quinta-feira, 25 de abril de 2013

Prefeitura rejeita propostas do metrô e lançará nova PMI

A prefeitura de Porto Alegre rejeitou as duas Propostas de Manifestação de Interesse (PMI) para a implantação do metrô da Capital, fazendo com que o processo retorne à fase de estudos. O projeto entregue pela Bustren P.M. não atendeu aos requisitos pedidos no edital, e o do consórcio Invepar/Odebrecht, que optou pelo modelo construtivo desejado para a obra, o shield (chamado também de tatuzão), ultrapassou o valor disponível para a construção. A prefeitura irá lançar uma nova PMI, que agora deverá receber apenas propostas com o modelo cut and cover (cortar e cobrir), não considerado o ideal por implicar obras de maior impacto. No entanto, é o único que se enquadra nos recursos disponíveis. O começo da construção, previsto para até início de 2014, deve ser atrasado.

A verba garantida para o metrô é de R$ 1,9 bilhão - R$ 1 bilhão do Orçamento Geral da União, R$ 600 milhões da prefeitura e R$ 300 milhões do governo do Estado. O valor estipulado para a obra foi reajustado, passando de R$ 2,4 bilhões para R$ 3,085 bilhões. Mesmo assim, para a construção prevista pela Odebrecht seria necessário um valor três vezes maior. Os R$ 9,5 bilhões estimados para o projeto foram considerados inviáveis pelo município, pelo governo do Estado e pela presidente Dilma Rousseff, que esteve na semana passada na Capital e conversou com o prefeito sobre o tema. Mesmo com adaptações no projeto, os técnicos que analisaram o estudo consideraram que por menos de R$ 7 bilhões não seria possível colocá-lo em prática.

―O modelo shield consiste em escavações profundas, que geram menos intervenção na superfície, sendo que em alguns trechos nem se percebe a obra. Contudo, devido ao solo da cidade, as estações precisariam ficar quatro níveis abaixo das vias, o que encarece muito o projeto, explicou Fortunati. De acordo com ele, o cut and cover traz grandes impactos urbanos,

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