sexta-feira, 28 de junho de 2019

Publicada resolução favorável às concessões da Trensurb e da CBTU


·         24/06/2019
·         Notícias do Setor ANPTrilhos



O Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República publicou, no Diário Oficial da União desta segunda-feira (24), a resolução em que opina favoravelmente à concessão da CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) e da Trensurb (Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre) à iniciativa privada. Agora, a medida deverá ser submetida à deliberação do presidente Jair Bolsonaro.
A resolução estima que o edital para licitação da Trensurb será publicado no 1º semestre de 2021, com leilão no 2º semestre do mesmo ano; para o da CBTU, a estimativa é de publicação do edital no 2º semestre de 2021, com leilão em 2022.
O Conselho argumenta, na resolução, que é necessário “ampliar as oportunidades de investimento e emprego no país e estimular o desenvolvimento econômico nacional, em especial por meio de ações centradas na ampliação e na melhoria da infraestrutura”. Além disso, aponta a necessidade de melhorar os serviços prestados pelas empresas.
As duas estatais fizeram parte dos 59 projetos qualificados pelo Conselho do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos), na primeira reunião realizada sob a gestão de Bolsonaro, para integrarem o programa.

domingo, 16 de junho de 2019

O Trem da Vale está de volta a Mariana


  14/06/2019
person Portal da Cidade



Depois de 3 meses parado para manutenção, o Trem da Vale voltará a realizar o seu trajeto entre as duas cidades históricas de Minas Gerais em novos horários, com saídas marcadas para às 9h e 14h de Ouro Preto, e 11h30 e 16h30 de Mariana.
De acordo com o secretário de Cultura e Turismo, Efraim Rocha, a alteração dos horários será um ganho para Mariana. "É uma satisfação para nós o regresso do Trem, uma grande atração turística de nossa cidade. Ficamos felizes também em saber que agora os turistas ficarão mais tempo em Mariana, antes de regressarem para Ouro Preto. Isso movimenta mais a nossa cidade e aquece a economia", destacou.
Para marcar seu retorno, durante os meses de Junho e Julho haverá uma tarifa promocional para marianenses e ouro-pretanos. A tarifa será de R$35, ida e volta, em alta temporada; e R$29, ida e volta, em baixa temporada. Crianças de colo até 5 anos não pagam. Crianças de 6 a 16 anos, idosos a partir de 60 anos, e estudantes (mediante apresentação de RG e carteira de estudante dentro do prazo de validade) pagam meia-entrada. Acesse Trem da Vale para conferir todos os detalhes.


quarta-feira, 29 de maio de 2019

Aeroporto de Guarulhos terá trem entre terminais de passageiros e linha da CPTM


  29/05/2019
person Estadão
  
Governo federal quer monotrilho entre CPTM e terminais. Foto: Felipe Rau/Estadão

Transporte será gratuito e terá capacidade para 2 mil passageiros por hora; obras serão iniciadas em setembro e deverão ficar prontas até maio de 2021
A concessionária GRU Airport, que opera o Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, construirá um trem tipo monotrilho para conectar o aeroporto e a Linha 13-Jade da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). O anúncio foi feito nesta terça-feira, 28, pelo governador João Doria (PSDB) na presença do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas. Hoje, essa ligação é feita por ônibus.
Doria vinha intermediando o diálogo entre a GRU e a União para a execução da obra desde que assumiu o cargo, uma vez que o Estado não tem atribuição para fazer a obra na área federal. O acordo  prevê que a GRU executará a obra em troca do abatimento dos custos   na parcela anual de outorga que paga para a União, que é de cerca de R$ 870 milhões. O valor estimado com a obra é de R$ 175 milhões. A operação tem um gasto estimado em até R$ 70 milhões ao ano.
Quando a gente faz as contas, vale muito a pena. O recurso da outorga vai para o Fundo Nacional da Aviação Civil, que está superavitário, dando conta da demanda de investimento nos aeroportos regionais, e nos permite fazer esse investimento, que no final se reverte em valorização do equipamento que nos temos (o aeroporto), disse o ministro Freitas.
O diretor presidente da GRU, Gustavo Figueiredo, afirmou que, em um primeiro momento, não era obrigação da concessão a construção do transporte, mas que a obra estará equacionada com outros investimentos planejados pela GRU, como a ampliação dos terminais. Temos um grupo de trabalho formado por especialistas da CPTM que estão nos ajudando bastante nesse processo, afirmou. A controladora da GRU, a Invepar, também controla empresas que operam ramais de metrô e VLT no Rio.
Promessa é que obras começam e setembro
O modelo exato do monotrilho não está definido. O que foi anunciado é que serão dois trens, com dois ou três vagões cada, que farão a ligação da Estação Aeroporto com os terminais 1, 2 e 3, em um percurso de 2,6 quilômetros. O embarque será gratuito. O tempo entre a estação e o terminai 3, o internacional, será de até 6 minutos, segundo Doria. A capacidade é de 2 mil passageiros por hora em cada sentido. É uma versão menor do que os monotrilhos da cidade, cuja capacidade supera os 40 mil passageiros.
As obras terão o início em setembro, disse o governador, e devem durar até maio de 2021. A GRU tem um grupo de trabalho com técnicos da CPTM para definir os detalhes da construção. O tempo de viagem da Luz até o terminal 3 será de 46 minutos, completou Doria.
Ao término da concessão da GRU, em 2032, os trens terão a propriedade transferida para a união. O traçado da obra é inteiro no terreno do aeroporto, que também é federal. Assim, não serão necessárias desapropriações.
Mais trens e horários
Em 2019, Cumbica está tendo uma média de 3,5 milhões de passageiros por mês, que usam 22 mil voos mensais. Na Linha 13 da CPTM, há média de 270 mil usuários - 168 mil usam a Estação Aeroporto.
Na coletiva em que o projeto foi anunciado, o secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, anunciou que os oito trens especiais para a linha, com bagageiro para malas, começam a chegar a partir de agosto. Eles foram comprados ainda na gestão Geraldo Alckmin (PSDB).
Baldy prometeu que, ainda neste ano, apresentará soluções para aumentar o número de viagens do aeroporto até as estações Brás e Luz, onde há conexões com o Metrô. Atualmente, essa ligação só ocorre em horários especiais e, no caso da ligação com a Luz, há cobrança de tarifa extra. As partidas rotineiras, a cada 15 minutos, ligam a linha do aeroporto com outra linha da CPTM, e a viagem até o centro da cidade supera o templo de uma hora e meia.

sexta-feira, 17 de maio de 2019

VLT da Baixada Santista ganha dois novos veículos, aumenta número de viagens e reduz intervalo no horário de pico


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05/04/2019
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O VLT da Baixada Santista, operado pelo Consórcio BR Mobilidade, passará a fazer mais viagens, além de reduzir a frequência entre as composições nos horários de maior movimento.
Isso será possível graças ao acréscimo de dois veículos à frota operacional, situação que acontecerá a partir desta segunda-feira, 8 de abril de 2019.
Com os novos veículos, a frota passará a ser de 14 VLTs, o que possibilitará agregar 10 novas viagens diárias, além de reduzir o intervalo de 8 para 7 minutos no horário de pico.
O VLT transporta hoje, em média, 27.500 passageiros/dia.
Com a novidade, a tabela horária chegará a ter 111 viagens por sentido ao longo dos 11 km de trajeto entre o Terminal Barreiros, em São Vicente, e a Estação Porto, em Santos.
Nesse trecho estão situadas 15 estações de embarque e desembarque.
O VLT da Baixada se conecta atualmente a 42 linhas de ônibus intermunicipais e 10 linhas municipais.
05/04/2019 – Diário do Transporte


VLT Carioca solicita autorização da Prefeitura do Rio para operar Linha 3



13/05/2019Notícia dos Associados

Último trecho previsto no sistema ligará a Central ao Santos Dumont
A Concessionária do VLT Carioca solicitou à Prefeitura do Rio autorização para colocar em operação a linha 3, último trecho previsto no sistema, que ligará a Central do Brasil diretamente ao aeroporto Santos Dumont.

O novo trecho é a última entrega prevista no projeto e marca a consolidação de uma rede de 28km de trilhos, 29 paradas e estações e 32 trens que circulam desde junho de 2016 no Centro e Região Portuária do Rio.

O percurso contará com 10 paradas, sendo três novas: Cristiano Ottoni-Pequena África (na praça de mesmo nome, também na região da Central), Camerino-Rosas Negras (na Marechal Floriano, próxima à rua de mesmo nome) e Santa Rita-Pretos Novos (também na Marechal Floriano, à altura da igreja homônima). Os nomes contam com homenagens a ícones da cultura africana, batizados em consenso com o Iphan e entidades do movimento negro e sociedade civil.

09/05/2019 – VLT Carioca

terça-feira, 2 de abril de 2019

Metrô de SP terá subsidiárias para buscar negócios em outras cidades



01/04/2019 person Folha de São Paulo comment Comentários
   Metrô de SP terá subsidiárias para buscar negócios em outras cidades
O Metrô de São Paulo recebeu autorização estadual para criar empresas subsidiárias para atuar em outras frentes que não apenas o de transporte de passageiros em São Paulo.

Neste mês, o governador João Doria (PSDB) sancionou uma lei que instituiu a Política Estadual de Mobilidade Metropolitana. Em um de seus artigos, Doria autorizou o Metrô a criar subsidiárias e a integrar o capital de empresas privadas.

A ideia do governo do Estado é que a estatal explore outras atividades, como de consultoria técnica, e também dispute contratos fora de São Paulo. O Metrô espera com isso obter recursos para bancar com maior margem de segurança as suas operações e auxiliar na construção de novas linhas.

"A mudança na legislação permitirá que o metrô possa fazer parcerias com a iniciativa privada, e isso vai trazer receita para melhorar a qualidade do serviço e até contribuir para a expansão", diz Silvani Pereira, presidente do Metrô.

Também em março, foi criada uma diretoria comercial, com o objetivo de acelerar a busca de novos negócios. Ela é chefiada por Claudio Ferreira, que trabalhou na Editora Abril por 25 anos.

Em 2018, as receitas não tarifárias representaram 11% do faturamento, e a expectativa é aumentar esse percentual significativamente. "Vamos definir uma meta, ainda em 2019, de ampliação dessa receita, que será bem superior ao valor atual, que é tímido", diz Pereira

Para estimar os possíveis ganhos, o Metrô está fazendo um levantamento de como usar melhor seus ativos e captar novos negócios. O foco inicial é a venda de consultoria técnica para outras cidades.

A alteração permite ao Metrô disputar contratos sozinho ou como parte de consórcios. Assim, a estatal paulistana poderá ficar responsável por uma linha de metrô, trem de superfície ou monotrilho em outras cidades, por exemplo, da mesma forma que a ViaQuatro opera a linha 4-amarela em São Paulo.

"Temos condição de ajudar outras regiões a desenvolver modais sobre trilhos, seja na estruturação do projeto, na operação, e na manutenção", diz Pereira.

"O Metrô de São Paulo sempre foi muito consultado por outras cidades por sua operação e manutenção", diz Jurandir Fernandes, ex-secretário paulista de transportes metropolitanos.

A implantação de ramais de metrô em cidades como Recife, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Brasília contou com o auxílio institucional do Metrô paulista. Nesses casos, a legislação permitia que o trabalho da estatal paulista fosse apenas ressarcido e não pago ao preço de mercado, com lucro.

"No metrô de Brasília, o Metrô de São Paulo chegou a instalar um escritório até que os trens estivessem rodando", relembra Conrado Grava de Souza, da ANPTrilhos (Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos ) e ex-diretor do Metrô de São Paulo. Fora do país, a companhia paulista também prestou assessoria técnica às cidades de Caracas e Medelín.

Para o uso de ativos físicos, uma das ideias citadas é conceder os terrenos dos terminais de ônibus anexos a estações, via contratos que poderão incluir a cobrança de um percentual dos ganhos dos negócios que venham a operar neles.

"Desde que não gere conflitos com a nossa operação do dia a dia, não tem nenhuma possibilidade sendo descartada nesse momento", diz Pereira.

Há também planos de vender a metodologia de realização da pesquisa Origem e Destino, que o Metrô realiza há 50 anos e é o maior levantamento do país sobre mobilidade numa região metropolitana.

Outra possibilidade de trazer dinheiro é a utilização dos quase 100 kms de vias e túneis do Metrô para a passagem de fibra óptica, que poderiam ser explorados por empresas de tecnologia e comunicação, por exemplo.

O projeto de instalação de cabos de fibra ótica nos túneis das linhas 1, 2 e 3 está sendo feito e deve ser concluído em 2020.

Um dos exemplos internacionais que chamaram a atenção de Pereira é o de Hong Kong, cuja empresa de transportes administra 20 mil unidades habitacionais, 13 shoppings e 18 andares de escritórios, entre outros espaços. Em 2018, a companhia lucrou o equivalente a R$ 8,4 bilhões.

A busca de receitas não tarifárias poderia ser incluída já na fase de projeto das linhas, como reservar um terreno para a construção de um prédio ao lado de uma nova estação.

"Isso teria uma vantagem muito grande, mas aqui temos leis ambientais e de desapropriação que precisam ser compatibilizadas com qualquer iniciativa. Temos que avaliar se modelos de fora são compatíveis", diz Pereira.

Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019/03/metro-d...

sábado, 23 de março de 2019

Metrô rescinde contrato de construção do monotrilho da Linha 17-Ouro


  22/03/2019
person G1
  



O Metrô decidiu rescindir unilateralmente o contrato de construção do monotrilho da Linha 17-Ouro. Segundo o governo do estado, a obra vinha sendo conduzida em ritmo lento pelo consórcio comandado pela empreiteira Andrade Gutiérrez.
O governo informou que tentou por várias vezes acelerar o ritmo da obra, para que ela fosse entregue em 2020, mas disse que uma empresa que fabrica os trens é da Malásia e faliu. Por isso, ficou inviável concluir o projeto.
Agora, deverá ser feita nova licitação. A Linha 17-Ouro deve ligar o aeroporto de Congonhas até a estação Morumbi da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
A reportagem tentou contato com o consórcio e aguarda resposta.

Copa do Mundo de 2014
O monotrilho virou promessa para a Copa 2014 em 2010, quando o então ministro do Esporte, Orlando Silva, assinou com o governo do estado e a Prefeitura da capital uma série de compromissos, a chamada Matriz de Responsabilidades.
No entanto, a obra sofreu uma série de problemas nos últimos anos - o que fez com que a previsão de seu funcionamento passasse de 2013 para julho de 2019. Com o fim do contrato, agora não há mais previsão para sua conclusão.