e Americana, passando por Jundiaí e Campinas, com 135 km de trilhos e nove estações, segundo a Secretaria dos Transportes Metropolitanos.

A estimativa é que o ramal transporte 68 mil passageiros por dia. O trem deve operar junto com a linha 7-Rubi da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), que já segue de São Paulo até Jundiaí.

Dos R$ 5,4 bilhões previstos para toda a obra, R$ 1,8 bilhão deve ser investido pelo estado, conforme a pasta.

TREM INTERCIDADES

De acordo com o governo, a primeira versão do estudo foi entregue em julho e está sendo refinada para ser apresentada pelo estado e nortear a publicação do edital. Depois, será apresentada à União para que sejam definidas as regras de compartilhamento de vias férreas.

A Folha solicitou acesso ao projeto e uma entrevista com técnicos, mas o pedido não foi atendido.

“Especificações mais detalhadas foram solicitadas em alguns estudos como investimento necessário, compartilhamento da malha existente e demanda de passageiros. A qualidade do projeto depende deste compartilhamento de informações e é determinante para a constituição de uma proposta realmente atraente para os investidores”, diz trecho de nota do governo.

O prazo para concluir os estudos de toda a macrometrópole é de 20 meses.

Questionada sobre autorização para uso da faixa de domínio da ferrovia, a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) informou que a utilização “demanda um processo complexo, que exige a atuação de diversos órgãos”.

ELEIÇÕES

A implantação do projeto no trecho entre Jundiaí e Campinas está em discussão com a Secretaria dos Transportes Metropolitanos, segundo a concessionária Rumo. O governador Márcio França (PSB) visitou o trecho no mês passado.

Além dele, candidato à reeleição, concorrentes a ocupar a sua cadeira no Palácio dos Bandeirantes como João Doria (PSDB) e Paulo Skaf (MDB) também defenderam a obra.

Doria disse em entrevista no interior que ela será feita com recursos privados, via PPP (parceria público-privada), por exemplo, posição defendida por Skaf, que chegou a andar nos trilhos em Campinas.

Via assessoria, a Prefeitura de Campinas, governada por Jonas Donizette, do mesmo partido do governador, informou que apoia a obra. “Essa é uma demanda antiga, não é um projeto novo e vem sofrendo adequações ao longo dos anos. O Trem Intercidades é uma solução mais do que necessária, que depende de viabilidade econômico-financeira.”

Amarante disse que há espaço físico para a implantação em Americana –os trilhos cortam a região central da cidade. “Não temos é questões operacionais, local em que seria o pátio de manobras, esses detalhes.”

DÚVIDA

Especialista em preservação ferroviária, Ralph Giesbrecht disse não crer que o projeto sairá do papel e que a viabilidade já foi demonstrada pela história das ferrovias no país –implantadas a partir de 1854.

“Gostaria muito que saísse, principalmente porque é um trem regular, não turístico.”

Já o técnico em informática Cristiano Almeida, de Americana, afirmou esperar que ele seja implantado e facilite o seu deslocamento até a capital, feito duas vezes por semana. “Nós estamos tão perto de São Paulo mas, ao mesmo tempo, longe demais, já que o transporte atual torna tudo lento.”

Cada trem de carga equivale à saída das rodovias de cerca de 300 caminhões.

Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/10/novo-entrave-atrasa-plano-de-trem-para-ligar-regiao-de-campinas-a-sao-paulo.shtml

VLT começa a funcionar em Teresina e fará 10 viagens por dia entre Dirceu e Centro

Veículo tem capacidade para 600 passageiros e passagem custa R$ 0,80.
Por G1 PI

12/07/2018 09h32 


 VLT  começou a funcionar nesta quinta-feira (12). (Foto: Lorena Linhares/G1)

Começou a funcionar nesta quinta-feira (12) em Teresina o primeiro Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Inicialmente, estarão disponíveis 10 viagens por dia e a capacidade é para até 600 passageiros por viagem. A passagem continua custando R$ 0,80, mesmo valor do trem atualmente.

A expectativa da maioria dos passageiros, como a da dona de casa Amparo Barros, era de que mudança diminuísse o tempo do percurso. Inicialmente, a previsão era de que reduzisse dos mais de 30 minutos atuais - entre a Zona Sudeste e o Centro da capital - para cerca de 26 minutos.

"Espero que melhore, porque o velho 'dava o prego', parava no meio do caminho. Estou torcendo muito mesmo, porque esse é mais confortavel e mas barato, espero que seja mais rápido", disse Amparo.



Velocidade do VLT de Teresina continuará reduzida até reforma da linha férrea. (Foto: Lorena Linhares/G1)

Contudo, segundo o secretário de transportes do estado, Guilhermano Pires, a velocidade do VLT continuará reduzida até que a linha férrea da capital seja reformada. O veículo tem potencial para atingir até 100 km/h e hoje circula a pouco mais de 40 km/h.

“Nesse primeiro momento a velocidade é controlada e reduzida porque precisa de investimentos na linha férrea, que serão feitos a partir do ano que vem com a chegada nos novos VLTs. Esperamos que em dois anos a linha senha revitalizada e as estações reformadas e aí ele vai poder atingir a velocidade que tem potencial para isso”, afirmou o secretário.



Estações de Teresina serão reformadas com chegada dos novos VLTs. (Foto: Lorena Linhares/G1)

O veículo é o primeiro de três que deverão estar nos trilhos até o mês de setembro, substituindo os trens que estão em operação atualmente. Segundo o secretário, a primeira etapa da obra de modernização, referente à compra dos três veículos, foi orçada em R$ 46 milhões. A obra completa de modernização do metrô de Teresina está prevista para custar cerca de R$ 450 milhões.

VLT começou a funcionar nesta quinta-feira (12). (Foto: Lucas Marreiros/ G1 PI)

 “A obra é muito maior. Será feita a reforma dos trilhos, estações, duplicação,