terça-feira, 16 de outubro de 2012

TTrans conclui primeiro aeromóvel de Porto Alegre

16/10/2012

A  Trans Sistemas de Transportes S.A (T´Trans) conclui nesta semana o primeiro veículo do aeromóvel de Porto Alegre. Serão dois veículos totalmente automatizados, sem condutor. Um será o modelo A-100, com 14,5 metros e capacidade para 150 passageiros, e o outro modelo articulado A-200, com 26 metros e capacidade para 300 passageiros. 

O primeiro modelo que ficará pronto é o A-100. A T´Trans está concluindo a montagem elétrica pneumática dos sistemas que compõem o veículo. O segundo veículo está em fase inicial de fabricação da carroceria em fibra reforçada e já está com a parte estrutural metálica (estrados e truques) concluída.

O Aeromóvel é um sistema desenvolvido pelo Grupo Coester, de São Leopoldo (RS), que funciona em via elevada e utiliza propulsão pneumática - o ar é soprado por ventiladores industriais de alta eficiência energética, por meio de um duto localizado dentro da via elevada. O vento empurra uma aleta (semelhante a uma vela de barco) fixada por uma haste ao veículo, que se movimenta sobre rodas de aço em trilhos.

O projeto básico da estrutura dos veículos foi desenvolvido pela Coester. A T´Trans executou o detalhamento do projeto básico, desenvolveu e qualificou fornecedores, construiu a carroceria em fibra de vidro e fabricou as partes (estrado e truques), na sua fábrica em Três Rios (RJ).

Os veículos vão operar na linha elevada de 998 metros que ligará a Estação Aeroporto da Trensurb ao Terminal 1 do Aeroporto Internacional Salgado Filho, na capital gaúcha.   A obra de R$ 29,9 milhões está prevista para ser concluída até o final deste ano.

RF

VLT Brasília é incluído no PAC Mobilidade

11/10/2012 - Correio Braziliense

A construção do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) foi incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Grandes Cidades, lançado pelo governo federal em abril deste ano. A medida permitirá que o GDF retome, no primeiro semestre de 2013, as obras paralisadas há dois anos. O VLT não vai ficar pronto para a Copa do Mundo de 2014, mas o GDF espera concluir pelo menos a primeira etapa do projeto — o trecho que ligará o aeroporto ao terminal da Asa Sul — ainda em 2015.

A grande vantagem de ter o VLT incluído no PAC é poder realizar o projeto com o Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) e, assim, reduzir a burocracia, agilizar a licitação e dar rapidez à obra. O RDC permite que as empresas interessadas em participar de concorrências públicas apresentem lances sem saber quanto o governo estima pagar pelo projeto. Outras inovações do regime são a inversão de fases da licitação, com a abertura das propostas feita antes da análise dos documentos jurídicos, a possibilidade de realização de lances e a preferência pela modalidade eletrônica.

Vai sair do papel: VLT está no orçamento do Estado para 2013


Eduardo Brandão
O Palácio dos Bandeirantes, sede do Executivo Paulista, deu sinal verde para retirar da gaveta uma antiga (e quase desacreditada) promessa regional. A implantação dos primeiros quilômetros do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) está incluída na proposta orçamentária do Estado de São Paulo para 2013. O texto foi enviado na sexta-feira passada à Assembleia Legislativa.

Conforme a peça, o Tesouro do Estado irá reservar R$ 177 milhões para a execução do Sistema Integrado Metropolitano (SIM) da Baixada Santista – rede de transporte público estruturada por meio do VLT. Os recursos são para arcar com a elaboração dos projetos funcionais, básicos e executivos da infraestrutura e, também, execução das obras.

O total destinado na proposta orçamentária é cerca de 20% do total necessário para o empreendimento, avaliado em R$ 855 milhões. A operação do trecho inicial de 15 quilômetros ficará a cargo de uma empresa por meio de parceria público-privada (PPP). O consórcio escolhido poderá dar continuidade às demais etapas do projeto.

Aguardado desde o fim da década de 1990, o VLT é apontado como uma das soluções para o transporte público regional. Pelo cronograma da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), autarquia responsável pelas intervenções, a inauguração do traçado inicial está prevista para o segundo semestre de 2014.

Com previsão de atender cerca de 70 mil passageiros/dia útil nesta primeira fase, o VLT será integrado às linhas de ônibus metropolitanos e municipais. Nesta fase, o sistema viário interligará o Terminal Barreiro, em São Vicente, ao Porto de Santos e ao Valongo.
Orçamento

A proposta enviada à Alesp ampliou em 20% a previsão de investimento na área de transporte. Pelo Orçamento, as secretarias que administram o setor vão receber R$ 15,1 bilhões. Além do VLT da Baixada Santista, o governador Geraldo Alckmin citou viabilizar três novas linhas de metrô na Capital e duplicar a rodovia dos Tamoios (SP-99), todas promessas anteriores.

Para o próximo ano, o Palácio dos Bandeirantes estimou Orçamento de R$ 173,1 bilhões, 10,52% maior que o atual e quase o dobro da inflação do período. O texto segue agora para a análise dos deputados estaduais, que têm 90 dias para aprovar a proposta.

Segundo a Secretaria Estadual de Planejamento, o valor total do orçamento é composto pela arrecadação de R$ 113,7 bilhões de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e R$ 12,2 bilhões de Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).

Para essas expectativas, foram considerados inflação de 4,5% e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) paulista de 3,5%.

A peça orçamentária cita ainda a construção de cinco novos hospitais e R$ 1,2 bilhão para a aquisição de medicamentos e insumos farmacêuticos.

Já na área de Segurança Pública, há a previsão de 10.500 vagas em prisões e destinação de R$ 471 milhões para reformas e a compra de viaturas, armamentos e equipamentos de segurança pessoal

VLT Goiânia será a 1ª PPP com aporte do governo no início

15/10/2012 - Valor Econômico

A construção do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Goiânia deve ser a primeira Parceria Público-Privada (PPP) com aporte público na fase inicial das obras. O modelo inédito será adotado após a Medida Provisória (MP) nº 575, de 7 de agosto, que flexibilizou a Lei 11079/2004, permitindo aporte público no início das obras. O projeto com custo de R$ 1,3 bilhão terá aporte de R$ 805 milhões do governo de Goiás.

Antes da MP 575 os Estados somente poderiam injetar recursos em PPPs por meio de contraprestação, que estavam sujeitas à tributação federal de PIS/Cofins, Imposto de Renda e Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL). A alta tributação, nesses casos, inviabilizava os aportes. “Esses tributos tornavam a contraprestação em termos orçamentários menos eficiente para o Estado”, informa justificativa do projeto do VLT de Goiânia. A partir da implementação da MP os tributos que incidem sobre os aportes do governo são distribuídos ao longo da concessão, e não mais de uma só vez no período do investimento.

O VLT de Goiânia terá 14 quilômetros de extensão, 12 estações e vai substituir o atual corredor de ônibus do Eixo-Anhanguera, que corta a capital goiana no sentido leste-oeste. Atualmente 240 mil passageiros utilizam o corredor de ônibus diariamente. “A demanda já superou a capacidade que os ônibus podem atender e tornou-se necessária a adoção de transporte de média capacidade”, diz o superintendente de mobilidade da Secretaria de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Goiânia, Julio César Costa.

Os estudos do projeto foram concluídos e a audiência pública foi marcada para 25 de outubro. A previsão é que as obras comecem em abril de 2013 e terminem em dois anos. Goiânia possui 1,3 milhão de habitantes, mas o transporte coletivo da cidade se integra a outros 18 munícipios da região metropolitana, que somam 2,1 milhões de pessoas. O VLT terá integração tarifária ao sistema de ônibus, que hoje custa R$ 2,70. “Isso exige tarifa patrocinada pelo governo, já que o transporte sobre trilhos é mais caro”, lembra Costa.

Segundo ele, antes da MP 575 o governo estudava executar o VLT com recursos próprios. “Isso traria custos muito elevados para a obra. O compartilhamento com a iniciativa privada barateia e dá agilidade ao projeto.” O contrato para construção e administração dessa que será a primeira PPP de Goiás será de 35 anos. Dos R$ 805 milhões de aporte do Estado para o projeto, R$ 390 milhões são provenientes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); R$ 215 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) mobilidade urbana e R$ 200 milhões de fundo especial para o projeto.

Para Bruno Pereira, coordenador do PPP Brasil, portal que reúne informações sobre o tema, o aporte de recursos em obras de mobilidade urbana também tende a ser utilizado na construção do metrô de Curitiba e na Linha 6-Laranja do Metrô de São Paulo. “A MP incentivou o aporte dos Estados, dando desconto no tratamento tributário, que agora é distribuído ao longo do investimento e não mais no início”, diz.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Novos investimentos em obras de melhoria da quase centenária Estrada de Ferro Campos do Jordão (EFCJ)

O governo do Estado de São Paulo está investindo R$ 3,3 milhões na Estrada de Ferro Campos do Jordão (EFCJ). Os recursos serão utilizados para obras de contenção das encostas e substituição de trilhos e dormentes.
As intervenções em andamento objetivam incrementar os trabalhos de manutenção da via, proporcionando maior conforto às viagens.
As obras foram divididas em dois lotes: o primeiro contempla os 24 quilômetros iniciais da via férrea, no valor de R$ 1,8 milhão; o segundo, do quilometro 24 ao 46, terá investimento de R$ 1,5 milhão, gerando mais de 100 empregos.
Neste ano, 2012, os recursos previstos são da ordem de R$ 7 milhões, incluindo projetos para futura modernização da rede elétrica e da via permanente. Em 2011, o governo estadual, por meio da Secretaria dos Transportes Metropolitanos, investiu R$ 7 milhões na EFCJ.
PRÓXIMO DO CENTENÁRIO
A Estrada de Ferro Campos do Jordão completará 100 anos de atividades em 2014. Sua renovação promoverá o fortalecimento do setor turístico na região do Vale do Paraíba, ajudando a estimular a economia, a ampliação de empregos e o aumento de renda.
Automotriz. Em julho, o governador Geraldo Alckmin e o secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, entregaram a Automotriz A2 (veículo ferroviário movido por tração própria), que faz o percurso entre Pindamonhangaba e Campos do Jordão. Com capacidade para 48 passageiros sentados em confortáveis poltronas reclináveis, a automotriz oferece também vaga para cadeiras de rodas. Em agosto, após o final da temporada, a Automotriz A1 foi encaminhada para restauração e deverá ser entregue até o final de 2012.
Complexo turístico. A EFCJ é responsável pelas viagens turísticas entre Campos do Jordão e Pindamonhangaba, atendendo também Santo Antônio do Pinhal. Ela opera automotrizes entre as três cidades, além do Bonde de Turismo e a Maria Fumaça, em Campos do Jordão. Outro serviço administrado pela ferrovia é o teleférico, localizado no Parque Capivari, em Campos do Jordão, além do Parque Reino das Águas Claras, em Pindamonhangaba.

Novo trem chega em novembro para integrar metrô a terminais

O investimento da aquisição dos 15 novos trens foi de R$ 196 milhões
Publicação: 26/09/2012 22:00  Diário de Pernambuco

A chegada, no próximo mês de novembro, do primeiro trem de um pacote de 15 veículos comprados pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) dará o pontapé inicial na série de mudanças na Linha Sul do metrô do Recife. Os outros 14 trens serão entregues até o fim de 2013.

O investimento da aquisição dos 15 novos trens foi de R$ 196 milhões, ou seja, cada veículo custou R$ 13,06 milhões. Os equipamentos vão inaugurar uma nova fase no metrô do Recife. “O que chega em novembro vai integrar a Linha Sul do metrô. Essa foi uma decisão estratégica, já que dois terminais estão aguardando  para serem inaugurados, mas nada impede que o trem também seja usado na Linha Centro”, explicou o assessor da superintendência da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (STU/REC), Leonardo Beltrão.

O bancário Marcelo Queiroz, 30 anos, usa o metrô do Recife diariamente e aguarda as mudanças com ansiedade. “Apesar de considerar o transporte público da cidade um dos melhores entre as capitais do Nordeste, acho que a chegada de novos trens será fundamental para a Copa do Mundo”, afirmou.
 

Macaé recebe mais dois carros de VLT

02/10/2012 - G1 Norte Fluminense

Mais dois vagões que serão usados para formar o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) chegaram à Macaé, Norte Fluminense. Essa é a segunda composição e veio do Nordeste. Os dois vagões estavam na entrada do bairro Glória desde domingo (30).

Funcionários da empresa que fabricou os vagões vieram do Ceará para cuidar do transporte. De acordo com a Prefeitura de Macaé, testes de segurança serão realizados nos próximos dias. Por enquanto, o VLT ainda não tem data para começar a funcionar.

Revista Ferroviária